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Estudo de Teologia-continuado






SEMINÁRIO TEOLÓGICO ESCOLA DE PASTORES

 

1 Curso de Imersão Bíblica Disciplina: Panorama do Antigo Testamento Professor: Alexsander de Carvalho A HISTÓRIA DOS 40 REIS QUE REINARAM EM ISRAEL E JUDÁ O REINO UNIDO a. C Até a morte do rei Salomão, era um só Reino, O Reino Unido. Após sua morte, houve contenda entre seu filho Roboão, I Reis e Jeroboão filho de Nebate I Reis e o Reino foi dividido. Jeroboão e toda a Congregação de Israel vieram até Roboão, pedindo que ele aliviasse o jugo da dura servidão da qual o rei Davi submetia o povo - I Reis 12.4 Roboão pediu conselho aos anciãos, que o aconselhou o seguinte: Se hoje fores servo deste povo, e o servires, e, respondendo-lhe falares boas palavras, todos os dias serão teus servos. I Reis Roboão recusou este conselho e foi em busca do conselho dos jovens que haviam crescido com ele. I Reis 12.8 Os jovens o aconselharam que ele deveria dizer assim: Se meu pai vos carregou de um jugo pesado, ainda eu aumentarei o vosso jugo; meu pai vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com escorpiões - I Reis Roboão seguiu o conselho dos jovens, provocando nas 10 tribos uma revolta, causando assim a divisão do Reino. A ameaça de Roboão a respeito do trabalho dobrado causou uma rebelião e dividiu a nação. Assim se desligaram os israelitas da casa de Davi até ao dia hoje - I Reis Roboão governou o Reino Sul e Jeroboão governou o reino Norte. Ficando duas tribos, com o Reino Sul: Judá e Benjamim. E dez tribos Com o Reino Norte: Rubem, Simeão, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, Manassés e Efraim. ANTES DA DIVISÃO, O REINO ERA UNIDO Nome Era a.c. Nome Era a.c. Nome Era a. C. Reinado de Saul a Reinado de Davi a 970 Reinado de Salomão 970 a 931 A HISTÓRIA DE ISRAEL Deus chamou Israel para ser seu povo escolhido. Ele os desviou da adoração de ídolos e lhes mostrou a verdade. Os israelitas experimentaram muitos altos e baixos como povo. Foram forçados à escravidão no Egito, mas Deus os resgatou. Foi uma nação bem sucedida sob o comando do Rei Davi, mas quando os reis subseqüentes desobedeceram às leis de Deus, toda a nação foi punida. O povo de Israel foi conquistado por

2 2 muitos grupos de pessoas, incluindo assírios, babilônios, persas e romanos. Entretanto, mesmo quando Deus permitiu que Israel fosse conquistado por essas outras nações, nunca os esqueceu e foi sempre misericordioso para com eles O REINO DIVIDIDO - APÓS A MORTE DE SALOMÃO - REINO NORTE - ISRAEL - 10 TRIBOS Rubem - Simeão - Dã - Naftali - Gade - Aser - Issacar - Zebulom - Efraim e Manasses REIS QUE REINARAM EM ISRAEL- REINO NORTE - ISRAEL 01 - JEROBOÃO I - Reinou 22 anos - I Reis Filho de Nebate - I Reis Jeroboão intercede pelo povo ao rei Roboão - I Rs As dez tribos seguem Jeroboão - I Rs Fez dois bezerros de ouro, para Israel adorar, colocou um em Dã e outro em Betel - I Reis A idolatria de Jeroboão - I Reis Um profeta prediz contra o altar - I Rs.13 O profeta Aias prediz a ruína da casa de Jeroboão, I Rs Houve guerra entre Roboão e Jeroboão todos os dias I Reis NADABE - Reinou 2 anos - I Reis Filho de Jeroboão I - I Reis 14:20 Fez o que parecia mal aos olhos do Senhor I Reis BAASA - Reinou 24 anos - I Reis Filho de Aías - I Reis E fez o que era mal aos olhos do Senhor - I Reis Jeú profetiza contra Baasa - I Reis ELÁ - Reinou 2 anos I Reis 16.8 Filho de Baasa I - Reis 16: 6 Zinri mata Elá - Assim destruiu Zinri toda a casa de Baasa, conforme a palavra do Senhor que falara pelo ministério do profeta Jeú, sobre Baasa. E por todos os pecados de Baasa, e os pecados de Ela, seu filho, com que pecaram e com que fizeram pecar a Israel, irritando ao Senhor, Deus de Israel com as suas vaidades. I Reis ZINRI - Reinou apenas 7 dias - I Reis Servo de Elá - I Reis Zinri assassino de Ela - I Reis Zinri conspirou contra Ela - I Reis Assim destruiu Zinri toda a casa de Baasa, conforme a palavra do Senhor que falara pelo ministério do profeta Jeú, sobre Baasa. E por todos os pecados de Baasa, e os

3 3 pecados de Ela, seu filho, com que pecaram e com que fizeram pecar a Israel, irritando ao Senhor, Deus de Israel com as suas vaidades. Zinri refugiou-se na parte interior do palácio, pôs-lhe fogo, e pereceu nas chamas. I Reis Fez mal aos olhos do Senhor, fazendo pecar a Israel- I Reis ONRI - Reinou 12 anos - I Reis Pai de Acabe I Reis O povo o fez rei sobre Israel - I Reis Onri comprou de Semer o Monte de Samaria edificou a cidade e a chamou de Samaria - I Reis E fez Onri o que era mal aos olhos do Senhor; e fez pior do que todos quantos foram antes dele - I Reis TIBNI - Não diz o tempo Filho de Ginate - I Reis ACABE - Reinou 22 anos I Reis Filho de Onri - I Reis Fez o que era mal aos olhos do senhor, mais do que todos que foram antes dele - I Reis Casou-se com Jezabel, mulher idólatra, filha de Etbaal, rei dos sidônios, edificou altar ao deus Baal e o serviu. I Reis Você pode ler toda a história do rei Acabe, e de sua mulher Jezabel, como eles foram maus, perversos e idólatras, em: I Reis capítulos 17 ao cap. 21. Cap II Crônicas ACAZIAS - Reinou 2 anos - I Reis Filho de Acabe - I Reis II Reis E fez o que era mau aos olhos do SENHOR; porque andou nos caminhos de seu pai, como também nos caminhos de sua mãe, e nos caminhos de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel. E serviu a Baal, e se inclinou diante dele, e indignou ao SENHOR, Deus de Israel, conforme tudo quanto fizera seu pai. I Reis Acazias caiu pelas grades de um quarto alto, buscou socorro em Baal-Zebute, adoeceu e morreu - II Reis JORÃO - Reinou 12 anos - II Reis II Reis 1.17 Irmão de Acazias e também filho de Acabe - II Reis II Reis II Reis E fez o que era mau aos olhos do senhor; porém não como seu pai, nem como sua mãe; porque tirou a estátua de Baal, que seu pai fizera. Contudo, aderiu aos pecados de Jeroboão, filho de Nebate- que fizera pecar a Israel; não se apartou deles - II Reis Pediu ao rei de Judá Josafá para ir com ele à guerra contra os moabitas - II Reis Jeú mata Jorão - II Reis

4 4 11 JEÚ - Reinou 28 anos - II Reis Filho de Josafá - II Reis 9.2 Ungido rei por Eliseu - II Reis 9,1-6 Jeú extermina a casa do rei Acabe - II Reis Jeú encontra a Jonadabe e mata os servos de Baal - II Reis Jeú não se apartou de seguir os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel, a saber, dos bezerros de ouro, que estavam em Betel e em Dã. Não teve cuidado de andar com todo o coração na lei do Senhor, Deus de Israel, nem se apartou dos pecados de Jeroboão que fez pecar a Israel - II Reis JEOACAZ - Reinou 17 anos - II Reis 13.1 Filho de Jeú - II Reis II Reis E fez o que era mal aos olhos do Senhor; porque seguiu os pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel; não se apartou deles. Pelo que a ira do Senhor se acendeu contra Israel, o qual os deu na mão de Hazael, rei da Síria, e na mão de Ben-Hadade, filho de Hazael, todos aqueles dias - II Reis Jeoacaz suplicou diante da face do senhor, e o Senhor o ouviu; pois viu a opressão de Israel, porque os oprimia o rei da Síria - II Reis JEOÁS - Reinou 16 anos - II Reis Filho de Jeoacaz - II Reis 13.9 E fez o que era mal aos olhos do Senhor; não se apartou de nenhum dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel, porém andou neles - II Reis Morte de Jeoás - II Reis JEROBOÃO - Reinou 41 anos II Reis Filho de Jeoás - II Reis E fez o que era mal aos olhos do Senhor; nunca se apartou de nenhum dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel. II Reis Jeroboão pelejou e reconquistou Damasco e Hamate, pertencentes a Judá - II Reis ZACARIAS - Reinou 6 meses - II Reis 15.8 Filho de Jeroboão II - II Reis 14:29; II Reis 15.8 E fez o que era mal aos olhos do Senhor, como tinham feito seus pais; nunca se apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel - II Reis 15.9 Salum, filho de Jabes, conspirou contra ele, e o feriu diante do povo, e o matou, e reinou em seu lugar - II Reis SALUM - Reinou um mês inteiro - II Reis Filho de Jabes - II Reis e 13

5 Menaém, filho de Gadi, subiu de Tirza, e veio a Samaria, e feriu a Salum, filho de Jabes, em Samaria, e o matou, e reinou em seu lugar - II Reis MENAÉM - Reinou 10 anos - II Reis Filho de Gadi - II Reis 15.14,17 - Então, Menaem feriu a Tifsa e todos os que nela havia, como também seus termos desde Tirza, porque não lha tinham aberto; e os feriu, pois, e todas as mulheres grávidas fendeu pelo meio- II Reis E fez o que era mal aos olhos do Senhor; todos os seus dias se não apartou dos pecados de Jeroboão, filho de Nebate, que fez pecar a Israel - II Reis Menaém tirou de Israel mil talentos de prata ( 3 toneladas e 272 kilos) e deu a Pul, rei da Assíria para unir-e ao rei - II Reis Morte de Menaém - II Reis PECAÍAS - Reinou 2 anos - II Reis Filho de Menaém - II Reis E fez o que era mal aos olhos do Senhor; nunca se apartou dos pecados de Jeroboão, filho e Nebate, que fez pecar a Israel - II Reis E Peca, filho de Remalias, seu capitão, conspirou contra ele e o feriu em Samaria, no paço da casa do rei, juntamente com Argobe e com Arié; e com ele estavam cinqüenta homens dos filhos dos gileaditas e o matou e reinou em seu lugar - II Reis PECA - Reinou 20 anos - II Reis Filho de Remalias - II Reis Isaías 7.1,4 E fez o que era mal aos olhos do Senhor; nunca se apartou dos pecados de Jeroboão, filho e Nebate, que fez pecar a Israel - II Reis Nos dias de Peca, rei de Israel, veio Tiglate-Pileser, rei da Assíria, e tomou a Ijom, e AbelBeteMaaca, e a Janoa, e a Quedes, e a Hazor, e a Gileade, e à Galiléia, e à toda a terra de Naftali, e os levou para a Assíria - II Reis E Oséias, filho de Elá, conspirou contra Peca, filho de Remalias, e o feriu, e o matou, e reinou em seu lugar, no vigésimo ano de Jotão, filho de Uzias - II Reis Ora, o mais dos atos de Peca e tudo quanto fez, eis que estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Israel - II Reis OSEÍAS - Reinou 9 anos - II Reis 17.1 Filho de Elá - II Reis II Reis 17.1 E fez o que era mal aos olhos do Senhor; contudo, não como os reis de Israel que foram antes dele. II Reis 17.2 Depois de reinar 9 anos, Assíria levou Israel para o Cativeiro - No ano nono de Oséias, o rei da Assíria tomou a Samaria, e transportou a Israel para a Assíria, e fê-los habitar em Hala e em Habor, junto ao rio Gozã, e nas cidades dos medos. E sucedeu assim pôr os filhos de Israel pecarem contra o SENHOR,

6 seu Deus, que os fizera subir da terra do Egito, de debaixo da mão de Faraó, rei do Egito; e temeram a outros deuses - II Reis A QUEDA DE SAMARIA - REINO NORTE - ISRAEL SE DEU EM 722 a. C. O Reino Norte é derrotado e levado cativo para Assíria, por Salmaneser, rei da Assíria em 722 a.c II Rs II Rs Aproximadamente 208 anos após a divisão do Reino Unido. 136 anos após a queda de Samaria, Reino Norte - Judá, o Reino Sul foi derrotado e levado cativo para Babilônia por Nabucodonosor 586 a.c (aproximadamente 344 anos após a divisão do Reino) Relato em II Rei II Reis II Crônicas Comentário do Dicionário John D. Davis - Assim o reino Norte foi para o cativeiro, não foi pelas iniqüidades de Oséias; o copo das iniquidades de Israel vinha-se enchendo havia séculos. Os pecados de Oséias foram a última gota que fez transbordar. Após este estudo, devemos refletir: De quem e quais os conselhos estamos seguindo? Estamos tirando as imundícias da Casa do Senhor, ou fingindo que não estamos vendo? Diante dos ídolos Asera, Baal e tantos outros, como estamos procedendo? Por eles estarem no meio de nossa família, vamos aceitá-lo ou destruí-lo? Qual a biografia que estamos deixando escrita, referente aos nossos atos, perante Deus, a Igreja e a família? Será que estamos sendo fiéis com o ministério que o Senhor Jesus colocou em nossas mãos? Aqueles talentos preciosos que o Senhor Jesus confiou a nós, o que estamos fazendo? Enterrando-os? Ou multplicando-os? O rei Salomão, introduziu o culto idólatra em Israel - I Reis Jeroboão induziu Israel a praticar a Idolatria, construindo dois altares, cultuando dois bezerros de ouro, um em Dã e outro em Betel - I Reis Resultado, Israel foi para o cativeiro, e lá permaneceu por 70 anos. O rei Asa aboliu a idolatria, renovou o pacto do Senhor e destruiu o horrível ídolo Asera que sua mãe ou avó adorava - Asera - I Reis O rei Ezequias mandou purificar o templo, estabeleceu o culto de Deus, celebrou a Páscoa e organizou as turmas dos sacerdotes e levitas. II Reis 18 O REINO DIVIDIDO APÓS A MORTE DE SALOMÃO em 930 a.c REINO SUL - JUDÁ E BENJAMIM 01 ROBOÃO - Reinou 17 anos - I Reis Filho de Salomão - I Reis Roboão causa separação entre as 12 tribos - I Reis II Crônicas A impiedade de Roboão - I Reis Deus proíbe fazer guerra contra as dez tribos - II Crônicas

7 Deus castiga Roboão por causa da idolatria - II Crônicas Morte de Roboão - I Reis II Crônicas ABIAS - Reinou 3 anos - II Crônicas I Reis Filho de Roboão - I Reis II Crônicas Abias imita a impiedade de Roboão seu pai - I Reis Abias reina e peleja contra Jeroboão - II Crônicas Morte de Abias - II Crônicas I Reis Andou em todos os pecados que seu pai tinha cometido antes dele; e seu coração não foi perfeito para com Deus, como o coração de Davi seu pai - I Reis ASA - Reinou 41 anos - I Reis II Crônicas Filho de Abias - I Reis 15.8-II - Crônicas 14.1 Asa reina e vence a Zerá, o etíope - II Crônicas Asa é bom rei sobre Israel - I Reis Asa e o rei da Síria pelejam contra Baasa - II Crônicas Destruiu o ídolo Asera que Maaca, sua mãe ou avó adorava I Reis Asa abole a idolatria e renova o pacto do Senhor - II Crônicas Fez o que era reto aos olhos do Senhor, como Davi seu pai - I Reis Asa adoeceu e não buscou a Deus na sua enfermidade - II Crônicas Morte de Asa - II Crônicas I Reis Geração do rei Asa - Abraão, Isaque, Jacó, Judá - Perez - Esrom - Arão (não é o irmão de Moisés) Aminadabe, Naasom, Salmom, Boaz, Obede, Jessé, Davi, Salomão, Roboão, Abias, e Asa - a 17ª geração depois de Abrão. 04 JOSAFÁ - Reinou 25 anos - I Rs II Cr Filho de Asa - II Cr II Cr I Rs I Rs Acabe, rei de Israel, faz aliança com o rei Josafá - I Reis II Crônicas Josafá e o seu cuidado em instruir o povo - II Crônicas A guerra contra Ramote-Gileade e morte de Acabe - II Cr O profeta Jeú repreende a Josafá - II Crônicas Deus concede a Josafá vitória sobre os seus inimigos II Crônicas E andou em todos os caminhos de Asa, seu pai, não se desviou deles, fazendo o que era reto aos olhos do Senhor - I Reis II Crônicas O reinado de Josafá e a sua morte - I Reis II Crônicas JEORÃO OU JORÃO- Reinou 8 anos - II Crônicas 21.5,20 - II Reis 8.17 Filho de Josafá II Reis II Crônicas 21.1 Em I Reis lê-se Jorão O reinado de Jeorão - II Reis Impiedade de Jeorão - II Crônicas

8 8 O Senhor o feriu com uma enfermidade incurável. Morreu sem deixar de si saudades - II Crônicas Morte de Jeorão II Reis 8.24 Jeorão foi mal: matou todos os seus irmãos a espada, como também alguns dos príncipes de Israel II Crônicas 21.4 Ele também fez altos nos montes de Judá, e fez com que se corrompessem os moradores de Jerusalém, e até a Judá impeliu a isso II Crônicas E andou nos caminhos dos reis de Israel, como fazia a casa de Acabe; porque tinha a filha de Acabe por mulher e fazia o que era mau aos olhos do Senhor. II Crônicas ACAZIAS - Reinou um ano - II Reis II Crônicas 22.2 Filho de Jeorão - II Crônicas II Reis Acazias rei de Judá - II Reis 9.29 E os moradores de Jerusalém fizeram rei a Acazias, seu filho mais moço, em seu lugar, (de Jeorão), porque a tropa que viera com os arábios ao arraial tinha matado a todos os mais velhos; e assim reinou Acazias, filho mais novo de Jeorão rei de Judá. Também andou nos caminhos da casa de acabe, porque sua mãe era sua conselheira, para proceder impiamente. E fez o que era mal aos olhos do Senhor, como a casa de Acabe, porque eles eram seus conselheiros depois da morte de seu pai (Jeorão) para sua perdição- II Crônicas 22.1,3-4 O Reinado de Acazias - II Reis Acazias reina e é morto por Jeú - II Cr II Reis ATALIA - Reinou 6 anos - II Reis II Crônicas Mãe do rei Acazias - II Reis II Crônicas A rainha Atalia manda matar a família real - II Crônicas Morte de Atália - II Reis II Crônicas II Crônicas Foi uma rainha má e vingativa - Destruiu toda a descendência real - II Reis Após a morte de Atália, o povo da terra entrou na casa de Baal, e a derribaram, como também os seus altares e as suas imagens totalmente quebraram, e a Matã, sacerdote de Baal, mataram perante os altares; então o sacerdote pôs oficiais sobre a Casa do senhor. II Crônicas Atalia foi uma mulher idólatra - Porque, sendo Atalia ímpia, seus filhos arruinaram a Casa de Deus e até todas as coisas sagradas da Casa do Senhor empregaram em baalins (plural de Baal) - II Crônicas JOÁS - Reinou 40 anos II Crônicas II Reis 12.1 Filho de Acazias - II Reis II Reis 13.1 II Crônicas Joás começou a reinar com sete anos - II Crônicas II Reis Joás escapou de ser morto por Atália, porque Jeoseba, filha do rei Jeorão o escondeu - II Reis II Crônicas Joás manda reparar o templo - II Reis II Crônicas II Crônicas Juízo de Deus sobre Joás - II Crônicas

9 9 E fez Joás o que era reto aos olhos do Senhor, todos os dias do sacerdote Joiada - II crônicas 24.2 A idolatria de Joás - II Crônicas O juízo de Deus sobre Joás - II Crônicas AMAZIAS - Reinou 29 anos - II Reis II Crônicas 25.1 Filho de Joás - II Reis II Reis 14.1 II Crônicas E fez o que era reto aos olhos do Senhor, porém não com coração inteiro. Sucedeu, pois que, sendo-lhe o reino já confirmado, matou a seus servos que feriram o rei seu pai - II Crônicas Amazias mata os matadores de seu pai - II Reis Amazias vence os edomitas - II Crônicas Deus castiga Amazias por causa da idolatria - II Crônicas Morte de Amazias - II Crônicas Morte de Amazias - II Reis UZIAS OU AZARIAS - Reinou 52 anos - II Reis Em II Crônicas 26.3, diz que ele reinou 55 anos Filho de Amazias - II Reis II Reis II Crônicas 26.1 É chamado de Azarias - II Reis Uzias o mesmo Azarias- Confira pelo nome da mãe, é a mesma pessoa, portanto é o mesmo rei - II Crônicas 26.3 Era Uzias da idade de dezesseis anos quando começou a reinar e cinqüenta e cinco anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Jecolias, de Jerusalém - II Reis No ano vinte e sete de Jeroboão, rei de Israel, começou a reinar Azarias, filho de Amazias, rei de Judá. Tinha dezesseis anos quando começou a reinar e cinqüenta e dois anos reinou em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Jecolias, de Jerusalém. Uzias ou Azarias reina e prospera - II Crônicas Azarias ou Uzias- fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizera Amazias seu pai, porém morreu leproso - Uzias é atacado de lepra - II Crônicas II Reis E fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo que fizera Amazias seu pai. Porque deu-se a buscar a Deus nos dias de Zacarias, sábio nas visões de Deus; e, nos dias em que buscou o Senhor, Deus o fez prosperar. II Crônias Uzias morreu leproso, porque exaltou-se o seu coração, até se corromper. Entrou no templo para queimar incenso no altar do incenso. Isto não era para ele fazer, e sim os sacerdotes. II Crônicas JOTÃO - Reinou 16 anos - II Reis II Crônicas 27.1,8 Filho de Uzias - II Crônicas II Reis I Reis Jotão reina bem e vence os amonitas. II Crônicas E fez o que era reto aos olhos do Senhor, fez conforme tudo quanto fizera Uzias, seu pai. II Reis Assim se fortificou Jotão, porque dirigiu os seus caminhos na presença do Senhor, seu Deus - II Crônicas 27.6 Morte de Jotão II Crônicas II Reis 15.38

10 10 12 ACAZ - Reinou 16 anos - II Reis II Crônicas 28.1 Filho de Jotão - II Reis II Crônicas 27.9 Tinha Acaz vinte anos de idade quando começou a reinar, e reinou dezesseis anos em Jerusalém, e não fez o que era reto aos olhos do SENHOR, seu Deus, como Davi, seu pai. Porque andou no caminho dos reis de Israel e até a seu filho fez passar pelo fogo, segundo as abominações dos gentios, que o SENHOR lançara fora de diante dos filhos de Israel. Também sacrificou e queimou incenso nos altos e nos outeiros, como também debaixo de todo arvoredo II Reis Acaz submeteu-se ao domínio do rei da Assíria, dizendo: Eu sou teu servo, tomou o ouro e a prata na Casa do senhor e mandou de presente ao rei da Assíria. II Reis Acaz copiou o altar de Damasco e mandou o modelo para o sacerdote Urias fazer, tirou o altar de cobre que estava perante o Senhor - II Reis Acaz é ímpio, e os siros afligem-no - II Crônicas Acaz busca o socorro dos reis da Assíria e não o acha - II Crônicas E ajuntou Acaz os utensílios da Casa de Deus, e os fez em pedaços, e fechou as portas da Casa do SENHOR, e fez para si altares em todos os cantos de Jerusalém. II Crônicas II Reis Morte de Acaz- II Reis II Crônicas EZEQUIAS - Reinou 29 anos- II Crônicas 29.1 Filho de Acaz - II Crônicas II Reis E fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo quanto fizera Davi, seu pai II Crônicas 29.2 Ezequias estabelece o culto do Senhor - II Reis No reinado de Ezequias, o rei da Assíria invade Judá - II Reis Ezequias ora na Casa do Senhor - II Reis Ezequias manda purificar o templo II Crônicas Os levitas purificam o Templo - II Crônicas Ezequias manda purificar o templo, fala aos levitas: Santificai-vos agora, santificai a Casa do Senhor e tirai do santuário a imundícia - II Crônicas II Crônicas Ezequias restabelece o culto de Deus II Crônicas II Reis Ezequias convida o povo a vir a Jerusalém para celebrar a páscoa - II Crônicas Ezequias ora na Casa do Senhor - II Reis o profeta Isaías conforta o rei Ezequias - II Reis Deus fere os assírios e livra Judá - II Reis Ezequias adoece II Reis Isaías O orgulho de Ezequias - Isaías A embaixada do rei de Babilônia II Reis Ezequias regula as turmas dos sacerdotes e levitas - II Crônicas Senaqueribe invade Judá, e Deus destrói o seu exército - II Crônicas Doença e morte de Ezequias - II Crônicas Morte de Ezequias - II Reis

11 11 14 MANASSÉS - Reinou 55 anos - II Crônicas II Reis 21.1 Filho de Ezequias II Crônicas II Reis A impiedade de Manasses e as ameaças de Deus - II Reis Morte de Manasses - II Reis A idolatria de Manasses - II Crônicas O cativeiro de Manasses, sua oração e morte - II Crônicas AMOM - Reinou 2 anos - II Crônicas 33:21- II Reis Filho de Manassés - II Reis II Crônicas Este não é o Amom descendente dos moabitas - Amom é um mau rei, e os seus servos o matam - II Reis O reinado de Amom e a sua impiedade - II Crônicas E fez o que era mal aos olhos do Senhor, como havia feito Manasses, seu pai, porque Amom sacrificou a todas as imagens de escultura que Manasses seu pai, tinha feito e as serviu. Mas não se humilhou perante o Senhor, como manasses seu pai, se humilhara; antes, multiplicou Amom os seus delitos. II Crônicas JOSIAS - Reinou 31 anos II Reis II Crônicas 34.1 Começou a reinar com 8 anos de idade II Crônicas II Reis 22.1 Filho de Amom - II Reis II Crônicas Josias repara o templo - II Reis Josias repara o templo, Hilquias acha o livro da Lei - II Crônicas Hulda, a profetisa prediz a ruína de Jerusalém - II Crônicas Josias convoca o povo à Casa do Senhor - II Crônicas Josias ajunta todo o povo e renova o pacto do Senhor - II Reis O altar de Betel é profanado e derribado - II Reis Josias abole a idolatria - II Crônicas A celebração da Páscoa - II Reis II Crônicas Josias provoca o rei do Egito e é morto - II Crônicas Morte de Josias - II Reis JOACAZ - Reinou 3 meses em Jerusalém - Reis II Crônicas 36.2 Filho de Josias - II Reis II Crônicas 36.1 E fez o que era mal aos olhos do Senhor, conforme tudo o que fizeram seus pais - II Reis Porém Faraó Neco o mandou prender em Ribla, em terra de Hamate, para que não reinasse em Jerusalém; e à terra impôs a pena de cem talentos de prata (340 kg) e um talento de ouro (34,272 kg) - II Reis Também Faraó Neco estabeleceu rei a Eliaquim, filho de Josias, em lugar de Josias, seu pai, e lhe mudou o nome em Jeoaquim; Porém a Joacaz tomou consigo, e veio ao Egito e morreu ali - II Reis Joacaz é levado cativo para o Egito - II Crônicas

12 12 18 JEOAQUIM - Reinou 11 anos - II Crônicas II Reis Filho de Josias - II Reis Irmão de Joacaz II Crônicas 36.4 Seu 1º nome foi Eliaquim - II Reis II Crônicas 36.4 E fez o que era mal aos olhos do Senhor, conforme tudo quanto fizeram seus pais - II Reis Nabucodonosor o amarrou em cadeias e o levou cativo para Babilônia, também alguns utensílios da casa do Senhor, levou Nabucodonosor. II Crônicas II Reis Final do reinado de Jeoaquim - II Crônicas 36.8 Morte de Jeoaquim - II Reis JOAQUIM - Reinou 3 meses - II Reis II Crônicas 36.9 Filho de Jeoaquim - II Reis II Crônicas 36.8 Durante o reinado de Joaquim, o rei de Babilônia o levou cativo, transportou os utensílios da Casa do Senhor, os príncipes e os homens valorosos, e todos os carpinteiros e ferreiros; ninguém ficou, senão o povo pobre da terra. - Ler II Reis E, no decurso de um ano, o rei Nabucodonosor mandou que o levassem à Babilônia, como também os mais preciosos utensílios da Casa do Senhor, e pôs a Zedequias, seu irmão, rei sobre Judá e Jerusalém II Crônicas E o rei de Babilônia estabeleceu rei, em lugar de Joaquim, ao tio deste, Matanias, e lhe mudou o nome para Zedequias - II Reis ZEDEQUIAS (MATANIAS) - Reinou 11 anos em Jerusalém - II Reis II Crônicas Último rei de Judá O rei de Babilônia mudou o seu nome para Zedequias - era tio de Joaquim II Reis E fez o que era mau aos olhos do Senhor, seu Deus; nem se humilhou perante o profeta Jeremias, que falava da parte do Senhor - II Crônicas Zedequias reina e é levado, com o seu povo, cativo para babilônia - II Reis II Crônicas No 9º ano do reinado de Zedequias, Nabucodonosor rei de Babilônia, veio contra Jerusalém, e a cidade foi sitiada, arrombada, e Zedequias foi levado cativo para Babilônia. Seus filhos foram degolados, os olhos de Zedequias vazados, e ele foi atado com duas cadeias de bronze. Leia tudo isto e mais, em - II Reis 25 - II Crônicas QUEDA DE JERUSALÉM - () Israel e Judá tiveram muitas oportunidades para se consertarem, mas permaneceram na desobediência. Assim, o Reino Norte - Israel, foi levado cativo para Assíria por Salmaneser, rei da Assíria em 722 a.c. Judá, o Reino Sul, levado para o cativeiro em Babilônia, pelo rei Nabucodonosor em 587 a.C - permanecendo lá 70 anos, conforme profetizou o profeta Jeremias

13 13 Jeremias 25,12 - Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o rei da Babilônia, e esta nação, diz o SENHOR, castigando a sua iniquidade, e a da terra dos caldeus; farei deles um deserto perpétuo. Jeremias Porque assim diz o SENHOR: Certamente que, passados setenta anos na Babilônia, vos visitarei e cumprirei sobre vós a minha boa palavra, tornando-vos a trazer a este lugar. Daniel no ano primeiro do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o número de anos, de que falou o SENHOR ao profeta Jeremias, em que haviam de acabar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos. Isto é o resultado da desobediência. CATIVEIRO Deus usou o profeta Ezequiel, para falar ao vale de ossos secos, que Ele Deus, ia restaurar Israel e Judá e unir novamente, após o cativeiro Ezequiel, capítulo.

Fonte do autor:  Jonathan Gil Paixã

 

 

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2 Teologia Feminista e de Gênero na Faculdades EST. A construção de uma área do conhecimento

 

Teologia Feminista e de Gênero na Faculdades EST A construção de uma área do conhecimento

3 Centro de Estudos Bíblicos Todos os direitos reservados Revisão Nelson Kilpp Capa Rodrigo Fagundes Editoração Rafael Tarcísio Forneck M989t Musskopf, André S. Teologia feminista e de gênero na Faculdades EST. A construção de uma área do conhecimento. / André S. Musskopf. São Leopoldo: CEBI, p. ISBN Teologia feminista. 2. Estudo de gênero. 3. Faculdades EST Produção acadêmica. I. Título. CDU Catalogação: Bibliotecária Eliete Mari Doncato Brasil - CRB 10/1184 Centro de Estudos Bíblicos CEBI Rua João Batista de Freitas, 558 Caixa Postal São Leopoldo/RS Tel.: (051) Fax: (051)

4 Teologia Feminista e de Gênero na Faculdades EST A construção de uma área do conhecimento André S. Musskopf 2015

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6 A pesquisa que deu origem a esse livro foi financiada pela Igreja da Suécia e a sua publicação em forma de livro teve o apoio da ICCO/Kerk in Actie

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8 Para Wanda Deifelt Elaine Neuenfeldt Marga Ströher Márcia Paixão Agradecimento especial a Marcia Blasi e Tiago Ademir Graube

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10 Sumário Apresentação Faculdades EST, Teologia Feminista e Estudos de Gênero Faculdades EST Teologia Feminista e Estudos de Gênero Teologia Feminista e Estudos de Gênero na Faculdades EST. 27 Produção Teológica Feminista e de Gênero na Faculdades EST ( ) Trabalhos acadêmicos produzidos antes de Bacharelado em Teologia Produção Teológica Feminista e/ou de Gênero Mestrado em Teologia Conclusões preliminares Trabalhos acadêmicos produzidos no Bacharelado em Teologia ( ) Dados gerais Produção Teológica Feminista e/ou de Gênero Conclusões preliminares

11 André S. Musskopf Monografias, dissertações e teses produzidas no Programa de Pós-Graduação em Teologia ( ) Monografias Dissertações de Mestrado Teses de Doutorado Produção Teológica Feminista e/ou de Gênero Conclusões preliminares Produção Teológica Feminista e/ou de Gênero na Faculdades EST ( ) Produção teológica não-feminista e/ou de gênero Produção teológica com presença significativa de mulheres nas referências Produção teológica que inclui a discussão sobre gênero/ feminismo Produção teológica sobre questões de gênero Produção teológica feminista e/ou de gênero Trabalhos acadêmicos do Bacharelado em Teologia Dissertações de Mestrado em Teologia Teses de Doutorado em Teologia

12 Apresentação Se você é teóloga feminista ou trabalha com questões de gênero em qualquer outra área do conhecimento, o material apresentado nesse livro não soará como novidade e pouco lhe surpreenderá. Muitos dos dados levantados pela pesquisa fazem parte do nosso cotidiano e conhecemos bem as estruturas e mecanismos que os produzem. Para nossa alegria, no entanto, o principal objetivo desse livro é dar visibilidade a uma produção científica nem sempre conhecida, muitas vezes ignorada aquela que produzimos D*s sabe a que preço. O lugar para realização dessa investigação foi escolhido precisamente por sua reconhecida trajetória nessa discussão. A atuação de estudantes mulheres questionando-se sobre o seu lugar na formação teológica e atuação na Igreja trouxeram essas temáticas para dentro da instituição e deram sustentação ao debate revelado numa ampla e rica produção. A contratação de docentes mulheres (e feministas) garantiu o seu reconhecimento institucional a partir de apoio financeiro- 11

13 André S. Musskopf, externo. Depois de 21 anos (e mais) é possível perceber a constituição de uma área de conhecimento nascida da luta de mulheres pelo seu espaço e pela fé na transformação das estruturas de exclusão, marginalização e opressão. Esse livro e a pesquisa que deu origem a ele buscam ser uma contribuição na consolidação dessa área bem como um convite a reflexão sobre suas conquistas e desafios. Em certo sentido, o que motivou o desenvolvimento da pesquisa aqui apresentada foi a preocupação com os rumos da produção teológica feminista e/ou de gênero na Faculdades EST e para além dela. Essa reflexão poderia ser estendida para outras áreas e temáticas marginais da produção do conhecimento pelo menos aquele oficialmente reconhecido, validado e normativo. A redução do apoio financeiro externo e as mudanças conjunturais de várias ordens fazem emergir perguntas sobre o lugar dessa reflexão e as condições de sua produção, tanto por parte de docentes como de estudantes de todos os níveis. Estamos num momento em que a reflexão teológica feminista e/ou de gênero não se faz mais necessária, foi incorporada à produção teológica mais ampla ou simplesmente saiu de moda? Onde estão as teólogas feministas que nos inspiraram e aquelas que foram se formando conosco no caminho? Cátedra ou não Cátedra, Programa ou não Programa, eis apenas uma das questões. Pelo menos desde meados dos anos 2000 os recursos externos para financiamento do projeto Cátedra de Teologia Feminista foram sendo reduzidos. Duas docentes que atuavam nesse projeto saíram da instituição e outras duas que já (12)

14 Apresentação atuavam na instituição assumiram o novo projeto Programa de Gênero e Religião. Menos horas de atividades, menos recursos para atividades, precarização das condições gerais de trabalho nessa área. Um novo momento da Igreja, da sociedade, um novo momento da teologia. Meus heróis morreram de overdose e os meus amigos estão no poder. No que se segue inúmeros dados são apresentados com relação à produção teológica feminista e/ou de gênero na Faculdades EST. O primeiro capítulo busca contextualizar esses dados apresentando informações históricas consideradas relevantes para uma melhor compreensão dos dados. O foco da pesquisa original era o período de 1991 (ano de criação da Cátedra de Teologia Feminista) a O segundo capítulo, no entanto, dá um passo atrás para perceber de que forma a discussão existente na instituição e fora dela se manifesta na produção de trabalhos acadêmicos e pesquisas. Nos capítulos seguintes são apresentados os dados sobre os trabalhos acadêmicos produzidos no Bacharelado em Teologia e no Programa de Pós-Graduação em Teologia (Mestrado e Doutorado). No último capítulo esses dados são analisados a partir de categorias de classificação que buscam identificar a produção teológica feminista e de gênero presente nesses materiais. Apesar do grande número de dados, informações, gráficos, tabelas, a intenção desse livro não é fundamentalmente responder a todas as perguntas levantadas. Ainda que a pergunta inicial da pesquisa seja, de certa forma, respondida, a divulgação dos resultados em livro tem muito mais o objetivo de provocar questionamentos ou pelo menos suspeitas. Que 13

15 André S. Musskopf tipo de teologia estamos produzindo e para quem? Quais são as perguntas a que nossas pesquisas respondem e que impacto as respostas que conseguimos dar, mesmo que provisórias, contribuem para experiências de paz e justiça? De que forma, nós, teólogos e teólogas, pessoas comprometidas com a transformação social necessária para que essas experiências se tornem reais e concretas no cotidiano, ajudamos a manifestar a força sagrada da qual pretendemos falar? Não menos importante, essa publicação tem como objetivo dar publicidade a uma ampla e variada produção teológica desenvolvida na Faculdades EST e muitas vezes mantida na invisibilidade, inacessível a estudantes, pesquisadoras e pesquisadores de outros lugares, ausente dos catálogos das editoras. Ao fazê-lo quer revelar e contribuir na construção e consolidação dessa área do conhecimento: a teologia feminista e/ou de gênero. São Leopoldo, julho de

16 Faculdades EST, Teologia Feminista e Estudos de Gênero A Faculdades EST é uma Instituição de Ensino Superior de formação acadêmica e pesquisa científica nas áreas de graduação, pós-graduação, ensino profissionalizante e extensão no campo das ciências humanas, sociais aplicadas, linguística, letras, artes e saúde. Está vinculada à Rede Sinodal de Educação e identificada com a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). 1 Além de ser um centro de formação conceituado em sua área na América Latina, tem também uma importante trajetória na discussão teológica feminista e de gênero. Considerando que o objetivo desse livro é apresentar a produção teológica feminista e de gênero desenvolvida na instituição, é importante situar a emergência e o desenvolvimento dessa produção no contexto mais amplo no qual está inserida, bem como no contexto da reflexão teológica em 1 FACULDADES EST. Apresentação. Disponível em: < br/conheca-a-est/apresentacao>. Acesso em: 5 jul

17 André S. Musskopf geral e da teologia feminista e de gênero em específico para além dos seus muros. Isso permitirá visualizar não apenas a produção de maneira isolada, mas refletir e avaliar sobre as condições nas quais ela foi desenvolvida e os desafios que coloca para o contexto atual. FACULDADES EST A Faculdades EST nasceu da necessidade de formação teológica para pastores que atuavam junto às comunidades de imigrantes alemães no Brasil. Esse já era um tema de debate desde a segunda metade do século XVIII. Em 1909 foi fundado um estabelecimento para a formação de professores primários. Em 1921 iniciou-se um curso de formação humanística de 2 o grau preparatório para a formação teológica que deu origem ao Instituto Pré-Teológico (IPT) criado em 1927 em São Leopoldo. Em 1940 foi realizado o primeiro curso teológico propedêutico com duração de três semestres, interrompido de 1942 a 1945 quando o Brasil declarou guerra à Alemanha e os estudantes do curso foram enviados como substitutos para as comunidades. 2 Em 26 de março de 1946 foi criada a Escola de Teologia pelo Sínodo Rio-Grandense. Ligada desde o início às comunidades formadas por imigrantes alemães que começaram a chegar ao Brasil em 1824, 2 FISHER, Joachim. Breve História da Faculdade de Teologia. In: HOCH, Lothar. Formação teológica em terra brasileira Faculdade de Teologia da IECLB Edição Comemorativa. São Leopoldo: Sinodal, Faculdades de Teologia da IECLB, p

18 Faculdades EST, Teologia Feminista e Estudos de Gênero a Escola de Teologia foi criada antes mesmo da unificação dos Sínodos que vieram a compor a Igreja Evangélica no Brasil (Federação Sinodal) em De certo modo, foi um elemento importante na consolidação dessa união que viria a configurar a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), nome assumido no 2 o Concílio da Federação Sinodal ocorrido em Assim, a partir de 1958, a administração da Escola de Teologia foi transferida do Sínodo Rio-Grandense para a IECLB, assumindo o nome de Faculdade de Teologia. A criação de um Curso/Escola/Faculdade de Teologia teve o claro objetivo de garantir a formação teológica de pastores para atuar nas comunidades teuto-evangélicas. Alguns pastores vieram para o Brasil nos primeiros anos da imigração e eram pagos pelo governo brasileiro ou pelas sociedades privadas de colonização. Também houve envio localizado de pastores por igrejas e sociedades missionárias da Alemanha para algumas regiões do Brasil. Mesmo assim, segundo Martin N. Dreher, nos primeiros quarenta anos, i. é, de 1824 a 1864, nenhuma organização alemã enviou pastores a essa região, referindo-se ao Rio Grande do Sul. 4 Além dos pseudopastores ou pastores livres eleitos pelas próprias comunidades na ausência de pessoas com formação teológica, a partir de então iniciou-se um pastoreio mais intensivo patrocinado pe- 3 Veja PRIEN, Hans-Jürgen. Formação da Igreja Evangélica no Brasil Das comunidades teuto-evangélicas de imigrantes até a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. São Leopoldo, Petrópolis: Sinodal, Vozes, DREHER, Marin N. Igreja e germanidade. São Leopoldo, Porto Alegre, Caxias: Sinodal, EST, EDUCS,

19 André S. Musskopf as organizações Alemãs, incluindo o envio de pastores pelo programa denominado Caixa de Deus. 5 A ideia de que era necessário oferecer formação teológica no contexto local esteve presente muito cedo. 6 O envio mais regular de pastores e missionários por parte de organizações alemãs não resolveu as necessidades das comunidades locais e as dificuldades geradas no contexto da Segunda Guerra Mundial aprofundaram essa carência. A criação da Faculdade de Teologia foi um passo importante nesse sentido, mas os professores que atuavam na instituição continuavam vindo de fora, principalmente da Alemanha. Essa situação começou a mudar apenas no final da década de 1960, dando início a um abrasileiramento do corpo docente 7 e à busca por uma Teologia Autóctone e Contextual 8, no momento em que também ocorria um aumento significativo no número de estudantes (já incluindo mulheres como se verá abaixo). Esse processo coincidiu com a instauração da ditadura militar no Brasil e em vários países da América Latina em decorrência de questões 5 Veja STUHR, Rubens. Das Associações Caixa de Deus à Federação Sinodal. Monografia. São Leopoldo: Escola Superior de Teologia, Também: WACHOLZ, Wilhelm. Atravessem e ajudem-nos a atuação da Sociedade Evangélica de Barmen e de seus obreiros e obreiras enviados ao Reio Grande do Sul ( ). Série Teses e Dissertações. Vol. 19. São Leopoldo: Escola Superior de Teologia, Sinodal, FISHER, 1986, Expressão de FISHER, 1986, p SCHÜNEMANN, Rolf. Do gueto à participação O surgimento da consciência sociopolítica na IECLB entre 1960 e Série Teses e Dissertações. Vol. 2. São Leopoldo: Sinodal, EST, p

20 Faculdades EST, Teologia Feminista e Estudos de Gênero políticas, econômicas e sociais e com a emergência da Teologia da Libertação Latino-Americana 9 e da Teologia Feminista. 10 Outras mudanças ocorridas na instituição ao longo dos anos são importantes para entender o contexto da produção teológica feminista e de gênero desenvolvida entre 1991 e 2012 (período estudado para a presente publicação). Em 1984, a partir da reestruturação organizativa, a instituição passou a ser composta por cinco institutos que representavam a diversificação da formação já existente e buscada com base nas necessidades de formação por parte da Igreja 11. A Escola Superior de Teologia (e a sigla que se tornou conhecida a partir de então EST) incluía: Faculdade de Teologia, Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa, Instituto de Educação Cristã (IEC), Instituto de Capacitação Teológica Especial (ICTE) e Instituto de Pastoral. 12 Ou seja, a nova configuração da EST representou uma diversificação da formação oferecida e já incluía um programa de pós-graduação em teologia. Assim como no caso da Faculdade de Teologia, a criação do Instituto de Pós-Graduação (IPG) da IECLB buscou responder à demanda de docentes e do desenvolvimento de pesquisas a partir do contexto local. Mesmo que a instituição contasse com docentes brasileiros desde 1968, a formação acadêmica 9 Veja DUSSEL, Enrique. Teologia da libertação um panorama de seu desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, Veja GEBARA, Ivone. O que é teologia feminista. São Paulo, SP: Brasiliense, FISCHER, 1986, p posteriormente foram criados ainda o Instituto de Música e Instituto de Formação Diaconal, a Escola Sinodal de Educação Profissional (Esep) e o Instituto Superior de Música de São Leopoldo (ISMSL). 19

21 André S. Musskopf deles era realizada na Europa e nos Estados Unidos. Assim, em 1981 foi criado o Curso de Mestrado Acadêmico e a primeira turma iniciou suas pesquisas em matéria publicada no Boletim Informativo da EST de 1990 destacou-se a fusão entre o Programa da EST e o Programa do Instituto Metodista Superior em São Bernardo do Campos, constituindo dois núcleos do que se chamou Instituto de Pós-Graduação em Ciências da Religião e a criação do programa de doutorado. 13 Após o término da parceria em 1994, o programa passou a chamar-se Instituto Ecumênico de Pós-Graduação em Teologia (IEPG). 14 Importante para a formação e a pesquisa teológica de modo geral, sua constituição também foi importante para o desenvolvimento da produção teológica feminista e de gênero. Durante grande parte da história da Faculdades EST o curso de Teologia foi desenvolvido como curso livre, sem o reconhecimento do Estado. Até 1999 essa era a situação de todos os cursos de teologia no Brasil, o que significou que a formação teológica permaneceu assunto restrito, fechado atrás dos muros dos seminários, sem que a sociedade e as instituições oficiais tomassem conhecimento dela. 15 Foi nesse 13 BOLETIM INFORMATIVO DA EST. São Leopoldo, 1990, p mime-o. 14 LINDNER, Juliana Lohmann; WACHHOLZ, Wilhelm. História da primeira fase do Programa de Pós-Graduação em Teologia da Faculdades EST. In: Anais do Salão de Pesquisa da Faculdades EST. São Leopoldo: EST, v. 12, p HOCH, Lothar Carlos. Pronunciamento por ocasião da autorização da Teologia pelo MEC. In: HOCH, Lothar Carlos; STRÖHER, Marga Janete; WACHOLZ, Wilhelm. Estações da formação teológica 60 anos de história da EST. São Leopoldo: Sinodal, Faculdades EST, p

22 Faculdades EST, Teologia Feminista e Estudos de Gênero ano que a Câmara de Ensino Superior do Ministério da Educação reconheceu a teologia como disciplina acadêmica, sendo a Escola Superior de Teologia a primeira instituição a receber autorização para funcionamento. Embora o Mestrado e o Doutorado em Teologia já fossem reconhecidos pelo Ministério da Educação, o reconhecimento do Bacharelado em Teologia ocorreu apenas em 2002, ano em que também foi aprovado o Regimento Geral da EST que substituiu os institutos por pró reitorias. 16 Assim como já ocorria na pós-graduação, isso significou a diversificação do corpo discente, com maior abertura para estudantes não vinculados/as à IECLB, e também do corpo docente. Além disso, outras mudanças, inclusive em termos de financiamento por parte da própria Igreja, trouxeram modificações que ainda estão sendo absorvidas pela instituição. Por fim, uma nova reformulação do Regimento Geral em 2007 integrou todos os cursos oferecidos pela instituição, passando a figurar a marca Faculdades EST, 17 nome utilizado nesse livro para referir-se não apenas à instituição em sua configuração atual, mas a toda a história narrada aqui brevemente. 16 FACULDADES EST. História. 17 FACULDADES EST. História. O nome Faculdades EST foi aprovado pelo Ministério da Educação em Ver BEHS, Micael Vier. MEC aprova unificação das mantidas. 04/06/2013. Disponível em: < Acesso em: 16 nov.

 

 

 

AULA SEMINARIO DOCPLAYER

1 Jesus Cristo e o Antigo Testamento, a Lei e os Profetas

 2 5.17 Não pensem que eu vim para acabar com a Lei de Moisés ou com os ensinamentos dos Profetas. Não vim para acabar com eles, mas para dar o seu sentido completo eu afirmo a vocês que isto é verdade: enquanto o céu e a terra durarem, nada será tirado da Lei nem a menor letra, nem qualquer acento. E assim será até o fim de todas as coisas. Portanto, qualquer um que desobedecer ao menor mandamento e ensinar os outros a fazerem o mesmo será considerado o menor no Reino do Céu. Por outro lado, quem obedecer à Lei e ensinar os outros a fazerem o mesmo será considerado grande no Reino do Céu. Mateus 5: Pois eu afirmo a vocês que só entrarão no Reino do Céu se forem mais fiéis em fazer a vontade de Deus do que os mestres da Lei e os fariseus.

3 Agenda A Lei e seu objetivo Antinomianismo x Legalismo Aspectos da Lei Cumprimento da Lei em Cristo Considerações Finais

4 A Lei e seu objetivo Nos ensinam acerca do pecado Conhecimento da moral estabelecida por Deus Vontade de Deus para a vida do ser humano

5 A Lei e seu objetivo De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, para que, pela fé, fôssemos justificados. (Gálatas 3.24). a Lei está cheia de graça, pois ela nos conduz a Cristo, mas ela não é a graça em si mesma. Mas temos que lembrar que agora que somos homens regenerados fomos criados para andar em toda boa obra. (Lloyd-Jones)

6 Antinomianismo x Legalismo Antinomianismo: Doutrina de João Agrícola (), discípulo de Lutero, que, em nome da supremacia da fé e da graça divina, pregava a indiferença para com a lei. Legalismo: Em extremo oposto ao que o Antinomianismo pregava.

7 Aspectos da Lei AT = Lei + Profetas CRISTO NT = Graça Entender o significado da Lei e dos Profetas, como a essência do AT. Nos leva a entender a relação de Cristo, da Lei e os Profetas Devemos conhecer os 03 aspectos principais da Lei.

8 Aspectos da Lei Cerimonial Judicial Moral

9 Aspectos da Lei - Cerimonial Holocaustos Sacrifícios Os ritos e cerimônias

10 Aspectos da Lei - Judicial A legislação dada para a Nação de Israel. Apresenta casos e como o povo teria que proceder em tais casos.

11 Aspectos da Lei - Moral Basicamente os 10 mandamentos, E outros grandes princípios morais derivados.

12 Cumprimento da Lei em Cristo Lei = Pentateuco Profetas Profecias acerca do Messias Jesus demonstrou o cumprimento da Lei.

13 Cumprimento da Lei em Cristo profundo conhecedor da Lei. Não só ensinava, mas tinha completa autonomia, como Senhor. Mas mesmo assim, seguia plenamente a Lei: Quando Jesus e os discípulos chegaram à cidade de Cafarnaum, os cobradores do imposto do Templo foram perguntar a Pedro: O mestre de vocês não paga o imposto do Templo? Paga, sim! respondeu Pedro.

 Depois Pedro entrou em casa, mas, antes que falasse alguma coisa, Jesus disse: Simão, o que é que você acha? Quem paga impostos e taxas aos reis deste mundo? São os cidadãos do país ou são os estrangeiros? São os estrangeiros! respondeu Pedro. Certo! disse Jesus. Isso quer dizer que os cidadãos não precisam pagar. Mas nós não queremos ofender essa gente. Por isso vá até o lago, jogue o anzol e puxe o primeiro peixe que você fisgar. Na boca dele você encontrará uma moeda. Então vá e pague com ela o meu imposto e o seu. NTLH - Mateus 17:24-27

14 Cumprimento da Lei em Cristo Profecias Cumpriu todas profecias acerca do Messias: Nascimento Obra Calvário Isaias 53 Morte Daniel 9:26, Salmo 22 Ressurreição Muitas descritas em: 3.3; todas se consumaram na cruz do calvário: Está consumado! (Jo 19:30)

15 Cumprimento da Lei em Cristo Aspecto Cerimonial Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo. Colossenses 2:16-17 Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam. Hebreus 10:1 Todo cerimonial estava ligado ao Templo, sua destruição só o confirmou a consumação da cruz. Com o véu rasgado tivemos livre acesso a Deus, através de Cristo.

16 Cumprimento da Lei em Cristo Aspecto Judicial Com a dissociação da Igreja de Deus com o povo de Israel. Não há mais nação terrena de Deus. Não há, portanto, um estado teocrático que aplique a Lei judicial do Antigo Testamento. Jesus então perguntou: Vocês não leram o que as Escrituras Sagradas dizem? A pedra que os construtores rejeitaram veio a ser a mais importante de todas. Isso foi feito pelo Senhor e é uma coisa maravilhosa! E Jesus terminou: Eu afirmo a vocês que o Reino de Deus será tirado de vocês e será dado para as pessoas que produzem os frutos do Reino. NTLH - Mateus 23:42-43

17 Cumprimento da Lei em Cristo A essência da Lei do AT é o aspecto moral Apresenta a moral para o ser humano e o caráter de Deus Os 10 mandamentos são lembrados nas cartas as igrejas Salvação pela fé Aspecto Moral Pois pela graça de Deus vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem de vocês, mas é um presente dado por Deus. A salvação não é o resultado dos esforços de vocês; portanto, ninguém pode se orgulhar de tê-la. NTLH - Efésios 2:8-9

18 Cumprimento da Lei em Cristo Aspecto Moral Lei Graça: A Lei não gera salvação por si só, mas a Graça gera salvação que nos habilita a seguirmos os mandamentos da Lei. Eu lhes darei um coração novo e porei em vocês um espírito novo. Tirarei de vocês o coração de pedra, desobediente, e lhes darei um coração bondoso, obediente. Porei o meu Espírito dentro de vocês e farei com que obedeçam às minhas leis e cumpram todos os mandamentos que lhes dei. NTLH - Ezequiel 36:26-27

19 Considerações Finais Importância do AT para os crentes pós-cristo; Atos 8: Felipe e o Etíope Tiago 2:1-13 Parcialidade da Igreja 1 Co 2:9 Paulo prega as promessas em Isaias 64:4 Jesus afirma o cumprimento dos mandamentos libertos do pecado, mas servos da justiça Rm 8:15-18 AT e NT são uma unidade Nenhum i ou passará sem que TUDO se cumpra. A volta do Senhor O grande Julgamento A nova Jerusalém

 

  Adelino Mota Covalski

2 Parte BIBLIOLOGIA AO ESTUDO BIBLICO

  1 Matérias e Conteúdos 1 - matéria trata de forma introdutória sobre o Estudo da Bíblia propriamente dita, sobre sua formação, veracidade e divisões. - Bibliologia - O Canon das Escrituras - Infalibilidade das Escrituras - Práticas de Leitura e Estudo da Palavra 2 - MÉTODOS E PRÁTICAS DE ESTUDO BÍBLICO A matéria visa despertar no aluno o desejo profundo de estudar, meditar, conhecer intimamente e vivenciar os princípios da Palavra de Deus, fazendo da sua Bíblia companhia inseparável no dia-a-dia, e fonte de orientação para qualquer circunstância da vida. - Princípios e Práticas de Leitura Diária da Bíblia - Devocional Diário - Métodos de Estudo e Aplicação da Palavra - Estudo Tópico - Estudo Biográfico - Estudo de Termos - Estudo de Temas e Doutrinas - Aplicação da Palavra 3 - VIDA CRISTÃ Esta matéria tem por finalidade formar, corrigir e/ou confirmar o caráter cristão, visível através de atitudes e palavras. O aluno deve ser despertado a aprofundar o conhecimento e vivência dos princípios fundamentais dos ensinos de Jesus, no seu dia a dia. - Salvação - Palavra de Deus - Oração - Temor do Senhor - Perdão - Relacionamentos - Liderança - Ministério

 2  4 - ACONSELHAMENTO FAMILIAR A matéria irá abordar princípios gerais que auxiliam na prevenção das dificuldades mais comuns no relacionamento interpessoal familiar, bem como o aconselhamento das mesmas, utilizando conhecimentos científicos da psicologia endossados por profunda base cristã e fundamentos bíblicos. - Lar Cristão - Matrimônio - Família Cristã - Finanças - Diálogo - Relacionamento Sexual - Filhos - A Vida Espiritual da Família 5 - DONS ESPIRITUAIS O Objetivo primordial desta matéria é despertar no aluno o desejo de aprofundar seus conhecimentos dos dons espirituais, e a buscá-los ardentemente, afim de ser instrumento de bênção, útil para si, para sua igreja e para o Reino de Deus. - A Obra do Espírito Santo - A Finalidade dos Dons - Dons, Talentos, e Fruto - O Chamado de Deus - Classificação dos Dons - Dons Pessoais - Dons Espirituais - Dons Ministeriais 6 - ATOS DOS APÓSTOLOS DONS ESPIRITUAIS A matéria apresenta as Ações do Espírito Santo de Deus sobre os Apóstolos no início da igreja cristã, conhecimento bíblico do livro de Atos para o despertamento no aluno da identidade Pentecostal e a vocação missionária. - A Igreja em Jerusalém - As Missões do Apóstolo Paulo - As Prisões do Apóstolo Paulo 7 - GEOGRAFIA DAS TERRAS BÍBLICAS O objetivo dessa disciplina é apresentar um grupo de informações acerca do cenário em que ocorrem os fatos bíblicos, visando que o aluno se familiarize com os mares, montes, rios, lagos e outros lugares do pano de fundo da revelação divina que auxiliarão no estudo dos acontecimentos bíblicos, tudo apoiado na geografia geral e na arqueologia para fundamentar provas dos distintos acontecimentos. Direcionamos esse entendimento para o Oriente Médio, mais precisamente na região da Palestina, cenário da grande maioria dos acontecimentos bíblicos.

 3 - Geografia Geral - O Mundo Antigo - Civilizações Antigas - Palestina Física - Palestina Humana 8 - HISTÓRIA DA IGREJA CRISTÃ A disciplina apresenta subsídios básicos, de acordo com o método histórico, para a reconstituição crítica da prática e da reflexão cristã das origens do cristianismo até os dias atuais. Analisa a autocompreensão das comunidades cristãs ao longo do tempo, procurando distinguir, nas principais fases de seu desenvolvimento, o contexto econômico, social, político e cultural mais amplo, bem como, as mudanças institucionais realmente significativas, as diferentes interpretações teológicas, a vivência cotidiana, a espiritualidade, as práticas missionárias mais características, e o papel exercido pelos diversos grupos cristãos no conjunto da sociedade. Mais do que mero exercício de conhecimento anterior e memória, pretende-se também compreender a presença cristã no mundo atual. - O Início da Igreja Pentecostes - A Igreja Perseguida - A Igreja Imperial - A Igreja Medieval - A Reforma e a Contrarreforma - A Igreja Moderna - Igreja Cristã nas Américas - Igreja Protestante no Brasil 9 - PENTATÊUCO A matéria insere o aluno nos princípios gerais estabelecidos por Deus, seu cumprimento e quebra por parte dos homens, suas consequências e a manutenção do plano de Deus sobre nós, desde o início de todas as coisas até o momento que o povo escolhido se depara com o retorno à Terra Prometida. - Dispensações - A História de Moisés - Gênesis - Êxodo - Levítico - Números - Deuteronômio 10 - HISTÓRIA DE ISRAEL O conteúdo desta matéria foi preparado para que o estudante compreenda a trajetória do povo de Israel, da conquista da Terra Prometida até o período em que Deus deixa de falar com o seu povo (período Inter bíblico), a cronologia dos fatos históricos, a contextualização de cada livro e autor em sua época.

 4 - Josué - Juízes - Rute - I e II Samuel - I e II Reis - I e II Crônicas - Esdras - Neemias - Ester 11 - LIVROS POÉTICOS O conteúdo da matéria visa descrever ao aluno o conteúdo de cada livro poético e o período histórico em que cada um foi escrito, mostrando a revelação espiritual por trás de cada capítulo. - Jó - Salmos - Provérbios - Cantares - Eclesiastes 12 - PROFETAS O estudo dos livros dos profetas apresenta a revelação profética de cada texto contextualizado em cada período em que foi escrito, trazendo aos nossos dias o paralelo existente, dando a interpretação dos acontecimentos aplicada a cada momento. - Isaías - Jeremias - Lamentações de Jeremias - Ezequiel - Daniel - Oséias - Joel - Amós - Obadias - Jonas - Miquéias - Naum - Habacuque - Sofonias - Ageu - Zacarias - Malaquias 13 - EVANGELHOS I - Estudo da Vida de Cristo Esta matéria apresenta os ensinamentos de Jesus, a lição de vida para as pessoas, a cronologia dos fatos vividos por Jesus e a linearidade dos Evangelhos (harmonia). - Cristologia - A História de Jesus - O Relacionamento de Jesus - O Evangelho de Jesus - A Liderança e a Submissão de Jesus - Situações Críticas - A Espiritualidade de Jesus - Jesus o Discipulador.

Fonte do autor: https://docplayer.com.br/user/26557260/

 

Cronologia do Período Intertestamentário 400 a.C Alexandre, o Grande, governa a Palestina; domínio macedônico – 333-323 a.C. Domínio dos Ptolomeus sobre a Palestina – 323-198 AC 200 AC Domínio dos Selêucidas sobre a Palestina – 198-166 AC Revolução de Judas Macabeu e domínio da família de Judas e seus

descendentes, os asmoneus (hasmoneanos), sobre a Palestina – 166-63 AC Conquista de Jerusalém por Pompeu, general romano, anexando a Palestina ao Império Romano – 63 AC Reinado de Herodes, o Grande, sobre a Palestina, por nomeação de Roma – 37 a 4 AC.

 

 

 

 

Cronologia do Novo Testamento

 

As referências cronológicas no Novo Testamento podem ser dadas apenas como aproximadas, tanto para as referências à vida de Jesus como para o período dos apóstolos. A respeito do nascimento de Jesus (6 AC) por exemplo, só se pode afirmar, com base em Mt 2, 1 (Lc 1, 5), que ele ocorreu durante o reinado de Herodes, o Grande, que morreu em 4 AC, enquanto que a respeito de Sua crucificação pode-se afirmar que ela ocorreu durante uma celebração da Páscoa no governo de Pôncio Pilatos (26-30 DC). Quanto ao período dos apóstolos, pode-se precisar com alguma certeza o ano da morte de Herodes Agripa I como sendo em 46 DC (At 12, 20-23), enquanto que as demais datas são aproximadas

 

 

1 Cronologia do Antigo Testamento P R É - H I S T Ó R I A 2200 a.C

A Criação Adão e Eva no jardim do Éden Caim e Abel Noé e o dilúvio A torre de Babel Abraão Isaque Jacó e Esaú José Migração dos filhos de Jacó com suas famílias para o Egito: 1875 Os israelitas são escravizados no Egito: 1580 Nascimento de Moisés: 1526 Saída dos israelitas do Egito: 1446 Peregrinação no deserto: Entrada em Canaã: 1406 Conquista de Canaã: Morte de Josué: 1390 com 110 anos Início do período dos juízes: 1375

2 1100 Reinado de Saul Reinado de Davi Reinado de Salomão O reino dividido Judá (sul) Profetas Israel (Norte) Sul Norte Roboão () Abias () Asa ( ) Jeroboão I ( ) Nadabe ( ) Baasa ( ) Elá ( ) Zinri (885 ) Onri ( ) Josafá ( ) Acabe ( ) Elias Acazias ( ) 850 Jeorão ( ) Eliseu Jorão ( ) Acazias (841) Atalia ( ) Jeú ( ) Joás ( ) Joel? Jeoacaz () 800 Amazias () Uzias ( ) Isaías Jonas Amós Oséias Jeoás ( ) Jeroboão II ( )

3 750 Jotão () Acaz () Miquéias Joel? Zacarias ( ) Salum (752 ) Menaém ( ) Pecaías ( ) Peca ( ) Oséias ( ) Ezequias ( ) Queda de Samaria 722 Últimos Anos do Reino de Judá Reis Profetas 700 Manassés ( ) Naum ( ) 650 Amom ( ) Josias ( ) Joacaz (609 ) Jeoaquim ( ) Sofonias ( ) Jeremias ( ) Habacuque ( ) Obadias ( ) Daniel ( ) Joaquim (598 ) Zedequias ( ) Queda de Jerusalém (julho 587 ou 586 ) Habitantes de Judá levados para a Babilônia Início do domínio persa 539 Ciro, o imperador da Pérsia, ordena a volta dos judeus 538 (1º retorno dos exilados). Início da reconstrução do templo 520; conclusão 516 2º retorno a Jerusalém (Esdras) 458 Reconstrução das muralhas de Jerusalém 445 ou 443 (3º retorno: Neemias) Ezequiel () Ageu e Zacarias () Malaquias ()

4 Cronologia do Período Intertestamentário 400 Alexandre, o Grande, governa a Palestina; domínio macedônico Domínio dos Ptolomeus sobre a Palestina Domínio dos Selêucidas sobre a Palestina Revolução de Judas Macabeu e domínio da família de Judas e seus descendentes, os asmoneus (hasmoneanos), sobre a Palestina Conquista de Jerusalém por Pompeu, general romano, anexando a Palestina ao Império Romano 63 Reinado de Herodes, o Grande, sobre a Palestina, por nomeação de Roma 37 a 4. Cronologia do Novo Testamento As referências cronológicas no Novo Testamento podem ser dadas apenas como aproximadas, tanto para as referências à vida de Jesus como para o período dos apóstolos. A respeito do nascimento de Jesus (6), por exemplo, só se pode afirmar, com base em Mt 2, 1 (Lc 1, 5), que ele ocorreu durante o reinado de Herodes, o Grande, que morreu em 4, enquanto que a respeito de Sua crucificação pode-se afirmar que ela ocorreu durante uma celebração da Páscoa no governo de Pôncio Pilatos (26-30 ). Quanto ao período dos apóstolos, pode-se precisar com alguma certeza o ano da morte de Herodes Agripa I como sendo em 46 (At 12, 20-23), enquanto que as demais datas são aproximadas. A vida de Jesus Data Imperadores romanos Governadores e reis da Judéia Eventos do Novo Testamento 1 Augusto (29-14) Tibério (14-37) Herodes, o Grande (37-4) Arquelau (4-6) Pôncio Pilatos (26-36) era governador da Judéia e Herodes Antipas, o tetrarca da Galiléia (6-41) Nascimento de Jesus (6) Início do Ministério de Jesus 28 Morte e ressurreição de Jesus 30

5 O período dos apóstolos Calígula (Gaio) Cláudio Herodes Agripa I (41-46) (sobrinho de Herodes Antipas e pai de Agripa, Berenice e Drusila, que se casou com Festo) Nero Sérgio Paulo, procônsul 50 Félix Pórcio Festo Dia de Pentecostes 30 Conversão de Paulo 35 Início do Ministério de Paulo (45 ) Morte de Tiago, filho de Zebedeu (44 ) Morte de Herodes Agripa I 44 Fome no tempo de Cláudio 46 Primeira viagem missionária de Paulo Edito de Cláudio 49 ou 50 * Conferência de Jerusalém Segunda viagem missionária de Paulo em Corinto; Terceira viagem missionária de Paulo em Éfeso; Paulo preso em Jerusalém, Paulo na prisão em Cesaréia, Paulo na prisão em Roma, Morte de Paulo em Roma, Morte de Pedro em Roma 65-68? Galba Oto 69 Vitélio 69

6 70 Vespasiano Tito Domiciano Nerva Trajano Destruição de Jerusalém e do Templo 70 Morte de João 98 ou 100? * Édito de Cláudio 49 ou 50 = expulsão dos judeus de Roma

 



  Teologia é a doutrina ou ciência de Deus. A Teologia cristã, aquela que mais nos interessa, é, na aceitação geral, a ciência da religião evangélica, como se acha ela revelada na Bíblia, desenvolvida na História, e continuada na vida progressiva da igreja cristã. Religião e Teologia estão uma para com a outra na relação de vida e conhecimento, de prática e teoria. Um cristão é, necessariamente, participante da revelação de Cristo acerca de Deus: a fé baseia-se no conhecimento, e fazer teologia é simplesmente tornar a fé intelectualmente fortalecida, é definir e sistematizar o conhecimento sobre que ela repousa e para o qual ela, por sua vez, guia o crente. As principais divisões, ou aspectos do estudo teológico, são a parte bíblica, a sistemática, a histórica e a prática. Entre estas, repousando o Cristianismo sobre a revelação contida nas Escrituras, é primária e fundamental a Teologia bíblica ou exegética, pois o principal trabalho do teólogo é interpretar e sistematizar o ensino do Antigo e Novo Testamentos. De um modo claro, a Teologia bíblica divide-se em Teologia do Antigo Testamento e Teologia do Novo Testamento, tratando a primeira da progressiva revelação de Deus ao povo hebreu, tendo a segunda o seu ponto culminante em Jesus Cristo. Não achamos uma Teologia no A.T. - achamos uma religião: noções religiosas, e religiosas esperanças e aspirações. Somos nós próprios que fazemos a Teologia, quando damos a essas idéias e convicções religiosas uma forma sistemática ou metódica. Portanto, o método deve ser histórico - a Teologia do Antigo Testamento é, realmente, a história da religião de israel, como vem ali descrita. o Dr. Davidson distingue cinco grandes períodos históricos: l. Antes do Êxodo. 2. Desde o Êxodo à profecia escrita, 800 a.C. 3. Desde o ano 800 até ao exílio, 586 a.C. 4. Desde o exílio até ao encerramento do Cânon profético, 400 a.C. 5. Desde o ano 400 até à Era Cristã. A literatura do A.T. é, nas suas distintas partes, fixada nestes períodos, e foi por meio de cada um deles que se deu o aumento das grandes idéias religiosas: a doutrina acerca de Deus, do homem e do pecado, da redenção e últimas coisas. Semelhantemente, o N.T. é mais um livro de religião do que de teologia. Mas a vida religiosa que a sua literatura nos oferece tem estas duas características: essa vida é a de uma única geração do homem, sendo ela absolutamente dominada e formada por Jesus Cristo. o N.T. é o testemunho dos apóstolos acerca do Salvador. Pertence à Teologia do N.T. interpretar e sistematizar esse testemunho, colher dos escritos desses homens, a quem, na frase de Paulo, ele ‘apreendeu’, e de quem se assenhoreou, os seus pensamentos e as suas convicções com relação ao Divino Mestre, ao Seu ensino, e à Sua obra a favor do homem. A Teologia do Novo Testamento compreende sete divisões principais: l. o ensino de Jesus, segundo os evangelhos sinópticos. 2. o ensino de Jesus, segundo o quarto evangelho. 3. o primitivo ensino apostólico (At, Tg, 1 Pe, e 2 Pe). 4. A teologia de Paulo. 5. A teologia da epístola aos Hebreus. 6. A teologia do Apocalipse. 7. A teologia de João. ora, embora seja conveniente distinguir a Teologia do N.T. da Teologia do A.T., devemos considerar que estas não são duas, mas uma somente. Cristo veio cumprir a Lei e os Profetas: o Seu ministério e o dos Seus apóstolos apropriaram e completaram a revelação que tinha sido dada a israel por meio das Escrituras judaicas. Por esta forma são continuados os grandes temas religiosos. o que mais se distingue nos ensinamentos de Jesus, não falando no testemunho que deu de Si próprio, é a Sua revelação acerca da paternidade de Deus e a Sua doutrina relativa ao Reino de Deus: as principais verdades das quais estavam de posse os Seus discípulos e intérpretes são aquelas que se acham em conexão com a Pessoa e obra de Cristo: Cristologia e Soteriologia, ou o caminho da salvação. Nas sucessivas ‘teologias’ da igreja, que formam a ‘história da doutrina cristã’, têm estas verdades recebido força variante. À literatura apologética do segundo século, em que era defendido o Cristianismo contra os ataques pagãos e desvios heréticos, sucedeu a longa controvérsia quanto à Pessoa de Cristo, à Sua Encarnação, e à Trindade, sendo o resultado final de tudo isto a ‘fé universal’. (*veja Trindade. ) No ocidente houve controvérsias sobre o pecado e a graça, sendo assentado como único caminho salvador na igreja o ser-se justificado somente pela fé. Com estes três períodos acham-se relacionados os nomes de Atanásio, Agostinho e Lutero. Calvino sistematizou a Teologia protestante, acentuando de um modo especial a soberania de Deus. Deve-se acrescentar que, por toda a História, variante peso se tem dado a três fatores que têm atuado na formação da crença teológica: a autoridade da Escritura, a permanente direção do Espirito, e os direitos da faculdade intelectual. A Teologia de cada época deve interpretar e ter em consideração cada um dos três elementos. o incremento da literatura bíblica, especialmente de dicionários da Bíblia, desde que estes foram escritos, amplamente confirma o atual e principal debate. Este renovado estudo das Escrituras pode alterar-lhes a perspectiva, sem de alguma maneira prejudicar a sua autoridade. Podem levantar-se perigos no novo caminho - mas se a pessoa de Jesus permanece firme à nossa vista, e se as veredas do estudo bíblico forem fielmente e sem receio atravessadas, estando nós apoiados na própria declaração do Salvador de que as Escrituras ‘testificam de mim’, não perigará o futuro da Teologia. ‘o Senhor tem ainda muitas verdades para fazer brotar da Sua santa Palavra’ - e com a direção do Espírito Daquele que ‘ontem e hoje é o mesmo, e o será para sempre’, e sempre com profunda e crescente satisfação para o espírito, para o coração, e para a vontade, podem as gerações, umas após outras, aprofundar cada vez mais a significação da revelada graça de Deus em Jesus Cristo nosso Senhor.





  Base Bíblica-TEOLOGIA HISTÓRICA COM APERFEIÇOAMENTO 
pela Universidade de teologia Internacional Gospel-Campus Ituiutaba-MG e 
Seminário Internacional de Teologia pela Faculdade Gospel de Ituiutaba MG


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