Pesquisar este blog

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

PROFETA JEREMIAS DICIONARIO BÍBLICO

O Senhor é alto. 1. Profeta, filho de Hilquias, sacerdote de Anatote. Provavelmente este Hilquias não era o sumo sacerdote desse período (2 Rs 23.4), porque então não se teria falado dele daquela forma indefinida ‘um dos sacerdotes’ (Jr 1.1) - e parece que os sacerdotes de Anatote eram da casa de itamar (1 Rs 2.26), ao passo que o sumo sacerdócio tinha por muito tempo estado na linha de Finéias (1 Cr 6.õ0). Jeremias foi chamado a exercer o cargo profético cerca de setenta anos depois da morte de isaías, no ano décimo-terceiro de Josias, sendo a esse tempo muito jovem, e vivendo ainda em Anatote (Jr 1.1 a 6). Pouco tempo depois, recebeu ele a ordem de levar uma mensagem a Jerusalém (2.1) - e alguns supõem que fez uma viagem pelas cidades e vilas de Judá com o fim de anunciar aos seus habitantes o que ordenava o livro da Lei, encontrado no templo (11.2,6 - 2 Rs 22). Quando voltou a Anatote, os seus injustos concidadãos, incluindo mesmo algumas pessoas da sua própria família, como se julgassem ofendidos com as repreensões do profeta, conspiraram contra ele (11.21 - 12.6) - pelo que parece ter o profeta resolvido fixar a sua residência em Jerusalém. Durante o reinado de Josias, não há dúvida que Jeremias o auxiliou na reforma religiosa do povo. Mas ao fim de dezoito anos a invasão do Faraó-Neco trouxe a morte do bom rei, e o cativeiro, no Egito, do seu filho e sucessor Salum ou Joacás (22.10 a 12). Sucedeu Jeoaquim a Joacás, e de então para o futuro foi o ministério do profeta exercido no meio de grandes dificuldades e perseguições. os próprios ‘sacerdotes e profetas’ tornaram-se os seus acusadores, e pediam, com a população, que ele fosse condenado à morte por ter anunciado a ruína do templo e de Jerusalém (26). os ‘príncipes’ não se atreveram a afrontar Deus tão abertamente - mas Jeremias ficou em sujeição, ou impedido pelos seus adversários de aparecer em público. Nestas circunstâncias ordenou-lhe Deus que escrevesse as suas predições, que foram lidas por Baruque no templo, em dia de jejum, ‘no quarto ano de Jeoaquim’, sendo também o primeiro de Nabucodonosor. Continham elas o aviso de que o reino de Judá havia de ser oprimido pelo crescente poder da Babilônia (25). os príncipes ficaram assustados, e esforçaram-se por despertar o rei, lendo-lhe as palavras de Jeremias. Mas em vão: o monarca, depois de ouvir ler três ou quatro páginas, cortou o rolo em pedaços e o lançou no fogo, dando ordens para que fossem capturados Jeremias e Baruque. Deus os livrou desse mal - e logo depois foi Jeremias levado a escrever de novo as mesmas mensagens com alguns acrescentamentos (36). No curto reinado do seguinte rei, Jeoaquim, também chamado Jeconias, ou Conias, ainda se ouvia a voz do profeta, avisando o rei e o povo (cp. 2 Rs 24.12 com Jr 22.24 a 30), mas infelizmente as suas palavras não produziram efeito. No reinado de Zedequias, declarou Jeremias repetidas vezes, por inspiração divina, que os caldeus haviam de novamente voltar, tomar a cidade, e incendiá-la. Como fizesse esforços para sair de Jerusalém, o profeta foi acusado de ter passado para os caldeus - sendo preso, foi lançado num cárcere, onde permaneceu até à conquista da cidade. Nabucodonosor, tendo formado do seu caráter melhor conceito, encarregou o seu general, Nebuzaradã, de o proteger. Sendo-lhe permitido escolher ou a ida para Babilônia, onde, sem dúvida, seria recebido com todas as honras na corte, ou o viver no meio do seu próprio povo, preferiu esta última concessão, e ficou em Judá. Depois disto, ele aconselhou os principais do povo a que não fossem para o Egito, mas ficassem na sua pátria. os judeus não se conformaram com esta idéia, mas persistiram em ir para o Egito, obrigando Jeremias e Baruque a acompanhá-los (43.6). No Egito ainda procurou o profeta reconduzir o povo para Deus (44), não nos dizendo os seus escritos nada mais a respeito do que depois se passou. Todavia, uma antiga tradição assevera que os judeus, ofendidos pelas suas fiéis admoestações, o apedrejaram, causando-lhe a morte. Jeremias foi contemporâneo de Sofonias, de Habacuque, de Ezequiel e de Daniel. Entre os seus escritos e os de Ezequiel há muitos pontos interessantes ou de semelhança ou de contraste. os dois profetas trabalharam para a mesma obra, e quase ao mesmo tempo. Um profetizou na Palestina, o outro na Caldéia - mas ambos se esforçaram em persuadir os judeus a que fossem cidadãos pacíficos, esperando sempre a restauração. Ezequiel, contudo, insistia muito mais em pontos rituais da religião do que Jeremias. E havia neles uma grande diferença na maneira de se exprimirem e no seu caráter pessoal. A vida de Jeremias revela que ele era homem humilde e modesto, pois contra sua vontade saiu da obscuridade e isolamento para a vida pública, sujeitando-se aos perigos que acompanhavam a missão profética. Embora pacífico por natureza, e mais inclinado a lamentar em segredo as iniqüidades do povo do que a acusar publicamente os homens perversos, ele obedeceu à chamada de Deus, mostrando ser sempre um fiel e destemido campeão da verdade, entre censuras e perseguições. Em Ezequiel, porém, se vê o poder da inspiração divina, operando num espirito naturalmente firme e independente, sendo, contudo, mais eclesiástico. 2. Um homem de Libna, o pai de Hamutal, que casou com o rei Josias, e foi mãe do rei Jeoacaz (2 Rs 23.31). 3. Um indivíduo de Manassés (1 Cr 5.24). 4. Um benjamita (1 Cr 12.4). 5. Um homem de Gade (1 Cr 12.10). 6. outro homem de Gade (1 Cr 12.13). 7. Sacerdote que voltou com Zorababel (Ne 12.1). 8. Sacerdote que selou o pacto com Neemias, na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne 10.2 - pode ser o mesmo de 12.12,34). Talvez os nomes de 7 e 8 sejam mais uma ordem de sucessão, do que pessoas - e deste modo são idênticos. 9. Um recabita (Jr 35.3).

terça-feira, 28 de agosto de 2018

FILHO OUVE TEU PAI

Provérbios Ouve teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe, quando vier a envelhecer. Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento. Grandemente se regozijará o pai do justo, e o que gerar um sábio, se alegrará nele. Provérbios (23:22-24) Elucida muito bem o que dizer dos filhos e aos respeitos para com as mães. 
Porque a Palavra é invencível, quando falam nas mães, escrevam mães que estão aqui, existem amor de tantas entre outras mães, ate mesmo as que não aparecem ficarem tristes, as que tiveram papéis importantes, são seus filhos, e no futuro, louvo aqui pelas mães que choraram pelos seus filhos, mas na tua palavra diz que o Senhor Jesus Cristo está olhando para ela, e diz Deus: Os filhos que olham pelos seus pais (estas mães e seus filhos que há anos estão acamados) com humildades as consolam Senhor, eu confio no SENHOR e na tua santa bondade.
A mãe tem papel importante que difere do pai, jovem mãe é fundamental que vocês ensinem aos seus filhos o caminho que eles devam andar, porque quem vai ser feliz é você. Talvez você venha se casar com alguma pessoa que não seja praticante de uma fé cristã, aí a responsabilidade é sua de manter seus filhos num caminho que leve a uma vida em harmonia com sua fé. A Palavra de Deus, quanto a esses princípios é colocada no coração dos filhos, vão entenderem o que é honrar pais e mães! Segundo a Palavra em Efésios: Aprovando o que é agradável ao Senhor
E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta. Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Efésios (5:10-14). 
Na terra sua vida será prolongada e abrangem mães e o universo Espiritual e tudo aquilo que for plantado, uma hora trará de volta. Você que ainda chora não desanime, ainda que seu filho esteja como o “filho pródigo”, ele voltará. Quero falar da mãe de Moises: E Anrão tomou por mulher a Joquebede, sua tia, e ela deu-lhe Arão e Moisés: e os anos da vida de Anrão foram cento e trinta e sete anos. Êxodo (6:20).
Moisés morando com Joquebede sua mãe, ele guardou os princípios que ela ensinara, e quando o Faraó, determinou que matasse todos os da sua idade, sua mãe levou Moisés e despachou no rio Nilo para escapar da tirania, Miriam fica de olho e solta na correnteza do rio, quando ela a filha de Faraó observou despacha suas companhias e se chega até Miriam, e diz eu sei quem pode amamentar essa criança. 
Diz o texto bíblico: Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à margem do rio. E sua irmã postou-se de longe, para saber o que lhe havia de acontecer. E a filha de Faraó desceu a lavar-se no rio, e as suas donzelas passeavam, pela margem do rio; e ela viu a arca no meio dos juncos, e enviou a sua criada, que a tomou. 
E abrindo-a, viu ao menino e eis que o menino chorava; e moveu-se de compaixão dele, e disse: Dos meninos dos hebreus é este. Então disse sua irmã à filha de Faraó: Irei chamar uma ama das hebreias, que crie este menino para ti? Êxodo (2:3-7) Então lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino, e cria-mo; eu te darei teu salário. E a mulher tomou o menino, e criou-o. E, quando o menino já era grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e chamou-lhe Moisés, e disse: Porque das águas o tenho tirado. Êxodo (2:9-10). 
Mães invistam na vida dos seus filhos, como foi o Espírito Santo em Moises, mãe nenhuma escola vai conseguir implantar na mente do seu filho o que você poderá colocar na mente do teu filho. 
Jamais ele será um bom profissional em qualquer escolha de campo, se não tiver a paz no Espírito Santo de Deus. Depois de nove anos Nefredite o pegou Moisés e deixou aflorar sua origem de hebreu que era sua mãe, Joquebede buscou salvação de seu filho ao alimentar ao contar historias ao filho. Vocês devem educar seus filhos contando histórias para eles; antigamente nós tínhamos aulas de religião, tínhamos o catecismo que hoje não mais existem. Foi um erro acho eu, terem acabado com isso na grade escolar, quantas mães chora por falta de uma Joquebede. 
Mães, nós precisamos falar com nossos filhos à linguagem que eles entendam em orar juntos a eles na sua linguagem e tom fonético de criança, elas aprendem desde cedo a guardar na mente o amor de pai e mãe, assim os dias de seus filhos serão prolongados nesta terra. Ana consagrou seu filho Samuel a Deus, se você perceber que seu filho tem chamado; não exite em entregar para o Senhor. Eu quero contar aqui um pouco da decisão de um homem tinha um chamado, disse-me que morava em Lins, eles me achavam esquisito segundo meus primos, meus pais não eram evangélicos eles não percebiam se seu filho tinha algo que difere de outros, se ele tem chamado, você não deverá impedir. 
Disse ele: Eu tentei de tudo e nada dava certo:   
Eu desejava para meu filho tudo menos ele ser pastor, voltando há mais de 17 anos eu era obreiro e Deus usou (a mula para falar comigo) certo dia eu encontrei com um velho amigo que há tempos não via, ele convidou e sentamos numa mesa e pedimos algo para tomar um café, ele me fez a pergunta: Você está na igreja? Respondi estou; ai eu vi que Deus estava usando a mula, ele era um vendedor de balança apenas, e disse-me: Vocês foram escolhidos para salvarem a humanidade...!Eu percebi que ele não tinha conhecimentos daquilo que falava. 
Então irmãos, não segurem seus filhos, se seu filho tem um chamado. Meu filho hoje é um excelente mensageiro-pastor, a mãe disse eu tenho que liberar meu filho ele tem um chamado. Ana colocou seu filho Samuel no altar do Senhor, Eunice ela entregou seu filho Thiago. Diz o texto: Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida (1Tm 1.5) Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti..   

Nada convence mais que o exemplo seguido do testemunho: não blasfemais fofocas, devassidões diversos, e musicas do mundo desvirtua para conhecê-lo do chamado do seu filho, Joquebede vivia lendo o Pentateuco, livro sagrado da época de seu povo, me deixe dizer: Seja para seu filho um exemplo e referencial. Bíblia: Tempo depois Moisés mata um egípcio e foge  
Texto Bíblico: E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmãos, e atentou para as suas cargas; e viu que um egípcio feria a um hebreu, homem de seus irmãos. (Êxodo 2:11)


sábado, 25 de agosto de 2018

JOSAFÁ NUMA GUERRA CONTRA OS SÍRIOS

 Paz e boa vontade entre os homens. Se as instruções dadas na Palavra de Deus trouxessem autoridade controladora na vida de todo homem e mulher, se a mente e o coração consistir em postos sob seu poder moderante, os males que agora permanecem na vida nacional e social não existiriam lugar. De cada lar decorreria uma autoridade que tornaria fortes homens e mulheres na intuição espiritual e no domínio moral, e, portanto nações e indivíduos ficariam colocados em terreno proveitoso. Por muitos anos Josafá habitou em paz, sem ser aborrecido pelas nações adjacentes. “Veio o temor do Senhor sobre todos os reinos da terra, que estavam ao redor de Judá”. 2 Crônicas 17:10. Dos filisteus recebia tributo em dinheiro e presentes; da Arábia, grandes rebanhos de ovelhas e cabras. “Cresceu, pois, Josafá e se engrandeceu extremamente; e edificou fortalezas e cidades de munições em Judá. [...] Gente de guerra, varões valentes em Jerusalém, [...] estavam no serviço do rei, afora os que o rei tinha posto nas cidades fortes por toda a Judá”. 2 Crônicas 17:12-19. Sagrado fartamente com “riquezas e glória” (2 Crônicas 18:1), era ele habilitado a exercer importante autoridade em favor da veracidade e da justiça. Alguns anos depois de haver ascendido ao trono, Josafá, agora no auge de sua prosperidade, aprovou o matrimônio de seu filho, Jeorão, com Atalia, filha de Acabe e Jezabel. Por causa desta união foi constituída entre os reis de Judá e de Israel uma união que não fora ordenada por Deus, e que num tempo de crise induziu à desgraça o rei e muitos de seus vassalos. Num momento, Josafá visita o rei de Israel em Samaria. Honra particular foi mostrada para com o real hóspede de Jerusalém; e, além disso, que encerrasse sua visita foi ele convencido a unir-se súplica de que um homem de Deus fosse chamado; e ao exibir diante deles e ser conjurado por Acabe a não dizer “senão a verdade em nome do Senhor”, Micaías proferiu: “Vi a todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para a sua casa”. 1 Reis 22:16, 17. As palavras do profeta careciam ter sido satisfatórias para parecer aos reis que seu plano não era beneficiado pelo Céu; mas nem um dos dois governantes sentiu-se inclinado a atender a ameaça. Acabe havia traçado seu caminho, e estava determinado a acompanhar. Josafá havia empenhado sua palavra de honra: “Seremos contigo nesta guerra” Também Davi derrotou a Hadar Ezer, rei de Zobá, junto a Hamate, quando ele estabeleceu o seu domínio sobre o rio Eufrates (2 Crônicas 18:3); e após haver feito tal juramento, ficou relutante em afastar-se suas forças. “Assim o rei de Israel e Josafá, rei de Judá, subiram a Ramote de Gileade”. 1 Reis 22:29. Durante a batalha que se acompanhou, Acabe foi atacado por uma flecha, e ao anoitecer morreu. “E depois do Sol posto passou um pregão pelo exército, dizendo: Cada um para a sua cidade, e cada um para a sua terra”. 1 Reis 22:36. Assim exerceu a palavra do profeta. Trouxe essa catastrófica batalha Josafá retornar a Jerusalém. Ao avizinhar-se da cidade, o profeta Jeú veio-lhe ao encontro com a reprovação: “Devias tu ajudar ao ímpio, e amar aqueles que ao Senhor aborrecem? Por isso chegará sobre ti grande ira da  parte do Senhor. Boas coisas, apesar disso se acharam em ti, porque tirastes os bosques da terra, e preparaste o teu coração, para buscar a Deus” (2 Crônicas 19:2, 3). Os últimos anos do reinado de Josafá foram a grande parte gastos no fortalecimento a defender nacional e espiritual de Judá. Ele “tornou a passar pelo povo desde Berseba até as montanhas de Efraim, e fez com que tornassem ao Senhor Deus de seus pais”. 2 Crônicas 19:4. Uma das extraordinárias medidas adotadas pelo rei foram o estabelecimento e manutenção de competentes tribunais de justiça.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Salmo 116:7

"Volta, minha alma, para o teu repouso, pois o SENHOR te fez bem." SL 116:7 Volta, minha alma, a teu repouso, pois o Senhor te fez bem: O homem que tem uma experiência com o Senhor conhece o repouso, o descanso que só o Senhor pode dar. A agitação que o mundo impõe, as aflições que a vida sofre, tudo é tomado pelo Senhor, quando o homem se achega a ele. O Senhor não vai para longe do homem, o homem sim se afasta do Senhor. É como o filho pródigo que se afastou do pai e perdeu o repouso, mas quando se viu em dificuldade lembrou-se da proteção do lugar de descanso. O homem não esquece suas experiências sua consciência sempre cobra. Volta porque o Senhor te fez bem.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

SE MELHORAR ESTRAGA

SE MELHORAR VAI FICAR PIOR

O Rei Josafá ou Josafat, que significa Jeová é Juiz, foi a 4º rei de Judá e reinou por 25 anos, seus anos com seu pai era Asa e sua mãe Azuba. Foi um reinado de grandes combates e idolatrias, houve a destruição de as estátuas, e muitos outros. Fez reformas politicas, militares e religiosas, viu a batalha contra os sírios, fez alianças com malvado rei Acabe de Israel,viu a batalha de morte do rei Acabe, fez barcos com Acazias para irem a Társis  pegar ouro, foi o profeta Jeú que impediu em advertência dizendo que ele se aliaria aos que aborrecia o Senhor, o senhor despedaçou suas obras, e Jorão, seu filho reinou em seu lugar.
Josafá teve sua chamada ao trono, com a idade de 35 anos, Josafá trouxera perante si o modelo do capaz rei Asa, que em aproximadamente toda crise fizera “o que parecia reto aos olhos do Senhor”. 1 Reis 15:11. Durante um bem-sucedido reinado de vinte e cinco anos, Josafá buscou andar “em todos os caminhos de seu pai Asa”, e “não se desviou deles”. 1 Reis 22:43. Em seus empenhos para reinar sabiamente, Josafá buscou convencer seus súditos a aceitarem atitude firme contra as práticas idólatras. Muitos entre o povo em seu comando “sacrificavam e queimavam incenso nos altos”. 1 Reis 22:44. 
O rei não aniquilou de vez esses santuários; mas desde o início buscou salvaguardar Judá dos pecados que distinguiam o reino do norte sob o governo de Acabe, de quem fora contemporâneo durante muitos anos. Josafá era pessoalmente leal a Deus. Ele “não buscou a Baalins. Antes buscou ao Deus de seu pai, e caminhou nos Seus ensinamentos, e não conforme as obras de Israel”. Por causa de sua integridade, o Senhor era com ele, e “confirmou o reino na sua mão”. 2 Crônicas 17:3-5. “Todo o Judá deu presentes a Josafá; e teve riquezas e glória em abundância. E exaltou-se o seu coração nos caminhos do Senhor”. 2 Crônicas 17:5, 6.
 Com o passar do período e o continuidade das reformas, o rei “tirou os altos e os bosques de Judá”. 2 Crônicas 17:6. “Também desterrou da terra o resto dos rapazes escandalosos, que ficaram nos dias de seu pai Asa”. 1 Reis 22:47. Assim, gradativamente os habitantes de Judá permaneceram livres das ameaças que encontrar-se ameaçando com seriedade retardar seu desenvolvimento espiritual. Por meio do reino o povo estava carente de instrução na lei de Deus.
 Na compreensão desta lei permanecia a sua segurança; na adequação de sua vida aos de suas condições, tornar-se-iam leais com tanta frequência a Deus como ao homem. Conhecendo isto, Josafá adotou conceitos para garantir a seu povo absoluta instrução nas Santas Escrituras. Os príncipes que tinham o encargo das desiguais partes do seu domínio foram guiados no sentido de disporem para o fiel ministério de sacerdotes instrutores. Por real recomendação, esses mestres, trabalhando sob a direta gerência dos príncipes, “rodearam todas as cidades de Judá, e ensinaram entre o povo”. 2 Crônicas 17:9. 
 E como muitos buscassem envolver os reclamos de Deus e apartar o pecado, teve lugar um reavivamento. A esta sábia provisão para as necessidades espirituais de seus súditos, Josafá precisou muito de sua prosperidade como governante. Na dependência à lei de Deus há amplo ganho. Na concordância às divinas condições há um domínio transformador que leva paz e boa vontade entre os homens. Se as instruções dadas na Palavra de Deus trouxessem autoridade controladora na vida de todo homem e mulher, se a mente e o coração consistir em postos sob seu poder moderante, os males que agora permanecem na vida nacional e social não existiriam lugar.
 De cada lar decorreria uma autoridade que tornaria fortes homens e mulheres na intuição espiritual e no domínio moral, e, portanto nações e indivíduos ficariam colocados em terreno proveitoso. Por muitos anos Josafá habitou em paz, sem ser aborrecido pelas nações adjacentes. “Veio o temor do Senhor sobre todos os reinos da terra, que estavam ao redor de Judá”. 2 Crônicas 17:10. Dos filisteus recebia tributo em dinheiro e presentes; da Arábia, grandes rebanhos de ovelhas e cabras. “Cresceu, pois, Josafá e se engrandeceu extremamente; e edificou fortalezas e cidades de munições em Judá. [...] Gente de guerra, varões valentes em Jerusalém, [...] estavam no serviço do rei, afora os que o rei tinha posto nas cidades fortes por toda a Judá”. 2 Crônicas 17:12-19. 
Sagrado fartamente com “riquezas e glória” (2 Crônicas 18:1), era ele habilitado a exercer importante autoridade em favor da veracidade e da justiça. Alguns anos depois de haver ascendido ao trono, Josafá, agora no auge de sua prosperidade, aprovou o matrimônio de seu filho, Jeorão, com Atalia, filha de Acabe e Jezabel. Por causa desta união foi constituída entre os reis de Judá e de Israel uma união que não fora ordenada por Deus, e que num tempo de crise induziu à desgraça o rei e muitos de seus vassalos.
 Num momento, Josafá visita o rei de Israel em Samaria. Honra particular foi mostrada para com o real hóspede de Jerusalém; e, além disso, que encerrasse sua visita foi ele convencido a unir-se com o rei de Israel numa guerra contra os sírios. Acabe aguardava que pela união de suas forças com as de Judá ele poderia recuperar Ramote, uma das cidades de refúgio que, amparava ele, por direito competia aos israelitas. Embora num momento de fraqueza tivesse Josafá precipitadamente apalavrado unir-se ao rei de Israel em sua guerra contra os sírios, melhor juízo alterou, contudo a procurar saber o anseio de Deus referente a este cometimento.
 “Conselho, hoje, peço-te, a palavra do Senhor”, ele recomendou a Acabe. Em resposta, Acabe reuniu quatrocentos dos profetas falsos de Samaria, e perguntou-lhes: “Iremos à guerra contra Ramote-Gileade, ou deixá-lo-ei?” E eles responderam: “Sobe, porque Deus a dará na mão do rei”. 2 Crônicas 18:4, 5. Não contente Josafá buscou conhecer com certeza a vontade de Deus. “Não há ainda aqui profeta algum do Senhor”, perguntou ele, “para que o consultemos?” “Ainda há um homem por quem podemos consultar ao Senhor”, respondeu Acabe, “porém eu o aborreço, porque nunca profetiza de mim bem senão sempre mal; ele é Micaías, filho de Inlá”. 1 Reis 22:8. 
Visite nosso site: 
www.conselhodepastorescpb.ning.com/profale/valdeci fidelis
Minha página - Conselho de Pastores do Brasil - CPB

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Saul

Saul  Nota: Para outros significados, veja Saul (desambiguação). Saul (em hebraico: שאול המלך, "Pedido a Deus") ou Saulo foi primeiro rei do antigo reino de Israel, conforme a tradição judaico-cristã. Filho de Quis, da tribo de Benjamim, Saul teria nascido por volta de 1066 a.C. e reinado por quarenta anos, embora haja controvérsias quanto à duração exata de seu reinado. Origem e ascensão ao trono real de Israel Antes de Saul, não se pode definir uma nação israelita. Tratava-se de diversas tribos unidas por laços étnicos e culturais, que se aliavam ou batalhavam entre si de acordo com a conveniência, e eram governadas por juízes, geralmente pessoas de renome que lideravam suas respectivas tribos em combates, e serviam como legisladores em tempo de paz. O elemento religioso judaico, com a crença no Deus único veio trazer uma aliança entre estas tribos em torno do Tabernáculo e da Arca da aliança. De acordo com o texto bíblico[1], com o envelhecimento do último juiz Samuel, as tribos israelitas uniram-se para pedir um rei que pudesse guiá-los como havia nas outras nações. Apesar da oposição por parte de Samuel à proposta (já que Deus deveria ser o "único rei" de Israel), este acaba pedindo um sinal divino que lhe indica o benjaminta Saul como escolhido para governar o seu povo, apesar da oposição de alguns. Reinado Saul, antes um líder guerreiro do que realmente um governante, não alterou quase nenhum dos padrões tribais que imperavam sobre Israel desde a época dos juízes. Saul contava com auxiliares próximos como seu filho Jônatas. No inicio de seu governo, os amonitas, comandado por Naas, iniciaram o cerco a cidade de Jabes. Saul convocou todo o reino de Israel e venceu os amonitas. Saul, então, entrou em guerra contra os filisteus. Como os hebreus não tinham o domino da metalurgia, foram obrigados a lutar com equipamentos agrícolas. Saul e seu filho conseguiram importantes vitórias militares sobre os filisteus o que garantiu ao povo de Israel um período pacífico. Saul combateu Moabe, Edom, Soba e os amalequitas. Mas a constante ameaça dos filisteus, os desentendimentos entre as tribos e a imaturidade de Saul fadaram seu reinado ao fracasso. Saul em sua arrogância teria usurpado funções sacerdotais e violado as leis de Moisés quanto aos aspectos de guerra. O juiz Samuel, vendo a decadência de Saul e inspirado por Deus acabaria por retirar seu apoio de Saul, e ungindo um jovem rapaz da tribo de Judá, Davi, para ocupar o lugar de Saul. Mesmo que este tenha conquistado um cargo na corte de Saul, e desposado Mical, a filha de Saul, Davi tornou-se objeto de inveja por parte de seu sogro. Davi havia liderado destacamentos contra os filisteus, e seu sucesso em combate e adulação por parte do povo, despertaram os ciúmes do governante. Davi é obrigado a fugir. Saul cometeu suicídio se jogando sobre a própria espada ao ver seus filhos Jônatas (a quem ele havia escolhido como seu sucessor no trono de Israel), Abinadabe e Malquisua sendo mortos pelos filisteus durante a Trágedia do Monte Gilboa. Nobiliarquia & Tratamentos Desde o nascimento até a ascensão ao trono real: Saul da tribo de Banjamim [1] 1049 a.C.-1004 a.C.: O Rei Saul [1] ↑ a b A Bíblia Sagrada - versão revista e corrigida 2012. Árvore genealógica Raquel Jacó Lia Benjamim Judá Afias Becorate Zeror Abiel Quis Obed Saul Jessé Jônatas Abinadade Mauquisua Isbosete Merabe Mical David Betsabá Mefibosete Salomão Mica Roboão Pitom Meleque Tareá Acaz Jeoada Alemete Azmavete Zinri Moza Bineá Rafa Eleasá Azael Eseque Azricão Bocru Ismael Searias Obadias Hanã Ulão Jeús Elifelete Precedido por Samuel (Juiz de Israel) Rei de Israel 1030 a.C - 1010a.C Sucedido por David v • e Reis de Israel e Judá Casa de Davi Reis de Israel e Judá Reis de Judá Tribos de Israel Abimeleque Monarquia unida Saul Isboset David Salomão Israel Reino do Norte Jeroboão I Nadabe Baasa Elá Zimri Tibni Omri Acabe Acazias Jeorão Jeú Jeoacaz Jeoás Jeroboão II Zacarias Salum Menaém Pecaías Peca Oseias Judá Reino do Sul Roboão Abias Asa Josafat Jeorão Acazias Atalia Joás Amassias Uzias Jotão Acaz Ezequias Manassés Amon Josias Jeoacaz Joaquim Jeconias Zedequias Asmoneus Simão Macabeu João Hircano Aristóbulo I Alexandre Janeu Salomé Alexandra João Hircano II Aristóbulo II Antígono II Dinastia herodiana Herodes Arquelau Antipas Filipe, o Tetrarca Salomé Agripa Herodes de Cálcis Agripa II Revolta de Bar Kokhba Simon bar Kokhba em Itálico indica uma disputa de reino ou não da linha-real. Portal de Israel Portal da Bíblia Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Este artigo usa material do artigo Wikipedia Saul, que é lançado sob o Creative Commons Attribution-Share-Alike License 3.0.

LIVRO DE II REIS JUDÁ E ZEDEQUIAS

Zedequias Zedequias no "Promptuarii Iconum Insigniorum " Zedequias (ou Sedecias ou Matanias) foi o 20° e último rei de Judá. Foi deposto e levado para o exílio. Era o terceiro filho de Josias e sua mãe era Hamutal. Quando foi constituído em rei vassalo, o rei babilônio Nabucodonosor mudou-lhe o nome de Matanias para Zedequias. Durante os 11 anos do seu reinado, Zedequias "fazia o que era mau aos olhos do Senhor". - 2Rs 24:17-19; 2Cr 36:10-12; Je 37:1; 52:1, Vida do rei Zedequias Quando seu pai, o rei Josias, foi mortalmente ferido na tentativa de rechaçar em Megido as forças egípcias sob o Faraó Neco II (c. 609 a.C.), Zedequias tinha cerca de nove anos de idade, ou era uns três anos mais velho do que Joaquim. Naquela ocasião, o povo constituiu rei a Jeoacaz, de 23 anos, irmão germano (isso é: de pai e mãe) de Zedequias. O governo de Jeoacaz durou apenas três meses, porque o Faraó Neco não o aceitou como rei, substituindo-o por Eliaquim (a quem ele deu o novo nome de Jeoiaquim), meio-irmão, de 25 anos, de Jeoacaz e Zedequias. Nabucodonosor enfrenta Zedequias, quem segura o mapa de Jerusalem. Escultura barroca na catedral de Zwiefalten, Alemanha Após o fim do reinado de Jeoiaquim em 598 a.C. ou 597 a.C. por sendo preso ou morto pelos babilônios, passou a reinar o jovem filho dele, chamado Joaquim ou Jeconias. Os exércitos babilônicos sob o Rei Nabucodonosor estavam sitiando Jerusalém. Depois de reinar por três meses e dez dias, Joaquim rendeu-se ao rei de Babilônia (617 a.C.). (2Rs 23:29-24:12; 2Cr 35:20-36:10). Nabucodonosor levou parte do tesouro do templo de Jerusalém e milhares de refens para o exílio babilônico, e colocou Zedequias no trono em Jerusalém e o fez jurar em nome de Jeová. Este juramento obrigava Zedequias a ser leal como rei vassalo. Zedequias tinha 21 anos. Depois de ter governado nove anos quebrou o juramento e, contrário à palavra de Jeová por meio do profeta Jeremias, rebelou-se contra Nabucodonosor, encorajado pelo novo faraó egípcio Apries, que organizava uma expedição militar contra a Babilônia. (2Rs 24:20; 2Cr 36:13; Je 52:3; Ez 17:15) Isto fez com que os exércitos babilônicos sob Nabucodonosor voltassem para Jerusalém. Zedequias em cadeias na frente de Nabucodonosor, da bíblia histórica de Petrus Comestor, 1670. O sítio começou no início de 588 a.C. e demorou um ano e meio ou mais, interrompido porém temporariamente quando o faraó Apries apareceu com o exército egípcio. Porém, Apries não conseguiu manter-se em Judá e se retirou. O sítio de Jerusalém foi restabelecido. O profeta Jeremias repetiu, que a vontade de Deus fosse a rendição aos babilônicos, mas os nobres se revoltaram contra ele e preferiam as palavras de outros profetas mais favoráveis. Zedequias aparece nisso indeciso e fraco. A um lado não aceita a profecia de Jeremias e o maltrata, ao outro lado salva a vida dele e o protege. - Je 38:1-28. "No décimo primeiro ano de Zedequias, no quarto mês, no nono dia do mês", abriu-se uma brecha em Jerusalém. Zedequias e a família e seguidores passaram a fugir de noite. Alcançados nas planícies desérticas de Jericó, Zedequias foi levado a Nabucodonosor em Ribla. Depois de presenciar a morte dos filhos, Zedequias foi cegado, preso com grilhões de cobre e levado a Babilônia, onde morreu na casa de custódia. Junto com ele foram novamente levados milhares de outras pessoas para o exílio babilônico, deixando para trás um país destruido e bastante despovoado. Isso foi no ano 587 a.C. ou 586 a.C. - 2Rs 25:2-7; Je 39:2-7; 44:30; 52:6-11; compare isso com Je 24:8-10; Ez 12:11-16; 21:25-27. Outras personagens bíblicas com o mesmo nome 1. "Filho de Quenaaná"; falso profeta do Rei Acabe. - 1Rs 22:11, 23, 24; 2Cr 18:10, 22, 23. 2. Príncipe no tempo do Rei Jeoiaquim. - Je 36:12. 3. "Filho de Maaséias"; profeta adúltero, mentiroso, entre os exilados em Babilônia. - Je 29:21-23. 4. Filho de Jeconias (Joaquim), mas, pelo visto, não um dos sete filhos que lhe nasceram enquanto era prisioneiro em Babilônia. - 1Cr 3:16-18. 5. Sacerdote ou antepassado de um durante a governadoria de Neemias. - Ne 9:38; 10:1, 8. Este artigo usa material do artigo Wikipedia Zedequias, que é lançado sob o Creative Commons Attribution-Share-Alike License 3.0.

Salomão

Salomão  Nota: Para outras pessoas de mesmo nome, veja Salomão (desambiguação). Salomão foi um rei de Israel (mencionado, sobretudo, no Livro dos Reis), filho de David com Bate-Seba, que teria se tornado o terceiro rei de Israel, governando durante cerca de quarenta anos (segundo algumas cronologias bíblicas, de 966 a 926). Salomão na tradição bíblica O nome Salomão ou Shlomô (em hebraico: שלמה), deriva da palavra Shalom, que significa "paz" e tem o significado de "Pacifico". Também chamado de Jedidias (em árabe سليمان Sulayman) pelo profeta Natã. (II Samuel 12:24, 25) Idealização do Templo de Salomão Foi quem, segundo a Bíblia (em Reis e em Crônicas), ordenou a construção do Templo de Jerusalém, no seu 4.º ano, também conhecido como o Templo de Salomão. Depois disso, mandou construir um novo Palácio Real para o Sumo Sacerdote, o Palácio da Filha de Faraó, a Casa de Cedro do Líbano e o Pórtico das Colunas. A descrição do seu Trono era exemplar único em seus dias. Mandou construir fortes muralhas na cidade de Jerusalém, bem como diversas cidades fortificadas e torres de vigia. Salomão se notabilizou pela sua grande sabedoria, prosperidade e riquezas abundantes, bem como um longo reinado sem guerras. Foi após a sua morte, que ocorre o previsto cisma nas Tribos de Israel, originando o Reino de Judá (formado pelas 2 Tribos), ao Sul, e o Reino de Israel Setentrional (formado pelas 10 Tribos), ao Norte. Taça de Ouro. "O peso do ouro que se trazia a Salomão cada ano era de seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro"[1] (equivalente a cerca de 10 toneladas de ouro) de tributos, além das outras fontes que não eram o próprio povo.[2] "Todas as taças de que se servia o rei Salomão eram de ouro,[...]não havia nelas prata, porque nos dias de Salomão não se dava a ela estimação nenhuma",[3] ou seja, a riqueza em ouro do rei era tamanha que não precisava demonstrar sua riqueza em prata. Uma hipérbole bíblica: "Fez o rei que, em Jerusalém, houvesse prata como pedras e cedros (madeira nobre) em abundância como os sicômoros (espécie de árvore comum na região) que estão nas planícies."[4] "O rei tinha no mar uma frota de Társis, com as naus de Hirão; de três em três anos, voltava a frota de Társis, trazendo ouro, prata, marfim, bugios e pavões. Assim, o rei Salomão excedeu a todos os reis do mundo, tanto em riqueza como em sabedoria. Todo o mundo procurava ir ter com ele para ouvir a sabedoria que Deus lhe pusera no coração. Cada um trazia o seu presente: objetos de prata e de ouro, roupas, armaduras, especiarias, cavalos e mulas, assim, ano após ano."[5] O rei Salomão realizou uma expedição a Ofir, terra cuja localização é imprecisa. "Dentre as sugestões apresentadas estão o oeste da Arábia, o cabo Horn, na África, a Índia e até mesmo o Peru."[6] Nesta expedição ele contou com o apoio de seu amigo, o rei de Tiro, Hirão, que enviou-lhe marinheiros experientes.[7] A descrição da expedição é "Chegaram a Ofir e tomaram de lá quatrocentos e vinte talentos de ouro (equivalente a cerca de 16 toneladas de ouro), que trouxeram ao rei Salomão".[8] Salomão ordenou a construção do primeiro Templo de Jerusalém, o qual começou a ser construído no quarto ano de seu governo, no segundo mês do ano 480 depois da saída de Israel do Egito. Foram necessários 30 000 trabalhadores para serrar a madeira no Líbano, 70 000 para o transporte das cargas e 80 000 que talhavam as pedras nas montanhas, além de 3 300 chefes-oficiais.[9] O Templo media sessenta côvados de comprimento, vinte de largura e trinta de altura.[10] Era todo revestido em seu interior por cedro, madeiras nobres, e nenhuma pedra se via; o chão era de tábuas de cipreste, também madeira nobre; posteriormente cobriu-se todo o interior do templo de ouro puro.[11] O Santo dos Santos, câmara mais especial, que guardava a Arca da Aliança, era revestido totalmente de ouro, e era um cubo cuja aresta media vinte côvados.[12] O altar também foi coberto de ouro. O Templo também apresentava enormes átrios (pátios) exteriores[13] Rei Salomão,filho de David, em seu trono. Existem diferentes datas para divisão do reino de Israel. Veja isso em Cronologia Bíblica. Adonias, o filho primogénito de David, proclamou-se pretendente ao Trono e sucessor de seu pai. Segundo os profetas, era da vontade Divina que o sucessor fosse Salomão, filho de David e Bate-Seba. Visto que Salomão não era o herdeiro imediato ao Trono, isso levou a intrigas e conspirações pelos partidários de Adonias. O direito de Salomão ao trono é assegurado mediante ação decidida de sua mãe, do Sumo Sacerdote Zadoque e do profeta Natã, com aprovação do idoso Rei David. Logo que se tornou rei, Salomão eliminou todos os conspiradores e consolidou o seu reinado. Diferentemente de seu pai, Salomão não se tornou um líder guerreiro, pois isso não foi preciso. Soube manter a grande extensão territorial que herdara de seu pai. Mostrou, de acordo com a tradição judaica, ser um grande governante e um juiz justo e imparcial. Soube habilmente desenvolver o comércio externo e da indústria, as relações diplomáticas com países vizinhos, o que levou a um progresso considerável das cidades israelitas. Salomão casou-se com uma filha do faraó (Anelise) e recebeu como dote de casamento a cidade cananeia de Gezar. Renovou a aliança comercial com Hirão, Rei de Tiro. Ficou conhecido por ter ordenado a construção do Templo de Jerusalém (também conhecido como o Templo de Salomão), no Monte Moriá. Isto ocorreu no seu 4º ano de reinado, exatamente no 480.º ano (479 anos completos mais alguns dias ou meses) após o Êxodo de Israel do Egipto. (Os historiadores e exegetas bíblicos consideram esta data como artificial, embora haja alguns biblistas que a consideram uma sincronização autêntica.) Após isso mandou construir fortes muralhas na cidade de Jerusalém, bem como mandou reconstruir e fortificar diversas cidades (como por exemplo, Megido, Bete-Seã, Hazor…) e construir cidades-armazém. Salomão organizou uma nova estrutura administrativa, dividindo as terras em 12 distritos administrativos governados por funcionários nomeados diretamente pela administração central. No exército, deu especial importância a cavalaria e aos carros de guerra. Dispunha no porto de Eziom-Geber, no golfo de Aqaba de uma frota de navios comerciais de longo curso, chamados de "navios de Társis". Segundo I Reis 11:3, A estas nações uniu-se Salomão por seus amores. Teve setecentas esposas de classe principesca e trezentas concubinas. E suas mulheres perverteram o coração. Com a sua morte, Roboão, seu filho, sucedeu-lhe no trono. Em vez de ouvir o conselho dos anciãos das tribos de Israel para aliviar a carga tributária e os trabalhos compulsórios impostos por seu pai, ele mandou aumentá-los. Isso levou à rebelião das tribos setentrionais e à divisão do Reino em dois novos reinos: o Reino de Israel Setentrional (ou Reino das 10 Tribos, tendo como rei Jeroboão I), e o Israel Meridional (tendo por capital Jerusalém e como rei, Roboão). A tradição posterior imputaria a Salomão grande sabedoria e ao seu reinado o status de época áurea. Ele é considerado dentro da tradição judaico-cristã, como o homem mais sábio que já viveu até então. A Bíblia nos relata que no seu reinado diversos reis e governantes vinham a Israel fazer perguntas e receber conselhos do rei Salomão, incluindo a rainha de Sabá. Durante os séculos posteriores, diversas obras de outros autores eram imputadas a Salomão, para dar-lhes valor. A Salomão é atribuída a famosa história de que duas mulheres foram ao seu palácio. Duas mulheres tiveram filhos juntos, um dos filhos morreu e a mãe do que morreu, pegou o da outra mãe. De manhã, ela percebeu que aquele que tinha morrido não era seu filho e começaram a discutir. Foram até o palácio do rei Salomão e contaram-lhe a história. Ele mandou chamar um dos guardas e lhe ordenou: "Corte o bebê ao meio e dê um pedaço para cada uma". Falado isso, uma das mães começou a chorar e disse: "Não, eu prefiro ver meu filho nos braços de outra do que morto nos meus", enquanto a outra disse: "Pra mim é justo". Salomão, reconhecendo a mãe na primeira mulher, mandou que lhe entregassem o filho.[14] Por ser um rei muito antigo, Salomão não tinha um tratamento moderno na forma como conhecemos hoje. O soberano reinante era tratado como "Senhor" ou "Meu Rei". Riquezas de Salomão Taça de Ouro. "O peso do ouro que se trazia a Salomão cada ano era de seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro"[1] (equivalente a cerca de 10 toneladas de ouro) de tributos, além das outras fontes que não eram o próprio povo.[2] "Todas as taças de que se servia o rei Salomão eram de ouro,[...]não havia nelas prata, porque nos dias de Salomão não se dava a ela estimação nenhuma",[3] ou seja, a riqueza em ouro do rei era tamanha que não precisava demonstrar sua riqueza em prata. Uma hipérbole bíblica: "Fez o rei que, em Jerusalém, houvesse prata como pedras e cedros (madeira nobre) em abundância como os sicômoros (espécie de árvore comum na região) que estão nas planícies."[4] "O rei tinha no mar uma frota de Társis, com as naus de Hirão; de três em três anos, voltava a frota de Társis, trazendo ouro, prata, marfim, bugios e pavões. Assim, o rei Salomão excedeu a todos os reis do mundo, tanto em riqueza como em sabedoria. Todo o mundo procurava ir ter com ele para ouvir a sabedoria que Deus lhe pusera no coração. Cada um trazia o seu presente: objetos de prata e de ouro, roupas, armaduras, especiarias, cavalos e mulas, assim, ano após ano."[5] O rei Salomão realizou uma expedição a Ofir, terra cuja localização é imprecisa. "Dentre as sugestões apresentadas estão o oeste da Arábia, o cabo Horn, na África, a Índia e até mesmo o Peru."[6] Nesta expedição ele contou com o apoio de seu amigo, o rei de Tiro, Hirão, que enviou-lhe marinheiros experientes.[7] A descrição da expedição é "Chegaram a Ofir e tomaram de lá quatrocentos e vinte talentos de ouro (equivalente a cerca de 16 toneladas de ouro), que trouxeram ao rei Salomão".[8] Templo de Salomão Salomão ordenou a construção do primeiro Templo de Jerusalém, o qual começou a ser construído no quarto ano de seu governo, no segundo mês do ano 480 depois da saída de Israel do Egito. Foram necessários 30 000 trabalhadores para serrar a madeira no Líbano, 70 000 para o transporte das cargas e 80 000 que talhavam as pedras nas montanhas, além de 3 300 chefes-oficiais.[1] O Templo media sessenta côvados de comprimento, vinte de largura e trinta de altura.[2] Era todo revestido em seu interior por cedro, madeiras nobres, e nenhuma pedra se via; o chão era de tábuas de cipreste, também madeira nobre; posteriormente cobriu-se todo o interior do templo de ouro puro.[3] O Santo dos Santos, câmara mais especial, que guardava a Arca da Aliança, era revestido totalmente de ouro, e era um cubo cuja aresta media vinte côvados.[4] O altar também foi coberto de ouro. O Templo também apresentava enormes átrios (pátios) exteriores[5] Reinado de Salomão Rei Salomão,filho de David, em seu trono. Existem diferentes datas para divisão do reino de Israel. Veja isso em Cronologia Bíblica. Adonias, o filho primogénito de David, proclamou-se pretendente ao Trono e sucessor de seu pai. Segundo os profetas, era da vontade Divina que o sucessor fosse Salomão, filho de David e Bate-Seba. Visto que Salomão não era o herdeiro imediato ao Trono, isso levou a intrigas e conspirações pelos partidários de Adonias. O direito de Salomão ao trono é assegurado mediante ação decidida de sua mãe, do Sumo Sacerdote Zadoque e do profeta Natã, com aprovação do idoso Rei David. Logo que se tornou rei, Salomão eliminou todos os conspiradores e consolidou o seu reinado. Diferentemente de seu pai, Salomão não se tornou um líder guerreiro, pois isso não foi preciso. Soube manter a grande extensão territorial que herdara de seu pai. Mostrou, de acordo com a tradição judaica, ser um grande governante e um juiz justo e imparcial. Soube habilmente desenvolver o comércio externo e da indústria, as relações diplomáticas com países vizinhos, o que levou a um progresso considerável das cidades israelitas. Salomão casou-se com uma filha do faraó (Anelise) e recebeu como dote de casamento a cidade cananeia de Gezar. Renovou a aliança comercial com Hirão, Rei de Tiro. Ficou conhecido por ter ordenado a construção do Templo de Jerusalém (também conhecido como o Templo de Salomão), no Monte Moriá. Isto ocorreu no seu 4º ano de reinado, exatamente no 480.º ano (479 anos completos mais alguns dias ou meses) após o Êxodo de Israel do Egipto. (Os historiadores e exegetas bíblicos consideram esta data como artificial, embora haja alguns biblistas que a consideram uma sincronização autêntica.) Após isso mandou construir fortes muralhas na cidade de Jerusalém, bem como mandou reconstruir e fortificar diversas cidades (como por exemplo, Megido, Bete-Seã, Hazor…) e construir cidades-armazém. Salomão organizou uma nova estrutura administrativa, dividindo as terras em 12 distritos administrativos governados por funcionários nomeados diretamente pela administração central. No exército, deu especial importância a cavalaria e aos carros de guerra. Dispunha no porto de Eziom-Geber, no golfo de Aqaba de uma frota de navios comerciais de longo curso, chamados de "navios de Társis". Segundo I Reis 11:3, A estas nações uniu-se Salomão por seus amores. Teve setecentas esposas de classe principesca e trezentas concubinas. E suas mulheres perverteram o coração. Tradição posterior A tradição posterior imputaria a Salomão grande sabedoria e ao seu reinado o status de época áurea. Ele é considerado dentro da tradição judaico-cristã, como o homem mais sábio que já viveu até então. A Bíblia nos relata que no seu reinado diversos reis e governantes vinham a Israel fazer perguntas e receber conselhos do rei Salomão, incluindo a rainha de Sabá. Durante os séculos posteriores, diversas obras de outros autores eram imputadas a Salomão, para dar-lhes valor. História do bebê A Salomão é atribuída a famosa história de que duas mulheres foram ao seu palácio. Duas mulheres tiveram filhos juntos, um dos filhos morreu e a mãe do que morreu, pegou o da outra mãe. De manhã, ela percebeu que aquele que tinha morrido não era seu filho e começaram a discutir. Foram até o palácio do rei Salomão e contaram-lhe a história. Ele mandou chamar um dos guardas e lhe ordenou: "Corte o bebê ao meio e dê um pedaço para cada uma". Falado isso, uma das mães começou a chorar e disse: "Não, eu prefiro ver meu filho nos braços de outra do que morto nos meus", enquanto a outra disse: "Pra mim é justo". Salomão, reconhecendo a mãe na primeira mulher, mandou que lhe entregassem o filho.[1] Tratamento Por ser um rei muito antigo, Salomão não tinha um tratamento moderno na forma como conhecemos hoje. O soberano reinante era tratado como "Senhor" ou "Meu Rei". Salomão na tradição islâmica O rei Salomão aparece no Corão com o nome de Sulayman ou Suleiman. No Islão, é considerado como um profeta e um grande legislador da parte de Alá . Salomão, à luz da História e da Arqueologia O principal documento que diz a respeito do Rei Salomão é a própria Bíblia, que diz que ele tinha centro um reino amplo e próspero, conforme descrito no Livro dos Reis.Ademais, tendo sido Salomão um rei famoso por sua sabedoria e riqueza (como mostrado na Bíblia), tanto que a Rainha de Sabá ouviu a fama de Salomão, viajou a Jerusalém, e se encantou com a sua sabedoria. Entretanto, as menções acerca da riqueza de Salomão e do reino de Israel presentes na Bíblia não são apenas superficiais, mas relatam expressivas fortunas, como a adquirida na expedição a Ofir, onde o lucro foi de cerca de dezesseis toneladas de ouro (precisamente 420 talentos de ouro),[1] e a necessária para a construção do Templo de Salomão (veja os tópicos: Templo de Salomão e Riquezas de Salomão). Em 2010, foram descobertas antigas fortalezas escavadas em Jerusalém que sustentam a narrativa bíblica da época do Rei Salomão.[2] Já em 2013, uma equipe de arqueólogos encontrou uma mina de cobre em Israel, evidenciando, através de fezes de animais, que o local fora usado para produção do metal em larga escala, no século X a.C, época de Salomão. A partir do fato, os pesquisadores consideraram verossímil que os adornos narrados na bíblia tenham, de fato, sido usados na construção do templo.[3] Títulos nobiliárquicos & tratamentos 971 a.C.-931 a.C.: O rei Salomão do Reino Unido de Israel & Judá Este artigo usa material do artigo Wikipedia Salomão, que é lançado sob o Creative Commons Attribution-Share-Alike License 3.0.

sábado, 4 de agosto de 2018

CORPO E ALMA VOLTA AO PÓ


Introdução
Durante meu trabalho como pesquisa de teologia acadêmica para o titulo de "Mestrado" acabei deparando-me com um tema de grande relevância para o debate sobre bioética e religião: a velha questão da “origem da alma humana”. Neste sentido decidi escrever este pequeno texto como forma de orientar meus colegas alunos, seminaristas e amigos sobre como a teologia cristã vivido entre a ciência de Deus e a ciência do homem tem pensado esse tema em seus 2000 anos depois de Cristo.
Espero que seja útil.
1. Corpo e alma na teologia cristã (Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espirito vivificante (1 Co15.45 NVI).

Como era de se esperar desde cedo os teólogos cristãos especularam sobre a relação entre a forma material e a imaterial. A constituição do ser humano foi objeto de grande preocupação para a tradição teológica cristã. Esta tradição de pensamento esteve intimamente ligada a compressões filosóficas e científicas seculares do sentido da criatura humana. A cada época os teólogos estiveram alerta ao que o conhecimento secular poderia dizer sobre a natureza física do homo sapiens.
Os próprios termos “corpo”, “alma” e “espírito” são provenientes do universo greco-romano. Na verdade estes termos se prestam a tornar a concepção teológica do ser humano bastante complicada e, por vezes inacessível a uma interpretação fácil. Um exemplo disso é o conceito de “corpo”, geralmente compreendido como oposição a “espírito”, fonte de muitos dualismos e maniqueísmos, geralmente interpretados sob as lentes do dualismo corpo-alma de Platão ou da revisão deste dualismo realizada por Aristóteles (chamada de “hilemofismo”) que da concepção judaica e paulina do ser humano. A qual foi a linha de minha pesquisa de conclusão na faculdade.

Para a antropologia bíblica o ser humano é uma unidade psicofísica, corpo e alma, matéria e espírito. O homem é um todo organizado pelo “corpo” (basar), a condição do homem enquanto ser histórico, com vínculos e obrigações de parentesco e solidariedade; pela “alma” (nefesh), ser vivente, que sonha e respira e “espírito” (ruach), a sua relação de abertura ao Criador. Essa antropologia é mantida e ampliada por apóstolo Paulo no Novo Testamento (Copo/soma; alma/psiche e espírito/pneuma).
Por outro lado a compreensão científica e filosófica contemporânea do ser humano e da sua personalidade tende a enfatizar sua unidade radical. O ser humano não apenas “tem” um corpo e uma mente, mas “é” esse corpo e a essa mente, embora não haja consenso sobre a relação entre esse corpo, essa mente e esse espírito. Nem mesmo há total acordo a respeito de como essa mente deveria ser descrita.
Junte-se a isso o próprio caráter ambíguo e complexo da espécie humana, que apesar de ter os olhos voltados para as estrelas possui origem no pó da terra. Gregório de Nissa (335-385) foi o primeiro sintetizador dos dogmas cristãos. Ele diferenciava fé e conhecimento e o conhecimento ele  como teólogo expressou este sentimento ao falar do ser humano como fator intermediário entre o âmbito terreno animal e o âmbito espiritual, divino. Essa mesma idéia é nos dada pelo salmista: Quanto olho para o céu, que tu criastes, para a lua e para as estrelas, que pusestes nos seus lugares-/que é um simples ser humano para que penses nele? "Qual é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites? Pois poucos fizestes  com que do que os anjos, e de glória e de honra o coroastes. Fazes com que tenha domínio sobra as obras de tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés: Todas as ovelhas e bois, assim como os animais do campo. As aves dos céus, e os peixes do mar, e tudo o que passa pelas veredas dos mares". Das tuas mãos sobre as obras humano inferior somente a ti mesmo e lhe deste glória e poder e a honra de um rei [...]” (Salmo 8. 4-6).
Quem somos nós? Há três formas de conceber essa resposta, três modos de explicar a origem da pessoa humana. Falamos em visão “tricotômica” ao falarmos de corpo, alma e espírito, enquanto de uma visão “dicotômica” somente em corpo e alma. Já os monistas afirmam que não há separação radical entre o corpo e a alma, a não ser metaforicamente.
Quanto à origem há também três teorias cristas sobre esse tema: a preexistência, a criação e a tradução. Comecemos pela mais antiga e polemica delas.
A) A teoria da preexistência. Para os defensores do pré-existencialismo, as almas humanas já existiam em um estado anterior, e qualquer deficiência moral que demonstrasse neste estado, teria grande implicação na vida material desta alma. Alguns ícones teológicos desse pensamento são: Orígenes (185-254) e Scotus Erígena (810-877). De acordo com esta teoria as almas já tiveram uma existência separada, consciente e pessoal, em um estado prévio; que havendo pecado nesse estado pré-existente, elas são condenadas a nascer nesse mundo em um estado de pecado e em conexão com um corpo material em algum ponto do começo do seu desenvolvimento.
Segundo Orígenes, no Peri Arkhôn (“No princípio”) há três elementos no homem: o corpo, a alma e o espírito. Somente este último é imortal. Deus criou, desde toda a eternidade, um universo de seres espirituais unidos a corpos de natureza , etéreos, dotados de livre arbítrio e igualdade. Acontece que eles pecaram, afastando-se da presença divina. Segundo a gravidade de sua falta, foram condenados a habitarem um corpo diferenciado (demônios ou humanos, saudáveis ou doentes, sábios ou tolos etc.). Muitos acham que os discípulos de Cristo foram influenciados por essa idéia quando disseram a respeito do homem que havia nascido cego: “Mestre, (Rabi) quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?” (João 9:2). Dessa forma cada alma teria uma vida espiritual anterior a essa encarnação, devendo ser responsável nessa vida pelos seus pecados herdados. Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus (Jo 9.3).
Dessa forma cada alma teria uma vida espiritual anterior a essa encarnação, devendo ser responsável nessa vida pelos seus pecados herdados.
Porém pela prática da vida cristã e da contemplação, os seres humanos poderão desprende-se de sua situação atual e reencontrar a condição superior original. No fim dos tempos, os corpos ressuscitados vão recuperar sua condição sutil, tornando-se corpos espirituais novamente (Cf. 1 Cor 15, 42-49)..42 Assim também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção. v.44 Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.

Nas formas mais modernas desse pensamento, podemos encontrar Kant. Para ele a depravação da vontade, ou sua deficiência moral, só pode ser real a partir de um ato pessoal de autodeterminação em um estado anterior ao da vida material. Assim, todos os homens que vivem materialmente, tem suas definições finais determinadas por esse ato pré-temporal.
Já o criacionismo e o traducionismo derivam da doutrina da criação. O primeiro afirma que Deus cria uma alma para cada corpo gerado, enquanto que o segundo ensina que as almas são geradas das almas, da mesma forma e ao mesmo tempo que os corpos o são dos corpos. A partir de Tertuliano, de cuja obra De anima (c. 210; Sobre a alma) surgiu o traducionismo e, por analogia, o criacionismo, muitas foram às polêmicas em torno das duas doutrinas e sua relação com o pecado original.

B) O Criacionismo. A teoria criacionista afirma a clara existência de uma dupla natureza humana: a corporal e a espiritual. Deus cria diariamente almas para acoplar em corpos que estão sendo gerados. De acordo com esta escola, o espírito é criado por Deus e agregado ao corpo do minúsculo ser, no momento do ato gerativo, ou ao longo do desenvolvimento fetal ou, ainda, no dia do nascimento. O criacionismo se opõe a teoria preexistencialista, a qual preconiza que os espíritos foram criados antes da geração humana, e ficaram à espera de corpos que lhes fossem preparados para sua agregação e a teoria traducionista que parece não leva em consideração a diferença entre a criação da alma e do corpo (Cf. Ecl.12,7; Isa 42,5 e Hb 12,9).
O criacionismo, ao contrário, ensina que Deus cria um espírito para cada corpo, no momento da geração. Não significa que a alma é criada primeiro “separadamente do corpo”, mas que ela é “chamada à existência” por Deus num dado momento, pré-formada na vida física do feto, ou seja, na vida dos pais. Entre os adeptos da teoria do criacionismo estão Ambrósio (337-397), Jerônimo (331-419), Anselmo (1034-1109), Aquino (1225-1274), Calvino (1509-1564) a maioria dos católicos romanos, ortodoxos e anglicanos.
Nesta escola há dualidade sem dualismo, separação sem antagonismo, como podemos ver na teoria de São Tomaz de Aquino, para quem a ligação da alma com o corpo não é composto de duas substâncias que poderiam subsistir por elas mesmas. Alma e corpo estão intimamente unidos. A alma é a forma do corpo. Há nessa teoria uma forte influencia das idéias de Aristóteles para quem “forma” e “substancia”, corpo e alma são intimamente ligados.
C) O Traducionismo. O termo “traduciano” provém do verbo latino “traducere” (“levar ou trazer por cima”, “transportar”, “transferir”). Sustenta que a espécie humana foi criada imediatamente a partir do primeiro ser humano, Adão, no que diz respeito à alma como também ao corpo, e que ambos são propagados da parte dele para a geração natural. O traducionismo tende ao monismo, negação da dualidade corpo - espírito. Em outras palavras, Deus outorgou aos primeiros seres humanos, Adão e Eva, os meios pelos quais eles (e todos os seres humanos) teriam descendentes à sua própria imagem, perfazendo, assim, a totalidade da pessoa material e imaterial (Cf. Gn 1, 28;2,7; Hb 7, 9,10). Entre os defensores dessa teoria termos Tertuliano (155-22), Gregório de Nissa e Lutero (1483-1546). O criacionismo foi a teoria grandemente aceita pelo Oriente, enquanto o traducionismo, pelo Ocidente.
A teoria traducionista explica que a alma de uma pessoa tem sua origem na alma dos pais. Segundo essa visão, não existiria uma alma que reencarna, mas apenas uma alma, espírito ou princípio de vida que é transmitida no momento da concepção pelos pais. A alma da criança tem supostamente sua origem na cisão da alma dos pais. Os pais, por sua vez, a receberam de seus pais e assim por diante.
Como afirma um dos seus defensores: “durante a concepção física da criança partes das almas dos pais se separam e se unem em torno do embrião para formar uma nova alma”. O traducionismo não explica o modo como se dá essa transmissão e indica que a passagem de alma dos pais para a alma da criança pode até mesmo ser inexplicável.
O traducionismo é a mais “material” das teorias. Nesse sentido, há muita ênfase no aspecto da formação corporal na criação da alma. Ou seja, seria preciso considerar a alma como algo ligado ao material, não sendo independente deste. Essa idéia contraria a própria noção de alma vigente, como algo autônomo e proveniente da própria divindade.

Uma citação das cartas paulinas para reflexão permanente: "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes,sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que vosso trabalho não é vão no Senhor (1 Co 15.58)

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

FRASES DE JOHN STOTT

FRASES DE JOHN STOTT

“A dolorosa tesoura de podar está em mão seguras.” (John Stott)
“A fé e o pensamento caminham juntos; e é impossível crer sem pensar. (John Stott)
“A fé que aceita Cristo deve ser acompanhada pelo arrependimento que rejeita o pecado.” (John Stott) 
“A única função da fé é receber o que a graça oferece.” (John Stott)
“Amor é mais serviço do que sentimento.” (John Stott)
“Antes de mandar a igreja para o mundo, Cristo mandou o Espírito para a igreja. A mesma ordem precisa ser observada hoje.” (John Stott)
“De fato, o cristianismo é velho, cada vez mais velho, ano após ano. No entanto, ele é também novo, cada vez mais novo, manhã após manhã. (John Stott)
“É impossível ser verdadeiramente convertido a Deus sem ser através disso convertido ao próximo.” (John Stott)
“Inveja é o lado inverso da moeda chamada vaidade.” (John Stott)
“Não devemos preservar nossa santidade fugindo do mundo, nem sacrificá-la nos conformando a ele.” (John Stott)
“Não há maior obstáculo ao conhecimento do que o orgulho, e nenhuma condição mais essencial do que a humildade.” (John Stott)
“No essencial, unidade; no não essencial, flexibilidade; em todas as coisas, o amor.” (John Stott)
“O amor cristão não é vítima de nossas emoções, mas servo de nossa vontade.” (John Stott)
“O coração do problema humano é o problema do coração humano. (John Stott)
“O evangelho todo para o ser humano todo, e para todo o ser humano.” (John Stott)
“O poder é mais intoxicante que a bebida e mais vicioso que as drogas.” (John Stott)
“O principal perigo do trabalho de liderança é o orgulho.” (John Stott)
“O propósito de Deus é nos fazer como Cristo. E a forma como ele faz isso é nos enchendo com o seu Espírito Santo.” (John Stott)
“O segredo da pregação não está em dominar certas técnicas, mas em ser dominado por certas convicções.” (John Stott)
“O trabalho não é conseqüência da queda, mas da criação. (John Stott)
“Os seres humanos se tornam mais dignos quando estão adorando a Deus.” (John Stott)
“Parece que alguns acham que a principal evidência da presença do Espírito Santo é o barulho. (John Stott)
“Quem não entende a palavra ‘justificado’ não entende o cristianismo.” (John Stott)
“Se a cruz não for o centro da nossa religião, a nossa religião não é a de Jesus.” (John Stott)
“Sem amor a personalidade humana se desintegra e morre.” (John Stott)
“Somente Deus pode dar significado à vida, porque só Ele pode suprir o que está faltando.”   (John Stott)
“Sou cristão não porque a fé cristã é atrativa, mas porque é verdadeira.” (John Stott)
“Tentar melhorar a sociedade não é mundanismo, mas amor. Lavar as mãos diante da sociedade não é amor, mas mundanismo.” (John Stott)
“Testemunho não é sinônimo de autobiografia. Quando estamos realmente testemunhando, não falamos de nós mesmos, mas de Cristo.” (John Stott)
“Um cristianismo que perdeu sua dimensão perdeu o sal e, não somente é insípido em si mesmo, mas inútil para o mundo.” (John Stott)
John Robert Walmsley Stott, CBE (27 de abril de 1921 – 27 de julho de 2011) foi um líder anglicano britânico, conhecido como uma das grandes lideranças mundiais evangélicas. Foi um dos principais autores do pacto de Lausana, em 1974. Em 2005, a revista Time classificou Stott entre as 100 pessoas mais influentes do mundo.