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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Pelestina atual que tantos desejam

A terra dos filisteus. É propriamente o território da Terra Santa, que foi habitado pelos filisteus. Ficava na costa ocidental de Canaã, estendendo-se desde o rio do Egito, um pouco ao sul de Gaza, até Jope. A palavra Palestina ocorre apenas quatro vezes, sendo traduzida em outros lugares pelo termo Filístia. No sentido mais moderno, a Palestina ocidental compreendia aquela parte da Síria entre o vale do Jordão, o mar Morto e a costa oriental do Mediterrâneo. 

A Palestina oriental alargava-se até ao deserto da Síria. o limite setentrional era uma linha traçada alguns quilômetros ao sul de Tiro, até Dã, e daqui pelo sopé do monte Hermom, sempre na direção do oriente, até ao deserto. o limite meridional era o ‘ribeiro do Egito’, o Wady el-Arish, uma corrente de inverno, que leva as águas do Neguebe para o Mediterrâneo, estando uns 65 km ao sul de Gaza. A distância que vai de Dã, ao norte, até Berseba, ao sul, é de 229 Km. o comprimento da Palestina ocidental é calculado em 224 km, sendo aproximadamente de 65 km a largura média do Jordão ao Mediterrâneo.

 As principais características geográficas do país são: A fértil planície que se estende do norte ao sul, ao longo da praia do Mediterrâneo - o Sefelá, ou terra mais elevada, em ambas as partes do norte e do sul do pais - o interior montanhoso, correndo em todo o comprimento do país, do norte ao sul - o vale do Jordão, compreendendo o rio Jordão, os lagos de Merom e de Tiberíades, e o intensamente salgado mar Morto - o Neguebe, ou a terra do Sul, ao sul da Judeia - e o deserto de Zim, conhecido também pelo nome de Arabá, o qual foi teatro de ação dos israelitas no último ano da sua peregrinação. 

A planície ocidental estende-se para o sul desde a Fenícia até ao monte Carmelo, um promontório que entra abruptamente pelo mar, e continua depois ao longo do vale florido do Saron, ainda hoje imensamente fértil, quando a sua cobertura de areia é revolvida por meio de cavas - e a essa planície liga-se, finalmente, a da Filístia, prolongando-se para o interior numa série de pequenos outeiros (o Sefelá) até à base dos montes da Judéia (1 Cr 7.28 - Jr 17.26 - Zc 7.7). os montes da Galiléia (montanhas de Naftali) compõem-se de pedra calcária, são recobertos e tantas vezes escalvados, com inumeráveis fendas e precipícios. 

Entre estes montes e as montanhas de Samaria está o famoso vale de Jezreel, o qual forma um triângulo irregular, sendo a sua base, o lado oriental, de 24 quilômetros, ficando o vértice perto do mar, nas faldas do monte Carmelo, e junto à foz do rio Quisom (Jz 5.21). Este vale foi o grande campo de batalha da Palestina, teatro de muitas lutas decisivas (*veja Gideão, Saul, Davi, Megido, Josias.) Dominando este notável vale e a planície estão os montes Tabor e Gilboa, e entre as suas cidades eram mais ou menos importantes as de Suném, En-Dor, Caná, Naim e Nazaré. Para o sul do vale de Jezreel levanta-se o monte de Efraim. 

No meio destes outeiros de Samaria acham-se vales muito férteis, devendo especializar-se o vale de Siquém, entre Ebal e Gerizim. As principais cidades deste distrito eram Samaria, Tirza, Bétel e Silo. Mais para o sul ainda se vêem os montes da Judéia. Alcantilados como são, formam um lugar de extrema segurança e poder, um sítio próprio para a fortificação do santuário de Jerusalém. Para o sul da Cidade Santa continua a região montanhosa até Belém - e está ainda entre serras Hebrom (ou Quiriate-Arba), uma das mais antigas cidades do mundo. 

Foi aqui, em Manre, que Abraão conversou com os anjos. Foi ali, também, em Macpela, um dos conhecidos sítios da Bíblia, que ele foi sepultado. Quarenta quilômetros mais para o sul, em Berseba, acaba a terra montanhosa e começa o deserto, sendo este ponto o limite natural da terra. o deserto de Judá (Jz 1.16) é um território extraordinariamente inculto, ao sul e ao oriente de Jerusalém, prolongando-se pelo lado ocidental do mar Morto. 

Aqui as rochas duras e alcantiladas abundam em cavernas, que são ocupadas por pequenos grupos de pastores errantes à procura de escassas pastagens. Por estes sítios habitam cabras monteses e os coelhos de rochas. Foram estes lugares o teatro das vagueações de Davi - e em En-Gedi, ao oriente, se encontram numa memorável ocasião Davi e Saul. o vale do Jordão é uma estreita planície, de terreno igual, com 104 km de comprimento, e que é formada de depósitos aluviais, florescendo ali abundantemente a vegetação tropical. 

No tempo da ceifa (abril), o rio engrossa consideravelmente por motivo do derretimento das neves do Líbano, sendo os animais ferozes obrigados a sair dos seus covis e a procurar mais altos sítios. A sinuosidade do Jordão é tão grande que o seu comprimento é três vezes maior que o do vale pelo qual ele corre. o mar Salgado (o seu nome de mar Morto DATA do segundo século da era cristã) dista 26 quilômetros da cidade de Jerusalém. Sobre as suas tristes e solitárias praias pendem alcantiladas montanhas. 

A água deste lago é tão salgada que nenhuma forma de vida organizada pode existir ali. Embora receba as águas do Jordão e de muitos ribeiros, a sua grande profundidade (387 metros abaixo do nível do Mediterrâneo) dá-lhe uma temperatura tão alta que as águas desaparecem por efeito de uma evaporação enorme. Chama-se na Escritura o ‘Mar da Planície’ (2 Rs 14.25) - o ‘Mar Salgado’ (Dt 3.17 - Js 3.16 - 12.3) - e o ‘Mar oriental’ (Ez 47.18 - J12.20 - Zc 14.8) - e pelos árabes é cognominado Bahr Lut, o ‘Lago de Ló’. o lago de Tiberíades (Bahr Tubariych), também chamado mar da Galiléia, ou lago de Genesaré, e de Quinerete, acha-se a 208 metros abaixo do nível do Mediterrâneo. 

Sendo o seu comprimento de 20 km e a sua largura de treze, o curso do lodoso Jordão divisa-se bem nas suas belas e claras águas. Devido à sua posição, abrigado de todos os lados por montes e estando num nível baixo, o calor chega a ser intenso durante o dia, e por isso acontece que violentas tempestades se desencadeiam, quando pela tarde há uma rápida descida de temperatura. o lago é muito piscoso. o lago de Merom (Baheiret el-Hulek) acha-se também, sobre o curso do Jordão, mais perto da sua nascente do que o mar da Galileia.

Comemoração da Patria brasileira 15 de novembro de 1889




Valdeci Fidelis
A Republica brasileira foi proclamada a 15 de novembro de 1889, proclamaram-na o povo, o exercito e a armada. 

Tendo sido feita, entre alegrias e flores, a abolição dos cativos, esperava-se a cada instante aquele acontecimento, consequência lógica dessa libérrima conquista.

De longa data esperava o Brasil ao advento do novo regime. Os mais notáveis democratas brasileiros, após as tentativas revolucionarias que se deram em diferentes épocas do Império, com o fito de proclamar-se a Republica, percorriam país de sul a norte, fazendo a propaganda pela idéia nova. Pela tribuna, pela imprensa e nos clubes, Silva Jardim, Quintino Bocaiuva, José do Patrocínio, Campos Sales, Assis Brasil, Benjamim Constant, João Pinheiro e tantos outros foram os pregueiros, os propagandistas intrépidos das ideias republicana.

O fogo sagrado da suprema aspiração de liberdade alastrava-se intensamente de coração em coração, de forma que o desejo sol do advento não se demoraria muito a iluminar o firmamento pátrio.

O descontentamento que se observava no animo do exercito, contra o governo monarquiço, aliado ao republicanismo do povo e ao patriatismo da armada explodiu enfim no no dia 15 de novembro de 1889, na gloriosa revolução que destronou a dinastia, desfraldando o pavilhão estrelado da Republica.

O marechal Manuel Deodoro da Fonseca, foi o chefe supremo desse movimento secundado brilhantemente pelo patriotismo de Benjamim Constant, Quintino Bocaiuva, Wandenkolk, Rui Barbosa e outros.
 A nação recebeu o acontecimento com inequívocas manifestações de jubilo

Governo de Deodoro da Fonseca

Seu governo não ocorreu pelos quatro anos que estavam previstos. Uma política instável e problemas econômicos como o “encilhamento” (onde se deu o incentivo à produção da moeda por certos bancos, levando à grande especulação financeira e à falência de diversos bancos e empresas na época) fizeram com que a situação se tornasse bastante conturbada. Um novo ministério foi formado, liderado por Barão de Lucena – que era vinculado à ordem da monarquia –, com a tentativa de centralizar o poder, o que ajudou a levar o país ao colapso com a dissolução do Congresso Nacional.
Floriano Peixoto tornou-se da oposição à Marechal Deodoro no meio militar juntamente com as forças legistas, e essa junta de fatores levou à sua renúncia em 23 de Novembro de 1891.

Morte do Marechal

Marechal Deodoro sofria de dispneia (dificuldade para respirar) e faleceu em agosto de 1892 no Rio de Janeiro. Deodoro pediu para que fosse enterrado em trajes militares, contudo não foi atendido, sendo enterrado num jazigo no Cemitério do Caju, e tendo seus restos exumados e transferidos para a Praça Paris no ano de 1937.
Hoje o dia 15 de novembro é feriado nacional em homenagem ao movimento ocorrido na mesma data no ano de 1889.
Um trecho da historia e da formação do novo governo do Mal. Deodoro da Fonseca extraída do Enc. 
Wikepedia
CargoNomePeríodo
Chefe do Governo ProvisórioDeodoro da Fonseca1889 – 1891
Ministro da JustiçaCampos Sales
Henrique Pereira de Lucena
1889 – 1891
1891
Ministro da MarinhaEduardo Wandenkolk
Fortunato Foster Vidal
1889 – 1891
1891
Ministro da GuerraBenjamin Constant Botelho de Magalhães
Floriano Peixoto
Antônio Nicolau Falcão da Frota
1889 – 1890
1890 – 1891
1891
Ministro dos Negócios EstrangeirosQuintino Bocaiúva
Justo Leite Chermont
1889 – 1891
1891
Ministro da FazendaRui Barbosa
Tristão de Alencar Araripe
1889 – 1891
1891
Ministro do InteriorAristides Lobo
Cesário Alvim
Tristão de Alencar Araripe
1889 – 1890
1890 – 1891
1891
Ministro da Agricultura,
Comércio e Obras Públicas
Demétrio Nunes Ribeiro
Francisco Glicério de Cerqueira Leite
Henrique Pereira de Lucena
1889 – 1890
1890 – 1891
1891
Ministro da Instrução Pública,
Correios e Telégrafos
Benjamin Constant Botelho de Magalhães1890 – 1891
Wikepedia

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Pastor de Efésios e Pastores de Hebreus


Sekher Fidelis
Fabiano Fidelis
PASTOR 
Na Bíblia, "pastor" pode ser alguém que, literalmente, cuida de ovelhas. A forma singular acha-se no AT somente em Jr 17:16. A forma plural aparece por dezessete vezes, dentre os quais os trechos de Jr 2:8; 3:15; 10:21; 23:1,2 servem de exemplo. 

Na língua hebraica, o termo correspondente é raah, baseada na idéia de "cuidar dos rebanhos", "dar pasto". Já no NT, o termo grego correspondente é poimen, um substantivo que figura somente em Ef 4:11, onde o pastor aparece como alguém que Deus deu à Igreja como um dom. Jesus é o principal Pastor, segundo ser vê no Evangelho de João, capítulo dez; e todos os demais pastores são subpastores. 
Uma palavra grega cognata é poimanate, que significa "pastoreai", "dai pasto" (1Pe 5:2). Esse pastoreio espiritual deve incluir um ensino sério, além do trabalho de cuidar das ovelhas, em todos os sentidos. Jesus é chamado de "o grande Pastor" em Hb 13:20. Pedro, por sua vez, chamou-O de "Pastor e Bispo (Supervisor) das vossas almas" (1Pe 2:25). Assim, os bons pastores são imitadores dAquele, e da parte dEle recebem sua inspiração e orientação. Ele é o Bom Pastor que deu a Sua vida pelas suas ovelhas (cf. Jo 10:2,11,14,16).


PASTORES E DOUTORES 
No grego, poimenas, "provedores de pasto" kai "e" didaskalous "ensinadores". São aquelas pessoas levantadas por Deus, que dirigem a congregação local e cuidam das suas necessidades espirituais. Além disto, compete-lhes cuidar da sã doutrina, refutar as heresias, ensinar a Palavra de Deus e dirigir a congregação local. Pastores são Ministros que cuidam do rebanho, tendo como modelo Jesus o Bom Pastor (Jo 10:11-16). 

Como Doutor e atalaia, uma das funções primordiais do Pastor é zelar por suas ovelhas de forma que todo "vento de doutrina" seja refutada (cf. Ef 4:14) e todo crente seja admoestado a "lutar pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (cf. Jd 3). Os pastores como domatos (ou seja, como Dons Ministeriais), são os legítimos representantes de Deus no que tange à disciplina e utilização dos dons espirituais, conforme o claro ensino de Paulo em Ef 4:11-16.


DICIONÁRIO TEOLÓGICO BRASILEIRO
LÁZARO SOARES DE ASSIS