PUBLICADO EM 03/07/2018. CATEGORIA: ARTIGO
O nosso Sistema Único de Saúde (SUS) é o maior sistema de saúde público e gratuito do mundo, oferecendo atendimento para mais de 100 milhões de habitantes. Porém, vários fatores e problemas fazem com que o sistema não seja tão eficaz quanto poderia ser. Falta de receita para o setor, alto custo de aquisição e manutenção de equipamentos e medicamentos, crescimento populacional e aumento da expectativa de vida – os pontos de pressão sobre a rede pública são muitos.
Confira a seguir uma lista de alguns problemas e possíveis
soluções para o atendimento básico de saúde:
Melhorias na produtividade
O Brasil tem uma média de dois médicos para cada mil habitantes,
proporção bem abaixo do ideal, sem falar da distribuição irregular dos
profissionais pelo território nacional. A remuneração inferior à da rede
privada afasta os médicos de excelência do SUS e a falta de incentivos que
estimulem sua participação ativa acaba desinteressando os colaboradores
(médicos, enfermeiros, radiologistas, etc).
Algumas medidas podem ser tomadas para melhorar a produtividade
dos profissionais da saúde, dentre elas, promover treinamentos para os novos
colaboradores ou fornecer aos colegas capacitações e palestras para mantê-los
atualizados sobre as inovações na área. Estabelecer metas qualitativas e
quantitativas em conjunto com o time é um passo para estimular o trabalho da
equipe e formar mais produtividade. Assim como gratificações por desempenho com
base nos resultados obtidos.
Reduzir as deficiências locais
Um estudo feito em 2014 pelo Tribunal de Contas da União (TCU)
revelou que a falta de medicamentos nos hospitais públicos do país está mais
relacionada a falha na gestão do que na ausência de recursos. Em 53% dos
116 hospitais estudados, apresentaram-se falhas no controle de medicamentos. Na
maioria das instituições públicas o controle sobre a entrada e saída de
remédios é feita sem sistemas de gerenciamento sobre a área administrativa. Sem
falar que a gestão de custos costuma ser feita por profissionais sem formação
na área financeira ou contábil, para baratear custos.
A solução, no caso, é o responsável pela saúde pública do
município, indicar gestores com experiência não somente na área da saúde, mas
também em gestão. Acompanhando e cobrando os resultados efetivos, com o
cumprimento das metas estabelecidas. O sistema de gerenciamento da Betha, Saúde Fly permite que todas as informações:
infraestrutura, dados e histórico de pacientes, etc. Além disso, por meio do
sistema, é possível gerenciar todas as unidades que estejam ligadas a ela.
Aliviar o atendimento em prontos-socorros
A questão aqui é a atenção primária, também chamada de
prioritária. Esse atendimento é fundamental para reduzir a pressão sobre os
prontos-socorros e hospitais da rede pública. Segundo uma pesquisa feita pelo Conselho Federal de Medicina, o atendimento em
pronto-socorro têm um grau de dificuldade intermediário em relação ao acesso do
serviço.
Instalar uma cultura de prevenção pode evitar a pressão sobre
esse tipo de atendimento. Propostas como mutirões de vacinação, orientações
para prevenção de doenças, Programa Saúde da Família, Programa Remédio em Casa
e acompanhamento psicossocial. Com o software da Betha Saúde Cidadão, o usuário tem acesso aos seus agendamentos,
atendimentos, medicamentos e exames realizados pelos estabelecimentos de saúde
do SUS.
Diminuir a espera na recepção
Segundo uma pesquisa do Instituto Data folha no estado de São Paulo, mais de 30%
dos entrevistados estavam na fila do SUS para a marcação de uma consulta,
realização de algum procedimento ou tinham um familiar nessa situação. O tempo
de espera médio para 47% dos entrevistados era de até 6 meses. Apenas 24%
conseguiram ser atendidos em menos de um mês e 29% esperariam mais de 6 meses.
A informatização da rede para um sistema de gestão hospitalar é
uma boa solução para esse problema. A coleta de dados por meio de prontuários
eletrônicos reduz o consumo de materiais de escritório e aumenta a velocidade
do atendimento, além de diminuir a chance de erros. Essa ficha informatizada
disponibiliza aos profissionais exames, diagnósticos, internações e dados que
ajudam em futuros tratamentos, com a possibilidade de serem acessadas em
qualquer lugar.
Podemos concluir que a saúde pública é composta por vários
setores que formam um grande complexo de atendimentos e serviços e é dos
gestores municipais a responsabilidade de ajustar os recursos provenientes
dessa produção à demanda de pacientes.
Para saber como melhorar a demanda de atendimentos do município,
clique aqui.