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domingo, 25 de outubro de 2020

APERFEIÇOAMENTO PARA LIDERANÇA E ACONSELHAMENTO PASTORAL.

 APERFEIÇOAMENTO PARA LIDERANÇA E ACONSELHAMENTO PASTORAL. Gostaria de fazer aqui um pequeno resumo de “O Paraíso Perdido” que Deus criou para Adão e Eva, é desnecessário dizer que este trabalho foi baseado na concepção judaico-cristã da criação do homem. Entretanto, gostaria de discuti-lo do ponto de vista de sua profunda percepção da psique humana. Em Gênesis 2:18-24 repare que no momento da criação da mulher Deus não disse nada no sentido de ela ser dominada pelo homem. A determinação "o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará" (Gn 3:16) foi um juízo de Deus que só viria depois, como consequência do pecado.

"E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele... E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea. Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; e da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne." (Gn 2:18-24). Claro que nos meios evangélicos cristãs não devemos dar muita ênfase as historias seculares, mas é preciso ao palestrante da Palavra de Deus conhecer assuntos que não valha como prova de amor para o mundo trinitário, mas como conhecimento para ma boa interpretação, o escritor Milton (1608-1674) "Paraíso Perdido”, (1634) como o seu titulo indica, é uma estória épica a respeito do paraíso. Ele descreve como Adão e Eva, os progenitores bíblicos, são tentados por Satã a trair as instruções de Deus, e assim, são expulsos do Jardim do Edem. Satã foi originalmente um anjo que ocupava uma alta posição sob as ordens de Deus. Entretanto, ele luta e lidera outros anjos em uma rebelião contra o poder divino. É expulso do céu e cai no inferno. Mas, Deus determina no livro de Genesis que "teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará" (Gn 3:16) seriam as limitações da mulher, mostradas na doutrina dos apóstolos, por ela ter dado ouvidos ao diabo e por ter entabulado com ele uma certa amizade. Para neutralizar a rápida amizade entre a mulher e a serpente ocorrida no Éden, Deus colocou inimizade entre Satanás e a mulher, e desde então ela vem sendo o alvo preferido dos ataques do diabo. Veja o que diz: o escritor insiste em seu livro que Satanás acalentando sua ambição de controlar o Céu, convoca os anjos que haviam descidos ao inferno com ele para construírem o Pandemônio, o Palácio de Satã. Satã então parte sozinho para o novo mundo criado por Deus para os seres humanos. Seu intento é corromper os seres humanos e destruir os planos de Deus. Curiosamente, quando Satã aproxima-se deste novo mundo, sente-se ansioso em implementar seu projeto, experimentado, experimentando tanto a duvida  quanto o medo, e, finalmente o desespero. Ele repetidamente questionava-se sobre seu confronto com Deus. Milton retrata a mente de Satã, da seguinte forma: Eu, miserável!. Que modo deve eu espalhar um infinito ódio e um infinito desespero? Esse modo é o inferno; eu mesmo sou o inferno, um abismo mais profundo ainda ameaçando devorar-me completamente. Observamos que ele mesmo tem duvida que não muita coisa diante do poder divino de Deus e descreve suas duvidas. A lamentação de desespero de Satã de que “eu mesmo sou o inferno” é real e perspicaz. Mais adiante, quanto Satã tenta Eva no Jardim do Edem, Milton diz “Mas o quente inferno que nele arde, embora no céu...”

O inferno não existe ou reside em nenhum outro lugar fora da vida de uma pessoa.
Para quem está sofrendo na condição de inferno uma vida fora da presença do Senhor Deus do altíssimo, ainda que viva em um ambiente mais bonito tornasse-se um lugar de agonia. Se a mente de uma pessoa é impura, tudo ao seu redor tornar-se-á impuro.

Por que Satã sofreu em seu inferno interior? Por que ele caiu do céu no caminho do inferno? Porque deixou de vigiar conforme as Escrituras Sagradas chama nossa atenção em cartas de Paulo quando na prisão Cartas aos Efésios: Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Efésios 5:6 (NVI) Apostolo Paulo continua: "Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher" (Efésios 5:22-23), aos maridos coube uma responsabilidade não só difícil, mas até mesmo impossível de ser cumprida na carne do velho homem: "Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela" (Ef 5:25). "Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor. Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus." (1 Co 11:11-12). "Vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos... Como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, fazendo o bem, e não temendo nenhum espanto. Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações." (1 Pe 3:1, 6-7). Neste contexto fica claro um relato de Milton que ele descreve: O que poderia ser menos do que proporcionar-lhe louvor. A mais fácil recompensa, e retribuir-lhe agradecimentos. Quão devidos! Mas seu bem todo em mim tornou-se mal, e forjado não pela malícia. Tão alto elevado à sujeição repugna; Ao mais sublime grau quer elevar-me. Vejamos que em outras palavras, mesmo que ele desfrutasse da mais alta posição e gloria entre os anjos, Satanás perdera seu senso de estima e tornara-se escravo de sua ambição, como vemos hoje as ambições e egoísmo nas pessoas ainda que vivam nos meios que se digam evangélicos, assim foi com Satanás para usurpar o poder absoluto para si. Sua  arrogância se fez consumir-se ele foi incapaz de agir com justiça ou tolerância com os fatos que havia alguém acima dele. Assim ele traiu Deus e influenciou outros anjos ao mal. Com sua mente ambiciosa e vaidosa, porque ambição egoística e vaidade resultam em pecados, Satanás assim tornou-se a causa para sua queda ao inferno, para Satanás seus seguidores esta não é apenas uma estória do mundo mítico.
Essa mesma mentalidade pode ser vista naqueles que são lideres de igrejas e que abandonam a fé após anos de lutas, onde muitos ocupavam-se altas posições em ministérios e por egoísmo deixam por convites de outros lideres para fazerem parte de suas equipes. No evangelho de Jesus Cristo a Bíblia é a base de tudo, aqueles que querem obstruir a propagação do evangelho de Cristo, isto é o avanço da evangelização, estar violando o poder que o Espírito Santo da como dom à aquele e à quem, pessoas assim já são arrogantes e querem dominar o mundo que vive, se esquece que Deus não tolera aquele o que quer destruir a fé com a corrupção.
Aquele que comete caluniar qualquer uma das duas leis do mandamento de Deus escolhido por Jesus, que são “amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como nós mesmo” é tido como caluniador, e o caluniador desde que não venha se arrepender e vir para Jesus em batismo, está propenso ao inferno do lago de fogo.
Satanás antes de executar o seu plano, hesita, mas resolve finalmente colocá-lo em ação. Ele sente que não pode alterar mais seu curso, uma vez que, assim fazendo, seria desprezado pelos outros anjos que arregimentara para o seu intento, isso prova que ele foi, é sempre será egoísta, andando ao derredor rugindo como um leão decaído, de sua corte tentando os filhos de Deus. Existe, obviamente, um princípio de hierarquia nesse ato, o qual todo casal cristão saberá respeitar, "porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem." (1 Co 11:8-9). Todavia vemos que naquele juízo do Éden a vontade da mulher ficou subordinada à vontade do marido e ao domínio deste sobre ela, coisas que vieram como consequências do pecado, e não do projeto original de Deus para a mulher.

Fonte: Igreja Evangelica de Missoes. Valdeci Fidelis ThM

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

4 soluções para o atendimento público de saúde

 PUBLICADO EM 03/07/2018.  CATEGORIA: ARTIGO

O nosso Sistema Único de Saúde (SUS) é o maior sistema de saúde público e gratuito do mundo, oferecendo atendimento para mais de 100 milhões de habitantes. Porém, vários fatores e problemas fazem com que o sistema não seja tão eficaz quanto poderia ser. Falta de receita para o setor, alto custo de aquisição e manutenção de equipamentos e medicamentos, crescimento populacional e aumento da expectativa de vida – os pontos de pressão sobre a rede pública são muitos.

Confira a seguir uma lista de alguns problemas e possíveis soluções para o atendimento básico de saúde:

Melhorias na produtividade

O Brasil tem uma média de dois médicos para cada mil habitantes, proporção bem abaixo do ideal, sem falar da distribuição irregular dos profissionais pelo território nacional. A remuneração inferior à da rede privada afasta os médicos de excelência do SUS e a falta de incentivos que estimulem sua participação ativa acaba desinteressando os colaboradores (médicos, enfermeiros, radiologistas, etc).

Algumas medidas podem ser tomadas para melhorar a produtividade dos profissionais da saúde, dentre elas, promover treinamentos para os novos colaboradores ou fornecer aos colegas capacitações e palestras para mantê-los atualizados sobre as inovações na área. Estabelecer metas qualitativas e quantitativas em conjunto com o time é um passo para estimular o trabalho da equipe e formar mais produtividade. Assim como gratificações por desempenho com base nos resultados obtidos.

Reduzir as deficiências locais

Um estudo feito em 2014 pelo Tribunal de Contas da União (TCU) revelou que a falta de medicamentos nos hospitais públicos do país está mais relacionada a falha na gestão do que na ausência de recursos. Em 53% dos 116 hospitais estudados, apresentaram-se falhas no controle de medicamentos. Na maioria das instituições públicas o controle sobre a entrada e saída de remédios é feita sem sistemas de gerenciamento sobre a área administrativa. Sem falar que a gestão de custos costuma ser feita por profissionais sem formação na área financeira ou contábil, para baratear custos.

A solução, no caso, é o responsável pela saúde pública do município, indicar gestores com experiência não somente na área da saúde, mas também em gestão. Acompanhando e cobrando os resultados efetivos, com o cumprimento das metas estabelecidas. O sistema de gerenciamento da Betha, Saúde Fly permite que todas as informações: infraestrutura, dados e histórico de pacientes, etc. Além disso, por meio do sistema, é possível gerenciar todas as unidades que estejam ligadas a ela.

Aliviar o atendimento em prontos-socorros

A questão aqui é a atenção primária, também chamada de prioritária. Esse atendimento é fundamental para reduzir a pressão sobre os prontos-socorros e hospitais da rede pública. Segundo uma pesquisa feita pelo Conselho Federal de Medicina, o atendimento em pronto-socorro têm um grau de dificuldade intermediário em relação ao acesso do serviço.

Instalar uma cultura de prevenção pode evitar a pressão sobre esse tipo de atendimento. Propostas como mutirões de vacinação, orientações para prevenção de doenças, Programa Saúde da Família, Programa Remédio em Casa e acompanhamento psicossocial. Com o software da Betha Saúde Cidadão, o usuário tem acesso aos seus agendamentos, atendimentos, medicamentos e exames realizados pelos estabelecimentos de saúde do SUS. 

Diminuir a espera na recepção

Segundo uma pesquisa do Instituto Data folha no estado de São Paulo, mais de 30% dos entrevistados estavam na fila do SUS para a marcação de uma consulta, realização de algum procedimento ou tinham um familiar nessa situação. O tempo de espera médio para 47% dos entrevistados era de até 6 meses. Apenas 24% conseguiram ser atendidos em menos de um mês e 29% esperariam mais de 6 meses.

A informatização da rede para um sistema de gestão hospitalar é uma boa solução para esse problema. A coleta de dados por meio de prontuários eletrônicos reduz o consumo de materiais de escritório e aumenta a velocidade do atendimento, além de diminuir a chance de erros. Essa ficha informatizada disponibiliza aos profissionais exames, diagnósticos, internações e dados que ajudam em futuros tratamentos, com a possibilidade de serem acessadas em qualquer lugar.

Podemos concluir que a saúde pública é composta por vários setores que formam um grande complexo de atendimentos e serviços e é dos gestores municipais a responsabilidade de ajustar os recursos provenientes dessa produção à demanda de pacientes.

Para saber como melhorar a demanda de atendimentos do município, clique aqui.

domingo, 18 de outubro de 2020

DEUTERONÔMIO

https://anchor.fm/pr-valdeci-fidelis7


Muito vemos as pessoas citarem este livro, e um dos capitulos mais citados por pregadores atuais é o cap 28, mas em si o livro por inteiro o escritor que foi Moisés faz não um resumo apenas mas nos ensina como  se olhar para dentro de nós mesmo. Os olhares do profetas são os olhares de Deus sobre nós, vejamos um trecho desta obra no qual ninguém é autor, porque foi o Senhor Deus o autor. 

Livro: Deuteronômio  Chave: Obediência

 

Deuteronômio quer dizer: Repetição da lei

 

Comentário:


O nome do livro de Deuteronômio, ou "segunda lei", sugere sua natureza e propósito. Figura, segundo consta em nossas Bíblias, como o último dos cinco livros de Moisés, fazendo um resumo e pondo em relevo a mensagem que os quatro livros precedentes contém. Não significa isto que se trata de mera repetição do que ficou dito anteriormente. Sem dúvida, Deuteronômio faz parte dos acontecimentos históricos que se deram previamente, em particular no Êxodo e em Números. Contudo vai além destes relatos visto que os interpreta e os adapta.


Através deste livro, os acontecimentos estão repletos de significado. Moisés proporciona-nos bastante história; mas em quase todos os casos relaciona os acontecimentos com a lição espiritual que sublinham. Toma a legislação que Deus dera a Israel havia quase 40 anos, e adapta-se às condições de vida da coletividade na terra para a qual Israel se mudaria em breve.


Quando este livro foi escrito, a nação de Israel se encontrava na terra de Moabe, ao leste do rio Jordão e do mar Morto. Numa oportunidade anterior, Israel havia falhado, por falta de fé, ao não entrar na Palestina. Agora, 38 anos depois, Moisés reúne o povo escolhido e procura infundir-lhe fé que capacitará a avançar em obediência. Diante deles está a herança. Os perigos, visíveis e invisíveis, jazem além. Acompanha-os se Deus, a quem chegaram a conhecer melhor durante suas experiências na península do Sinai, península deserta e escarpada.


 Moisés compreende, corretamente, que os maiores perigos que os assediam estão na esfera da vida espiritual; sendo assim, sua mensagem acentua o aspecto espiritual. O Senhor Deus deles, é o único Senhor; foi ele quem os libertou da escravidão. Deu-lhes a lei. Selou uma aliança com eles. São o seu povo.


 O Senhor exige devoção e adoração exclusivas. Seus caminhos são conhecidos do povo. Mediante longa experiência, Israel aprendeu que o Senhor honra a obediência e castiga a transgressão. Agora, em um novo sentido, Israel age por sua própria conta, sob a direção do Senhor e em sua própria casa.


O livro abrange toda uma gama de perguntas que surgem desta nova fase da vida de Israel. Sua atitude para com o Senhor é, naturalmente, o principal problema. Moisés, com toda a diligência de que é capaz, convida Israel a confiar de todo o coração no Senhor, e a fazer das leis divinas a força diretriz de suas vidas. Esta lei, se obedecida, infundirá vida e fará que os israelitas sejam povo destacado entre todas as nações. 


Receberão bênçãos, e as nações reconhecerão que seu Deus é Senhor. Porém, se Israel imitar a conduta das nações vizinhas, esquecendo-se de seu Deus, então sobrevirá a aflição, e finalmente será espalhada entre os povos.

Através do livro todo se acentua a fé somada à obediência. Em um sentido verdadeiro, esta é a chave do livro.

 

Autor:

Nas páginas do livro de Deuteronômio se declara que Moisés é o autor dos discursos que abrangem a maior parte da obra. É evidente que a narrativa de sua morte, que consta do final do livro, foi escrita por outro autor, mui provavelmente Josué. Daí que é inteiramente apropriado referir-se a Deuteronômio como o quinto livro de Moisés.

 

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Fonte deste texto: Harold B. Kuhn

Doutor em Filosofia e Letras