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domingo, 5 de outubro de 2025

O ERRO ANALÍTICO DE JÓ E POR QUEM FOI CAUSADO

Valdeci Fidelis é Teólogo

 A confiança que Jó tinha em Deus e achava que estava livre do pecado; outra é ignorando o poder e soberania de Deus não rejeitava a posição de pecador pela ignorância.

A sua observação toca nos pontos cruciais do Livro de Jó, conforme analisados nas fontes, especialmente no que diz respeito à distinção entre a justiça de Jó e a sua ignorância reprovada por Deus. As fontes confirmam e elaboram a diferença entre a inocência factual de Jó e a sua falha teológica resultante da ignorância sobre os atributos e propósitos de Deus.

1. A Confiança de Jó e a Liberdade do Pecado (Inocência) O primeiro ponto da sua questão reflete a realidade do caso de Jó: a sua confiança em Deus e o facto de o seu sofrimento não ter sido causado por pecado prévio. Inocência Confirmada: As fontes enfatizam que o sofrimento de Jó não era previamente de pecado.

O sofrimento, embora permitido por Deus, foi causado por Satanás. Rejeição da Doutrina da Retribuição:conheceu o Deus da graça e disse "não à doutrina da retribuição".

Ele estava certo ao concluir que era inocente. Não Confissão de Pecado: Quando Jó se arrepende e lança fora as palavras que disse, não deve dar a impressão de que estivesse confessando algum pecado. A sua fé era fé genuína em Deus. Portanto, a confiança de Jó na sua inocência (em relação ao sofrimento como punição) estava correta, contrastando com a interpretação dos seus amigos.

2. A Ignorância sobre o Poder e a Soberania de Deus O segundo ponto aborda o erro de Jó — a sua ignorância sobre o caráter mais vasto de Deus, o que o levou a uma conclusão injusta sobre o Divino. Esta ignorância foi a única coisa que Deus reprovou. A Reprovação da Ignorância: Deus não reprovou a dúvida e o desespero de Jó, mas sim somente a sua ignorância. Deus é o tipo de pessoa divina que lança luzes sobre nossa ignorância. O Erro de Análise de Jó: A ignorância de Jó consistiu na sua análise errada do sofrimento. Ele concluiu que, sendo inocente, Deus estava sendo injusto com ele. A Justiça vs. Outros Atributos: O facto era que Deus é justo, mesmo que Jó fosse inocente. A ignorância de Jó e dos amigos residia no facto de que ignoravam o quadro completo: Deus havia dado a permissão para que ele fosse testado, sabendo da graça que ele ia receber pela fé. Jó e os seus amigos acabaram por descobrir que, além de justo, Deus tem muitos outros atributos. A ignorância reprovada era, portanto, uma ignorância sobre Deus, que levou Jó a questionar a justiça divina, falhando em reconhecer a plenitude dos Seus atributos e propósitos. A Posição do Pecador pela Ignorância: A sua formulação "não receitava a posição de pecador pela ignorância" deve ser entendida no contexto de que, embora Jó não estivesse a ser punido por pecado, ele dissolveu e derreteu as palavras que disse por causa da sua ignorância. Após o sofrimento, Jó reconheceu o Deus vivo e disse: "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem" (Jó, capítulo 42, verso 5). É neste contexto que ele se arrepende da sua ignorância, lançando fora as palavras ditas: "Por isso eu lanço fora, eu dissolvo, eu derreto as palavras que disse e estou satisfeito, estou confortado, ainda que sentado sobre o pó e a cinza". Esta atitude de humildade e arrependimento ocorreu depois de Jó ter recebido a luz sobre a sua ignorância e ter reconhecido a presença e os propósitos de Deus, um ato que manifesta a sua fé genuína em Deus. Estou revisando os cartões de estudo com base nas fontes e gostaria de entender melhor um deles. Na frente está escrito: "Segundo o material, qual é a única coisa que Deus reprovou em Jó, em vez da sua dúvida ou desespero?" A resposta no verso é: "Deus reprovou apenas a sua ignorância." Explique esse assunto com mais detalhes. O seu cartão de estudo está correto e fundamental, pois as fontes afirmam explicitamente que Deus não reprovou a dúvida e o desespero de Jó, mas sim somente a sua ignorância. Deus é o tipo de pessoa divina que lança luzes sobre a nossa ignorância. A seguir, explico em detalhe o que constituiu essa ignorância e por que a reprovação se concentrou nela, e não nas emoções de Jó.

1. O Que Não Foi Reprovado: Dúvida e Desespero As fontes deixam claro que Deus não reprovou a dúvida e o desespero de Jó. O sofrimento de Jó foi intenso, mas é importante notar que: O Sofrimento Não Era Punição: O sofrimento de Jó não era previamente de pecadoA Causa do Sofrimento: Embora o sofrimento tenha sido permitido por Deus, ele foi causado por Satanás. A Presença de Deus: Durante o sofrimento de Jó, não houve ausência de bondade e poder de Deus. Deus esteve sempre presente. ó, por sua vez, disse "não à doutrina da retribuição" e conheceu o Deus da graça. Portanto, as suas reações emocionais de desespero e dúvida não foram o ponto de condenação divina.

2. A Única Acusação: Ignorância A única acusação feita a Jó foi a ignorância, ignorância sobre Deus. Essa ignorância foi reprovada porque levou Jó e os seus amigos a analisarem o sofrimento de forma errada. O conhecimento, nas fontes, é algo que só aprendemos lendo e estudando em livros. Embora o conhecimento traga sabedoria, o próprio Deus lança luzes sobre a ignorância humana.

3.O Erro de Análise de Jó (A Injustiça Atribuída a Deus) A ignorância que Deus reprovou residiu na conclusão teológica incorreta a que Jó chegou: Jó concluiu que era inocente (o que estava correto, pois o sofrimento não era por pecado). No entanto, a sua ignorância manifestou-se quando ele concluiu que, por ser inocente, Deus estava sendo injusto com ele. Esta foi a ignorância de Jó que Deus reprovou. O fato era que Deus é justo, mesmo que Jó fosse inocente. A reprovação da ignorância estendeu-se também aos amigos de Jó, que concluíram que, sendo Deus justo, Jó estava a ser castigado. Todos eles (Jó e os amigos) ignoraram que Deus tem muitos outros atributos além de ser justo.

4. O Propósito Divino Ignorado Jó e os seus amigos, na sua ignorância, não tinham a visão completa do que estava a acontecer: Deus tinha dado a permissão para que Jó fosse testado. Deus sabia da graça que ele ia receber pela fé.

5. O Reconhecimento e a Superação da Ignorância Após passar pelo sofrimento, Jó supera a sua realidade, encontra Deus e fala com Ele, reconhecendo-O. É neste ponto que Jó reconhece a sua ignorância, citando a passagem: "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vem" (Jó, capítulo 42 do verso 5). Jó lança fora as palavras ditas na ignorância, expressando o seu arrependimento: "Por isso eu lanço fora, eu dissolvo, eu derreto as palavras que disse e estou satisfeito, estou confortado, ainda que sentado sobre o pó e a cinza" (Jó 42:6). É importante notar que, embora Jó lance fora as palavras, isso não dá a impressão de que estivesse confessando algum pecado. Na verdade, o seu sofrimento não era por pecado. Essa atitude de reconhecer a Deus vivo e dissolver as palavras é descrita como a fé genuína em Deus. Sua pergunta: Estou revisando os cartões de estudo com base nas fontes e gostaria de entender melhor um deles. Na frente está escrito: "Segundo o material, qual é a única coisa que Deus reprovou em Jó, em vez da sua dúvida ou desespero?" A resposta no verso é: "Deus reprovou apenas a sua ignorância." Explique esse assunto com mais detalhes.

O seu cartão de estudo está corretíssimo, de acordo com o material. As fontes afirmam explicitamente que Deus não reprovou a dúvida e o desespero de Jó, mas reprovou somente a sua ignorância. A única acusação feita a Jó foi a de ignorância, ignorância sobre Deus. A seguir, apresento uma explicação detalhada sobre a natureza dessa reprovação e o que ela significa no contexto do sofrimento de Jó.

1. A Reprovação Exclusiva da Ignorância A distinção feita nas fontes é crucial: Deus, sendo o tipo de pessoa divina que lança luzes sobre nossa ignorância, focou-se em corrigir a falta de conhecimento de Jó sobre Ele, e não nas suas reações emocionais. Dúvida e Desespero Não Reprovados: Deus não reprovou a dúvida e o desespero de Jó. A Única Reprovação: Deus reprovou apenas a ignorância. Esta ignorância é definida como ignorância sobre Deus. O sofrimento de Jó, embora permitido por Deus, foi causado por Satanás e não era previamente de pecado. Deus esteve sempre presente, não havendo ausência da Sua bondade e poder durante o sofrimento.

2. O Erro Analítico de Jó (A Ignorância Reprovada) A ignorância que Deus reprovou estava ligada à análise errada que Jó fez do seu próprio sofrimento. O erro de Jó não foi a sua dor, mas sim a conclusão teológica que tirou dessa dor: O Erro de Jó: Jó concluiu que era inocente (o que era verdade, pois ele disse não à doutrina da retribuição e conheceu o Deus da graça), e, portanto, Deus estava sendo injusto com ele. A Reprovação: Deus reprovou essa conclusão. O facto era que Deus é justo, mesmo que Jó fosse inocente. O Desconhecimento dos Propósitos Divinos: Esta ignorância ignorou o que estava realmente a acontecer: Deus tinha dado a permissão para que ele fosse testado, e Deus sabia da graça que ele ia receber pela fé. Atributos de Deus: Tanto Jó como os seus amigos acabaram por descobrir que, além de justo, Deus tem muitos outros atributo. Assim, a ignorância não era uma falta de fé em geral, mas uma falta de entendimento da soberania, propósitos, e complexidade dos atributos de Deus em face do sofrimento. 3. A Resolução da Ignorância. Após passar pelo sofrimento, Jó reconheceu o Deus vivo e falou com Ele. Antes de se levantar de todo aquele sofrimento, ele reconheceu o Deus vivo nele. Jó manifestou o reconhecimento da sua ignorância, dizendo: "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vem." (Jó, capítulo 42, verso 5).

Em consequência desse reconhecimento, Jó "lançou fora" as palavras que disse na sua ignorância: "Por isso eu lanço fora, eu dissolvo, eu derreto as palavras que disse e estou satisfeito, estou confortado, ainda que sentado sobre o pó e a cinza." (Jó 42:6). É fundamental notar que, ao lançar fora as palavras que disse, Jó não estava confessando algum pecado. Pelo contrário, esta atitude de humildade e correção das suas conclusões teológicas erradas é um exemplo de fé genuína em Deus. Estou revisando os cartões de estudo com base nas fontes e gostaria de entender melhor um deles. Na frente está escrito: "Segundo o material, qual é a única coisa que Deus reprovou em Jó, em vez da sua dúvida ou desespero?" A resposta no verso é: "Deus reprovou apenas a sua ignorância.

"Pergunta: Explique esse assunto com mais detalhes. Respondendo: O seu cartão de estudo está totalmente suportado pelas fontes, que declaram inequivocamente que Deus não reprovou a dúvida e o desespero de Jó, mas reprovou somente a sua ignorância. A única acusação feita a Jó foi a de ignorância, ignorância sobre Deus.

Abaixo está uma explicação detalhada sobre o que constituiu essa ignorância e por que Deus se concentrou nela em vez do desespero de Jó.

1. A Aceitação da Dúvida e do Desespero Deus não reprovou a dúvida e o desespero de Jó porque o seu sofrimento era de uma natureza devastadora e não era resultado de pecado, o que tornava a sua reação emocional compreensível: Sofrimento sem Pecado Prévio: O sofrimento de Jó não era previamente de pecado. Origem do Sofrimento: Embora o sofrimento tenha sido permitido por Deus, ele foi causado por Satanás. Graça Reconhecida:conheceu o Deus da graça e disse "não à doutrina da retribuição". Presença Divina: Durante o sofrimento de Jó, não houve ausência de bondade e poder de Deus. Deus, sendo o tipo de pessoa divina que lança luzes sobre nossa ignorância, focou-se em corrigir a falha intelectual e teológica, e não a dor emocional.

2. A Natureza da Ignorância Reprovada A ignorância de Jó residiu na sua análise errada do sofrimento, que o levou a tirar uma conclusão teológica incorreta sobre o caráter de Deus. O erro de Jó foi o seguinte:

1. Conclusão Correta: Jó concluiu que era inocente.

2. Conclusão Ignorante: Com base na sua inocência, Jó concluiu que Deus estava sendo injusto com ele. Esta última conclusão atribuir injustiça a Deus foi a ignorância de Jó que Deus reprovou. O fato era que Deus é justo, mesmo que Jó fosse inocente. Deus reprovou a ignorância de Jó e dos amigos, porque ambos falharam em reconhecer que, além de justo, Deus tem muitos outros atributos. Conhecimento vs. Sabedoria: A ignorância é a ausência de conhecimento, que, nas fontes, é algo que só aprendemos lendo, estudando ela em livros. O conhecimento nos traz a ter sabedoria.

3. O Contexto Divino Ignorado A ignorância de Jó envolvia não ter compreendido o propósito mais profundo por trás da sua provação: Permissão para o Teste: Deus tinha dado a permissão para que ele fosse testado. A Graça Futura: Deus sabia da graça que ele ia receber pela fé. Ao julgar a Deus com base unicamente na doutrina da retribuição invertida (eu sou bom, logo Deus deve ser justo comigo agora), Jó ignorou o plano soberano e os outros atributos de Deus.

4. O Reconhecimento da Ignorância por Jó finalmente supera a sua realidade, encontra Deus e fala com Ele, reconhecendo-O. O ponto de viragem e arrependimento de Jó foi o reconhecimento da sua própria falta de conhecimento: "Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vem" (Jó, capítulo 42 do verso 5). Em seguida, Jó lança fora as palavras que disse na sua ignorância: "Por isso eu lanço fora, eu dissolvo, eu derreto as palavras que disse e estou satisfeito, estou confortado, ainda que sentado sobre o pó e a cinza" (Jó 42:6). Este ato não deve ser interpretado como Jó confessando algum pecado, pois o seu sofrimento não era previamente de pecado. Em vez disso, esta atitude de correção da sua análise e de reconhecimento de Deus é a fé genuína em Deus. Antes de se levantar de todo aquele sofrimento, ele reconheceu o Deus vivo nele.


Fonte: compilada por Valdeci Fidelis, Escrituras Sagradas Antigo  Testamento.


terça-feira, 1 de maio de 2018

Salvação vem do Senhor

Me perguntaram certo dia após um culto de encontro de casais sobre Salvação; respondi que só
Jesus pode nos Salvar dos pecados através da oração.

A soberania de Deus não é apenas uma manifestação da sua vontade. Alguns, infelizmente, assim a tem interpretado, e, devido a essa errônea interpretação, resvalaram noutro erro, o de supor que Deus pode predestinar um para a salvação e outro para a condenação. Se a soberania de Deus se firmasse somente na sua vontade, talvez assim pudesse ser, mas a soberania de Deus ou a sua iniciativa na salvação do homem é uma manifestação de todo o seu ser, e não apenas da sua vontade.

Deus é mais que simplesmente vontade: é um Espirito Pessoal riquissimo em atributos morais, e a sua
iniciativa para a salvação do homem procede de todo o seu ser. Deus é Pai Eterno, como Cristo  é Filho
Eterno. De sorte que a sua iniciativa na salvação do homem procede tanto do seu coração como da sua vontade. Assim sendo. Deus não predestina um para salvação e outro para uma condenação. A sua vontade é que todos se salvem.

A iniciativa de Deus na salvação não priva ninguém de salvar-se, porque ela visa a salvação de todos. Jesus frisou bem este fato quando pronunciou a Parábola do Filho Prodigo. Também em I João 3:16 está bem acentuada esta ideia: Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Verdade é que Deus predestina que aquele que crê será salvo, assim como o que não crê já está condenado.

E verdade também que predestinou o meio de salvação, um único meio, com exclusivo de qualquer outro; mas Deus não predestinou os que haviam ou os que não haviam de crer. Decretado está, porém, que todo aquele que crer será salvo, assim como o que não crer será condenado. Voltaremos ao assunto quando discutirmos a liberdade do homem. Basta, por enquanto, deixar estabelecido que a soberania de Deus, no que diz respeito á salvação do homem, significa que a iniciativa da salvação da humanidade estava e ainda está com Deus, e que, não obstante, não priva ninguém do grande privilégio de buscar e aceitar a salvação que se acha em Cristo Jesus
1.2. O proposito de Deus em sua relação com o homem Consideramos já a soberania de Deus em relação a salvação do homem e a sua iniciativa na obra redentora, soberania que, como dissemos, não tolhe, a quem quer que seja, o privilegio de procurar aceitar a salvação em Cristo Jesus. Vimos que Deus deseja a salvação de todos e tomou a sua iniciativa com este
fim em mira. Veremos agora que estas ideias expendidas apoiam-se no eterno proposito de Deus, e para isto estabeleçamos as seguintes considerações:

1.2.1. Desde o principio do mundo o proposito de Deus há sido sempre o de salvar a razão e de faze-la a sua imagem. Ele sempre leve em vista abençoar não só uma família ou nação, mas também responsabilidade do homem perante Deus prova a sua liberdade. O homem é livre, os seus atos lhe são próprios. Deus sempre tratou o homem como um ser responsável. 

Quem ler, ainda que superficialmente, o Novo Testamento, ficará impressionado com este fato. Todos os apelos feitos na Bíblia são apelos feitos por um Deus livre e soberano ao homem soberano e livre. Basta notarmos alguns destes apelos como prova da nossa asserto. O vos, todos os que tendes sede, vinde as águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, comei; sim, vinde, pois, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. Por que gastais o dinheiro naquilo que não pode fartar? Ouvi-me atentamente, e comei o bem, e a vossa alma se deleite com a gordura. Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque farei um concerto perpétuo, dando-vos as firmes beneficências de Davi (Isaias 55:1-3). 

Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei (Mateus 11:28). E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me (Lucas 9:23). E o Espirito e a esposa dizem:
Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida (Apocalipse 22:17).

Destas citações se depreende claramente que Deus nunca forçou a vontade do homem. Ele sempre o tratou como ser livre e responsável (veja-se Romanos 5:12-18). Antes de passarmos a outro ponto da nossa discussão, precisamos considerar o fato de haver o pecado entrado neste mundo pela livre escolha do homem; e, naturalmente, é pela mesma porta que terá de sair.

O homem voluntariamente permitiu que o pecado entrasse, e agora com a mesma liberdade que lhe é peculiar há de convidá-lo a retirar-se. Eis uma das razões por que Deus sempre faz apelo ao homem como ser livre. A liberdade do homem é um dos elementos mais preciosos no grande plano de Deus de criar a raça e sua imagem e semelhança. 

A Bíblia ensina, portanto, a liberdade do homem, reconhecendo, ao mesmo tempo, a soberania de Deus. Tanto uma como outra ideia são uma realidade e intimamente se relacionam, de modo importantíssimo, no tocante a salvação do homem. Segundo a Bíblia, Deus oferece livremente a salvação, e o homem, livremente, aceita-a ou rejeita-a, como queira.
E é assim que operam, sem conflito, a soberania de Deus e a liberdade do homem. As duas se harmonizam na experiencia da salvação. 1.4. A condição do homem perante Deus

Fonte: Teologia Sistemática, A. B. Langston pag 123