Você já ouviu algum dos pregadores falarem sobre este texto, porque o texto se inicia com os doze discípulos e Jesus chamando, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal. Nessa linguagem estão escritas todas no singular, com exceção os discípulos e espíritos.
Quando enviou estes discípulos Jesus ordenou que não fossem pelos
caminhos dos gentios, nem entrasse em cidades de povo samaritano, Mas ordenou a
todos: “Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel; diferente das
opiniões ele dize “E indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus”“.
Pediu que limpassem os leprosos, que curassem os enfermos,
ressuscitassem os mortos, expulsassem demônios; de graça recebeste, de graça
também dê, lemos que quase tudo estás no plural, porque já são ordem do Espirito
Santo na vida dos apóstolos, assim eles deveriam obedecer com prudência.
Jesus ordenou que mesmo antes que se hospedasse procurem quem era
digno, em qualquer cidade ou aldeia que eles fossem ter que repousar até que
se retirassem, até aqui não falamos dos pardais nem de cabelos citados no
verso 29-30, Mas Jesus citou esses versículos: "não se vendem dois
passarinhos por um ceitil? e nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso
Pai, e até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados".
Em uma melhor explanação dizem assim: Ao referir-se ao cuidado
providencial de Deus por suas testemunhas neste mundo de pecados e de ódio,
parece que mais uma vez se misturaram essas metáforas: pardais e cabelos da
cabeça. Mas ambas provam que se o perigo está a prevalecer ou já prevaleceu, ou
o mal foi supremo, então os testemunhos dos enviados seriam sem esperança e
vão.
“Como diz
em uma passagem no verso 27. O que vos digo em trevas diga-o em luz; e o que
escutais ao ouvido pregai-o sobre o telhado”. Mas eles trabalham com
esperança porque Deus é Mestre sobre todos e é muito capaz de proteger e
prover...
No
versículo 31, ele fala de dois passarinhos "Não temais, pois; mais
valeis vós do que muitos passarinhos". Aqui Jesus o Mestre dos Mestres,
fala compara os pardais sírios, semelhantes aos que estamos acostumados a ver,
eram tão baratos que dois deles poderiam ser vendidos por um "asse",
uma das menores moedas romanas. O apóstolo Lucas fala em "cinco
pardais por dois asses" (Lc 12.6) para significar que o comprador, ao
pagar o valor de 2 asses ganhava um grátis - tão pequeno e insignificante era o
seu valor.
Mas, contudo os olhos de Deus estavam sobre o prolifero pássaro,
Jesus disse que quando um pardal cai e morre, falece sobre o peito de Deus. Com
essa primorosa figura não ensina o terno cuidado de Deus para com
os seus mensageiros quando saem como ovelhas no meio de lobos? Para
Jesus, os discípulos são tão valiosos quantos muitos pardais. "Uma
linguagem tão simples transmitiria tanto peso com esta? Mas' aqui está muito do
encanto e poder dos ensinamentos do Senhor".
Quão animador e encorajador é saber que o mesmo interesse
amoroso, estendidos ás menores criaturas de Deus, também protege o seu
povo querido. Sem o seu amor e seu consentimento, nenhum pardal cai, quer
atacado por aves predadoras.
Da mesma maneira, os apóstolos de Cristo
compreenderam que o Deus onipotente cuidaria deles e os sustentaria em tudo. E
como provaram isso! (APC 184)
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