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segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Quem é egoísta?

 Quem é egoísta?

Janeiro 10, 2024

P. Primeiro, se dizem que o egoísmo, coloca o próprio interesse sobre o interesse dos outros, é um vício, uma imoralidade. Então, quando você busca satisfazer seu interesse, eles o acusam de viciado e imoral, provoca esperando que você sinta culpa e deixe de cuidar de si mesmo cuidando dos outros, vivendo uma vida de abnegação.

R. Filipenses 2:3 NVI. Não sejam egoístas, nem tentem impressionar ninguém. Sejam humildes e considerem os outros mais importantes que vocês

P. Se essa intimidação sentimental não funcionar, redefinem o conceito egoísmo, substituindo seu significado verdadeiro, cuidar de si, satisfazer seu próprio interesse, pelo que egoísmo não é, fazer mal aos outros, obter o que você deseja de qualquer jeito, mesmo que seja com mentiras, trapaças ou uso da força.

R. O livro de Provérbios 6.16-19. Deus mostra 6 coisas que ele odeia e uma que abomina: "olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocentes, o coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, a testemunha falsa que prefere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.

P. Então, não o acusarão apenas de viciado e imoral, mas também de criminoso.

R.  2 Timóteo 2: 9-10. Diz: Por causa disso sofro e estou preso  como um criminoso. Mas a Palavra de DEUS NÃO ESTÁ PRESA. 

R. Outra resposta está em 1 Co 6:10. nem ladrões, nem viciados em álcool ou outras drogas, nem estelionatários herdarão o reino de Deus.

P. Um egoísta verdadeiro, que deseja satisfazer seu auto interesse realizando seus sonhos e propósitos para buscar a própria felicidade, não pode se engajar em ações que levam a sentimentos contraditórios, 

R. A Bíblia é a palavra de Deus e, como tal, não se contradiz. As alegações  contraditórias que estão na Bíblia são todas falaciosas tem uma passagem,  que diz: "Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a face da terra e pesou-lhe em seu  coração" (Gn 6:6)

P. Agir e está fazendo o mal, para o próprio bem, tem consequências nefastas para quem assim age. Egoísta querer se autopromover a razão egoísta não se envolvem em interações de soma zero, em que, inevitavelmente, para um poder ganhar, outro deverá perder.

R. Em Juízes 21:15 lemos que: vemos o sentimento de pena ou lamentação das 11 tribos de Israel, quando a tribo do povo de benjamim quase desapareceu em meio a guerra civil daquele período, também inserido no livro de Juízes 19:21 sobre a concubina do Levita, que sofreu abusos dos jebuseus (Gebeá)

Mas porque os egoístas podem e devem observar as consequências remotas de seus atos, porque toda ação deletéria que promoverem, por uma questão de justiça, repercutirá negativamente em seu próprio ser, logo depois da satisfação efêmera.

P. Egoístas de verdade, para obterem não apenas uma satisfação imediata, mas sim uma felicidade duradoura que não vem de sua idoneidade, precisam realizar ações que sejam eficientes e que criam valor, ações transformadoras que utilizam suas próprias mentes e seus próprios corpos para obterem algo útil, algo interessante para si e o mundo, trazendo à existência aquilo que não existia antes?

R. Quando Jesus reconheceu que o povo pensava somente em conhecer a si mesmo, como a máximas de Sócrates e Platão, " Conheça a si mesmo" isso era uma religião da filosofia do Antigo Egito; Jesus disse: "Negue a Si mesmo" porque vir para Jesus é confiar somente nele e negar tudo como ele disse ao jovem rico.

Sem a criação de valores humanos, não é possível satisfazer uma necessidade, nem engajar-se em ações cooperativistas, realizar trocas livres e voluntárias que geram lucros para todos, resultando em agregação de valores e formação de riquezas.

P. O pensamento de altruísmo é a antítese do egoísmo?.

R. Altruístas são pessoas que elegem o sacrifício como virtude, seja o auto sacrifício, ou o sacrifício dos outros. Como o auto sacrifício, para os altruístas, demonstra nobreza, fica implícito que aqueles que exigem o sacrifício alheio, estão lhe oferecendo a oportunidade de alcançar a nobreza.

P. Quem reclamaria do sacrifício tendo sido convencido de que a abnegação, voluntária ou forçada, é um ato de nobreza?

 R. Ninguém.

P. Obviamente, os que promovem o altruísmo exigindo o auto sacrifício alheio querem satisfazer o seu próprio interesse, mas essa satisfação, por se dar sobre um vício condenável, não pode ser confundida com o egoísmo verdadeiro, o egoísmo racional?.

R. O altruísmo racional, sugere agir  altruisticamente  pode ser motivado por benefício pessoais a longo prazo. em alguns casos pessoas veem sem pensar em ganhos diretos. 

Mas a luz da interpretação poderá variar dependendo das perspectivas de ver, ouvir, sentir e ser agir em benefício dos outros, dependem das expectativas filosóficas e éticas de cada organização religiosa.

P. O verdadeiro egoísta, o egoísta racional, é aquele que jura não viver pelo altruísmo, jura não viver do sacrifício alheio, jura não viver pelo auto sacrifício.

R. Para a Bíblia, o ego será responsável pelo afastamento do homem e do Pai. O primeiro efeito desse mal começa em acreditar que somos melhores do que outras pessoas. Contudo, a soberba nunca se limita em menosprezar os nossos semelhantes, pois chega o dia em que o orgulhoso duvida até mesmo de Deus. Ele está convencido de que o seu próprio caminho é ele mesmo..

Uma vida sustentada pela coerção, seja pela iniciação do  uso da força, seja pela prática de fraude, mentiras e trapaças, não é a vida de alguém que se deve respeitar.

1 Coríntios 13:4-5. O amor é sofredor, é benigno; o amor 

não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se 

ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os

 seus interesses, não se irrita, não suspeita mal. Filipenses 2:3. Nada façais por contenda ou por vanglória,

 mas por humildade; cada um considere os outros 

superiores a si mesmo. -- Anúncio --

1 Coríntios 10:24. Ninguém busque o proveito próprio; 

antes, cada um, o que é de outrem. Veja Também! Plano 

Leitura Novo Testamento, Salmos e Provérbios e

Tiago 3:16. 

Porque, onde há inveja e espírito faccioso, aí há confusão

 e toda obra má perturbação e toda obra perversas a.

Quando alguém lhe disser que a sua felicidade é imoral, porque pelos seus próprios meios, você encontrou o que é belo, o que é verdadeiro e o que é seu por direito, não seja enganado.. Tudo isso e uma afronta a dignidade de Deus, é como muitos falam, Jesus tem poder, Jesus deu poder aos discípulos, se ele deu é porque é dele, então diga o correto é Jesus é o poder, Lucas 9:1-25 expulsar demônios, curar doenças, mandou todos que anunciarem o Reino de Deus e curarem os doentes, lembrar em Mateus  4:18-20

CONCLUSÃO

Se cederes àqueles que querem lhe incutir culpa por viver para satisfazer seus próprios interesses, terá que viver eternamente com uma culpa imerecida porque a natureza do ser humano exige que cada indivíduo, cada um de nós, satisfaça seu auto interesse para existir como o ser racional que só os seres humanos podem ser.

Viver a vida em sociedade deve ter um único sentido, buscar a própria felicidade através da interação livre e voluntária com quem julgamos ser possível criar, produzir, trocar valores materiais, intelectuais e espirituais capazes de gerar mútuo benefícios.

Não se deixe culpar. Satisfaça seu auto interesse sem sacrificar ninguém. Assim, terás uma vida feliz.

P.: Pergunta. R.: Resposta


terça-feira, 2 de janeiro de 2024

EXPLANAÇÕES DA BÍBLIA SAGRADA

Jesus disse: “Não julgueis, para que não sejais julgados” (Mateus 7:1). Este versículo é citado por muitas pessoas para condenar qualquer pessoa que critica as doutrinas ou práticas religiosas de outros. Ironicamente, as pessoas que assim usam o texto não percebem que estão julgando a outra pessoa culpada de desobedecer esta proibição! É pecado julgar? Como é que devemos entender essas palavras de Jesus?

Jesus condena o julgamento hipócrita. Ele emprega uma imagem engraçada para ilustrar o ponto. Uma pessoa está sofrendo por causa de um cisco no olho, quando vem a outra oferecendo tirá-lo. Só que a outra, o juiz hipócrita, tem uma viga no olho dela! Jesus disse que temos que tirar nossas próprias vigas antes de remover os ciscos dos outros. Não devemos condenar os probleminhas dos outros quando praticamos pecados mais graves.

Jesus condena a atitude negativa do censor. Algumas pessoas vivem para criticar, sempre procurando e destacando as falhas dos outros. Tais pessoas convidam outros a ser críticos, também. Quando condenamos as pequenas falhas de outros, eles terão motivo para nos condenar (considere o exemplo do servo que não perdoou o outro, Mateus 18:23-35).
Jesus não condena a avaliação dos outros. Mateus 7 mostra claramente que Jesus não está condenando a avaliação dos outros. Temos que discernir entre o certo e o errado, e entre as pessoas que praticam as coisas de Deus e as que andam no erro. No versículo 6, Jesus exige o julgamento de pessoas que ouvem o evangelho, e a rejeição dos “porcos” e “cães”. Do versículo 15 ao 20, ele ensina sobre o julgamento de professores pelos frutos (veja Mateus 16:6,11-12).

Paulo exige o julgamento. Não é o bastante dizer que o servo de Cristo pode julgar. O discípulo de Jesus é obrigado a julgar! Às vezes, alguém na igreja terá que julgar outros irmãos para resolver problemas (1 Coríntios 6:1-5). Em geral, todos nós temos que julgar todas as coisas, retendo o bem e rejeitando o mal (1 Tessalonicenses 5:21-22). Para discernir entre essas coisas, é necessário crescer espiritualmente (Hebreus 5:12-14). As pessoas incapazes de julgar continuam como crianças, como pessoas carnais (1 Coríntios 3:1).

O propósito do julgamento que Deus exige de nós não é para condenar ninguém ao castigo, mas para evitar o pecado e ajudar outros, também, ficarem livres do mal.
-por Dennis Allan 
Publicado por: Alba Bloechliger | 04/08/2009

O PURGATÓRIO EXISTE?

O purgatório, segundo a doutrina da Igreja Católica Romana, é o estado no qual os fiéis são purificados depois da morte, antes de entrar no céu. Desde que a nossa preocupação é com a doutrina bíblica, observamos que a palavra “purgatório” não se encontra nas Escrituras.
De onde vem, então, essa doutrina? Segundo o Catecismo Católico de John A. Hardon, S.J., a declaração formal da doutrina de purgatório foi feita em 1274, mais de 12 séculos depois da morte de Jesus! Uma vez que a doutrina se tornou oficial, foi necessário procurar algum apoio teológico. Hardon cita três trechos bíblicos para defender a idéia de purgatório. Vamos examinar cada citação:
Œ 2 Macabeus 12:41-45. Esse trecho descreve os atos de Judas Macabeus depois de uma batalha contra Górgias. Judas e seus homens oraram pelo pecado dos mortos e mandaram que fosse oferecido um sacrifício por eles em Jerusalém. Há dois problemas com o uso desse trecho: (a) 2 Macabeus é um dos livros contidos na Bíblia Católica mas rejeitados na maioria de outras bíblias. (b) O pecado citado no trecho (veja 2 Macabeus 12:40) foi idolatria, considerado o motivo da morte deles. Para usar este trecho para apoiar a doutrina de purgatório seria necessário afirmar que esses homens que alegamente morreram por causa da idolatria não morreram na prática de pecado mortal, pois a Igreja Católica ensina que tais pessoas não teriam acesso ao purgatório.
 Mateus 12:32 diz que a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada, nem neste mundo, nem no mundo que há de vir. Hardon conclui, sem prova nenhuma, que esse versículo sugere que outros pecados serão perdoados após a morte.
Ž 1 Coríntios 3:13,15 fala de julgamento através de fogo. O fogo serve para provar o valor das obras de cada um. O trecho nada diz sobre um lugar de purificação após a morte.
A Bíblia claramente afirma que o julgamento vem depois da morte (Hebreus 9:27), no qual seremos julgados pelos atos feitos por meio do corpo (2 Coríntios 5:10). Jesus ensinou que é impossível ao ímpio escapar dos tormentos para entrar no conforto dos fiéis (Lucas 16:25-26).
Devemos nos preparar para o julgamento agora, pois a Bíblia não fala de segundas chances após a morte.
– por Dennis Allan
Publicado por: Alba Bloechliger | 04/08/2009

É CERTO SUICIDAR-SE?

Abordamos a questão delicada do suicídio para ajudar pessoas que contemplam esse ato, e não para acrescentar dor na vida daqueles cujas famílias já sofreram o suicídio de algum ente querido.
Começamos com duas observações: É Deus que fará o julgamento final, e devemos sempre deixar as decisões sobre a eternidade daqueles que já morreram nas mãos dele. Nosso interesse em questões como essa é para ajudar os vivos. Deus determina quem é responsável diante dele. Da mesma maneira que reconhecemos a inocência de crianças pequenas, podemos entender a inocência de algumas pessoas que sofrem de defeitos mentais. Abordamos a questão do suicídio aqui em termos de pessoas capazes de raciocinar e tomar decisões próprias.
O que a Bíblia diz? Encontramos alguns casos em que pessoas tomaram a própria vida. Saul e seu escudeiro se mataram para não cair nas mãos do inimigo (1 Samuel 31:4-5). Aitofel se enforcou quando o seu conselho foi rejeitado (2 Samuel 17:23). Zinri, cercado pelo inimigo, queimou a casa sobre si (1 Reis 16:18). Judas Iscariotes, traiu Jesus e se suicidou (Mateus 27:5). Um caso um pouco diferente envolve Sansão, que se sacrificou num ato de guerra contra os filisteus (Juízes 16:30).
Alguns têm usado tais casos para defender o suicídio, observando que os trechos citados não apresentam julgamentos morais. Mas a Bíblia nem sempre condena os erros dos homens no mesmo contexto, deixando com o leitor a responsabilidade de aplicar princípios de outros trechos das Escrituras. Devemos fazer isso em relação ao suicídio. Observe estes fatos:
Deus definiu a santidade da vida humana e exige que ela seja respeitada (Gênesis 9:6).
Paulo impediu o suicídio do carcereiro, di-zendo que estaria fazendo mal (Atos 16:28).
A solução ao sofrimento nesta vida não é fugir ou procurar escapar da dor, mas encarar os problemas com fé em Deus. Jó sofreu terrivelmente, mas não tomou a própria vida. Num momento de depressão, Elias até pediu que Deus o tomasse, mas não ousou tirar a própria vida (1 Reis 19:4). Paulo sofreu com seu espinho na carne, mas não tentou escapar pelo suicídio (2 Coríntios 12:7-10). O suicídio normalmente é uma tentativa de fugir de problemas, ao invés de procurar a ajuda de Deus. Pedro e Judas negaram Jesus na mesma noite. Judas fugiu e se suicidou (Mateus 27:5), enquanto Pedro se humilhou diante do Senhor e se tornou útil no reino de Deus durante o resto da vida (Mateus 26:75; João 21:15-19).
O suicídio não ajuda as pessoas que ficam para trás. Quando se suicida para fugir de problemas, outras pessoas têm de solucioná-los depois. Quando se suicida para “poupar” os outros (como alguns fazem quando sofrem de doenças terminais), acaba negando a oportunidade para os outros crescerem no amor e serviço. Pior ainda, deixa familiares e amigos com sentimentos de remorso e culpa.
Na vida enfrentamos grandes desafios, mas o suicídio não é a resposta do servo de Deus.
-por Dennis Allan
Publicado por: Alba Bloechliger | 04/08/2009

JESUS TEVE IRMÃOS?

De acordo com a Bíblia, Jesus teve quatro irmãos (Tiago, José, Simão e Judas) e também algumas irmãs (Mateus 12:46-50; 13:55-56; João 2:12; 7:3-10; Atos 1:14; 1 Coríntios 9:5; Gálatas 1:19).  Por causa do mito de que Maria foi uma virgem perpétua, foi inventada a teoria que estes “irmãos” de Jesus são, de fato, apenas primos.  Esta explicação é conveniente, mas contrária à evidência.  Esta palavra “irmão” é usada 346 vezes no Novo Testamento e nunca significa “primo”.  Havia uma palavra para primo, usada em Colossenses 4:10, mas não é a que foi usada nos textos acima. É verdade que a palavra “irmão” é usada para a irmandade espiritual, mas todas as vezes que “irmão” é usada no Novo Testamento para uma relação de família física, ela simplesmente significa irmão.  Se irmão significasse primo, em Lucas 8:19-21, Jesus estaria dizendo que sua mãe e seus “primos” eram aqueles que ouvem a palavra e a cumprem.
Toda esta controvérsia é reflexo de uma tendência a dar a Maria uma honra indevida.  Muitos pensam que Maria tinha e ainda tem uma influência especial sobre Jesus e que ela pode ser uma mediadora entre nós e Jesus.  Mas veja quantas vezes, na Bíblia, Jesus mostrou que Maria não tinha uma capacidade especial para persuadi-lo.
1. Quando foi dito a Jesus que sua mãe e irmãos o estavam procurando, ele respondeu que considerava como sua mãe e irmãos verdadeiros aqueles que o obedecem (Mateus 12:46-50; Marcos 3:31-35; Lucas 8:19-21).
2. Quando a mãe de Jesus sugeriu que a falta de vinho na festa de casamento seria uma boa hora para declarar-se o Messias, ele recusou sua sugestão dizendo: “Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora” (João 2:4).
3. Quando uma mulher na multidão disse a Jesus: “Bem-aventurada aquela que te concebeu e os seios que te amamentaram”, Jesus respondeu: “Antes bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam”.  Paulo concluiu em 1 Timóteo 2:5 que há “um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus”.
Maria parece ter sido uma mulher boa, uma discípula fiel (Atos 1:4).  Mas não tem nenhum poder especial para persuadir Jesus e não foi uma virgem perpétua (Note também Mateus 1:25; Lucas 2:7).  Jesus foi criado em uma família com mãe, irmãos e irmãs (Marcos 6:3).
-por Gary Fisher
Publicado por: Alba Bloechliger | 04/08/2009

Tragam seus dízimos e recebam as bençãos de Deus

É Esta, Hoje em Dia, a Vontade de Deus?
As pessoas religiosas, hoje em dia, ouvem muita coisa a respeito do dízimo. Os pregadores, freqüentemente, citam Malaquias 3:10 para encher os cofres de suas igrejas. Nesta passagem, o profeta de Deus disse: “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênção sem medida.”
Que texto de pregação poderoso! Mandamento de Deus. Obrigação clara. Teste de fidelidade. Garantia de bênção. Não é surpresa que esta seja uma passagem favorita de muitos pregadores modernos.
Mas estariam estes pregadores tratando corretamente a palavra de Deus (veja 2 Timóteo 2:15)? Deus exige nossos dízimos hoje em dia? Ele está prometendo bênçãos materiais abundantes em retribuição? Examinemos estas questões de acordo com a Bíblia para determinar o que Deus realmente quer (veja Atos 17:11).
Deus exige nossos dízimos, hoje em dia?
Não há dúvida que Deus exigiu o dízimo na Bíblia. Mas, para entender sua vontade para os dias de hoje, precisamos examinar as passagens que discutem o dízimo. Pesquisemos brevemente o ensinamento bíblico sobre este assunto.
O dízimo antes da lei de Moisés
Antes que Deus revelasse uma lei escrita a Moisés, para governar os descendentes de Israel, encontramos duas ocasiões quando homens deram ou prometeram dízimos a Deus. Depois do resgate de pessoas e de bens que tinham sido tomados de Sodoma numa guerra, Abraão deu um dízimo a Melquisedeque, o sacerdote de Deus (Gênesis 14:18-20). Mais tarde, Jacó (o neto de Abraão) prometeu devolver a Deus 10% de sua prosperidade (Gênesis 28:22). Estes dízimos parecem ter sido voluntários. Não há registro de qualquer mandamento de Deus a respeito do dízimo antes do tempo de Moisés. Certamente, o dízimo de Abraão não é mais um padrão para hoje na mesma forma que o exemplo de Noé não exige que nós construirmos uma arca hoje em dia. Pela mesma razão que pregadores hoje em dia não têm o direito de exigir que você construa um grande barco, eles não têm base para usar os exemplos de doações de dízimo do livro de Gênesis para exigir que você dê 10% de sua renda a uma igreja.
O dízimo na lei de Moisés
É indiscutivelmente claro que Deus ordenou o dízimo na lei que ele deu através de Moisés. Muitas passagens mostram essa exigência (por exemplo, Levítico 27:30-33; Números 18:21-32; Deuteronômio 12:1-19; 26:12-15). O dízimo era uma característica da relação especial entre Deus e o povo escolhido de Israel (Deuteronômio 14:22-29). Nenhum estudante da Bíblia pode negar a necessidade do dízimo, sob a lei de Moisés.
Sempre que as pessoas se referem à lei de Moisés, é importante lembrar que Deus deu essa lei aos israelitas, descendentes de Abraão especialmente escolhidos. A manutenção dessa lei era necessária para mostrar que eles eram um povo separado, escolhido (Êxodo 19:1-6; Deuteronômio 26:16- 19). Estes mandamentos a respeito do dízimo foram parte “da lei de Moisés, que o Senhor tinha prescrito a Israel” (Neemias 8:1).
Malaquias viveu no mesmo tempo que Neemias. Ele era um judeu que pregava aos judeus (Malaquias 1:1). Ele viveu sob a lei de Moisés e encorajou outros israelitas a serem obedientes a essa lei (Malaquias 2:4-8, 10; 4:4). Ele usou pensamentos dessa lei para prever as responsabilidades e bênçãos espirituais, ainda por vir, através de um descendente de Abraão, mas não impôs sobre todas as pessoas de todos os tempos a obrigação de dar o dízimo. Qualquer esforço para voltar à lei de Moisés, hoje em dia, é um esforço para reconstruir o muro de separação que Jesus morreu para destruir (Efésios 2:11-16). Certamente, os verdadeiros seguidores de Jesus não quererão anular seu sacrifício só para acumular dinheiro no tesouro de uma igreja!
O dízimo no Novo Testamento
Todas as pessoas agora vivem sob a autoridade de Cristo, como foi revelada no Novo Testamento (Mateus 28:18-20; João 12:48; Atos 17:30- 31). Sua vontade entrou em vigor depois de sua morte (Hebreus 9:16-28). Estes fatos nos ajudarão a entender as passagens do Novo Testamento, a respeito do dízimo.
Durante sua vida, Jesus reconheceu a autoridade da lei de Moisés. Ele era um judeu, nascido sob a lei (Gálatas 4:4) e com a missão de cumprir essa lei (Mateus 5:17-18). Jesus criticou os judeus hipócritas, que negligenciavam outros mandamentos divinos, enquanto zelosamente aplicavam a lei do dízimo (Mateus 23:23; Lucas 11:42; 18:9-14). Jesus não ensinou que a lei do dízimo seria uma parte de sua nova aliança, que entraria em vigor após sua morte.
O livro de Hebreus fala do dízimo, para mostrar a superioridade do sacerdócio de Jesus, quando comparado com o sacerdócio levítico da Velha Lei (Hebreus 7:1-10). Esta passagem não está ordenando o dízimo para hoje em dia. De fato, o mesmo capítulo afirma claramente que Jesus mudou ou revogou a lei de Moisés (Hebreus 7:11-19). O dízimo não é ordenado na lei de Cristo, que é o Novo Testamento.
Que lei se aplica hoje?
Não vivemos sob a lei de Moisés, hoje em dia. Jesus aboliu essa lei por sua morte (Efésios 2:14-15). Estamos mortos para essa lei para que possamos estar vivos para Cristo (Romanos 7:4-7). A lei gravada nas pedras, no Monte Sinai, extinguiu-se e a nova aliança permanece (2 Coríntios 3:6-11). A lei funcionou como um tutor para trazer o povo a Cristo, mas não estamos mais sob esse tutor (Gálatas 3:22-25). Aqueles que desejam estar sob a lei estão abandonando a liberdade em Cristo e retornando à escravidão (Gálatas 4:21-31). As pessoas que voltam a essa lei estão decaindo da graça e se separando de Cristo (Gálatas 5:1-6). Não temos o direito de retornar a essa lei, para obrigar que guardem o sábado, a circuncisão, os sacrifícios de animais, as regras especiais sobre roupas, a pena de morte para os filhos rebeldes, o dízimo e qualquer outro mandamento da lei de Moisés.
Vivemos sob a autoridade de Cristo e temos que encontrar a autoridade religiosa na nova aliança que ele nos deu através de sua morte. Ele é o mediador desta nova aliança (Hebreus 9:15). Seremos julgados por suas palavras (João 12:48-50). Desde que Jesus tem toda a autoridade, temos a responsabilidade de obedecer tudo o que ele ordena (Mateus 28:18-20).
O que o Novo Testamento diz a respeito das dádivas?
Jesus, através de Paulo, ensina que as igrejas devem fazer coletas nas quais os cristãos darão de acordo com sua prosperidade (1 Coríntios 16:1- 2). Temos que dar com amor, generosidade e alegria, conforme tencionamos em nossos corações (2 Coríntios 8:1-12; 9:1-9). Portanto, podemos dar mais do que 10% ou menos do que 10%. Temos que usar nossos recursos financeiros, e todos os outros recursos, no serviço de Deus. Não somos mandados por Deus para darmos uma porcentagem especial.
E a respeito das bênçãos?
Malaquias pregou a uma nação carnal que estava sofrendo as conseqüências carnais do pecado. Ele prometeu bênçãos materiais de Deus para aqueles que se arrependessem de sua desobediência. Não encontramos esta importância material no Novo Testamento. Deus garante aos fiéis que eles não precisam se preocupar com as necessidades da vida (Mateus 6:25-33).
Mas o Novo Testamento não promete luxo, conforto e riquezas. Jesus sofreu nesta vida, e assim seus seguidores sofrerão (Marcos 10:29-30; Lucas 9:57-62). A preocupação com a prosperidade material nos distrai da meta celestial e nos arrasta à idolatria da cobiça (Colossenses 3:1-5). Tais motivos não têm nenhum lugar entre os cidadãos do reino de Deus.
Destorcendo Malaquias 3:10
Aqueles que citam Malaquias 3:10 para exigir o dízimo, e prometem prosperidade material, estão destorcendo a palavra de Deus. Eles estão enchendo os tesouros das igrejas ao desviarem a atenção de seus seguidores das coisas espirituais para darem atenção às posses materiais. Pedro advertiu sobre tais mestres: “Também, movidos pela avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme” (2 Pedro 2:3).
Mirando a meta celestial
Deus oferece uma coisa muito melhor aos seus seguidores: um prêmio eterno no céu. Paulo nos desafia a mirar essa meta: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as cousas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas cousas lá do alto, mas não nas que são da terra” (Colossenses 3:1-2).
– por Dennis Allan
Publicado por: Alba Bloechliger | 04/08/2009

“DEUS AMA QUEM DÁ COM ALEGRIA”

Muitos pregadores em inúmeras igrejas pervertem o ensina-mento bíblico sobre ofertas e responsabilidades financeiras dos fiéis. Alguns o fazem por ignorância, e outros por simples ganância. Vamos examinar, neste artigo, o ensinamento das Escrituras sobre as nossas ofertas. Depois, consideraremos diversas maneiras que os servos de Deus podem errar o alvo em relação às ofertas e o uso do dinheiro no reino do Senhor.
Um resumo do ensinamento bíblico sobre a oferta
Na época dos patriarcas:
Na Lei de Moisés:
Na Igreja do Novo Testamento:
O que Deus pede aos cristãos
Ofertas conforme a nossa prosperidade
Ofertas feitas com amor e sinceridade
Ofertas segundo tiver proposto no coração
Ofertas feitas para participar da graça de Deus
Ofertas feitas como sacrifícios agradáveis a Deus
Ofertas feitas para completar a obra começada
Perguntas práticas
Quando?
Quanto?
” A missão da igreja na Nova Aliança é maior.
” As bênçãos em Cristo são muito superiores às bênçãos do Velho Testamento.
” As coisas de Deus devem ser primeiras nas nossas prioridades.
” É mais abençoado dar do que receber.
” Deus ama quem dá com alegria.
Nenhum homem hoje tem direito de estipular para os outros a quantia ou porcentagem da renda que o cristão deve ofertar. Mas, cada discípulo deve pensar bem sobre o privilégio e a responsabilidade de contribuir ao trabalho do Senhor. Uma vez que tudo é melhor na nova aliança, será que Deus quer que demos ofertas menores?
Como aplicado? Dinheiro dado para o trabalho da igreja deve ser aplicado exclusivamente nas coisas que Deus autorizou que a igreja fizesse. Os homens que desviam o dinheiro da oferta para criar ou manter instituições humanas ou outras obras não ordenadas pelo Senhor estão ultrapassando a doutrina dele (veja 1 Coríntios 4:6; 2 João 9).
Administrado por quem? No Novo Testamento, o dinheiro da igreja sempre foi administrado por homens fiéis e responsáveis. No início, os apóstolos recebiam as ofertas (Atos 4:37; 5:2). Mais tarde, os presbíteros recebiam o dinheiro dado (Atos 11:30). Sabemos que o trabalho de administrar, supervisionar e guiar a igreja local cabe aos presbíteros (veja 1 Timóteo 3:5; 5:17). Em Atos 6:1-7, homens sábios, espirituais e de boa reputação foram escolhidos para administrar um aspecto do trabalho da congregação. Quando dinheiro foi levado de uma cidade para outra, mensageiros fiéis foram eleitos nas igrejas, assim evitando qualquer tipo de escândalo (2 Coríntios 8:19-23).
Conclusão
Os seguidores de Cristo gozam do grande privilégio de participar do trabalho do reino do Senhor. Sejamos fiéis em cumprir este compromisso com Deus.
por Dennis Allan
Já observamos que a lei do dízimo fazia parte da Antiga Aliança. Mas, antes de concluir que qualquer ofertinha serve, mesmo sendo uma parte muito pequena de sua renda, considere alguns fatos sobre o nosso serviço a Cristo no Novo Testamento: Em termos de ofertas na igreja, a única passagem que fala sobre quando fazê-las é 1 Coríntios 16:1-2. Cada discípulo viria de casa já preparado para ofertar no primeiro dia da semana, o mesmo dia que reunimos para participar da Ceia do Senhor (veja Atos 20:7). (2 Coríntios 8:11). É uma coisa querer fazer uma boa obra. Podemos pensar, planejar, conversar, etc. Mas, uma vez que assumimos compromisso para fazer uma obra, devemos fazer tudo possível para cumprir a nossa palavra. Uma igreja que segue o ensinamento do Novo Testamento naturalmente assumirá compromissos. Além de cuidar dos santos necessitados (veja, além destes trechos nas cartas aos coríntios, os exemplos de Atos 4:32-37; 6:1-7; etc.), uma igreja que entende a importância de sua missão espiritual se dedicará à divulgação do evangelho e à edificação dos santos. Naturalmente, procurará oportunidades para sustentar evangelistas e presbíteros fiéis que se dedicam ao trabalho do Senhor (1 Coríntios 9:4-14; 2 Coríntios 11:8; Filipenses 4:10,15-18; 1 Timóteo 5:17-18). Uma vez que a congregação aceita a responsabilidade de sustentar um desses homens, ela deve se esforçar para completar a obra. Não seria justo pedir para um homem se dedicar ao evangelho, deixando seu emprego ou profissão, só para passar fome meses ou anos depois. Quando o povo na época de Neemias não cumpriu seus compromissos e deixou os servos de Deus desamparados, Neemias o repreendeu fortemente (veja Neemias 13:10-11). (Filipenses 4:17-18). As ofertas do cristão não são apenas o que sobra depois de satisfazer os nossos próprios desejos. Pessoas que sempre querem receber, ao invés de procurar dar liberalmente, não servem a Cristo (veja a repreensão forte de Tiago 4:1-4). Paulo disse que as ofertas são sacrifícios. Dinheiro que poderíamos empregar em outras coisas, até coisas egoístas, será doado para fazer a obra do Senhor. (2 Coríntios 8:1-7). Tendemos a pensar em graças concedidas como bênçãos para nosso próprio consumo. Mas, biblicamente, graças concedidas são oportunidades para servir e glorificar ao nosso Senhor. O privilégio de participar do trabalho do reino de Deus é uma enorme bênção.(2 Coríntios 9:7). O amor, a generosidade e a prontidão para a obra do Senhor são características do servo de Deus. Antes de ofertar o nosso dinheiro, devemos nos entregar ao Senhor (2 Coríntios 8:5). (2 Coríntios 8:8-15). Paulo comenta sobre as contribuições dos coríntios: “Não vos falo na forma de mandamento, mas para provar, pela diligência de outros, a sinceridade do vosso amor; pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos” (versículos 8 e 9). Algumas pessoas, querendo fugir da responsabilidade de ofertar, distorcem o sentido deste trecho: “Está vendo? Não é mandamento Então, eu posso ofertar ou não; não faz diferença” Tal interpretação está totalmente errada por, pelo menos, dois motivos: 
Œ Distorce o sentido do versículo. A construção gramatical “Não isso, mas aquilo” é usada várias vezes no Novo Testamento para enfatizar uma coisa, sem negar a outra. É uma comparação de duas coisas, dizendo que uma é mais importante. Assim, a missão de Jesus enfatizava a salvação, sem negar o aspecto de julgamento (João 3:17; 5:22). O homem deve trabalhar para a vida espiritual, sem deixar de sustentar a sua família (João 6:27; 2 Tessalonicenses 3:10; 1 Timóteo 5:8). Paulo pregou o evangelho, mas nunca negou a importância do batismo (1 Coríntios 1:17; Gálatas 3:27). Ele não condenou o uso de vestimentas ou jóias, mas enfatizou o homem interior (1 Timóteo 2:9-10; veja 1 Pedro 3:3-4). Voltando ao texto de 2 Coríntios 8:8, Paulo está dizendo que o motivo maior é o amor, sem negar a responsabilidade já dada por mandamento.  O cristão que recusa dar, dizendo que não é mandamento, não mostra o amor que Deus pede. A pessoa que tem prosperidade tem obrigação de ofertar? Sim. Deve fazê-lo principalmente por obrigação? Não. O amor sincero é motivo muito maior. O amor é citado inúmeras vezes nas Escrituras como motivo para nosso serviço. Isso inclui as ofertas. (1 Coríntios 16:1-2). Embora este trecho trata de uma necessidade específica (os santos necessitados em Jerusalém), ele ensina um princípio importante que ajuda em outras circunstâncias. As necessidades podem ser diferentes, mas a regra de ofertas continua a mesma. Devemos dar conforme nossa prosperidade. Quem não possui nada e não ganha nada não terá condições de ofertar (veja 2 Coríntios 8:12). Mas, qualquer servo do Senhor que goza de alguma prosperidade deve ofertar. A Nova Aliança coloca a oferta no contexto de um reino espiritual com uma grande e urgente missão. As contribuições feitas na igreja não são impostos pagos num sistema teocrático. No ensinamento dado aos discípulos de Cristo, não encontramos tributação obrigatória. Em contraste com as leis específicas do Velho Testamento, o Novo nos ensina sobre a importância das nossas ofertas para cumprir a missão que Deus deu à igreja. Cada pessoa verdadeiramente convertida a Cristo dará conforme as suas condições por querer participar do trabalho importantíssimo da igreja. No que segue neste artigo, vamos examinar esses ensinamentos sobre as ofertas dos cristãos. Na Lei de Deus dada pela mão de Moisés, o dízimo se tornou obrigação dos israelitas. Eles fizeram, também, várias outras ofertas, diversos sacrifícios, etc. Os dízimos são mencionados em mais de 20 versículos, de Levítico a Malaquias. Todas essas citações se referem ao povo de Israel. No trecho de Malaquias 3:6-12, freqüentemente citado em algumas igrejas, hoje em dia, para obrigar as pessoas a dar o dízimo, podemos ver que um povo material(os israelitas, 1:1) habitava numa terra material (Israel) onde produzia frutos do campo e tinha obrigação de dar os dízimos. Assim fazendo, este povo seria abençoado materialmente por Deus. Quando o povo não deu a devida importância aos dízimos, foi repreendido pelo Senhor por meio do profeta Malaquias. Quem utiliza as palavras de Malaquias para fazer regras sobre dízimos, hoje, está distorcendo as Escrituras. A igreja de Jesus é um povo espiritual que habita no Espírito e recebe bênçãos espirituais. Há, sim, um aspecto material ao nosso trabalho, que será abordado ainda neste artigo, mas temos que reconhecer a diferença entre a igreja do Novo Testamento e o povo de Israel do Velho Testamento. Deus, por intermédio de Moisés e diversos profetas (Hebreus 1:1), revelou a sua vontade ao povo de Israel. Aquela lei (observe que Jesus ensinou que a lei não fosse limitada aos livros de Moisés, veja João 10:34-35) governou o povo de Israel durante 1.500 anos. Hoje, ele tem falado pelo Filho e seus apóstolos, e a sua Nova Aliança é o que governa os cristãos (Hebreus 1:2; 2:1-4; 7:12; 8:6-13; 9:15). Aprendemos muitas coisas importantes das promessas e dos exemplos do Velho Testamento (Romanos 15:4; 1 Coríntios 10:6). Mas, as doutrinas que a igreja ensina e as regras que ela segue vêm da Nova Aliança, e não da Antiga. Quem volta à Antiga para se justificar perde a sua comunhão com Cristo (Gálatas 5:4). Não temos relato de alguma regra sobre ofertas antes da lei de Moisés. Sabemos que a oferta de Abel agradou a Deus, e a de Caim, não lhe agradou. É interessante observar que Deus não achou necessário nos revelar o motivo de seu desprezo. Sabemos que Abrão pagou a Melquisedeque o dízimo (10%) dos despojos de uma vitória militar (Gênesis 14:18-24). Neste caso, também, Deus não nos revelou o motivo e não falou se era ou não o costume de Abrão dar o dízimo de tudo que recebia. Se houve alguma lei atrás disso, exigindo que Abrão desse o dízimo, as Escrituras não a relatam. As pessoas que alegam algum tipo de lei geral do dízimo de tal exemplo estão ultrapassando a palavra do Senhor. Jacó jurou que, se Deus fosse com ele na sua jornada, daria o dízimo depois de voltar (Gênesis 28:20-22). Aqui, o texto se trata de um voto, ou uma obrigação que a própria pessoa assumiu, e nada diz de lei ou dever imposto por Deus (veja a natureza voluntária de votos em Números 30:1-16; Deuteronômio 23:21-23; Provérbios 20:25).
Publicado por: Alba Bloechliger | 03/08/2009

Satanás domina as pessoas hoje como o fazia no Novo Testamento?

O Novo Testamento, especialmente os relatos do evangelho, fala freqüentemente do poder do diabo e dos seus servos. Encontramos no registro bíblico várias pessoas endemoninhadas, ou seja, possuídas por um ou mais demônios. Tais casos envolvem pessoas boas e inocentes possuídas contra a sua vontade e incapazes de se livrarem destes poderes maus.
Hoje, a expulsão de demônios e demonstrações semelhantes, bem como sessões de “descarrego” espiritual, se tornaram comuns em muitas igrejas. Será que o diabo continua agindo hoje como o fazia no Novo Testamento? A Bíblia ensina que não. Vamos considerar alguns fatos importantes:
ŒDeus é maior do que Satanás, e por isso, o diabo age na terra dentro dos limites definidos pelo Senhor (Jó 1 e 2; Zacarias 3:1-5; Apocalipse 20:1-3).
A Bíblia fala de possessão de demônios somente nas épocas nas quais Deus estava fazendo novas revelações, principalmente nos evangelhos, quando Jesus revelava a sua nova doutrina. Quando ele demonstrava seu poder sobre enfermidades, morte física e demônios, as pessoas corretamente interpretaram o seu poder como sinal de uma nova revelação (Marcos 1:26-27). Agora é diferente. Qualquer um que revela novas doutrinas hoje é amaldiçoado por Deus e deve ser rejeitado por todos nós (Gálatas 1:6-9).
Ž Jesus mesmo explicou a expulsão de demônios como preparação para uma vitória completa sobre Satanás (Marcos 3:27).
Jesus derrubou o diabo pela sua morte na cruz (Hebreus 2:14-15).
Zacarias profetizou sobre a nossa libertação do pecado em Cristo, e disse que, entre o povo do Senhor, não haveria mais idolatria, nem profetas, nem espíritos imundos (Zacarias 13:1-2). Uma vez que a Nova Aliança foi completamente revelada, sabemos que a profecia cessou (1 Coríntios 13:8-13). Sabemos também que a idolatria não faz parte da vida do discípulo de Jesus (2 Coríntios 6:16 – 7:1), e que o diabo foge do verdadeiro servo de Deus (Tiago 4:7).
A arma que usamos para vencer o diabo é a poderosa palavra de Deus (Efésios 6:11-17; Tiago 1:21).
A nossa vitória sobre o diabo hoje não exige exorcismo, expulsão de demônios ou sessões de descarrego. Para ficarmos libertos do diabo e longes dos ministros dele, temos que abraçar a verdade e resistir os ataques do Maligno. Vamos resistir a sedução de falsos professores que falam mais do diabo do que do Salvador. Ponhamos a nossa confiança no Senhor e na palavra dele. “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). “E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (1 João 5:4). “Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno” (1 João 2:13).“Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca” (1 João 5:18).
-por Dennis Allan
Publicado por: Alba Bloechliger | 03/08/2009

Quais são as qualificações bíblicas de um pastor?

A Bíblia usa três palavras (em grego) para descrever os homens que cuidam  do rebanho de Deus. Presbíteros (algumas vezes traduzida como   anciãos) são homens de maturidade espiritual e experiência. Eles também são chamados bispos, mostrando que têm responsabilidade por supervisionar uma congregação. O termo pastor também descreve seu trabalho de alimentar, proteger e cuidar do rebanho de Deus. No tempo da igreja primitiva, estas não eram três posições distintas, mas três palavras usadas para descrever os mesmos homens (veja Atos 20:17,28). O modelo bíblico é que cada igreja local tenha uma pluralidade de homens servindo deste modo para cuidar e guiar as ovelhas (Atos 14:23; Filipenses 1:1; Tito 1:5).
Leiamos as qualificações que o Espírito Santo revelou:
“É necessário, portanto, que o bispo seja irrepreensível, esposo de uma só mulher, temperante, sóbrio, modesto, hospitaleiro, apto para ensinar;  não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento;  e que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito (pois se alguém não sabe governar a própria casa, como cuidará da igreja de Deus?);  não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo. Pelo contrário, é necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo” (1 Timóteo 3:1-7).
“…Alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos crentes que não são acusados de dissolução, nem são insubordinados. Porque é indispensável que o bispo seja irrepreensível como despenseiro de Deus, não arrogante, não irascível, não dado ao vinho, nem violento, nem cobiçoso de torpe ganância; antes, hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, que tenha domínio de si, apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina, de modo que tenha poder tanto para exortar pelo reto ensino como para convencer os que o contradizem” (Tito 1:5-9).
Esses textos usam palavras fortes (”necessário” e “indispensável”) para mostrar que um homem tem que possuir todas estas qualidades para servir como pastor. Não temos direito de escolher ou aceitar homens não qualificados como pastores.
-por Dennis Allan
Publicado por: Alba Bloechliger | 03/08/2009

CUIDADO COM OS FALSOS MESTRES

No fim do capítulo um, Pedro disse que os profetas do Velho Testamento foram movidos (guiados) pelo Espírito Santo. Contudo, ele observa no capítulo 2 que havia falsos profetas (homens declarando falsamente estarem falando por Deus) no meio do povo de Israel e haverá falsos mestres entre os cristãos. É claro que estes falsos mestres são cristãos que decaíram do Senhor. Eles negam que o Senhor os resgatou do pecado (2:1). Infelizmente, outros discípulos serão enganados por eles e os seguirão (2:2-3). Pedro escreve que estes faltos mestres certamente serão punidos pelo Senhor (2:1,3,9-10,12,17).
Para que ninguém pense que estes falsos mestres podem permanecer escondidos no meio da igreja, Pedro afirma a capacidade do Senhor para separar os justos dos injustos, punindo os injustos e preservando os retos (2:4-9). Para ilustrar este ponto, Pedro cita os exemplos de anjos que pecaram (2:4; veja também Judas 6), Noé e sua família (2:5) e Ló (2:6-8). Os anjos rebeldes estão reservados para o julgamento. Noé e sua família foram salvos do dilúvio enquanto o resto da humanidade foi afogada. Ló foi resgatado de Sodoma, mas a cidade inteira foi completamente destruída. Pedro é cuidadoso ao notar a retidão de Noé e Ló.
Pedro descreve o caráter destes falsos mestres. Eles são arrogantes e não têm respeito pela autoridade (2:10,18). Eles são indivíduos gananciosos, tirando lucro financeiro dos seus “discípulos” (2-3S “movidos por avareza, farão comércio de vós”; 2:14S “tendo coração exercitado na avareza”; 2:15S seguiram no erro de Balaão que queria lucrar amaldiçoando Israel). Além disso, eles são culpados de imoralidade (2:10S “imundas paixões”; 2:13S “sua luxúria carnal”; 2:14S “tendo os olhos cheios de adultério”).
Pedro descreve vivamente a situação daqueles que deixam Cristo e retornam ao mundo. Eles se tornam escravos da corrupção (2:19). O último estado destas pessoas (mais uma vez enredados no pecado) é pior do que o primeiro. Tendo sido libertados da corrupção do mundo através do seu conhecimento de Cristo, se retornam a estas contaminações, eles são comparáveis ao cão que retorna para comer seu próprio vômito e o porco lavado que retorna ao lamaçal (2:20-22). Que mais tem o evangelho para oferecer àqueles que rejeitaram Jesus Cristo? Absolutamente nada!
por Allen Dvorak
Publicado por: Alba Bloechliger | 03/08/2009

Qual a diferença entre Pastor, Bispo e Presbitero?

No Novo Testamento, as palavras pastor, bispo e presbítero descrevem os mesmos homens (Atos 20:17,28; 1 Pedro 5:1-3; Tito 1:5-7). Eles servem em congregações locais, cuidando do rebanho de Deus.
As várias palavras identificam os mesmos servos, mas cada palavra tem seu próprio significado. Essas variações de sentido ajudam para mostrar aspectos diferentes do trabalho dos homens que cuidam de uma congregação.
Pastor é uma palavra comum na Bíblia. Freqüentemente se refere aos pastores de ovelhas, pessoas responsáveis pelos rebanhos. Tais homens protegiam, guiavam e alimentavam as ovelhas. O Espírito Santo usou esta palavra várias vezes no Antigo Testamento num sentido figurativo, descrevendo guias espirituais. Deus é chamado de Pastor desde a época dos patriarcas (veja Gênesis 49:24-25). Salmo 23 descreve o Senhor como pastor do seu servo fiel. O autor, um pastor de ovelhas na sua juventude, descreve o carinho e a proteção de Deus para com seus seguidores. Moisés descreveu o homem escolhido para guiar o povo como pastor (Números 27:17). Infelizmente, nem todos os pastores são bons. Deus condenou fortemente os pastores egoístas que devoravam o rebanho de Israel (Ezequiel 34:1-10). No Novo Testamento, homens qualificados devem pastorear o rebanho, a congregação do Senhor (1 Timóteo 3:1-7; Atos 20:28-35; 1 Pedro 5:1-3).
Bispo vem da palavra grega episkopos, que quer dizer supervisor ou superintendente. Em 1 Pedro 2:25, se refere ao Senhor. Várias outras passagens usam essa palavra para descrever a responsabilidade de homens escolhidos para guiar os discípulos de Cristo no seu trabalho na igreja (veja Atos 20:28; Filipenses 1:1; 1 Timóteo 3:2; Tito 1:7).
Presbítero (ancião em algumas versões da Bíblia) descreve alguém de idade mais avançada. A palavra é usada na Bíblia para identificar alguns dos líderes entre os judeus. No livro de Atos e nas epístolas, os homens que pastoreavam e supervisionavam as igrejas locais foram freqüentemente chamados de presbíteros (veja Atos 11:30; 14:23; 15:2,4,6,22,23; 16:4; 20:17; 21:18; 1 Timóteo 5:17,19; Tito 1:5; Tiago 5:14; 1 Pedro 5:1; 2 João 1; 3 João 1). São homens de idade suficiente que tenham filhos crentes. Necessariamente são alguns dos mais maduros dos cristãos na congregação. Usam seu conhecimento e experiência para servir como modelos e ensinar o povo de Deus.
Pastores, bispos e presbíteros não são três ofícios diferentes, e sim três palavras que descrevem aspectos diferentes dos mesmos homens. Igrejas que procuram manter distinções entre pastores, bispos e presbíteros não somente fogem do padrão bíblico como também perdem a riqueza das palavras que o Espírito Santo usou para descrever os guias do povo de Deus.
-por Dennis Allan