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terça-feira, 1 de maio de 2018

Salvação vem do Senhor

Me perguntaram certo dia após um culto de encontro de casais sobre Salvação; respondi que só
Jesus pode nos Salvar dos pecados através da oração.

A soberania de Deus não é apenas uma manifestação da sua vontade. Alguns, infelizmente, assim a tem interpretado, e, devido a essa errônea interpretação, resvalaram noutro erro, o de supor que Deus pode predestinar um para a salvação e outro para a condenação. Se a soberania de Deus se firmasse somente na sua vontade, talvez assim pudesse ser, mas a soberania de Deus ou a sua iniciativa na salvação do homem é uma manifestação de todo o seu ser, e não apenas da sua vontade.

Deus é mais que simplesmente vontade: é um Espirito Pessoal riquissimo em atributos morais, e a sua
iniciativa para a salvação do homem procede de todo o seu ser. Deus é Pai Eterno, como Cristo  é Filho
Eterno. De sorte que a sua iniciativa na salvação do homem procede tanto do seu coração como da sua vontade. Assim sendo. Deus não predestina um para salvação e outro para uma condenação. A sua vontade é que todos se salvem.

A iniciativa de Deus na salvação não priva ninguém de salvar-se, porque ela visa a salvação de todos. Jesus frisou bem este fato quando pronunciou a Parábola do Filho Prodigo. Também em I João 3:16 está bem acentuada esta ideia: Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Verdade é que Deus predestina que aquele que crê será salvo, assim como o que não crê já está condenado.

E verdade também que predestinou o meio de salvação, um único meio, com exclusivo de qualquer outro; mas Deus não predestinou os que haviam ou os que não haviam de crer. Decretado está, porém, que todo aquele que crer será salvo, assim como o que não crer será condenado. Voltaremos ao assunto quando discutirmos a liberdade do homem. Basta, por enquanto, deixar estabelecido que a soberania de Deus, no que diz respeito á salvação do homem, significa que a iniciativa da salvação da humanidade estava e ainda está com Deus, e que, não obstante, não priva ninguém do grande privilégio de buscar e aceitar a salvação que se acha em Cristo Jesus
1.2. O proposito de Deus em sua relação com o homem Consideramos já a soberania de Deus em relação a salvação do homem e a sua iniciativa na obra redentora, soberania que, como dissemos, não tolhe, a quem quer que seja, o privilegio de procurar aceitar a salvação em Cristo Jesus. Vimos que Deus deseja a salvação de todos e tomou a sua iniciativa com este
fim em mira. Veremos agora que estas ideias expendidas apoiam-se no eterno proposito de Deus, e para isto estabeleçamos as seguintes considerações:

1.2.1. Desde o principio do mundo o proposito de Deus há sido sempre o de salvar a razão e de faze-la a sua imagem. Ele sempre leve em vista abençoar não só uma família ou nação, mas também responsabilidade do homem perante Deus prova a sua liberdade. O homem é livre, os seus atos lhe são próprios. Deus sempre tratou o homem como um ser responsável. 

Quem ler, ainda que superficialmente, o Novo Testamento, ficará impressionado com este fato. Todos os apelos feitos na Bíblia são apelos feitos por um Deus livre e soberano ao homem soberano e livre. Basta notarmos alguns destes apelos como prova da nossa asserto. O vos, todos os que tendes sede, vinde as águas, e os que não tendes dinheiro, vinde, comprai, comei; sim, vinde, pois, comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. Por que gastais o dinheiro naquilo que não pode fartar? Ouvi-me atentamente, e comei o bem, e a vossa alma se deleite com a gordura. Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque farei um concerto perpétuo, dando-vos as firmes beneficências de Davi (Isaias 55:1-3). 

Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei (Mateus 11:28). E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me (Lucas 9:23). E o Espirito e a esposa dizem:
Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede, venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida (Apocalipse 22:17).

Destas citações se depreende claramente que Deus nunca forçou a vontade do homem. Ele sempre o tratou como ser livre e responsável (veja-se Romanos 5:12-18). Antes de passarmos a outro ponto da nossa discussão, precisamos considerar o fato de haver o pecado entrado neste mundo pela livre escolha do homem; e, naturalmente, é pela mesma porta que terá de sair.

O homem voluntariamente permitiu que o pecado entrasse, e agora com a mesma liberdade que lhe é peculiar há de convidá-lo a retirar-se. Eis uma das razões por que Deus sempre faz apelo ao homem como ser livre. A liberdade do homem é um dos elementos mais preciosos no grande plano de Deus de criar a raça e sua imagem e semelhança. 

A Bíblia ensina, portanto, a liberdade do homem, reconhecendo, ao mesmo tempo, a soberania de Deus. Tanto uma como outra ideia são uma realidade e intimamente se relacionam, de modo importantíssimo, no tocante a salvação do homem. Segundo a Bíblia, Deus oferece livremente a salvação, e o homem, livremente, aceita-a ou rejeita-a, como queira.
E é assim que operam, sem conflito, a soberania de Deus e a liberdade do homem. As duas se harmonizam na experiencia da salvação. 1.4. A condição do homem perante Deus

Fonte: Teologia Sistemática, A. B. Langston pag 123