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domingo, 8 de junho de 2025

A IGREJA EM DECLINEO

 

Do livro de Tomás Halik - IHU. Falando teologia

Uma Igreja que buscasse hoje um projeto de restauração correria o risco de se tornar uma seita tradicionalista. A Igreja precisa de oásis de espiritualidade e de pessoas que consagrem sua vida aos seus cuidados, mas a Igreja não pode e não deve criar uma ilha de contracultura na sociedade.

O comentário é do padre italiano Gabriele Ferrari, responsável pelo Centro de Formação Permanente dos Padres Xaverianos, ex-superior geral dos xaverianos por 12 anos e ex-missionário em Burundi, ao comentar o último livro de Tomáš Halík.

O artigo foi publicado em Settimana News, 14-03-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

Li com crescente interesse – embora certamente não seja uma leitura amena... – o livro “Pomeriggio del cristianesimo. Il coraggio di cambiare” [Tarde do cristianismo: a coragem de mudar] (Edizioni Vita e Pensiero, 2022, 275 páginas), de Tomáš Halík, que meu bispo me presenteou de Natal.

É um livro interessante que – como diz o subtítulo – tem como assunto a atual situação da Igreja, um tema que está hoje… quase na moda. São muitos os artigos que se fazem a pergunta sobre qual será o futuro da Igreja.

“Tarde do cristianismo: a coragem de mudar”, em tradução livre, novo

 livro de Tomáš Halík (Foto: Divulgação)

Halík se propõe a mostrar que as mudanças que ocorreram e estão ocorrendo são passagens históricas inevitáveis, porque estão inscritas na história. Portanto, não faz sentido se assustar e tentar voltar apressadamente para o passado.

Halík convida a Igreja a repassar a sua história e a ler nos acontecimentos em curso as indicações para o futuro empenho pastoral com um convite à esperança: a Igreja não está no fim, e a reforma à qual ela é chamada pelo Papa Francisco é o caminho para o seu futuro!

Saiba ler a mudança

Halík, teólogo, mas também sociólogo e psicólogo originário da República Tcheca, que hoje trabalha principalmente no mundo anglo-saxão, propõe uma maneira particular de interpretar a história, a kairologia. O novo termo – que vem de kairós – indica “a experiência hermenêutica teológica da fé na história” (p. 35), que recorda “a leitura dos sinais dos tempos” que se tornou práxis comum com o Concílio.

Partindo da constatação de que a nossa época não é uma época de mudanças, mas uma “mudança de época” (como afirma Francisco), Halík se propõe a ler nas mudanças atualmente em curso na vida da Igreja o rastro do desenvolvimento futuro e os novos compromissos da missão.

As mudanças atuais dão medo: as Igrejas que estão se esvaziando, a prática dos sacramentos que parece se apagar, os cristãos que abandonam, o desinteresse dos jovens e o desânimo dos educadores, as vocações aos ministérios ordenados e à vida consagrada que se tornam cada vez mais raras, a credibilidade pública da Igreja em declínio devido aos abusos e aos escândalos… são apenas sinais de uma crise e, ao mesmo tempo, de uma realidade nova que, nessa provação, vai ganhando forma na vida da Igreja.

Esses fenômenos não devem nos levar ao desânimo como se fossem sinais fúnebres. Na história de hoje, embora complexa, estão as sementes de um futuro que agora só podemos imaginar. Cabe a nós percebê-las e cultivá-las de forma positiva.

A jornada da Igreja

Não é minha intenção resumir aqui – e eu nem seria capaz disso – os muitos aspectos, termos e perspectivas que Halík aborda no livro, passando em revista as várias formas que a Igreja assumiu ao longo dos séculos. Quero apenas recolher aqui algumas observações e indicações concretas que emergiram da leitura para convidar quem quer compreender este nosso tempo a ler o livro inteiro. E vai perceber que vale a pena.

Acima de tudo, tenho que dizer uma palavra para explicar o título do livro, que certamente desperta curiosidade. O livro fala da mudança da fé e da religião ao longo de história bissecular da Igreja. Ele o faz distinguindo – o impulso vem da psicologia de C. Gustav Jung (cf. pp. 51–54) – três etapas na história do cristianismo: a primeira que ele chama de a manhã do cristianismo e é a era pré-moderna que corresponde ao tempo da chamada cristandade, quando a Igreja se estendia a tudo e a todos; a segunda etapa da história da Igreja, que ele chama de meio-dia, é caracterizada pela secularização progressiva, ou seja, pela emancipação das ciências e da política em relação à religião, essencialmente a era da modernidade; a terceira etapa é aquela que estamos vivendo, e que Halík chama de “tarde do cristianismo”, uma estação positiva (não nos esqueçamos de que, na linguagem bíblica, a festa começa na noite da véspera!) na qual o cristianismo está assumindo uma nova forma, aquela que nós podemos ver e que deixa muitas pessoas com muitas interrogações pesadas.

O tempo da cristandade já passou e acabou, está morto e sepultado, mesmo que existam cristãos, bispos, padres e fiéis que gostariam de ressuscitá-lo. A cristandade é sucedida pela modernidade, produto e fruto do Iluminismo europeu, um tempo de crise para a Igreja, em que a ciência e a política se emancipam progressivamente da tutela do magistério da Igreja, e os Estados modernos reivindicam sua autonomia.

Halík fala longamente e em detalhes sobre a “crise do meio-dia” no capítulo sexto do livro, significativamente intitulado “Escuridão ao meio-dia”. Nesse período, a religião e a fé sofrem um processo de secularização, enquanto o magistério da Igreja frequentemente se encontra em conflito com os poderes da ciência e da política. Essa etapa conclui-se idealmente com o Concílio Vaticano II, que – pelo menos nas intenções – reabre o diálogo com a ciência e com a política.

A crise: perigo e oportunidade

Nesse ponto, começa aquela que, para alguns, é uma nova crise, que é uma fase de transição e de amadurecimento, ao longo da qual a religião está mudando e assumindo formas novas, enquanto, para outros, está perdendo seus princípios.

Uma crise, portanto, mas que – como toda crise – envolve dois aspectos: perigo e oportunidade. Nessa etapa, vai desaparecendo um tipo de religião e de Igreja, enquanto está amadurecendo uma nova forma ou figura de Igreja, que ainda tem suas raízes na Escritura e na tradição, na espiritualidade e na missão, embora ainda esteja buscando a elaborando dia após dia os traços definitivos que só serão alcançados no último dia (natureza escatológica da Igreja).

Halík levanta a hipótese de que “a fé cristã alcançou a maturidade com a forma atual de religião e que as tentativas de empurrá-la para trás, para formas anteriores, são contraproducentes... O cristianismo como religio, encarnado na forma político-cultural da Cristandade, representa um passado concluído, e suas imitações nostálgicos levam apenas a caricaturas tradicionalistas. Nestes tempos em que mudam os paradigmas das civilizações, a fé cristã procura uma nova forma, uma nova morada, novos meios expressivos, novas tarefas sociais e culturais e novos aliados” (p. 62-63). Um caminho escatológico que, por sua própria natureza, ainda não terminou e só terminará quando “Deus for tudo em todos”, como escreve Paulo (1Cor 15,28).

O discurso de Halík atravessa todos os aspectos da religião e da cultura, da fé e da crença (doutrina), do religioso e do não religioso... também se torna complicado, mas vale a pena seguir o autor em suas argumentações, pois assim é possível descobrir que não estamos no fim, mas apenas em uma virada positiva do cristianismo, em que poderão ser recuperados – sem retrocessos inúteis e perigosos; pelo contrário, em sua plenitude – aqueles valores que outros acham que foram perdidos nesta passagem de época, para que a missão da Igreja se amplie e se aprofunde.

É nessa linha que se situa a reforma que o Papa Francisco laboriosamente está levando em frente, em particular o seu discurso sobre a sinodalidade, elemento constitutivo da Igreja que envolve a todos e a todas na missão em relação ao nosso mundo, uma reforma que visa a recuperar o rosto autêntico da Igreja em uma estrada que exclui um retorno para trás, mas oferece indicações para o futuro da vida da Igreja e também do mundo.

Novas perspectivas

Todos os 18 capítulos do livro são interessantes, nunca apenas teóricos ou “caídos de paraquedas”, pelo contrário, muitas vezes são deliberadamente provocativos, mas é perto do fim que o livro, quase como que para pagar sua dívida com a paciência do leitor, oferece algumas páginas que não deveriam ser lidas às pressas apenas para concluir o esforço. São páginas de uma clareza e uma perspectiva extraordinárias, que me abriram para a esperança e fazem do que desejemos fazer parte desse caminho.

Efeito de deformação profissional? Talvez, já que, em Burundi, eu lecionei eclesiologia durante anos (a eclesiologia do Vaticano II) a estudantes que, sempre que entravam na sala de aula, eu me perguntava se (e quanto) acompanhariam as minhas aulas de eclesiologia em francês.

Na minha opinião, os capítulos 15 (“A sociedade do caminho”) e 16 (“A sociedade da escuta e da compreensão”) são o ponto de chegada do livro de Halík e uma profissão de fé nesta Igreja de Jesus Cristo como ela está emergindo hoje.

Embora pareça justamente que a opinião pública – em geral – tem um olhar muito crítico e até sem esperança em relação à Igreja e à sua forma atual, Halík afirma que “a chave de todas as considerações sobre a Igreja é o paradoxo expressado por Paulo: ‘Nós temos este tesouro em vasos de barro’ (2Cor 4,7)”.

Depois de analisar muitos aspectos da crise contemporânea da Igreja, Halík identifica a “forma oculta à qual [a Igreja] foi chamada e que florescerá com base na nossa fé no fim dos tempos: aquele tesouro escondido em frágeis, empoeirados, lascados vasos do mesmo barro de que somos feitos, nós que formamos a Igreja” (p. 228).

O rio da fé saiu das margens do passado, e a Igreja perdeu seu monopólio; as instituições eclesiásticas não têm mais o poder de controlá-lo nem de discipliná-lo, mas “a Igreja, como sociedade dos fiéis, sociedade da memória, do anúncio e da celebração, no entanto, tem a missão permanente de servir a fé, e isso tanto com suas experiências históricas quanto com o poder do Espírito que habita e age também em vasos de barro” (ibid.).

Quatro conceitos eclesiológicos

Tomáš Halík vê na contemporaneidade quatro conceitos eclesiológicos aos quais é possível e necessário reconectar-se hoje, como bases sobre as quais é possível desenvolver a Igreja no futuro e para o futuro.

Eles devem ser mais aprofundados do ponto de vista teológico e inseridos na vida: a Igreja como povo de Deus peregrino na história, a Igreja como escola de sabedoria, a Igreja como hospital de campanha, a Igreja como lugar de encontro e de diálogo para o serviço de acompanhamento espiritual e de reconciliação.

- Acima de tudo, a Igreja como povo de Deus a caminho na história. É uma aquisição fundamental do Vaticano II, que conecta a Igreja de Jesus Cristo ao povo de Israel e a enraíza na história.

A Igreja, portanto, é um povo em movimento, lidando com as contínuas mudanças impostas pela história, um povo que é essencialmente escatológico, que só será plenamente uno, santo, católico e apostólico no fim de seu caminho, um povo no qual continuamente “se misturarão unidade e diversidade, univocidade e discórdia, santidade e pecado, universalidade católica e estreiteza e catolicismo culturalmente limitado, fidelidade à tradição apostólica e um labirinto de heresias e apostasias” (p. 232).

A história não é o céu, não é Deus, e nela não podemos evitar a tensão contínua entre o “já” e o “ainda não”.

A tradição eclesiástica distinguiu três tipos/situações da Igreja, a ecclesia militans, a poenitens e triumphans. Esquecer as diferenças escatológicas entre a Igreja terrena e a celeste já produziu no passado o triunfalismo e, hoje, uma nova forma patológica que o Papa Francisco não se cansa de denunciar e que chama com o termo de clericalismo.

- A Igreja como escola de vida e de sabedoria

Nos nossos países europeus, não domina mais a religião tradicional, nem mesmo o ateísmo, mas prevalecem o agnosticismo, o 'apateísmo' (indiferentismo) e o analfabetismo religioso. Com eles, embora numericamente menos importantes, estão o fanatismo religioso e o ateísmo dogmático que, em sua arrogância (“nós temos a verdade!”), não sentem mais a necessidade de buscar o Senhor.

A fé, ao contrário, é o caminho, o caminho da busca, enquanto o dogmatismo e o fundamentalismo, tanto religiosos quanto ateu, são becos sem saída, ou talvez uma prisão. Por isso, a Igreja, a sociedade cristã é chamada a se tornar uma escola, comunidade de vida, de oração e de ensino (como eram as antigas universitates medievais, nas quais vigora o princípio contemplata aliis tradere). Assim como nas antigas escolas, a disputatio é um elemento essencial, ou seja, a busca feita em conjunto, na qual se tenta chegar à verdade buscando juntos, em debates livres.

Para serem escolas de vida e de sabedoria, as comunidades cristãs deveriam, portanto, tornar-se lugares em que se procura unir a espiritualidade e a teologia, o diálogo e o cuidado espiritual. Assim deveriam ser as paróquias, os conventos, os movimentos.

A missão dos fiéis é redescobrir a presença de Deus nos movimentos da história “separando a fé do convencimento religioso, a esperança do otimismo e a caridade, da simples emoção. Educar para uma fé meditada e madura deve ter um aspecto não apenas intelectual e moral, mas também terapêutico: tal fé protege contra doenças infecciosas como a intolerância, o fundamentalismo e o fanatismo” (p. 234).

- O Papa Francisco gosta de usar a imagem da Igreja como “hospital de campanha”, uma imagem que deve nos acompanhar e inspirar nesta “tarde do cristianismo”.

A Igreja deve sair definitivamente do esplêndido isolamento que a caracterizou no tempo da cristandade e que tende a perpetuar ainda hoje. Ela deve entrar no mundo e se deixar encontrar nos lugares onde haja pessoas feridas física, social, psicológica e espiritualmente, para curá-las.

Existem feridas individuais e coletivas a serem curadas não apenas com as normas da moral, mas também com o potencial terapêutico da fé, com o evangelho da misericórdia, com a proximidade e a consolação.

Para diagnosticar as doenças, a Igreja se servirá da kairologia, a hermenêutica teológica dos fatos da história e da sociedade.

Além de fazer o diagnóstico das doenças do mundo, a Igreja deve tentar preveni-las o máximo possível, cuidando e limpando o terreno da sociedade, da família, da escola, do trabalho, ocupando-se da dignidade da pessoa humana, da justiça, da paz. A tarefa da Igreja hoje é empenhar-se na ecologia integral e na promoção da fraternidade e da amizade social (cf. encíclica Fratelli tutti).

- O quarto modelo da Igreja está conectado com a escola e com o hospital de campanha.

As estruturas atuais não são suficientes. A Igreja deverá multiplicar os centros espirituais, lugares de adoração e de contemplação, mas também de encontro e de diálogo, nos quais seja possível a todos os buscadores de Deus e da verdade (tanto religiosos quanto não religiosos, tanto cristãos quanto não cristãos) compartilhar sua experiência espiritual.

Hoje, muitos se preocupam com o progressivo desgaste da estrutura paroquial e gostariam de restaurá-la. Halík está convencido de que isso não adianta e não acha realista querer frear esse processo histórico, por exemplo importando padres do exterior; mesmo que um dia fossem ordenados viri probati ou mulheres, o processo de declínio das paróquias territoriais não pararia.

Escuta e diálogo devem ser oferecidos sobretudo aos chamados “nones”, pessoas que não pertencem a nenhuma categoria, não são ateus, não são crentes, mas estão em busca de um sentido/direção para suas vidas. Diante da crise da paróquia, não adianta e não funciona um projeto restaurador como o proposto por R. Dreher em “A opção beneditina, uma estratégia para cristãos no mundo pós-cristão” (Ed. Ecclesiae, 2021).

Uma Igreja que buscasse hoje um projeto de restauração correria o risco de se tornar uma seita tradicionalista. A proposta de “refugiar-se em um gueto, em um artificial parque arqueológico do passado diante da contínua necessidade de tomar decisões nas difíceis condições da liberdade e fugir da tarefa de viver na contemporaneidade é hoje uma sedução tentadora que aumenta a atratividade das seitas. A tempestade do medo ameaça a chama da fé, a coragem de buscar a Deus incessantemente de um modo novo e mais profundo” (p. 239).

A Igreja precisa de oásis de espiritualidade e de pessoas que consagrem sua vida aos seus cuidados, mas a Igreja não pode e não deve criar uma ilha de contracultura na sociedade.

Os discípulos de Jesus, antes de se chamarem cristãos, eram chamados de “o Caminho” (Atos 9,2). Hoje, a Igreja deve voltar a ser a “sociedade do Caminho”, deve desenvolver o caráter peregrino da fé para cruzar este novo limiar e acolher, escutar e compreender todas aquelas pessoas que procuram um sentido para sua existência: é isso que a preparação para o Sínodo de 2023-2024 está evidenciando (cf., por exemplo, o Documento sobre a etapa continental do Sínodo, n. 32-34, 38-40).

Comentário de Pietro, 14-03-2023

“A Igreja não pode e não deve criar uma ilha de contracultura na sociedade.” Frase-chave, na minha opinião. Esperemos que os novos antimodernistas entendam isso… A sensação é que o fato de ter confundido o “estar no mundo sem ser do mundo” com o “estar fora do mundo” é uma das causas da dificuldade que o ser humano moderno tem de se relacionar com a Igreja.

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segunda-feira, 31 de março de 2025

LIDERANÇAS E INTERAÇÃO COM MEMBROS

    



    "Tem problemas com os membros por não ter  um canal de comunicação que eles possam interagirem e se comunicar entre eles, para planejamentos de ideias e eventos na comunidade sem ser preciso ocupar as obrigações do pastoreador"

   Como entender uma comunidade cristã, sua liderança não visitam os membros e não tem os endereços dos fiéis. O que fazer para orientar a uma interação informação e com comunicação?

Entender uma comunidade cristã nos dia atuais com tantas ferramentas online, com essas características pode ser desafiador, mas não impossível. Devemos cuidar com atenção a falta de visitas e informações de contato dos membros, que possa vir ocasionar um distanciamento entre lideres, sugere que um distanciamento entre a liderança e a comunidade, o que pode prejudicar a comunicação e o senso de pertencimento, ou que fazem parte do mesmo pensamento congressional Isso pode causar depressão e isolamentos entre eles e seu líder.

Estratégicas e deveres para promover interação e comunicação com a comunidade.

  1. Diálogo aberto e construtivo: Agende uma reunião com a liderança para discutir a importância da interação e comunicação, apresentando sugestões de forma respeitosa e colaborativa.
  2. Inicie conversas com outros membros para entender suas percepções e preocupações.
  3. Canais de comunicação: Sugira a criação de grupos online (WhatsApp, Telegram) para facilitar a comunicação e o compartilhamento de informações:
  4. Proponha a realização de encontros informais (cafés, piqueniques) para fortalecer os laços entre os membros.
  5. Incentive a criação de um boletim informativo ou site da comunidade para divulgar eventos, mensagens e informações relevantes.
  6. Incentivo à participação: 
  7. Crie grupos de apoio para atender às necessidades específicas da comunidade (idosos, jovens, famílias). Incentive a participação em projetos sociais e ações de serviço à comunidade.
  8. Organize eventos e atividades que promovam a interação e o envolvimento dos membros.
  9. Atualização de informações: Proponha a criação de um cadastro online ou presencial para coletar informações de contato dos membros, garantindo a privacidade e segurança dos dados. 
  10. Incentive a liderança a realizar visitas periódicas aos membros, especialmente àqueles que estão passando por dificuldades.
  11. Transparência e prestação de contas:
  12.  Incentive a liderança a compartilhar informações sobre as atividades e finanças da comunidade. Promova a realização de assembleias para discutir assuntos relevantes e tomar decisões em conjunto.

             Considerações adicionais que não devemos esquecer: TER SEMPRE ORGANOGRAMA DOS MEMBROS, ENTRADAS, SAÍDAS E ATUALIZADA AS PLANILHAS DE ESTATISTICAS MEMSAIS NUMEROS DE MEMBROS.



É importante lembrar que cada comunidade tem sua própria dinâmica e cultura. 

13. As estratégias devem ser adaptadas à realidade local e às necessidades dos membros. O respeito e a empatia são fundamentais para construir um diálogo construtivo e promover a mudança.


14 Se a liderança se mostrar resistente à mudança, pode ser necessário buscar apoio de outras lideranças ou instituições religiosas.

Ao promover a interação e a comunicação, a comunidade cristã pode fortalecer seus laços, construir um senso de pertencimento e viver sua fé de forma mais plena e significativa.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

BISPO JAIME CARRIJO FAZ PALESTRA PARA ESCOLA DE LIDERES EVANGÉLICOS EM PRESIDENTE PRUDENTE

Pres.  Prudente SP, quinta-feira 10 de abril de 2014
 Bp. e Bpa. Rosirene durante um evento(foto arquivo)

Bispo Jaime Carrijo e Bispa Rosirene Carrijo.

Palavra proferida pelo bispo Jaime Carrijo aos participantes na celebração da ESCOLA DE LIDERES no Templo Maior do Ministério Brasil Novo.

Assim veio a mim a palavra do  SENHOR, dizendo:
Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta 1:4 (aqui)
Despreze hoje aqui, o conhecimento, hoje vamos falar, vamos aprender aquilo que é fundamental, como homem e mulher de Deus. Eu não sei qual e seu pai e sua mãe, mas sei que eles se deitaram em ninho de amor que entre seu pai e sua mãe foi depositado milhões de espermatozoides, onde muitos foram aniquilados como uma guerra de vida e morte, milhões morreram violentamente numa corrida para fecundação, no meio desses vocês chegou lá. 

Então foi um vencedor desde o ventre de tua mãe. Disseram-me que Deus nos deu foi um presente, aqui, este é você, (Aplausos para o Senhor). Quero falar algo muito importante; gostaria que vocês entendessem a autoridade do ministério, uma autoridade que vem de Deus sobre Cristo. Somos-nos constituídos como alguma pessoa é chamado por Deus, é-nos os chamados para supervisionar a Igreja local. Apóstolos e Bispos, instituídos para manifestar, transmitir a vontade de Deus para a igreja de hoje, evangelistas, o ministério levado para homens e mulheres à salvação.
Pastores e mestres, ligados a representar o ministério de Cristo Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor. (Ef. 4:2)”, todos são o ministério, todos nós independente somos todos servos, ou seja, viemos para servir com amor, fé e bondade.

Característica de um servo, ou seja, ele distingue de outras pessoas os deveres dos servos cristãos: “Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor aos senhores, não somente aos bons e humanos, mas também aos maus. (1 Pedr2:18)”. Caráter de um servo: Você é liderança, você precisa saber os caracteres para qual foi chamado  não esquecendo que é um servo, a Bíblia diz que somos servos (1Pe 2:18).
Será que nós temos esse caráter? Porque esse é o caráter, é fácil a pessoas corresponder a alguém que é bonzinho, devemos se sujeitar aquele que é mau e antipático, nós devemos se sujeitar e obedecer aquele da cara-fechada, pois nem por isso devemos desprezá-la. Você tem o caráter de  liderar, o rei se coloca diante de Lázaro e Pôncio Pilatos, O Senhor Jesus se sujeitou a autoridade de Pilatos. 
Liderança; dai a Cesar o que é de Cesar, dai a Deus o que é de Deus, se sujeitai a Lázaro e Pilatos. Você é um servo de Deus, porque Deus te fez servo.com. br./bíblia. Você é um privilegiado, aqui está um homem que vai completar 60 anos, um homem que já viveu muitas experiências, muitas coisas de quase tudo experimentou, e todo dia diante das lutas e tempestades eu sou um vencedor, eu sou feliz! (Apostolo Lucas 17; 10 dizem assim)

“Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer (Lc. 17:10)”
Explanação: Servo inútil: Ele só faz aquilo que lhe é ordenado, acha que sua função não é arrumar cadeiras, não é limpar a igreja, não é abrir uma porta para alguém com acessibilidade, acha que isso não é para mim, eu já estou indo embora. Irmãos quantas vezes eu fiquei para fazer tudo na igreja. Certo pastor ao chegar a uma igreja se depara com um mutuado de detritos fecais (coco de cachorro da rua) isso tudo ainda no Templo velho, não havia chegado ninguém, ele se escondeu em outro lugar, vê chegar o (levita) diácono, chega o presbítero e viu aquilo, chega o pessoal do louvor uns doze, eles saltam sobre as fezes do animal, o pastor fica admirado, chegou uma senhora membro; e colheu tudo aquilo que ninguém quis fazer, ou seja, recolher ao lixeiro.
 Lá dentro da igreja só se ouvia som, som: Testando-testando etc., aquela senhora uma ovelha como todos, ela observava na espera do inicio do culto, e se lembra de que já ouviu: O servo é aquele que vai além da sua função. “Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, (Felipenses 2:6). Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”.
 Humildade: Jesus Cristo despojou de toda sua alma para se igualar ao seu semelhante, Jesus se humilhou para a cerimônia de lavar os pés dos seus discípulos. Vocês que são lideres de alguém, não queira de maneira alguma usar para sobrepor as outras pessoas. O lidere não é para usufruir de meios para si próprios e sim para contribuir com aqueles; se de ti precisarem.
Em Lucas 15:19- “Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros” foi Jesus quem institui e o sacramentou da volta o filho pródigo. 
Você entenderá o propósito dele ao relembrar a parábola do filho generoso, que escolheu a sua vida em liberdade e a si mesmo, foi para longe de sua casa, casa do pai, viver como suas ideias ditassem. Na verdade ele errou, mas, quando caiu em si resolve voltar, encontrou um pai disposto a recomeçar tudo, porque reconheceu no filho: Ter reconhecido o erro, (os empregados do meu pai vivem melhor que eu). 
Foi humilde: Irei a meu Pai, (pediu perdão), Já não sou mais teu filho... (seu coração disse confessar seu testemunho publicamente), aceitou de antemão as consequências de seus atos, poderia até ser como um criado, como sido um filho, volta com amor, pois recolheu, ele disse ser melhor viver ao lado do Pai ainda que fosse sem regalias. (aqui)
O Pai aceitou de volta igualmente, se você está ausente do Pai “Jesus Cristo”, se está ausente de sua presença, faça como o filho prodigo; ainda que o filho tenha renegado a condição de filho.
“Mas, bem-aventurados os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem (Mt. 13:16)”.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                       


terça-feira, 2 de novembro de 2010

OS LIDERES DE BLOCOS SÃO NOTAVEIS


"Afirmo bem alto que os responsáveis de bloco são lideres notáveis que atuam na linha de frente da nossa organização" .
Esse e somente um dos trechos no qual o presidente Ikeda enaltece o papel fundamental dos lideres de bloco no movimento do Kossen-rufu em mensagem enviada aos lideres da SGI, no ultimo dia 16 , no Japão.
Num outro trecho ele afirma" também atuei como responsável de bloco na época da posse do presidente Toda, e dediquei-me ativamente para o desenvolvimento da minha comunidade.
A minha esposa também, como responsável pela Divisão feminina de bloco, percorreu a linha de frente da organização carregando os filhos nas costas e segurando suas mãos".

"Neste 80 aniversário da Soka Gakkai, todos os seis mil blocos do Brasil concretizaram o objetivo de "Bloco Monarca". 'A força da Soka Gakkai encontra-se na energia que emerge na linha de frente da organização', -eis a grande convicção do meu venerado mestre. Vamos, novamente, com energia e união, orar e lutar com a disposição de 'Vejam meu bloco', 'sigam a nossa comunidade', e assim criemos uma grande correnteza do Kossen-rufu"

Fonte pesquisada:BSGI-
Jarnal Brasil Seikyo, ed. 2057 - 30-10-2010

domingo, 12 de setembro de 2010

JAMAIS, RETROCEDER

As coisas andam como um rastilho de polvora, diz um dito popular, quando resolvemos tomar uma atitude radical em nosso conceito que a muito tempo vem nos atarefando, sem achar tempo para nada, isso e um sinônimo de responsabilidade negativa.

Temos que contar com 25 horas do dia, ainda que só existam 24 horas, devemos procurar desenvolver habilidades em tudo aquilo que realizamos, fazendo mais atendo com muito cuidado para não errar, se fizermos alguma coisa em uma hora, vamos fazer a mesma em 40 minutos, se não desperdiçar tempo, no final temos mais horas em nossa jornada, se fizermos um trabalho de visitação na casa de um amigo, para falar de sua crença, falar do budismo de Niteren, que nosso mestre DAISAKU IKEDA, tanto nos ensina, devemos ser objetivos, se limitar a distorcer ou fugir do assunto de quem nos recebem, deixar ele com liberdade de falar afinal e o dono da casa.

Tratar de assuntos de atividades da sua responsabilidade, sempre falar em nome de quem você estar representando, cuidado para não falar em seu nome como se fosse o seu aniversário, líder e quem sabe f0rmar grupos de ideias ou de pessoas que substitui na falta de outro com as mesmas habilidades que sua organização precisa e gostaria que fosse assim, mas falar em nome de...tem que ser interagido com seu líder, no caminho de shitei-kyosen, jamais de jojuman

segunda-feira, 8 de março de 2010

SER UM BOM LIDER

Afinal, de que tipo de líder uma organização precisa para ser bem sucedida e ter sucessos, precisa de carismática, um excelente gestor, que implemente formas convincente com as diretrizes da sua organização.

A bibliografia disponível neste assunto revela o quanto e importante para o crescimento e ter sucesso naquilo que se estar empreendendo, tipo ideal de líder depende das circunstâncias e do momento em destaque, aqui e agora, ou seja todo planejamento da sede de sua organização.

O perfil ideal as vezes
não se encontra no exato momento, mas podemos trabalhar elementos e ver quais suas caracteristica e fazer uma avaliação dentro do contexto de liderar algo, independente de circunstacias e momento, melhor serve a qualquer organização em curso.

Perceber sempre aquele que norteia o seu empenho pela convicção de o sucesso ou não depende basicamente de usar 10% de estratégia e fazer valer na execução os 90% , criando ambiente de harmonia, abertura e confiança entre os lideres e não lideres, envolvendos de forma profunda na organização.

Ser realista e também capaz de estabelecer objetivos, discutindo em detalhes como atingi-los e acompanhando de perto toda e qualquer ação, reconhecer os que melhor apresentarem excelentes resultados, e agir rapidamente com aqueles que apresentarem fraco desempenho nas suas tarefas.

Os fatores de um líder são éticos, inspiram, motivam, encorajam e participam em conjunto em forma de ideias e ações,com humildades e determinação, não usando intencional o carisma para motivar, um líder não pensa só em si mesma, não canalizar ambição a seu beneficio.

Deve ser um catalisador do bom para o melhor, ocupar-se e resposabilizar-se pelo desenvolvimento dos futuros lideres, porque haverá sempre sempre quem olha pela janela, devem olhar sempre o espelho quando assumir uma responsabilidade, quando os resultados forem fracos, por que você e o responsável pelos fracos e também grandes vitorias. ate...