HISTÓRIA DE SALOMÃO
Salomão mais ilustre dos reis de Judéia. Filho de Davi e de uma de sua mulheres, Betsabá, era viúva de um seu oficial. A escolha de Salomão para o trono feriu as pretensões de Adonias, o filho mais velho do rei, que se rebelou declarando-se superano, sendo logo derrotado pelas tropas legais.
Ao subir ao trono, Salomão, mandou, quer dizer; ordenou a execução de Adonias e os chefes que o apoiaram, e logo depois se empenhou-se na consolidação do seu reino, porque mais que um soldado, Salomão, ele era um diplomata e conseguiu fazer aliança com o Egito dos Faraós, e por fim casando-se com a filha de Faraó, na qual não está aqui revelado o nome pelo autor bíblico. Apesar que em "Cantares" livro de poesias ele elogia uma mulher Sulamita; mas não ficou claro que ela seria a filha do Faraó.
Foi especialmente notável por sua sabedoria e muitas riquezas, a tradição lhe atribui vários livros do A.T. tais como: Livro dos Provérbios, Cânticos dos Cânticos, com autoria igualmente discutidas. Suas decisões sutis ficaram bem exemplificadas no caso das duas mulheres que reclamavam a posse de uma crianças como sendo filho de uma delas.
A psicologia de apoio de Salomão com base no amor materno, sentenciou que a criança fosse dividida ao meio, o que foi aceito por aquela que não era a verdadeira mãe. (1 Reis 3:19-28)
A riqueza de Salomão se espalhou, e atraída por sua sabedoria e riqueza veio visitá-lo a rainha de Sabá, da Arábia, que teceu grandes elogios pela generosidade de Salomão.
Há ainda dois outros livros bíblicos que se referem com sua autoria: Livro de Cronicas e Livro dos Reis. Os já mencionados como: Provérbios, Cantares, e O Sábio ou Eclesiastes.
Como mencionei a tradição atribui a Salomão como autor do Livro do Eclesiastes, mas é evidente que seu estilo inteiramente pessimista tanto revela um outro autor como uma época. O livro de Eclesiastes faz parte dos livros poéticos e sapienciais do Antigo Testamento da Torá. Por outro lado, a Bíblia de Jerusalém sustenta que a atribuição a Salomão não passa de mera ficção literária do autor, a linguagem do livro, e sua doutrina, permitem concluir que foi escrito após o Exílio na Babilônia .
A sua obra mais notável foi a construção do Templo de Jerusalém, que antes só dispunha de modestos lugares de culto.
Este era divididos em três compartimentos: Pórtico, grande salão e o santuário propriamente dito. A Bíblia lhe atribui grandes riquezas e uma pompa fora do comum para a sua época: Século X a.C. Seria inteiramente impossível manter uma corte com perto de mil esposas, quatro mil cavalos de sela, doze mil cavalos de guerra e um exército permanente num país pobre, onde só pastavam jumentos constituídos de pastores nômades e agricultores pobres.
Talvez a descrição do Templo de Jerusalém a ele atribuído fosse, apenas o plano ideal para a "Casa de Deus", Salomão governou segundo a Bíblia, 40 anos, e ao morrer foi sucedido por seu filho Roboão, que encontrou o povo já sufocado pelos impostos. Viu, assim, logo no início do seu governo, ao se obstimar em continuar a política do pai, viu o seu reino divido em dois: O de Judá e o de Israel. A história da divisão do Reino de Israel.
Algumas informações existem datas que divergem, que ele governou do ano 972 a 933, no dicionário da Enciclopédia barsa britânica de língua portuguesa, a firma que foi no ano de 931 a.C. , o ano de sua morte: Vindo morrer em 931 a.C., o grande sábio, o Rei Salomão, o Reino de Israel se dividiu em Norte (passou a chamar-se Reino de Israel e Sul (passou a chamar-se Reino de Judá). A mão de ferro que conduzia o reino e mantinha unida as 12 tribos de Israel desapareceram.
O Reino do Norte chamado Reino de Israel assumiu Jeroboão filho de Nabat, (conforme Bíblia de Jerusalém em (Rs 15:1) tendo como capital Samaria. Este Reino do Norte continha a maioria das tribos de Israel, 10 tribos, e também a maior população.
Jeroboão para impedir a ida do seu povo ao Templo em Jerusalém, mandou construir dois Templos, um em Dã, e outro em Betel. O Reino do Sul chamado Reino de Judá ficou com o outro filho de Salomão Roboão, tendo capital Jerusalém. Para o Sul permaneceram as tribos em torno a Jerusalém, Tribo de Benjamin e Judá. Habitam a região montanhosa, árida e seca, menos propensa a agricultura, mas protegida dos invasores do Norte e Sul.
A explicação desta divisão acontecida para o Povo de Deus não é difícil de ser entendida. O Projeto de Deus que foi vivido por mais de 200 anos ensinava a maneira do povo ser feliz e ser bem sucedido na vida. Todos igualmente teriam oportunidades de prosperarem. As pessoas ou grupo de pessoas que não viviam e valorizavam estes novos valores, não seguindo o projeto de Deus, começaram a morrer. Compravam outra vez a própria escravidão que tinham vivido na escravidão do Egito.
Este abandono do Projeto, faz com que Deus os abandone. O Povo de Deus começa a andar para trás, começou a decair e cada vez mais estava indo para o fundo do poço, muitos por exemplo, quando reclamaram a Moisés que seria bem melhor se estivesse no Egito, um sinal que eles trocariam tudo ali, pela comida e a vida como escravo, uma compra pelo retornar, se fossem aceitos.
Estas são contribuições para seu conhecimento na Teologia histórica e da Biblia.
Fonte: Bíblia-A.T.
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