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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Salomão

Salomão  Nota: Para outras pessoas de mesmo nome, veja Salomão (desambiguação). Salomão foi um rei de Israel (mencionado, sobretudo, no Livro dos Reis), filho de David com Bate-Seba, que teria se tornado o terceiro rei de Israel, governando durante cerca de quarenta anos (segundo algumas cronologias bíblicas, de 966 a 926). Salomão na tradição bíblica O nome Salomão ou Shlomô (em hebraico: שלמה), deriva da palavra Shalom, que significa "paz" e tem o significado de "Pacifico". Também chamado de Jedidias (em árabe سليمان Sulayman) pelo profeta Natã. (II Samuel 12:24, 25) Idealização do Templo de Salomão Foi quem, segundo a Bíblia (em Reis e em Crônicas), ordenou a construção do Templo de Jerusalém, no seu 4.º ano, também conhecido como o Templo de Salomão. Depois disso, mandou construir um novo Palácio Real para o Sumo Sacerdote, o Palácio da Filha de Faraó, a Casa de Cedro do Líbano e o Pórtico das Colunas. A descrição do seu Trono era exemplar único em seus dias. Mandou construir fortes muralhas na cidade de Jerusalém, bem como diversas cidades fortificadas e torres de vigia. Salomão se notabilizou pela sua grande sabedoria, prosperidade e riquezas abundantes, bem como um longo reinado sem guerras. Foi após a sua morte, que ocorre o previsto cisma nas Tribos de Israel, originando o Reino de Judá (formado pelas 2 Tribos), ao Sul, e o Reino de Israel Setentrional (formado pelas 10 Tribos), ao Norte. Taça de Ouro. "O peso do ouro que se trazia a Salomão cada ano era de seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro"[1] (equivalente a cerca de 10 toneladas de ouro) de tributos, além das outras fontes que não eram o próprio povo.[2] "Todas as taças de que se servia o rei Salomão eram de ouro,[...]não havia nelas prata, porque nos dias de Salomão não se dava a ela estimação nenhuma",[3] ou seja, a riqueza em ouro do rei era tamanha que não precisava demonstrar sua riqueza em prata. Uma hipérbole bíblica: "Fez o rei que, em Jerusalém, houvesse prata como pedras e cedros (madeira nobre) em abundância como os sicômoros (espécie de árvore comum na região) que estão nas planícies."[4] "O rei tinha no mar uma frota de Társis, com as naus de Hirão; de três em três anos, voltava a frota de Társis, trazendo ouro, prata, marfim, bugios e pavões. Assim, o rei Salomão excedeu a todos os reis do mundo, tanto em riqueza como em sabedoria. Todo o mundo procurava ir ter com ele para ouvir a sabedoria que Deus lhe pusera no coração. Cada um trazia o seu presente: objetos de prata e de ouro, roupas, armaduras, especiarias, cavalos e mulas, assim, ano após ano."[5] O rei Salomão realizou uma expedição a Ofir, terra cuja localização é imprecisa. "Dentre as sugestões apresentadas estão o oeste da Arábia, o cabo Horn, na África, a Índia e até mesmo o Peru."[6] Nesta expedição ele contou com o apoio de seu amigo, o rei de Tiro, Hirão, que enviou-lhe marinheiros experientes.[7] A descrição da expedição é "Chegaram a Ofir e tomaram de lá quatrocentos e vinte talentos de ouro (equivalente a cerca de 16 toneladas de ouro), que trouxeram ao rei Salomão".[8] Salomão ordenou a construção do primeiro Templo de Jerusalém, o qual começou a ser construído no quarto ano de seu governo, no segundo mês do ano 480 depois da saída de Israel do Egito. Foram necessários 30 000 trabalhadores para serrar a madeira no Líbano, 70 000 para o transporte das cargas e 80 000 que talhavam as pedras nas montanhas, além de 3 300 chefes-oficiais.[9] O Templo media sessenta côvados de comprimento, vinte de largura e trinta de altura.[10] Era todo revestido em seu interior por cedro, madeiras nobres, e nenhuma pedra se via; o chão era de tábuas de cipreste, também madeira nobre; posteriormente cobriu-se todo o interior do templo de ouro puro.[11] O Santo dos Santos, câmara mais especial, que guardava a Arca da Aliança, era revestido totalmente de ouro, e era um cubo cuja aresta media vinte côvados.[12] O altar também foi coberto de ouro. O Templo também apresentava enormes átrios (pátios) exteriores[13] Rei Salomão,filho de David, em seu trono. Existem diferentes datas para divisão do reino de Israel. Veja isso em Cronologia Bíblica. Adonias, o filho primogénito de David, proclamou-se pretendente ao Trono e sucessor de seu pai. Segundo os profetas, era da vontade Divina que o sucessor fosse Salomão, filho de David e Bate-Seba. Visto que Salomão não era o herdeiro imediato ao Trono, isso levou a intrigas e conspirações pelos partidários de Adonias. O direito de Salomão ao trono é assegurado mediante ação decidida de sua mãe, do Sumo Sacerdote Zadoque e do profeta Natã, com aprovação do idoso Rei David. Logo que se tornou rei, Salomão eliminou todos os conspiradores e consolidou o seu reinado. Diferentemente de seu pai, Salomão não se tornou um líder guerreiro, pois isso não foi preciso. Soube manter a grande extensão territorial que herdara de seu pai. Mostrou, de acordo com a tradição judaica, ser um grande governante e um juiz justo e imparcial. Soube habilmente desenvolver o comércio externo e da indústria, as relações diplomáticas com países vizinhos, o que levou a um progresso considerável das cidades israelitas. Salomão casou-se com uma filha do faraó (Anelise) e recebeu como dote de casamento a cidade cananeia de Gezar. Renovou a aliança comercial com Hirão, Rei de Tiro. Ficou conhecido por ter ordenado a construção do Templo de Jerusalém (também conhecido como o Templo de Salomão), no Monte Moriá. Isto ocorreu no seu 4º ano de reinado, exatamente no 480.º ano (479 anos completos mais alguns dias ou meses) após o Êxodo de Israel do Egipto. (Os historiadores e exegetas bíblicos consideram esta data como artificial, embora haja alguns biblistas que a consideram uma sincronização autêntica.) Após isso mandou construir fortes muralhas na cidade de Jerusalém, bem como mandou reconstruir e fortificar diversas cidades (como por exemplo, Megido, Bete-Seã, Hazor…) e construir cidades-armazém. Salomão organizou uma nova estrutura administrativa, dividindo as terras em 12 distritos administrativos governados por funcionários nomeados diretamente pela administração central. No exército, deu especial importância a cavalaria e aos carros de guerra. Dispunha no porto de Eziom-Geber, no golfo de Aqaba de uma frota de navios comerciais de longo curso, chamados de "navios de Társis". Segundo I Reis 11:3, A estas nações uniu-se Salomão por seus amores. Teve setecentas esposas de classe principesca e trezentas concubinas. E suas mulheres perverteram o coração. Com a sua morte, Roboão, seu filho, sucedeu-lhe no trono. Em vez de ouvir o conselho dos anciãos das tribos de Israel para aliviar a carga tributária e os trabalhos compulsórios impostos por seu pai, ele mandou aumentá-los. Isso levou à rebelião das tribos setentrionais e à divisão do Reino em dois novos reinos: o Reino de Israel Setentrional (ou Reino das 10 Tribos, tendo como rei Jeroboão I), e o Israel Meridional (tendo por capital Jerusalém e como rei, Roboão). A tradição posterior imputaria a Salomão grande sabedoria e ao seu reinado o status de época áurea. Ele é considerado dentro da tradição judaico-cristã, como o homem mais sábio que já viveu até então. A Bíblia nos relata que no seu reinado diversos reis e governantes vinham a Israel fazer perguntas e receber conselhos do rei Salomão, incluindo a rainha de Sabá. Durante os séculos posteriores, diversas obras de outros autores eram imputadas a Salomão, para dar-lhes valor. A Salomão é atribuída a famosa história de que duas mulheres foram ao seu palácio. Duas mulheres tiveram filhos juntos, um dos filhos morreu e a mãe do que morreu, pegou o da outra mãe. De manhã, ela percebeu que aquele que tinha morrido não era seu filho e começaram a discutir. Foram até o palácio do rei Salomão e contaram-lhe a história. Ele mandou chamar um dos guardas e lhe ordenou: "Corte o bebê ao meio e dê um pedaço para cada uma". Falado isso, uma das mães começou a chorar e disse: "Não, eu prefiro ver meu filho nos braços de outra do que morto nos meus", enquanto a outra disse: "Pra mim é justo". Salomão, reconhecendo a mãe na primeira mulher, mandou que lhe entregassem o filho.[14] Por ser um rei muito antigo, Salomão não tinha um tratamento moderno na forma como conhecemos hoje. O soberano reinante era tratado como "Senhor" ou "Meu Rei". Riquezas de Salomão Taça de Ouro. "O peso do ouro que se trazia a Salomão cada ano era de seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro"[1] (equivalente a cerca de 10 toneladas de ouro) de tributos, além das outras fontes que não eram o próprio povo.[2] "Todas as taças de que se servia o rei Salomão eram de ouro,[...]não havia nelas prata, porque nos dias de Salomão não se dava a ela estimação nenhuma",[3] ou seja, a riqueza em ouro do rei era tamanha que não precisava demonstrar sua riqueza em prata. Uma hipérbole bíblica: "Fez o rei que, em Jerusalém, houvesse prata como pedras e cedros (madeira nobre) em abundância como os sicômoros (espécie de árvore comum na região) que estão nas planícies."[4] "O rei tinha no mar uma frota de Társis, com as naus de Hirão; de três em três anos, voltava a frota de Társis, trazendo ouro, prata, marfim, bugios e pavões. Assim, o rei Salomão excedeu a todos os reis do mundo, tanto em riqueza como em sabedoria. Todo o mundo procurava ir ter com ele para ouvir a sabedoria que Deus lhe pusera no coração. Cada um trazia o seu presente: objetos de prata e de ouro, roupas, armaduras, especiarias, cavalos e mulas, assim, ano após ano."[5] O rei Salomão realizou uma expedição a Ofir, terra cuja localização é imprecisa. "Dentre as sugestões apresentadas estão o oeste da Arábia, o cabo Horn, na África, a Índia e até mesmo o Peru."[6] Nesta expedição ele contou com o apoio de seu amigo, o rei de Tiro, Hirão, que enviou-lhe marinheiros experientes.[7] A descrição da expedição é "Chegaram a Ofir e tomaram de lá quatrocentos e vinte talentos de ouro (equivalente a cerca de 16 toneladas de ouro), que trouxeram ao rei Salomão".[8] Templo de Salomão Salomão ordenou a construção do primeiro Templo de Jerusalém, o qual começou a ser construído no quarto ano de seu governo, no segundo mês do ano 480 depois da saída de Israel do Egito. Foram necessários 30 000 trabalhadores para serrar a madeira no Líbano, 70 000 para o transporte das cargas e 80 000 que talhavam as pedras nas montanhas, além de 3 300 chefes-oficiais.[1] O Templo media sessenta côvados de comprimento, vinte de largura e trinta de altura.[2] Era todo revestido em seu interior por cedro, madeiras nobres, e nenhuma pedra se via; o chão era de tábuas de cipreste, também madeira nobre; posteriormente cobriu-se todo o interior do templo de ouro puro.[3] O Santo dos Santos, câmara mais especial, que guardava a Arca da Aliança, era revestido totalmente de ouro, e era um cubo cuja aresta media vinte côvados.[4] O altar também foi coberto de ouro. O Templo também apresentava enormes átrios (pátios) exteriores[5] Reinado de Salomão Rei Salomão,filho de David, em seu trono. Existem diferentes datas para divisão do reino de Israel. Veja isso em Cronologia Bíblica. Adonias, o filho primogénito de David, proclamou-se pretendente ao Trono e sucessor de seu pai. Segundo os profetas, era da vontade Divina que o sucessor fosse Salomão, filho de David e Bate-Seba. Visto que Salomão não era o herdeiro imediato ao Trono, isso levou a intrigas e conspirações pelos partidários de Adonias. O direito de Salomão ao trono é assegurado mediante ação decidida de sua mãe, do Sumo Sacerdote Zadoque e do profeta Natã, com aprovação do idoso Rei David. Logo que se tornou rei, Salomão eliminou todos os conspiradores e consolidou o seu reinado. Diferentemente de seu pai, Salomão não se tornou um líder guerreiro, pois isso não foi preciso. Soube manter a grande extensão territorial que herdara de seu pai. Mostrou, de acordo com a tradição judaica, ser um grande governante e um juiz justo e imparcial. Soube habilmente desenvolver o comércio externo e da indústria, as relações diplomáticas com países vizinhos, o que levou a um progresso considerável das cidades israelitas. Salomão casou-se com uma filha do faraó (Anelise) e recebeu como dote de casamento a cidade cananeia de Gezar. Renovou a aliança comercial com Hirão, Rei de Tiro. Ficou conhecido por ter ordenado a construção do Templo de Jerusalém (também conhecido como o Templo de Salomão), no Monte Moriá. Isto ocorreu no seu 4º ano de reinado, exatamente no 480.º ano (479 anos completos mais alguns dias ou meses) após o Êxodo de Israel do Egipto. (Os historiadores e exegetas bíblicos consideram esta data como artificial, embora haja alguns biblistas que a consideram uma sincronização autêntica.) Após isso mandou construir fortes muralhas na cidade de Jerusalém, bem como mandou reconstruir e fortificar diversas cidades (como por exemplo, Megido, Bete-Seã, Hazor…) e construir cidades-armazém. Salomão organizou uma nova estrutura administrativa, dividindo as terras em 12 distritos administrativos governados por funcionários nomeados diretamente pela administração central. No exército, deu especial importância a cavalaria e aos carros de guerra. Dispunha no porto de Eziom-Geber, no golfo de Aqaba de uma frota de navios comerciais de longo curso, chamados de "navios de Társis". Segundo I Reis 11:3, A estas nações uniu-se Salomão por seus amores. Teve setecentas esposas de classe principesca e trezentas concubinas. E suas mulheres perverteram o coração. Tradição posterior A tradição posterior imputaria a Salomão grande sabedoria e ao seu reinado o status de época áurea. Ele é considerado dentro da tradição judaico-cristã, como o homem mais sábio que já viveu até então. A Bíblia nos relata que no seu reinado diversos reis e governantes vinham a Israel fazer perguntas e receber conselhos do rei Salomão, incluindo a rainha de Sabá. Durante os séculos posteriores, diversas obras de outros autores eram imputadas a Salomão, para dar-lhes valor. História do bebê A Salomão é atribuída a famosa história de que duas mulheres foram ao seu palácio. Duas mulheres tiveram filhos juntos, um dos filhos morreu e a mãe do que morreu, pegou o da outra mãe. De manhã, ela percebeu que aquele que tinha morrido não era seu filho e começaram a discutir. Foram até o palácio do rei Salomão e contaram-lhe a história. Ele mandou chamar um dos guardas e lhe ordenou: "Corte o bebê ao meio e dê um pedaço para cada uma". Falado isso, uma das mães começou a chorar e disse: "Não, eu prefiro ver meu filho nos braços de outra do que morto nos meus", enquanto a outra disse: "Pra mim é justo". Salomão, reconhecendo a mãe na primeira mulher, mandou que lhe entregassem o filho.[1] Tratamento Por ser um rei muito antigo, Salomão não tinha um tratamento moderno na forma como conhecemos hoje. O soberano reinante era tratado como "Senhor" ou "Meu Rei". Salomão na tradição islâmica O rei Salomão aparece no Corão com o nome de Sulayman ou Suleiman. No Islão, é considerado como um profeta e um grande legislador da parte de Alá . Salomão, à luz da História e da Arqueologia O principal documento que diz a respeito do Rei Salomão é a própria Bíblia, que diz que ele tinha centro um reino amplo e próspero, conforme descrito no Livro dos Reis.Ademais, tendo sido Salomão um rei famoso por sua sabedoria e riqueza (como mostrado na Bíblia), tanto que a Rainha de Sabá ouviu a fama de Salomão, viajou a Jerusalém, e se encantou com a sua sabedoria. Entretanto, as menções acerca da riqueza de Salomão e do reino de Israel presentes na Bíblia não são apenas superficiais, mas relatam expressivas fortunas, como a adquirida na expedição a Ofir, onde o lucro foi de cerca de dezesseis toneladas de ouro (precisamente 420 talentos de ouro),[1] e a necessária para a construção do Templo de Salomão (veja os tópicos: Templo de Salomão e Riquezas de Salomão). Em 2010, foram descobertas antigas fortalezas escavadas em Jerusalém que sustentam a narrativa bíblica da época do Rei Salomão.[2] Já em 2013, uma equipe de arqueólogos encontrou uma mina de cobre em Israel, evidenciando, através de fezes de animais, que o local fora usado para produção do metal em larga escala, no século X a.C, época de Salomão. A partir do fato, os pesquisadores consideraram verossímil que os adornos narrados na bíblia tenham, de fato, sido usados na construção do templo.[3] Títulos nobiliárquicos & tratamentos 971 a.C.-931 a.C.: O rei Salomão do Reino Unido de Israel & Judá Este artigo usa material do artigo Wikipedia Salomão, que é lançado sob o Creative Commons Attribution-Share-Alike License 3.0.

sábado, 4 de agosto de 2018

CORPO E ALMA VOLTA AO PÓ


Introdução
Durante meu trabalho como pesquisa de teologia acadêmica para o titulo de "Mestrado" acabei deparando-me com um tema de grande relevância para o debate sobre bioética e religião: a velha questão da “origem da alma humana”. Neste sentido decidi escrever este pequeno texto como forma de orientar meus colegas alunos, seminaristas e amigos sobre como a teologia cristã vivido entre a ciência de Deus e a ciência do homem tem pensado esse tema em seus 2000 anos depois de Cristo.
Espero que seja útil.
1. Corpo e alma na teologia cristã (Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espirito vivificante (1 Co15.45 NVI).

Como era de se esperar desde cedo os teólogos cristãos especularam sobre a relação entre a forma material e a imaterial. A constituição do ser humano foi objeto de grande preocupação para a tradição teológica cristã. Esta tradição de pensamento esteve intimamente ligada a compressões filosóficas e científicas seculares do sentido da criatura humana. A cada época os teólogos estiveram alerta ao que o conhecimento secular poderia dizer sobre a natureza física do homo sapiens.
Os próprios termos “corpo”, “alma” e “espírito” são provenientes do universo greco-romano. Na verdade estes termos se prestam a tornar a concepção teológica do ser humano bastante complicada e, por vezes inacessível a uma interpretação fácil. Um exemplo disso é o conceito de “corpo”, geralmente compreendido como oposição a “espírito”, fonte de muitos dualismos e maniqueísmos, geralmente interpretados sob as lentes do dualismo corpo-alma de Platão ou da revisão deste dualismo realizada por Aristóteles (chamada de “hilemofismo”) que da concepção judaica e paulina do ser humano. A qual foi a linha de minha pesquisa de conclusão na faculdade.

Para a antropologia bíblica o ser humano é uma unidade psicofísica, corpo e alma, matéria e espírito. O homem é um todo organizado pelo “corpo” (basar), a condição do homem enquanto ser histórico, com vínculos e obrigações de parentesco e solidariedade; pela “alma” (nefesh), ser vivente, que sonha e respira e “espírito” (ruach), a sua relação de abertura ao Criador. Essa antropologia é mantida e ampliada por apóstolo Paulo no Novo Testamento (Copo/soma; alma/psiche e espírito/pneuma).
Por outro lado a compreensão científica e filosófica contemporânea do ser humano e da sua personalidade tende a enfatizar sua unidade radical. O ser humano não apenas “tem” um corpo e uma mente, mas “é” esse corpo e a essa mente, embora não haja consenso sobre a relação entre esse corpo, essa mente e esse espírito. Nem mesmo há total acordo a respeito de como essa mente deveria ser descrita.
Junte-se a isso o próprio caráter ambíguo e complexo da espécie humana, que apesar de ter os olhos voltados para as estrelas possui origem no pó da terra. Gregório de Nissa (335-385) foi o primeiro sintetizador dos dogmas cristãos. Ele diferenciava fé e conhecimento e o conhecimento ele  como teólogo expressou este sentimento ao falar do ser humano como fator intermediário entre o âmbito terreno animal e o âmbito espiritual, divino. Essa mesma idéia é nos dada pelo salmista: Quanto olho para o céu, que tu criastes, para a lua e para as estrelas, que pusestes nos seus lugares-/que é um simples ser humano para que penses nele? "Qual é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites? Pois poucos fizestes  com que do que os anjos, e de glória e de honra o coroastes. Fazes com que tenha domínio sobra as obras de tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés: Todas as ovelhas e bois, assim como os animais do campo. As aves dos céus, e os peixes do mar, e tudo o que passa pelas veredas dos mares". Das tuas mãos sobre as obras humano inferior somente a ti mesmo e lhe deste glória e poder e a honra de um rei [...]” (Salmo 8. 4-6).
Quem somos nós? Há três formas de conceber essa resposta, três modos de explicar a origem da pessoa humana. Falamos em visão “tricotômica” ao falarmos de corpo, alma e espírito, enquanto de uma visão “dicotômica” somente em corpo e alma. Já os monistas afirmam que não há separação radical entre o corpo e a alma, a não ser metaforicamente.
Quanto à origem há também três teorias cristas sobre esse tema: a preexistência, a criação e a tradução. Comecemos pela mais antiga e polemica delas.
A) A teoria da preexistência. Para os defensores do pré-existencialismo, as almas humanas já existiam em um estado anterior, e qualquer deficiência moral que demonstrasse neste estado, teria grande implicação na vida material desta alma. Alguns ícones teológicos desse pensamento são: Orígenes (185-254) e Scotus Erígena (810-877). De acordo com esta teoria as almas já tiveram uma existência separada, consciente e pessoal, em um estado prévio; que havendo pecado nesse estado pré-existente, elas são condenadas a nascer nesse mundo em um estado de pecado e em conexão com um corpo material em algum ponto do começo do seu desenvolvimento.
Segundo Orígenes, no Peri Arkhôn (“No princípio”) há três elementos no homem: o corpo, a alma e o espírito. Somente este último é imortal. Deus criou, desde toda a eternidade, um universo de seres espirituais unidos a corpos de natureza , etéreos, dotados de livre arbítrio e igualdade. Acontece que eles pecaram, afastando-se da presença divina. Segundo a gravidade de sua falta, foram condenados a habitarem um corpo diferenciado (demônios ou humanos, saudáveis ou doentes, sábios ou tolos etc.). Muitos acham que os discípulos de Cristo foram influenciados por essa idéia quando disseram a respeito do homem que havia nascido cego: “Mestre, (Rabi) quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” (João 9:2). Dessa forma cada alma teria uma vida espiritual anterior a essa encarnação, devendo ser responsável nessa vida pelos seus pecados herdados. Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus (Jo 9.3).
Dessa forma cada alma teria uma vida espiritual anterior a essa encarnação, devendo ser responsável nessa vida pelos seus pecados herdados.
Porém pela prática da vida cristã e da contemplação, os seres humanos poderão desprende-se de sua situação atual e reencontrar a condição superior original. No fim dos tempos, os corpos ressuscitados vão recuperar sua condição sutil, tornando-se corpos espirituais novamente (Cf. 1 Cor 15, 42-49)..42 Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção. v.44 Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.

Nas formas mais modernas desse pensamento, podemos encontrar Kant. Para ele a depravação da vontade, ou sua deficiência moral, só pode ser real a partir de um ato pessoal de autodeterminação em um estado anterior ao da vida material. Assim, todos os homens que vivem materialmente, tem suas definições finais determinadas por esse ato pré-temporal.
Já o criacionismo e o traducionismo derivam da doutrina da criação. O primeiro afirma que Deus cria uma alma para cada corpo gerado, enquanto que o segundo ensina que as almas são geradas das almas, da mesma forma e ao mesmo tempo que os corpos o são dos corpos. A partir de Tertuliano, de cuja obra De anima (c. 210; Sobre a alma) surgiu o traducionismo e, por analogia, o criacionismo, muitas foram às polêmicas em torno das duas doutrinas e sua relação com o pecado original.

B) O Criacionismo. A teoria criacionista afirma a clara existência de uma dupla natureza humana: a corporal e a espiritual. Deus cria diariamente almas para acoplar em corpos que estão sendo gerados. De acordo com esta escola, o espírito é criado por Deus e agregado ao corpo do minúsculo ser, no momento do ato gerativo, ou ao longo do desenvolvimento fetal ou, ainda, no dia do nascimento. O criacionismo se opõe a teoria preexistencialista, a qual preconiza que os espíritos foram criados antes da geração humana, e ficaram à espera de corpos que lhes fossem preparados para sua agregação e a teoria traducionista que parece não leva em consideração a diferença entre a criação da alma e do corpo (Cf. Ecl.12,7; Isa 42,5 e Hb 12,9).
O criacionismo, ao contrário, ensina que Deus cria um espírito para cada corpo, no momento da geração. Não significa que a alma é criada primeiro “separadamente do corpo”, mas que ela é “chamada à existência” por Deus num dado momento, pré-formada na vida física do feto, ou seja, na vida dos pais. Entre os adeptos da teoria do criacionismo estão Ambrósio (337-397), Jerônimo (331-419), Anselmo (1034-1109), Aquino (1225-1274), Calvino (1509-1564) a maioria dos católicos romanos, ortodoxos e anglicanos.
Nesta escola há dualidade sem dualismo, separação sem antagonismo, como podemos ver na teoria de São Tomaz de Aquino, para quem a ligação da alma com o corpo não é composto de duas substâncias que poderiam subsistir por elas mesmas. Alma e corpo estão intimamente unidos. A alma é a forma do corpo. Há nessa teoria uma forte influencia das idéias de Aristóteles para quem “forma” e “substancia”, corpo e alma são intimamente ligados.
C) O Traducionismo. O termo “traduciano” provém do verbo latino “traducere” (“levar ou trazer por cima”, “transportar”, “transferir”). Sustenta que a espécie humana foi criada imediatamente a partir do primeiro ser humano, Adão, no que diz respeito à alma como também ao corpo, e que ambos são propagados da parte dele para a geração natural. O traducionismo tende ao monismo, negação da dualidade corpo - espírito. Em outras palavras, Deus outorgou aos primeiros seres humanos, Adão e Eva, os meios pelos quais eles (e todos os seres humanos) teriam descendentes à sua própria imagem, perfazendo, assim, a totalidade da pessoa material e imaterial (Cf. Gn 1, 28;2,7; Hb 7, 9,10). Entre os defensores dessa teoria termos Tertuliano (155-22), Gregório de Nissa e Lutero (1483-1546). O criacionismo foi a teoria grandemente aceita pelo Oriente, enquanto o traducionismo, pelo Ocidente.
A teoria traducionista explica que a alma de uma pessoa tem sua origem na alma dos pais. Segundo essa visão, não existiria uma alma que reencarna, mas apenas uma alma, espírito ou princípio de vida que é transmitida no momento da concepção pelos pais. A alma da criança tem supostamente sua origem na cisão da alma dos pais. Os pais, por sua vez, a receberam de seus pais e assim por diante.
Como afirma um dos seus defensores: “durante a concepção física da criança partes das almas dos pais se separam e se unem em torno do embrião para formar uma nova alma”. O traducionismo não explica o modo como se dá essa transmissão e indica que a passagem de alma dos pais para a alma da criança pode até mesmo ser inexplicável.
O traducionismo é a mais “material” das teorias. Nesse sentido, há muita ênfase no aspecto da formação corporal na criação da alma. Ou seja, seria preciso considerar a alma como algo ligado ao material, não sendo independente deste. Essa idéia contraria a própria noção de alma vigente, como algo autônomo e proveniente da própria divindade.

Uma citação das cartas paulinas para reflexão permanente: "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes,sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que vosso trabalho não é vão no Senhor (1 Co 15.58)

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

FRASES DE JOHN STOTT

FRASES DE JOHN STOTT

“A dolorosa tesoura de podar está em mão seguras.” (John Stott)
“A fé e o pensamento caminham juntos; e é impossível crer sem pensar. (John Stott)
“A fé que aceita Cristo deve ser acompanhada pelo arrependimento que rejeita o pecado.” (John Stott) 
“A única função da fé é receber o que a graça oferece.” (John Stott)
“Amor é mais serviço do que sentimento.” (John Stott)
“Antes de mandar a igreja para o mundo, Cristo mandou o Espírito para a igreja. A mesma ordem precisa ser observada hoje.” (John Stott)
“De fato, o cristianismo é velho, cada vez mais velho, ano após ano. No entanto, ele é também novo, cada vez mais novo, manhã após manhã. (John Stott)
“É impossível ser verdadeiramente convertido a Deus sem ser através disso convertido ao próximo.” (John Stott)
“Inveja é o lado inverso da moeda chamada vaidade.” (John Stott)
“Não devemos preservar nossa santidade fugindo do mundo, nem sacrificá-la nos conformando a ele.” (John Stott)
“Não há maior obstáculo ao conhecimento do que o orgulho, e nenhuma condição mais essencial do que a humildade.” (John Stott)
“No essencial, unidade; no não essencial, flexibilidade; em todas as coisas, o amor.” (John Stott)
“O amor cristão não é vítima de nossas emoções, mas servo de nossa vontade.” (John Stott)
“O coração do problema humano é o problema do coração humano. (John Stott)
“O evangelho todo para o ser humano todo, e para todo o ser humano.” (John Stott)
“O poder é mais intoxicante que a bebida e mais vicioso que as drogas.” (John Stott)
“O principal perigo do trabalho de liderança é o orgulho.” (John Stott)
“O propósito de Deus é nos fazer como Cristo. E a forma como ele faz isso é nos enchendo com o seu Espírito Santo.” (John Stott)
“O segredo da pregação não está em dominar certas técnicas, mas em ser dominado por certas convicções.” (John Stott)
“O trabalho não é conseqüência da queda, mas da criação. (John Stott)
“Os seres humanos se tornam mais dignos quando estão adorando a Deus.” (John Stott)
“Parece que alguns acham que a principal evidência da presença do Espírito Santo é o barulho. (John Stott)
“Quem não entende a palavra ‘justificado’ não entende o cristianismo.” (John Stott)
“Se a cruz não for o centro da nossa religião, a nossa religião não é a de Jesus.” (John Stott)
“Sem amor a personalidade humana se desintegra e morre.” (John Stott)
“Somente Deus pode dar significado à vida, porque só Ele pode suprir o que está faltando.”   (John Stott)
“Sou cristão não porque a fé cristã é atrativa, mas porque é verdadeira.” (John Stott)
“Tentar melhorar a sociedade não é mundanismo, mas amor. Lavar as mãos diante da sociedade não é amor, mas mundanismo.” (John Stott)
“Testemunho não é sinônimo de autobiografia. Quando estamos realmente testemunhando, não falamos de nós mesmos, mas de Cristo.” (John Stott)
“Um cristianismo que perdeu sua dimensão perdeu o sal e, não somente é insípido em si mesmo, mas inútil para o mundo.” (John Stott)
John Robert Walmsley Stott, CBE (27 de abril de 1921 – 27 de julho de 2011) foi um líder anglicano britânico, conhecido como uma das grandes lideranças mundiais evangélicas. Foi um dos principais autores do pacto de Lausana, em 1974. Em 2005, a revista Time classificou Stott entre as 100 pessoas mais influentes do mundo.

terça-feira, 31 de julho de 2018

Quarenta anos provação e luta

"E os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do SENHOR, e o SENHOR os entregou na mão dos filisteus por quarenta anos." JZ 13:1 Quarenta anos: Provação e lutas. 

A tribo de Dã: Significa Juiz. Manoá(é): Significa descanso, o juízo do Senhor na hora da luta da prova, é de descanso. Mulher estéril: Não produzia fruto, terra infértil, coração sem o Senhor. Um homem de DEUS veio a mim: A visita do Espírito Santo, o primeiro sinal do projeto do Senhor para nossas vidas. Não lhe perguntei: Atender ao chamado do Senhor sem questionamentos.
 Eis que tu conceberás: O Senhor conhece as necessidades de cada um, ele sabe tudo o que se passa nos corações, más a maior de todas as necessidades que o homem tem, é nascer de novo, gerado pelo Espírito Santo.

Terás um filho: O nascer de JESUS em nossas vidas. Não beberás bebida forte: A bebida do Servo é a água, a palavra do Senhor, a bebida forte tira a lucidez do homem, é a razão, o eu, os questionamentos humanos. (Dn 1:12) Não comerás coisa imunda: O alimento do Servo é JESUS o pão da vida. É não se alimentar dos manjares do rei.

 Das panelas de carne do Egito. (Dn 1:8) Será Nazireu de DEUS: Separado, características de Servo, o nazireu seguia alguns costumes como não cortar os cabelos por exemplo para se destacar como separado do Senhor. Santificação, pensamentos ligados em Jesus. 

Nos ensine: Dar liberdade ao Espírito para Operar, buscar entender a vontade do Senhor, seguir as orientações do Senhor. Qual será o modo de viver: O testemunho, a graça, não viver a obra somente na igreja. "Os olhos do Senhor estão por todo lugar". (Pv 15:3) serviço do menino: Fomos chamados para Servos, e o Servo atende as orientações do Senhor, e a orientação do Senhor é que todos tenham oportunidade de receber a palavra da salvação. Há uma obra a realizar. Obra = Trabalho.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

MULHER PODE SIM SER PASTORA

UM RESUMO



Inicia-se aqui uma linha de investigação que tem por tema como objetivo pesquisar por meio de uma breve avaliação da Bíblia na evangelização com bases nos textos e teologia escriturísticas para entender o cumprimento do apóstolo Paulo e saber se ele deu entender na Bíblia a evangelização de um futuro na ordenação de mulheres ao santo ministério pastoral. Considera três textos de suma importância para o assunto que são: Gálatas 3.26-29, I Coríntios 11-14 e I Timóteo 2.8-15. Aprendemos ao comentar a teologia paulina que fala de duas eras: a contemporânea, que se iniciou da queda de Adão e a nova era que foi inaugurada por Jesus com sua morte e ressurreição. O povo da nova era de Jesus Cristo é a Igreja, igreja não é prédio é grupo daqueles que creem nele. O que a Sociologia chama de grupos sociais em uma cultura de ciências dos homens, a Bíblia chama de Eclésia ou igreja. Saber que a Igreja vive através da evangelização embasada na Bíblia em duas eras ao mesmo tempo e deve conciliar estas vivências bíblicas, de um novo interesse em uma nova abordagem dos Dons Ministeriais, especificamente da evangelização do ministério pastoral feminino, igreja na Escritura Sagrada significa “os chamados para fora” Diz a Escritura que Cristo voltará para buscar aqueles que pertencerão a esse reino. Viver na nova era de Cristo significa que através da Bíblia a evangelização e alcançar os princípios desta nova vida, que é a de Deus vivo. Viver na era antiga significa enxergar, dentro de cada sociedade e cultura, o que é bom e o que é mal. Esta percepção leva a Igreja a concordar com os costumes das localidades e temporais, porém fundamentado no propósito de modificá-los, os chamados para fora, as Escrituras dizem que Jesus voltará, para buscar aqueles que pertencerão a este reino que a igreja sempre de acordo com a evangelização e os princípios de superioridade da nova era em Cristo. Três tradições do período de Paulo são apresentadas: o matrimônio de um com muitos, ou a poligamia, a sujeição ou escravidão, e a submissão da mulher na sociedade e na Igreja. Para cada um desses problemas, Paulo consegue habituar-se, porque são tradições sociais da era em que vivia. Paulo faz isto baseado no princípio de não colocar “pedras de tropeço” na Igreja a fim do evangelho ser pregado sem exceção e ao mesmo tempo mais pessoas através da evangelização em massa sejam salvas. Ao mesmo momento, sua orientação acenderá uma brecha nos meios filosóficos e ideológicos que amparam estes costumes. Por conclusão, os princípios elevados da teologia paulina na evangelização levam ao acordo de que a transformação da cultura da sociedade cria uma nova atitude da Igreja no sentido de vivenciar seus princípios elevados. Com a transformação cultural, abre-se a probabilidade da mulher ter sua ordenação ao ministério feminino e ser pastora. Permanecem de pé as aberturas paulinas de que não devemos botar “pedras de tropeço culturais” e que as pessoas cheguem a Cristo e que nele “não há homem, nem mulher”.

domingo, 29 de julho de 2018

Jesus veio aos atormentados

"ENTÃO disse o SENHOR a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche um chifre de azeite, e vem, enviar-te-ei a Jessé o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei." 1SM 16:1 Tenho visto: Testemunho, graça do Senhor. Filho de Jessé o Belemita: Identidade Valente: Ousadia, sempre pronto; lutar com fé. Animoso: Alegria do Espírito, disposição Homem de guerra: Era mancebo, mas preparado, matou um leão e um urso para salvar as ovelhas de seu pai. Sabia usar as armas de guerra que são os meios de graça. Sisudo em palavras: Prudente, sensato, sério. Gentil presença: Humildade, graça, cheio dos frutos do Espírito O Senhor é com ele: Servo do Senhor em quem o Senhor se compraz, tocava harpa, louvava o Senhor. que está com as ovelhas: Sempre com o rebanho, no corpo. Envia-me Davi, teu filho: O Senhor enviou JESUS para aqueles que estão como Saul, atormentados. Tomou Jessé um Jumento Carregado de: Pão = JESUS Odre de vinho = ESP. SANTO Cabrito = Sacrifício Davi veio a Saul: Amou-o muito: JESUS morreu pôr amor. Pajem de armas: Nossa arma é o Sangue de JESUS

EU SOU O CAMINHO

Os temores do Senhor e o principio da sabedoria, bom entendimento tem todos os que lhe obedecem , o seu louvor permanece para sempre. 
 INTRODUÇÃO: 
 A palavra do Senhor nos fala do temor do Senhor, ela não nos fala de ter medo, mas de reconhecer a soberania de Deus, pois o criador pode prover todas as coisas para aqueles que o amam. 

DESENVOLVIMENTO: 
 O temor, e reconhecer que nós temos um Deus, e o principio da sabedoria é conhecermos que Deus estabeleceu um caminho para o homem, desde o criação do mundo, mas que o homem, de geração a geração se fecha em seu próprio conhecimento, perdendo a vida, tendo a morte eterna. Mas Deus com seu imenso amor fez um concerto com sua vida, enviando seu único filho para derramar seu sangue, nos lavando de todo o pecado, nos dando vida em abundancia, este e o bom entendimento: e conhecer que Deus tem um lugar de descanso para o homem diferente de onde vivemos. 

CONCLUSÃO: 
O objetivo do Senhor Jesus é através da sua palavra se revelar ao homem como o seu salvador, como um Deus Eterno, como um pai que cuida de um filho, para garantir um lugar de descanso, a eternidade. Jesus disse: EU SOU O CAMINHO A VERDADE E A VIDA.

quarta-feira, 25 de julho de 2018

O TRABALHAR DO PASTOR

O TRABALHAR DE PASTOR: Os pastores no oriente passam uma vida solitária. Eles vagueiam por lugares muito distantes das habitações, à procura de pastagens, e têm de proteger os seus rebanhos de dia e de noite. o pastor, logo de manhã, faz sair as ovelhas do seu aprisco de ligeira construção, e chamando-as as conduz - elas seguem-no porque lhe reconhecem a voz (Jo 10.1 a 5). As ovelhas vão atrás do seu guardador, e como que o cercam às vezes com sua confiança naquele que as protege do terrível lobo. 
A água é objeto de grandes cuidados da parte do pastor. É por isso que os poços, como o de Berseba, e os ribeiros, são grandes recursos e centros de pastagens (Sl 23.2). À hora do meio-dia é costume dar de beber aos animais. No fato narrado em Gn 29, o principal incidente é a remoção da pedra de cima do poço, para que o rebanho de Raquel possa beber. 
Essa pesada pedra tinha ali sido colocada como proteção contra o pó e a areia. Mais tarde Moisés prestou ajuda semelhante às filhas de Jetro, deitando água nos bebedouros para as ovelhas. Até hoje é o poço geralmente o lugar de reunião no oriente. (*veja Poço.) Se acontece desgarrar-se uma ovelha do rebanho, é dever do pastor procurá-la até a encontrar (Ez 34.12 - Lc 15.4). os objetos que ordinariamente constituíam o equipamento do pastor eram um grande cajado, um curto e grosso bordão, e uma funda. 
À tarde, quando o pastor leva o rebanho para o aprisco, obriga as ovelhas a passar debaixo de uma vara, pela porta, observando cada animal que passa ao alcance da mão (Lv 27.32 - Jr 33.13 - Ez 20.37). Cumprindo a sua missão durante o dia, ainda tem que vigiar o rebanho durante a noite (Jô 10.3). o terno cuidado do pastor pelas ovelhas se patenteia na maneira como presta atenção aos fracos e enfermos membros do redil a seu cargo (Gn 33.13 - is 40.11). As relações entre Deus e o seu povo são assemelhadas às que existem entre o pastor e as suas ovelhas (Sl 23.1 - 80.1 - vejam-se as passagens messiânicas is 40.11 - Zc 13.7). Jesus a Si mesmo Se chama o bom Pastor(Jo 10.11 - cp. com Hb 13.20 - 1 Pe 2.25). (*veja ovelhas).

segunda-feira, 23 de julho de 2018

O Cuidado de Deus com os pobres

51- O cuidado de Deus para com os pobres A fim de promover a reunião do povo para serviço religioso, bem como para se fazerem provisões aos pobres, exigia-se um segundo dízimo de todo o lucro. Com relação ao primeiro dízimo, declarou o Senhor: “Aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel”. Números 18:21. Mas em relação ao segundo Ele ordenou: “Perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o Seu nome, comereis os dízimos do teu grão, do teu mosto, e do teu azeite, e os primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor teu Deus todos os dias”. Deuteronômio 14:23. Este dízimo, ou o seu equivalente em dinheiro, deviam por dois anos trazer ao lugar em que estava estabelecido o santuário. Depois de apresentarem uma oferta de agradecimento a Deus, e uma especificada porção ao sacerdote, os ofertantes deviam fazer uso do que restava para uma festa religiosa, da qual deviam participar os levitas, os estrangeiros, os órfãos e as viúvas. Assim, tomavam-se providências para as ações de graças e festas, nas solenidades anuais, e o povo era trazido à associação com os sacerdotes e levitas, para que pudesse receber instrução e animação no serviço de Deus. Em cada terceiro ano, entretanto, este segundo dízimo devia ser usado em casa, hospedando os levitas e os pobres, conforme Moisés dissera: “Para que comam dentro das tuas portas, e se fartem”. Deuteronômio 26:12. Este dízimo proveria um fundo para fins de caridade e hospitalidade. Outra providência, ainda, se tomou em favor dos pobres. Nada há, depois do reconhecimento dos direitos de Deus, que mais caracterize as leis dadas por Moisés do que o espírito liberal, afetuoso e hospitaleiro ordenado para com os pobres. Embora Deus houvesse prometido abençoar grandemente Seu povo, não era Seu desígnio que a pobreza fosse inteiramente desconhecida entre eles. Ele declarou que os pobres nunca se acabariam na Terra. Sempre haveria entre Seu povo os que poriam em ação a simpatia, ternura e benevolência deles. Então, como agora, as pessoas estavam sujeitas a contratempos, enfermidade e perda de propriedade; todavia, enquanto seguiram as instruções dadas por Deus, não houve mendigos entre eles, nem qualquer que sofresse fome. A lei de Deus dava aos pobres direito a certa parte dos produtos do solo. Estando com fome, tinha um homem liberdade de ir ao campo de seu vizinho, ou ao pomar ou à vinha, e comer do grão ou do fruto, para matar a fome. Foi de acordo com esta permissão que os discípulos de Jesus, ao passarem num dia de sábado por um campo de trigo, arrancaram espigas e comeram do grão. Toda respiga dos campos, pomares e vinhas, pertencia aos pobres. “Quando no teu campo segares a tua sega”, disse Moisés, “e esqueceres um molho no campo, não tornarás a tomá-lo. [...] Quando sacudires a tua oliveira, não tornarás atrás de ti a sacudir os ramos. [...] Quando vindimares a tua vinha, não tornarás atrás de ti a rebuscá-la; para o estrangeiro, para o órfão, e para a viúva será. E lembrar-te-ás de que foste servo na terra do Egito”. Deuteronômio 24:19-22; Levítico 19:9, 10. Cada sétimo ano eram tomadas providências especiais em favor dos pobres. O ano sabático, como era o mesmo chamado, começava no fim da ceifa. Na ocasião da sementeira, que se seguia à colheita, o povo não devia semear; não deviam podar a vinha na primavera; e não deviam estar na expectativa quer de ceifa quer de vindima. Daquilo que a terra produzisse espontaneamente, podiam comer enquanto novo; mas não deviam armazenar qualquer porção do mesmo em seus depósitos. A produção deste ano devia estar franqueada ao estrangeiro, ao órfão e à viúva, e mesmo aos animais do campo. Êxodo 23:10, 11; Levítico 25:5. Mas, se a terra produzia comumente apenas o bastante para suprir as necessidades do povo, como deveriam subsistir durante o ano em que nada colhessem? Para tal fim a promessa de Deus oferecia amplas provisões. “Mandarei Minha bênção sobre vós no sexto ano”, disse Ele, “para que dê fruto por três anos. E no oitavo ano semeareis, e comereis da colheita velha até ao ano nono; até que venha a sua novidade comereis a velha”. Levítico 25:21, 22. A observância do ano sabático devia ser um benefício tanto para a terra como para o povo. O solo, ficando sem ser cultivado durante um ano, produzia mais abundantemente depois. O povo estava livre dos trabalhos apertados do campo; e, conquanto houvesse vários ramos de trabalhos que podiam ser efetuados durante este tempo, todos podiam se dedicar a maior lazer, o qual oferecia oportunidade para a restauração de suas capacidades físicas para os esforços dos anos seguintes. Tinham mais tempo para a meditação e oração, para se familiarizarem com os ensinos e mandados do Senhor, e para a instrução de sua casa. No ano sabático, os escravos hebreus deviam ser postos em liberdade, e não deviam ser despedidos de mãos vazias. A instrução do Senhor foi: “Quando o despedires de ti forro, não o despedirás vazio. Liberalmente o fornecerás do teu rebanho, e da tua eira e do teu lagar; daquilo com que o Senhor teu Deus te tiver abençoado lhe darás”. Deuteronômio 15:13, 14. O salário do trabalhador devia ser pago prontamente: “Não oprimirás o jornaleiro pobre e necessitado de teus irmãos, ou de teus estrangeiros, que estão na tua terra. [...] No seu dia lhe darás o seu jornal, e o Sol se não porá sobre isso: porquanto pobre é, e sua alma se atém a isso”. Deuteronômio 24:14, 15. Instruções especiais também foram dadas concernentes ao tratamento para com os que fugiam do serviço: “Não entregarás a seu senhor o servo que se acolher a ti de seu senhor; contigo ficará no meio de ti, no lugar que escolher em alguma das tuas portas, onde lhe estiver bem; não o oprimirás”. Deuteronômio 23:15, 16. Para os pobres, o sétimo ano era um ano de livramento de dívidas. Ordenava-se aos hebreus em todo o tempo auxiliar seus irmãos necessitados, emprestando-lhes dinheiro sem juro. Tomar usura de um pobre era expressamente proibido: “Quando teu irmão empobrecer, e as suas forças decaírem, então sustentá-lo-ás, como estrangeiro e peregrino, para que viva contigo. Não tomarás dele usura nem ganho; mas do teu Deus terás temor, para que teu irmão viva contigo. Não lhe darás teu dinheiro com usura, nem darás o teu manjar por interesse”. Levítico 25:35-37. Se a dívida ficava sem ser paga até o ano da remissão, o próprio capital não podia ser recuperado. Expressamente advertia-se ao povo contra o privar os seus irmãos da necessária assistência, por causa disto: “Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, [...] não endurecerás o teu coração, nem fecharás a tua mão a teu irmão que for pobre. [...] Guarda-te que não haja vil pensamento no teu coração, dizendo: Vai-se aproximando o sétimo ano, o ano da remissão; e que o teu olho seja maligno para com teu irmão pobre, e não lhe dês nada; e que ele clame contra ti ao Senhor, e que haja em ti pecado.” “Nunca cessará o pobre do meio da terra; pelo que te ordeno, dizendo: Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra”, “livremente emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade”. Deuteronômio 15:7-9, 11, 8. Ninguém devia temer que sua liberalidade o levasse à necessidade. Da obediência aos mandamentos de Deus resultaria certamente prosperidade. “Emprestarás a muitas nações”, disse Ele; “mas não tomarás empréstimos; e dominarás sobre muitas nações, mas elas não dominarão sobre ti”. Deuteronômio 15:6. Depois de “sete semanas de anos”, “sete vezes sete anos”, vinha o grande ano da remissão — o jubileu. “Então [...] fareis passar a trombeta do jubileu [...] por toda a vossa terra. E santificareis o ano qüinquagésimo, e apregoareis a liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e tornareis, cada um à sua família”. Levítico 25:9, 10. “No mês sétimo, aos dez do mês, [...] no dia da expiação”, soava a trombeta do jubileu. Por toda a terra, onde quer que morasse o povo judeu, ouvia-se o som, convidando a todos os filhos de Jacó a darem as boas-vindas ao ano da remissão. No grande dia da expiação, oferecia-se reparação pelos pecados de Israel, e com verdadeira alegria o povo recebia o jubileu. Como no ano sabático, não se devia semear nem colher, e tudo que a terra produzisse devia ser considerado como propriedade lícita dos pobres. Certas classes de escravos hebreus — todos os que não recebiam liberdade no ano sabático — ficavam agora livres. Mas aquilo que especialmente distinguia o ano do jubileu era a reversão de toda a propriedade territorial à família do possuidor original. Por determinação especial de Deus, a terra fora dividida por sorte. Depois que a divisão fora feita, ninguém tinha a liberdade de negociar sua terra. Tampouco devia vendê-la, a menos que a pobreza o compelisse a tal; e, então, quando quer que ele ou qualquer de seus parentes desejasse resgatá-la, o comprador não devia recusar-se a vendê-la; e, não sendo remida, reverteria ao seu primeiro possuidor ou seus herdeiros, no ano do jubileu. O Senhor declarou a Israel: “A terra não se venderá em perpetuidade, porque a terra é Minha; pois vós sois estrangeiros e peregrinos comigo”. Levítico 25:23. O povo devia ser impressionado com o fato de que era a terra de Deus que se lhes permitia possuir por algum tempo; de que Ele era o legítimo possuidor, o proprietário original, e de que desejava se tivesse consideração especial pelos pobres e infelizes. A mente de todos devia ser impressionada com o fato de que os pobres têm tanto direito a um lugar no mundo de Deus como o têm os mais ricos. Tais foram as disposições tomadas por nosso misericordioso Criador a fim de diminuir o sofrimento, trazer algum raio de esperança, lampejar uma réstia de luz na vida dos que são destituídos de bens e se acham angustiados. O Senhor queria pôr obstáculo ao amor desordenado à propriedade e ao poderio. Grandes males resultariam da acumulação contínua da riqueza por uma classe, e da pobreza e degradação por outra. Sem alguma restrição, o poderio dos ricos se tornaria um monopólio, e os pobres, se bem que sob todos os aspectos perfeitamente tão dignos à vista de Deus, seriam considerados e tratados como inferiores aos seus irmãos mais prósperos. A consciência desta opressão despertaria as paixões das classes mais pobres. Haveria um sentimento de aflição e desespero que teria como tendência desmoralizar a sociedade e abrir as portas aos crimes de toda espécie. Os estatutos que Deus estabelecera destinavam-se a promover a igualdade social. As disposições do ano sabático e do jubileu em grande medida poriam em ordem aquilo que no intervalo anterior havia ido mal na economia social e política da nação. Aqueles estatutos destinavam-se a abençoar os ricos não menos que os pobres. Restringiriam a avareza e a disposição para a exaltação própria, e cultivariam um espírito nobre e de beneficência; e, alimentando a boa vontade e a confiança entre todas as classes, promoveriam a ordem social, a estabilidade do governo. Nós nos achamos todos entretecidos na grande trama da humanidade, e o que quer que possamos fazer para beneficiar e elevar a outrem, refletirá em bênçãos a nós mesmos. A lei da dependência recíproca vigora em todas as classes da sociedade. Os pobres não dependem dos ricos mais do que estes dependem daqueles. Enquanto uma classe pede participação nas bênçãos que Deus conferiu aos seus vizinhos mais ricos, a outra necessita do serviço fiel, e da força do cérebro, ossos e músculos, coisas que são o capital do pobre. Grandes bênçãos foram prometidas a Israel sob condição de obediência às instruções do Senhor. “Eu vos darei as vossas chuvas a seu tempo”, declarou Ele; “e a terra dará a sua novidade, e a árvore do campo dará o seu fruto; e a debulha se vos chegará à vindima, e a vindima se chegará à sementeira; e comereis o vosso pão a fartar, e habitareis seguros na vossa terra. Também darei paz na terra, e dormireis seguros, e não haverá quem vos espante; e farei cessar os animais nocivos da terra, e pela vossa terra não passará espada. [...] Andarei no meio de vós, e Eu vos serei por Deus, e vós Me sereis por povo. [...] Mas, se Me não ouvirdes, e não fizerdes todos estes mandamentos, [...] para invalidar o Meu concerto, [...] semeareis debalde a vossa semente, e os vossos inimigos a comerão. E porei a Minha face contra vós, e sereis feridos diante de vossos inimigos; e os que vos aborrecerem de vós se assenhorearão, e fugireis, sem ninguém vos perseguir”. Levítico 26:4-17. Muitos há que insistem com grande entusiasmo que todos os homens deviam ter participação igual nas bênçãos temporais de Deus. Mas isto não foi o propósito do Criador. A diversidade de condições é um dos meios pelos quais é desígnio de Deus provar e desenvolver o caráter. Contudo, é Seu intuito que aqueles que têm haveres terrestres se considerem simplesmente como mordomos de Seus bens, estando-lhes confiados os meios a serem empregados para o benefício dos sofredores e necessitados. Cristo disse que teremos os pobres sempre conosco; e Ele une Seu interesse com o de Seu povo sofredor. O coração de nosso Redentor compadece-se dos mais pobres e humildes de Seus filhos terrestres. Ele nos diz que são Seus representantes na Terra. Pô-los entre nós para despertar em nosso coração o amor que Ele sente pelos que sofrem e são oprimidos. A piedade e a benevolência a eles mostradas são aceitas por Cristo como se o fossem para com Ele mesmo. Um ato de crueldade ou negligência para com eles, é considerado como se fosse praticado a Ele. Se a lei dada por Deus para o benefício dos pobres houvesse continuado a ser executada, quão diferente seria a condição presente do mundo, moralmente, espiritualmente e materialmente! O egoísmo e a importância atribuída a si próprio não se manifestariam como hoje, antes cada qual alimentaria uma consideração benévola pela felicidade e bem-estar de outros; e não existiria tão extensa falta do necessário como se vê hoje em muitas terras. Os princípios que Deus ordenou impediriam os terríveis males que em todos os séculos têm resultado da opressão do rico ao pobre, e da suspeita e ódio do pobre para com o rico. Ao mesmo tempo em que poderiam impedir a acumulação de grandes riquezas, e a satisfação do luxo ilimitado, impediriam a conseqüente ignorância e degradação de dezenas de milhares, cuja servidão mal paga é exigida para acumular essas fortunas colossais. Trariam uma solução pacífica àqueles problemas que hoje ameaçam encher o mundo de anarquia e morticínio.

domingo, 1 de julho de 2018

Os Valentes de Deus Eleazar

 A direita com o presidente da OMS
Na pregação de hoje anoite O Pastor Amarildo Olivarti, da igreja Missionária de Presidente Prudente discorreu sobre 2 Samuel 23.8-12, no verso 8 diz:"Estes são os nomes dos poderosos que Davi teve: Josebe-Bassebete, filho de Taquemoni, o principal dos capitães; era Adino, o eznita que se opusera a oitocentos, e feriu de uma vez 2 Sm 23.8)
.
Deus nos auxiliou. 1. Terceiro filho de Arão e de Eliseba, sendo esta filha de Aminadabe, descendente de Judá por Perez (Gn 38.29 - Êx 6.23 - Rt 4.18). Ele e os da sua família que o seguiram, sucederam a Arão no cargo de sumo sacerdote, conservando-se nesta alta posição até ao tempo de Eli. os seus dois irmãos mais velhos, Nadabe e Abiú, foram feridos de morte por causa da sua perversidade, ainda que tinham sido consagrados ao ministério sacerdotal. 

Como Eleazar era o sobrevivente filho mais velho, sucedeu a seu pai, tendo ele próprio como sucessor o seu filho Finéias e os seus herdeiros, em conformidade com o pacto (Nm 25.12,13) - e isto continuou assim até que, na pessoa de Eli, passou o sagrado oficio por certo tempo para a família de Itamar. Não se sabe o motivo por que a sucessão sacerdotal foi transferida de Eleazar para Itamar, mas temos o conhecimento de que tornou aquela alta missão a ser exercida pela família de Eleazar por causa da vida escandalosa dos filhos de Eli. 

Desde então o lugar de príncipe dos sacerdotes foi ocupado pela família de Eleazar até ao cativeiro. (*veja Abiatar.) 2. Filho de Abinadabe, a cujo cuidado foi confiada a arca, quando esta voltou para israel enviada pelos filisteus. Ele foi nomeado para esta tarefa pelos seus conterrâneos de Quiriate-Jearim (1 Sm 7.1). 3. Um dos principais capitães do exército de Davi (2 Sm 23.9). 

Era aoíta. Era filho de Dodó, e considerado como homem de grande coragem pessoal (1 Cr 11.12). 4. Merarita e filho de Maeli (1 Cr 23.21). 5. Sacerdote que esteve presente na dedicação dos restaurados muros de Jerusalém (Ne 12.42). 6. Filho de Finéias (Ed 8.33). 7. *veja Ed 10.25. 8. Filho de Eliúde, nome que se encontra na genealogia de José, casado com Maria (Mt 1.15).