O MUNDO DOS EVANGÉLICOS AINDA NÃO É DE
DEUS
O numero de evangélicos no Brasil aumentou
e agora o que mudará?
Certo tempo atrás, necessitando a influência
calamitosa de ensinamentos de profissão de fé religiosa e confessionais, podia
se ver propagandas ao ar livre com alto falantes em veículos que dizia O BRASIL
É DO SENHOR JESUS, mas não houve evangelização nem o derramamento de chuvas dos
céus e, não assim a igreja do Senhor transformou-se em Templo de adoração e não
em igreja de Cristo, a igreja não mudou mais mudou e muito a influência da
sociedade brasileira.
Se analisarmos o último censo geral
do IBGE, existe, de fato, um aumento expressivo no número dos que se alegam
evangélico. Observemos, in verbis, o
texto a seguir, retirado do site do IBGE:
“O número de evangélicos no Brasil
aumentou 61,45% em 10 anos, segundo dados do Censo Demográfico divulgado nesta pagina pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 2000, cerca de 26,2 milhões se disseram evangélicos, ou 15,4% da população.
Em 2010, eles passaram a ser 42,3 milhões, ou 22,2% dos brasileiros. Em 1991, o
percentual de evangélicos era de 9% e, em 1980, de 6,6%.”
O que me assusta nisso é que a esperteza,
no aprendizado diário de nossas vidas, na profundeza, é aproximadamente nula.
Não se tem uma inteligência de transformações de valores em Cristo na sociedade
brasileira em função do aumento de evangélicos.
Antigamente, era corriqueiro se dizer
sobre os católicos alguma coisa mais ou menos assim: “aquele é católico, mas
não significa praticante”. No meio evangélico, isso jamais foi uma estandarte, ocasião
que evangélico era sinal de alguma pessoa honesto, honrado, fiel, verdadeiro
nos procedimentos, finalmente, não se aceitava a expressão “evangélico não
praticante”.
O que mais me vem fazer sofrer é ver qualquer
povo evangélico acéfalo. Um povo que não tem profetas, um povo sem comando e
indo para onde.
Também me dói é ter a perceber que esse avanço
só se deu a partir de um tempo que pessoas que se diziam sem compromisso com
outras religiões, passaram a conviver com as igrejas evangélicas e com isso originando
um aumento no número absoluto. Porém, ao oposto do que precisaria ser esse povo
evangélico, excepcionalmente, não alcança mais perpetrar a diferença.
Lembrarmos-nos das palavras do
profeta Malaquias, bem como disse: “Então voltareis e vereis a
diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o
serve” (Mal 3.18), podemos inferir que aqui no Brasil ser
evangélico ou não ser evangélico é quase a mesma coisa.
Hoje, um evangélico come na mesa do
idólatra, canta no palco de Belzebu e Mamom, canta na mistura do sagrado e
profano, hoje, evangélico faz fila para ir a “show” de outro suposto evangélico,
com dançarinas seminuas, hoje em dia, pastores e mais pastores casam-se e
recasam-se e tudo continua bem.
Hoje o evangélico usa piratarias,
frauda impostos (não que sejam justos, mas a Bíblia manda pagar), são desleais,
são rebeldes, enfim, hoje não há diferença entre quem serve a Deus, a Jeová
verdadeiro, e quem não serve. Hoje, somos tão ou mais pecadores que outros
segmentos, colocamos no poder político do país, para nos administrar, pessoas politeístas,
que sempre foram ateístas, pessoas que praticam e defendem a prática do aborto,
pessoas que mentem por causas políticas, pessoas sem nenhum pudor, mas que nos
cercam e com suas ofertas tem comprado quase que 80% dos supostos líderes
evangélicos desta Nação apenas com um sorriso nos lábios. Que angústia esse
quadro!
Fico triste a cada ano que se passa,
pois não vejo aqui em nosso querido Brasil, a pretexto de bandeiras e
ideologias diversas e estranhas à Palavra de Deus, uma Nação como a que o
salmista ensina. Se fixarmos nossos olhos em cada palavra do salmista,
choraríamos. Na realidade, caminhamos no sentido oposto ao que seria uma Nação
cujo Deus é o Senhor.
“Para
que nossos filhos sejam como plantas crescidas na sua mocidade; para que as
nossas filhas sejam como pedras de esquina lavradas à moda de palácio. Para que
as nossas dispensas se encham de todo provimento; para que os nossos rebanhos
produzam a milhares e a dezenas de milhares nas nossas ruas. Para que os nossos
bois sejam fortes para o trabalho; para que não haja nem assaltos, nem saídas,
nem gritos nas nossas ruas. Bem-aventurado o povo ao qual assim
acontece; bem-aventurado é o povo cujo Deus é o SENHOR.”
O salmista nos ensinou essas coisas
em seu livro narrado em negrito acima no capítulo 144, do verso 12 - 15,
certamente perceberíamos o que estou dizendo
no Salmos.
Atualmente observando uma Nação cujos
deuses e semideuses são a improbidade, o despudor, canais de TV, líderes de igreja
(aqui incluídos os que se dizem deuses evangélicos, como os apóstolos, os
bispos, os pastores “showman”, os gospel cantores e tantos outros que são venerados
a ferro e fogo), uma nação que usurpa dos pobres, que mata bebês, que defende
as relações ilícitas contrárias à natureza (Rm 1.26), e tantas outras, só posso
falar uma coisa: O BRASIL QUE TANTOS FALAM INDA NÃO É DO SENHOR JESUS!.