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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

LUCAS O FILHO DO HOMEM

No culto de ontem, discorreu sobre o livro de Atos 1:1-11, ficou bem claro que  que ATOS foi escrito pelo evangelista Lucas o amado médico, que deixou de falar da medicina para retratar sua contemplação com o Espirito Santo, que não terminar ali onde muitos podem pensar que seja o fim do livro de Atos.

Lucas fala de Cristo e buscou no contemporâneo de Jesus para escrever sua primeira carta a respeito, você me pergunta se Lucas não foi apostolo de Jesus como saberia tanto? Sua pergunta me leva crê que você não observou que ele foi escolhido por Paulo em uma época de grandes calamidades em Roma, e Lucas dominava bem o grego para falar com aquele povo, assim Deus o capacitou vocacionando ao Espirito Santo do Senhor.  

Em Atos 1:8 o Cristo ressurreto declara o propósito do batismo no Espírito Santo: "Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra". 

Em virtude de sua localização e ênfase, este versículo parece designar com clareza o objetivo do livro de Atos dos Apóstolos. O livro constitui a principal história do estabelecimento e da extensão da igreja entre judeus e gentios, mediante a gradual localização de centros de influência em pontos destacados do Império Romano, desde Jerusalém até Roma. 

Além disso, Lucas organiza este material histórico de tal maneira que o progresso do evangelho é de imediato evidente. Trata-se de uma história gráfica, cujo objetivo não é apenas narrar, mas edificar. Portanto, podemos considerar os Atos dos Apóstolos como um sermão de caráter histórico acerca do poder cristão: sua fonte e seus efeitos. 

Sua fonte é o batismo pentecostal com o Espírito Santo, e o efeito é o poder de dar testemunho perante o mundo. Esse testemunho é apresentado como resumo no sermão pentecostal de Pedro dirigido aos membros da dispersão congregados em Jerusalém, e em pormenores progressivas através do restante do livro. 

A opinião quase universalmente aceita é que o evangelho segundo Lucas e os Atos têm um autor comum. O autor dos Atos dos Apóstolos começa fazendo referência ao "primeiro tratado" que se interpreta como a primeira prestação ou entrega do mesmo volume histórico, dirigido a Teófilo, a mesma pessoa. 

Existem pelo menos três argumentos que confirmam a paternidade literária de Lucas: Primeiro, existe a evidência do uso da primeira pessoa plural nas seções l6:10-17; 20:5-15; 21:1-18; 27:1-28:16, sugerindo que o autor era testemunha ocular, como o foi Lucas. Segundo: há provas de que o escritor era médico. 

E, terceiro, uma ampla e convincente tradição apóia a paternidade literária de Lucas.  Aparentemente, o livro de Atos dos Apóstolos foi escrito em derredor da época do primeiro encarceramento de Paulo, com cujo relato termina o livro.


Comentário:
O tema que destaca na pregação de ontem foi embasada no evangelho segundo Lucas é: Jesus é o Salvador divino. No princípio, tudo se concentra nesta verdade surpresa. Antes mesmo de seu nascimento, o anjo enviado por Deus ordena a Maria que dê ao menino o nome de Jesus (que significa o Senhor salva, 1:31). 

Aos pastores o anjo deu "novas de grande alegria" (2:10) de que na cidade de Davi nascera o Salvador, que é Cristo, o Senhor (2:11). E no primeiro anúncio público que o Senhor fez a respeito de sua missão, afirmou de modo inequívoco que ele era o divino Salvador acerca de quem os escritos sagrados do Antigo Testamento faziam referência (4:17-21).

A partir desse momento, observamos de que forma o Senhor Jesus se revela como o Redentor divino que veio para salvar os perdidos. Salva do poder dos espíritos maus (4:33-36), de enfermidades graves (4:38-40), da lepra (5:12, 13) e, inclusive, do poder e das conseqüências do pecado (5:20-26). Além disso, Lucas nos apresenta Jesus como o Salvador Todo-poderoso que tem poder e autoridade divina para ressuscitar mortos (7:12-17). Sendo um com o Pai, tem igualmente poder sobre a natureza e pode salvar seus discípulos de uma violenta tempestade (8:22-25), e livrar da fome a multidão (9:11-17).

Depois de haver-se revelado como o Salvador Todo-poderoso e de os apóstolos o haverem confessado como o Cristo (9:18-20), Jesus começa a mostrar a seus seguidores que para ele poder ser o Salvador divino deles, primeiro ele devia sofrer e morrer (9:22).

As palavras pronunciadas pelo Senhor Jesus em 19:10, "Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido", cristalizam a maravilhosa mensagem do evangelho segundo zLucas.

Lucas demonstra-nos que o Senhor Jesus veio como Salvador em sentido universal - para os povos de todos os tempos e de todas as condições, para os judeus (1:13, 2:10), para os samaritanos (9:51-56), para os pagãos (2:23; 3:6, 38), para os publicanos, para os pecadores e desprezados (7:37-50) bem como para pessoas respeitáveis (7:36), para os pobres (1:53) e também para os ricos (19:2; 23:50).
Ao mesmo tempo, nosso Senhor advertiu seriamente a todos de que embora ele tivesse vindo para salvar e não para destruir, todos quantos se negavam a ser salvos por ele trariam sobre si mesmos sofrimentos (19:27, 41:44).

O evangelho segundo Lucas proclama as boas-novas do Senhor Jesus, que não somente afirmava ser o Salvador divino, mas também se revelava como o Redentor Todo-Poderoso e Unigênito Filho de Deus. Mediante sua ressurreição e ascensão (24:50-53), demonstrou finalmente a verdade de suas afirmativas e a autencidade de sua auto-revelação como Salvador do mundo, enviado, aprovado e equipado por Deus (4:17-21; 10:22).

Sem dúvida alguma, é correta a tradição que afirma ser Lucas, o médico amado (Colossenses 4:14), o autor deste evangelho. Como companheiro de Paulo (Filemon 24; II Timóteo 4:11; Colossenses 4:10-14; Atos 1:1; 20:5 - 21:17; 27:2 - 28:16), Lucas tinha muitos contatos pessoais com apóstolos e outras testemunhas da história do evangelho. 

Tudo isto, somado à sua base cultural grega, seu preparo intelectual e sua íntima relação com homens como Marcos (que também escreveu um evangelho), capacitaram-no para escrever um evangelho, digno de crédito, amplo e formoso. Provavelmente, escreveu-o entre os anos 64 e 70 de nossa era. Pouco depois, escreveu os Atos dos Apóstolos. 


"Abordados de forma simples mais diversifica assuntos pertinentes ao contexto doutrinário que deve ser desenvolvido como estudos bíblicos para o ensino e aproveitamento da igreja.
  Espero contribuir para o conhecimento e crescimento espiritual. Entendo que o obreiro da santa causa para com o filho de Deus deve absorver os ensinos Escriturístico da melhor forma possível para a explanação e confirmação das doutrinas básicas para a igreja. Portanto comece hoje a desenvolver estudos bíblicos que façam a diferença num contexto evangélico. Precisamos de ensinos fortes e que combatam a pobreza espiritual e intelectual no corpo de Cristo".

Valdeci Fidelis é membro filiado como Pastor Evangélico, Mestre em Teologia e escreve semanalmente em sua pagina no CPB-Conselho de Pastores do Brasil  Visite: 
Minha página - Conselho de Pastores do Brasil - CPB

Fonte: Bíblia Sagrada NVI

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Lucas 19;45-48 Jesus jamais usou de violência

OPERAÇÃO LIMPEZA COM JESUS
 Lucas 19:45-48
Jesus de Nazaré abriu uma passagem majestosamente entre o povo e, as grandes passadas, látego na mão esquerda, tomou a direção dos currais situados do outro lado do Átrio dos Gentios, no pé da Fortaleza Antônia.
 Muitos foram para trás do Mestre, que ao chegar nos estábulos, Jesus, com uma frieza que todos admiravam, foi abrindo os portões, um atrás do outro, incitando bois, bodes e cordeiros, a dispersarem-se. Em poucos instantes, centenas de animais irromperam no átrio.
 O rabi com mesma decisão e destreza com que havia tangido para fora do templo a primeira manada, dirigiu aqueles animais em direção às mesas e pontos de vendas dos "cambistas" e "intermediários".
 Como era de esperar, o estouro provocou pânico entre os judeus, que, em sua atropelada fuga, derrubaram umas infinidades de tendas; os bois por seu lado, acabaram por pisotear as bancas de gêneros, derramando numerosos cântaros de azeite e sal.
 Um número grande de peregrinos aproveitaram-se para derrubar outras bancas e mesas que ainda restavam, se aproveitando do momento confuso naquela hora de pânico geral. Em poucos minutos o comercio havia sido varrido, para alegria de milhares de judeus, que odiavam aquela profanação na casa de Deus.
 Claro que chamados os soldados romanos fizeram presentes e tudo já estava silenciado, completa tranquilidade, Jesus de Nazaré, não havia tocado em nada com o seu Látego, em nenhum  só hebreu, nem derrubou mesa alguma; disso posso ter fé, foi até a escadaria e gritou à multidão:
 Vós haveis sido testemunhas, hoje, do que está escrito nas Escrituras: “Minha casa será chamada uma casa de oração para todas as nações, mas vós haveis feito dela um covil de ladrões". (Lc 19:45-48)
 Antes que o rabi concluísse suas palavras, um grupo de jovens judeus se destacou de entre a multidão aplaudindo Jesus e entoando hinos de agradecimentos pela coragem do galileu.
No evangelho aparece um ato que Jesus está colérico, capaz de golpear e açoitar as pessoas, Jesus havia pregado muitas outras vezes naquela mesma esplanada do templo, e jamais tinha comportando-se daquele modo, ele conhecia perfeitamente as intenções e os cambalachos e os roubos que se registravam todos os dias no átrio dos Gentios e, não obstante jamais se manifestou violentamente contra essa situação.
Se, naquela manhã diz a teologia ter sido um dia de segunda-feira, provocara o estouro do gado, isso só se dera é minha opinião, como fruto de circunstancias concretissima e de uma situação insustentável. Os líderes do templo foram até Jesus e interrogaram severamente: E perguntaram: Não ouviste o que dizem os filhos dos levita?
Respondeu-lhes Jesus: Nas bocas dos meninos e das criancinhas aperfeiçoaram-se os louvores. Os jovens vendo isso intensificaram seus louvores e os judeus foram embora, e os grupos de peregrinos foram para os portões que dava acesso ao templo.
 Estes levitas não permitiram que fossem transportados nenhuma vasilha pela esplanada, eles impediram que voltasse os cambistas e os intermediários, os apóstolos os 12 permaneceram encolhido espantados com esta atitude do Mestre. José de Arimateia, Nicodemos e outros amigos de Jesus não estão presentes, ai eles (Judeus) o sinédrio aproveitou, fez uma reunião de emergência para avaliar a confusão; decisão: É preciso deter o "impostor!" sem perda de tempo.
 Mas onde achar e como. Os escribas e o restante dos sacerdotes, dava-se de acordo que a multidão se inclinavam para Jesus, neste ínterim o procurador romano Pôncio Pilatos em Jerusalém estava ai uma situação que não podia perder de vista o Galileu.
A Palestina enviavam muitos peregrinos e anciões para Jerusalém e estrangeiros devido a pascoa, perto das piscinas de Bezatá, criaram 5 grupos de escritas expertos para seguir os passos do Mestre, especialmente escribas*.  A grande diferença entre os escribas e o restante do sacerdócio-fariseus, levitas, chefes do templo etc. baseia-se no saber. Os escribas vinham ser os depositários da ciência e da iniciação para chegar a fazer das chamada "corporações do escribas"
Nicodemos era um dos escribas e amigo do Mestre, e sabia quem consideravam quatro coisas, mais lhe valera não ter vindo ao mundo, antes a saber, exemplo: *(Naqueles tempos o sinédrio achava-se dividido em dois grandes grupos: Os fariseus e saduceus. Estes últimos formavam um partido organizado, integrado fundamentalmente pela nobreza laica e a sacerdotal, pelos "anciãos" os notáveis do povo e dos sacerdotes chefes. Havia um sumo sacerdote de nome José Ben, com apelido de Caifás, era o sumo-sacerdote em exercício ele era um Saduceu)
Nicodemos amigo fiel de Jesus, era um escribas de muitos prestígios, destes prestigiosos escribas de Israel, o que proporcionou prestígios foi ser portador da "ciência secreta" uma tradição isotérica, que ensina em seu texto que dizia: "Não se deve explicar publicamente as Leis sobre incesto diante de três ouvintes, nem a história da criação do mundo diante de dois, nem a visão do carro de fogo diante de um só, a não ser que este seja prudente e de bom senso".
Sua "teologia" está distinta da dos fariseus, pois atinha-se ao texto da "Torá" relativa ao culto e ao sacerdócio da Torá, e havia muitos escribas que praticavam a doutrina dos saduceus (Nota do autor).
Muitos dizem que Jesus deu chibatada, jamais ele faria coisas assim, primeiro que ele respeitava os direitos do povo, e pregava o amor entre as nações,
 Fonte: Condensação do Livro "Operação Cavalo de Troia  J.J. Benitez.