Pesquisar este blog

domingo, 16 de agosto de 2020

OS PARDAIS E OS CABELOS DA CABEÇA

OS PARDAIS E OS CABELOS DA CABEÇA

OS PARDAIS E OS CABELOS DA CABEÇA

Os pardais e os cabelos Mt 10.29-31

Você já ouviu algum dos pregadores falarem sobre  este texto, porque o texto se inicia com os doze discípulos e Jesus chamando, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal. Nessa linguagem estão escritas todas no singular, com exceção os discípulos e espíritos.

Quando enviou estes discípulos Jesus ordenou que não fossem pelos caminhos dos gentios, nem entrasse em cidades de povo samaritano, Mas ordenou a todos: “Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel; diferente das opiniões ele dize “E indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus”“.

Pediu que limpassem os leprosos, que curassem os enfermos, ressuscitassem os mortos, expulsassem demônios; de graça recebeste, de  graça também dê, lemos que quase tudo estás no plural, porque já são ordem do Espirito Santo na vida dos apóstolos, assim eles deveriam obedecer com prudência.

Jesus ordenou que mesmo antes que se hospedasse procurem quem era digno, em qualquer cidade ou aldeia que eles fossem ter que repousar até que se retirassem, até aqui não falamos dos pardais  nem de cabelos citados no verso 29-30, Mas Jesus citou esses versículos: "não se vendem dois passarinhos por um ceitil? e nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai, e até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados".

Em uma melhor explanação dizem assim: Ao referir-se ao cuidado providencial de Deus por suas testemunhas neste mundo de pecados e de ódio, parece que mais uma vez se misturaram essas metáforas: pardais e cabelos da cabeça. Mas ambas provam que se o perigo está a prevalecer ou já prevaleceu, ou o mal foi supremo, então os testemunhos dos enviados seriam sem esperança e vão.

“Como diz em uma passagem no verso 27. O que vos digo em trevas diga-o em luz; e o que escutais ao ouvido pregai-o sobre o telhado”. Mas eles  trabalham com esperança porque Deus é Mestre sobre todos e é muito capaz de proteger e prover...

No versículo 31, ele fala de dois passarinhos "Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos". Aqui Jesus o Mestre dos Mestres, fala compara os pardais sírios, semelhantes aos que estamos acostumados a ver, eram tão baratos que dois deles poderiam ser vendidos por um "asse", uma das menores moedas romanas. O apóstolo Lucas  fala em "cinco pardais por dois asses" (Lc 12.6) para significar que o comprador, ao pagar o valor de 2 asses ganhava um grátis - tão pequeno e insignificante era o seu valor.

 Mas, contudo os olhos de Deus estavam sobre o prolifero pássaro, Jesus disse que quando um pardal cai e morre, falece sobre o peito de Deus. Com essa primorosa  figura não ensina  o terno cuidado de Deus para com os seus mensageiros quando saem  como ovelhas no meio de lobos? Para Jesus, os discípulos são tão valiosos quantos muitos pardais. "Uma linguagem tão simples transmitiria tanto peso com esta? Mas' aqui está muito do encanto e poder dos  ensinamentos do Senhor".

Quão animador e encorajador é saber que o mesmo interesse amoroso,  estendidos ás menores criaturas de Deus, também protege o seu povo querido. Sem o seu amor e seu consentimento, nenhum pardal cai, quer atacado por aves predadoras.

 Da mesma maneira, os apóstolos de Cristo compreenderam que o Deus onipotente cuidaria deles e os sustentaria em tudo. E como provaram isso! (APC 184)

 Voce poderá gostar também do Podcast com audios devocionais, acesse

https://anchor.fm/pr-valdeci-fidelis7

e https://spotify.com/valdeci fidelis

 

terça-feira, 11 de agosto de 2020

PRIMEIRO SAMUEL E SEGUNDO A SAMUEL

 

 

I Samuel

 

I e II Samuel

 

Chave: Reino

 

Um comentário sobre juízes e reis:

 

Há muitos relatos sobre o menino Samuel filho de Ana, sua história merece muito mais que uma simples leitura ou uma pesquisa para falarmos aos outros; quero dizer que os seus livros fazem uma narrativa de transição para uma época de Juízes indo para os períodos dos Reis.

 

Os livros de Samuel relatam o período de transição da teocracia para a monarquia, e o estabelecimento desta. A história começa nos dias finais dos juízes e nos deixa com o velho Davi firmemente entronizado como rei de Israel e de Judá. Samuel e Saul são os outros dois grandes personagens do livro.

 

Samuel foi o último dos juízes e o primeiro dos profetas. Homem de profunda piedade e dircenimento espiritual dedicavam-se totalmente à realização dos propósitos de Deus para o bem de Israel. Embora não descendesse da linha genealógica de Arão, sucedeu a Eli no cargo sacerdotal. 

 

Ao que parece, foi o primeiro a estabelecer uma instituição para o preparo dos jovens que desejavam abraçar a vocação profética. Viu-se na contingência de guiar a Israel em algumas das mais profundas crises de sua história; no desempenho de suas funções quase alcança a estatura de Moisés.

 

 Embora não tivesse ambições pessoais, achou-se no papel de "fazedor de reis", comissionado para ungir a Saul, o primeiro rei, e a Davi, o maior dos reis de Israel.

Saul, o monarca, é um personagem enigmático.

 

 Era homem de extraordinária coragem, contudo lhe faltava à perseverança, ingrediente essencial para a grandeza. A inconstância de seu temperamento empanou todas as suas relações pessoais, e um medo mórbido de que surgissem possíveis rivais embargou-lhe a mente e afetou seu raciocínio. De origem humilde, foi chamado a desempenhar a função mais elevada da nação. Finalmente, sem haver alcançado o êxito que lhe desse direito de ser sepultado em um túmulo real, seus ossos foram devolvidos à sua terra de origem.

 

Davi é um dos grandes personagens da história bíblica. Como Saul, procedia de família humilde, mas era dotado de atributos de ordem superior. Era homem com dotes de comando, capaz de conseguir e manter a lealdade de seus subordinados. Alguns de seus servos mais fiéis provinham de lugares situados fora de Judá e de Israel.

 

 Itai, por exemplo, era oriundo de Gate. Davi era administrador prudente e podia julgar com acerto a natureza humana. Sua capacidade de tomar decisões rápidas fica bem demonstrada por sua solução do delicado problema que surgiu com respeito a Melfibosete (II Samuel 19:24 e outros). Era poeta altamente inspirado; suas canções de louvor enriqueceram a adoração, primeira do templo, e depois da igreja cristã.

 

 Pensaríamos que se elevar a tão grande altura e a um custo tão alto lhe houvessem dado forças para vencer a tentação. Todavia, seu poder de resistência não era maior do que o dos outros mortais. Mesmo levando-se em consideração a época em que viveu, devemos admitir que apesar de suas fraquezas, percebeu claramente os propósitos de Deus para seu povo, e previu a vinda do Rei messiânico, a quem ele, em sua vida, representou de modo imperfeito.

 

Os livros de Samuel proporcionam-nos um capítulo indispensável nos anais do trato de Deus com seu povo Israel, e sua preservação e preparação para seus duplos fins: serem depositários dos oráculos de Deus e trazerem à luz, no seu devido tempo, "o mais importante Filho do grande Davi".

 

AUTOR

Em nenhuma parte se nos diz quem escreveu estes livros. A declaração constante de I Crônicas 29:29 sugere-nos de modo vigoroso que Samuel escreveu de coautoria com Natã e Gade.

 

_

Fonte de pesquisa: W. J. Martin

Doutor em Filosofia e Letras.

 

Espero ajudar sobre esta pergunta que envolve o herdeiro Melfibosete2 Samuel 19.24