Pesquisar este blog

domingo, 23 de maio de 2021

IGRELA ASSEMBLEIA DE DEUS É PENTECOSTAL

 UMA BOLACHA E UMA BANANA FOI ASSIM QUE ELE COMEÇOU. BERG E VINGREN

Missionário, evangelista, pastor e fundador das Assembleias de Deus no Brasil. Nasceu em 19 de abril de 1884, na pequena cidade de Vargön, na Suécia, às margens do lago de Vernern. Quando recém-nascido, o padre da cidade visitou inúmeras vezes a casa de seus pais para convencê-los a batizá-lo, mas nada conseguiu. Por isso, desde criança, Daniel era mal visto pelo padre, que, desprestigiado, passou a dizer que a criança que não fosse batizada por ele jamais sairia de Vargön. “Já naquele tempo pude observar a desvantagem e o perigo de o povo ter uma fé dirigida, sem liberdade. A religião que dominava minha cidadezinha e arredores impossibilitava as almas de terem um encontro com o Salvador”, conta o pioneiro em suas memórias.


Quando o evangelho começou a entrar nos lares de Vargön, seus pais, Gustav Verner Högberg e Fredrika Högberg, o receberam e ingressaram na Igreja Batista. Logo procuraram educar o filho segundo os princípios cristãos. Em 1899, quando contava 15 anos de idade, Daniel converteu-se e foi batizado nas águas na Igreja Batista de Ranum.

Em 1902, aos 18 anos, pouco antes do início da primavera nórdica, deixou seu país. Embarcou a 5 de março de 1902, no porto báltico de Gothemburgo, no navio M.S. Romeu, com destino aos Estados Unidos. “Como tantos outros haviam feito antes de mim”, frisava. O motivo foi a grande depressão financeira que dominara a Suécia naquele ano.

Em 25 de março de 1902, Daniel desembarcou em Boston. No Novo Mundo, sonhava, como tantos outros de sua época, em realizar-se profissionalmente. Mas Deus tinha um plano diferente e especial para sua vida.

De Boston, viajou para Providence, Rhode Island, para se encontrar com amigos suecos, que lhe conseguiram um emprego numa fazenda. Permaneceu nos Estados Unidos por sete anos, onde se especializou como fundidor. Com saudades do lar, retornou à cidade natal, onde o tempo parecia parado. Nada havia se modificado. Só Lewi Pethrus*, seu melhor amigo, companheiro de infância, não morava mais ali. “Vive em uma cidade próxima, onde prega o evangelho”, explicou sua mãe.

Logo chegou a seu conhecimento que seu amigo recebera o batismo no Espírito Santo, coisa nova para sua família. A mãe do amigo insistiu para que Daniel o visitasse. Aceitou o convite. No caminho, estudou as passagens bíblicas onde se baseava a “nova doutrina”.

Chegando à igreja do amigo Lewi Pethrus (Igreja Batista de Lidköping), encontrou-o pregando. Sentou e prestou atenção na mensagem. Após o culto, conversaram longamente sobre a nova doutrina. Daniel demonstrou ser favorável. Em seguida, despediu de seus pais e partiu, pois sua intenção não era permanecer na Suécia, mas retornar à América do Norte.

Em 1909, em meio à viagem de retorno aos Estados Unidos, Daniel orou com insistência a Deus, pedindo o batismo no Espírito Santo. Como não estava preocupado como da primeira vez, posto que já conhecia os EUA, canalizou toda a sua atenção à busca da bênção.

Ao aproximar-se das plagas norte-americanas, sua oração foi respondida. A partir de então, sua vida mudou. Daniel passou a pregar mais a Palavra de Deus e a contar seu testemunho a todos.

Ainda em 1909, por ocasião de uma conferência em Chicago, Daniel encontrou-se com o pastor batista Gunnar Vingren, que também fora batizado no Espírito Santo. Os dois conversaram horas sobre as convicções que tinham. Uma delas é que tanto um como o outro acreditava que tinham uma chamada missionária. Quanto mais dialogavam, mais suas chamadas eram fortalecidas.

Quando Vingren estava em South Bend, Daniel Berg estava trabalhando em uma quitanda em Chicago quando o Espírito Santo mandou que se mudasse para South Bend. Berg abandonou seu emprego e foi até lá, onde encontrou Vingren pastoreando a igreja Batista dali. “Irmão Gunnar, Jesus ordenou-me que eu viesse me encontrar com o irmão para juntos louvarmos o seu nome”, disse Berg. “Está bem!”, respondeu Vingren com singeleza. Passaram, então, a encontrar-se diariamente para estudarem as Escrituras e orarem juntos, esperando uma orientação de Deus.

Após a revelação divina dada ao irmão Olof Uldin de que o lugar para onde deveriam ir era o Pará, no Brasil, Daniel Berg, contra a vontade dos seus patrões, abandonou o emprego. Eles argumentaram: “Aqui você pode pregar o Evangelho também, Daniel; não precisa sair de Chicago”. Mas ele estava convicto da chamada e não voltou atrás.

Ao se despedir, Berg recebeu de seu patrão uma bolacha e uma banana. Essa era uma tradição antiga nos Estados Unidos. Simbolizava o desejo de que jamais faltasse alimento para a pessoa que recebesse a oferta.

Esse gesto serviu de consolo para Berg, que em seguida partiu com Vingren para Nova Iorque, e de lá para o Brasil em um navio.

No Pará, Daniel, com 26 anos de idade, logo se empregou como caldereiro e fundidor na Companhia Port of Pará, recebendo salário mensal de 12 mil réis, passou a custear as aulas de português ministradas a Vingren por um professor particular. No fim do dia, Vingren ensinava o que aprendera a Daniel. Justamente por isso, Berg nunca aprendeu bem a língua portuguesa. O dinheiro que sobrava era usado na compra de Bíblias nos Estados Unidos.

Tão logo começou a se fazer entender na língua portuguesa, passou a evangelizar nas cidades e vilas ao longo da Estrada de Ferro Belém-Bragança, enquanto Vingren cuidava do trabalho recém-nascido na capital. Como o evangelho era praticamente desconhecido no interior do Pará, Berg se tornou o pioneiro da evangelização na região. É que as igrejas evangélicas existentes na época não tinham recursos suficientes para promover a evangelização no interior.

Após a evangelização de Bragança, tornou-se também o pioneiro na evangelização da Ilha de Marajó, onde peregrinou por muitos anos, a bordo de pequenas e grandes canoas. Berg ia de ilha em ilha, levando a mensagem bíblica aos pequenos grupos evangélicos que iam se formando por onde passava.

No início de 1920, Daniel visitou a Suécia, onde se enamorou com a jovem Sara, com quem se casou em 31 de julho daquele ano. Em março de 1921, retornou ao Brasil, acompanhado por sua esposa. O casal teve dois filhos: David e Débora.

Em 1922, seguiu para Vitória (ES) para estabelecer a Assembleia de Deus naquela capital, permanecendo até 1924, quando foi para Santos fundar a AD no Estado de São Paulo. Em 1927, o casal Berg mudou-se para a capital São Paulo, onde Daniel continuou fazendo seu trabalho de evangelismo até 1930.

Depois de um período de descanso, seguiu para a obra missionária em Portugal, entre os anos 1932-1936, na cidade de Porto. Após passar pela Suécia, retornou ao Brasil, em 11 de maio de 1949. Permaneceu na cidade de Santo André (SP) até 1962, quando retornou definitivamente para a Suécia.

Daniel Berg sempre foi muito humilde e simples. Em suas pregações e diálogos, sempre demonstrou essas virtudes. Ninguém o via irritado ou desanimado. Sempre que surgia algum problema, estas eram suas palavras: “Jesus é bom. Glória a Jesus! Aleluia! Jesus é muito bom. Ele salva, batiza no Espírito Santo e cura os enfermos. Ele faz tudo por nós. Glória a Jesus! Aleluia!”.

No Jubileu de Ouro das Assembleias de Deus no Brasil, comemorado em Belém, Berg estava lá, inalterado, enquanto os irmãos faziam referência a sua atuação no início da obra. Para ele, a glória era única e exclusivamente para Jesus. Berg considerava-se apenas um instrumento de Deus.

Nas comemorações do Jubileu no Rio de Janeiro, no Maracanãzinho, quando pastor Paulo Leivas Macalão colocou em sua lapela uma medalha de ouro, Berg externou visivelmente em seu rosto a ideia de que não merecia tal honraria.

Até 1960, Berg recebeu, diretamente de Deus, a cura de suas enfermidades mediante a oração da fé. Mas, a respeito de suas condições de vida nos seus anos finais, pode-se inferir que não tinha o amparo que merecia. A esse respeito, o pioneiro Adrião Nobre protestou na revista A Seara, edição de novembro-dezembro de 1957, p. 32: “O irmão Berg reside em São Paulo (cidade de Santo André). Não sei como ele vive ultimamente; tive, contudo, notícias desagradáveis com relação à sua condição de vida – não tem, segundo soube, o descanso que merece, nem o conforto que lhe devemos proporcionar. Irmãos, não sejamos injustos, lembremo-nos de auxiliar o tão amado pioneiro da obra pentecostal no Brasil”.

Em 1963, foi hospitalizado na Suécia. Mesmo assim, ainda trabalhava para o Senhor. Ele saía da enfermaria para distribuir folhetos e orar pelos que se decidiam. A disciplina interna do hospital não lhe permitia fazer esse trabalho, por isso uma enfermeira foi designada para impor-lhe a proibição. Porém, ao deparar-se com o homem de Deus alquebrado pelo peso dos anos, mas vigoroso em sua tarefa espiritual, não teve coragem e desistiu da tarefa. Berg, então, continuou a oferecer literaturas.

Finalmente, em 27 de maio de 1963, aos 79 anos, Daniel Berg morreu. Sua esposa, Sara, faleceu em 11 de abril de 1981.

BIBLIOGRAFIA

Fontes: BERG, Daniel. Enviado por Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 8ª edição, 2000, 208 pp; VINGREN, Ivar. O diário do pioneiro – Gunnar Vingren. Rio de Janeiro: CPAD, 1ª edição, 1973, 222 pp; CONDE, Emílio. História das Assembleias de Deus no Brasil. Rio de Janeiro: CPAD, 1ª edição, 2000. pp. 19- 50; Ivar Vingren skriver om svensk pingstmission i Brasilien – Från missionsInstitutes serie av missionärsberättelser (Ivar Vingren escreve sobre a missão pentecostal sueca no Brasil – Da série de relatos de missionários do Instituto de Missões). Suécia, 1994, pp. 20-27; DESPERTAMENTO apostólico no Brasil. Tradução: Ivar Vingren. Rio de Janeiro: CPAD, 1987, pp. 7-44; VINGREN, Ivar. Det började i Pará – Svensk Pingstmission i Brasilien (Tudo começou no Pará – missão pentecostal sueca no Brasil). Ekrö, Suécia: Missions Institutet-PMU, 1994, pp. 28-34; Boa Semente, Belém (PA), setembro 1930, p. 5; Mensageiro da Paz, CPAD, setembro 1999; janeiro 1997; dezembro 1985; junho 1980; março 1980; agosto 1936, p. 5, 1a quinzena; julho 1936, p. 7, 2a quinzena; fevereiro 1933, p. 7, 2a quinzena; julho 1963 p. 1 2a quinzena; novembro 1933, p. 6, 2a quinzena; novembro 1989, p. 12; setembro 1981; Obreiro, CPAD, jan-mar 1979, pp.42-45; A Seara, CPAD, janeiro 1957, pp. 23-26, 36; julho 1963, pp. 4, 5.

Texto extraído do Dicionário do Movimento Pentecostal, editora CPAD, 1ª edição, 2007, Rio

quinta-feira, 29 de abril de 2021

A IGREJA EVANGELICA BRASILEIRA E SUA TEOLOGIA

 A igreja brasileira se tornará insignificante.” A avaliação — que vai na contramão da projeção do IBGE de expansão dos evangélicos — é do pastor Ariovaldo Ramos. Para ele, os religiosos dessa doutrina escolheram esse caminho, ao se submeterem às escolhas e ao negacionismo do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Em entrevista ao Metrópoles, Ramos, que é presbítero da Comunidade Cristã Reformada e coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, e foi conselheiro do Programa Fome Zero na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lamentou o atual momento da igreja no Brasil. O pastor evangélico a vê se distanciando do que seria uma entidade cristã.

Para justificar a avaliação de que a igreja brasileira perderá o seu lugar de poder, ele lembra o que houve com a alemã, ao apoiar Hitler. “Ela nunca mais foi a mesma. Por mais que houvesse cristãos que resistiram à violência do nazismo, ela perdeu o seu significado”, explica o pastor.

Os posicionamentos do pastor batem de frente com os muitos líderes evangélicos em evidência no Brasil, como Silas Malafaia. Hoje, Ramos se reconhece como um “cancelado” da igreja evangélica. Por outro lado, avalia que representa resistência em tempos em que seus antigos amigos “abraçaram a tirania”.

Leia trechos da entrevista:

Como ocorreu o alinhamento entre a igreja evangélica e o governo atual?

O primeiro movimento foi o de adesão à ditadura militar. Houve um golpe dentro da igreja evangélica, quando lideranças conservadoras assumiram o poder e muitos evangélicos foram presos, torturados ou exilados, porque foram entregues por bispos, líderes e convenções de igrejas.

Depois, chegou a pregação da prosperidade, uma pregação para sustentar o capitalismo, principalmente o capitalismo estadunidense. Juntamente com ela, chegou a pregação da batalha espiritual, que considera que a gente tem de atacar o diabo nas suas ações estruturais e institucionais.

Com isso, eles começam a identificar “instituições diabólicas”. Aí incluem maçons, partidos políticos de esquerda, enfim, um montão de entidades e posturas vão sendo categorizadas como essas instituições. Dentre elas, o Partido dos Trabalhadores.

Em relação ao PT, por causa do Lula, aconteceu uma cena muito curiosa nos bastidores da pregação da batalha espiritual. Houve uma parte do movimento que apoiou o Lula. Inclusive, entendia que era vontade de Deus a reeleição dele. Outra parte acreditava que ele era a ponta de lança das instituições satânicas. Isso gerou uma ruptura, mas, na ocasião, a maioria ficou com Lula e com o movimento progressista. Eles eram beneficiados por todo o trabalho do Lula no combate à fome e na valorização do salário mínimo.

A igreja ficou meio dividida nesse processo, mas, com a chegada da [ex-presidente] Dilma [Rousseff], o quadro mudou. Primeiro, por causa da misoginia. Os evangélicos, na maioria dos casos, não conseguiam ver uma mulher governar. Depois passaram a entender que ela representava a extrema esquerda, por ter sido guerrilheira. E que ela não deveria estar onde estava.

A igreja – que estava no centro, porque ela nunca foi para a esquerda, e considerando intoleráveis as posturas do PT – voltou para a direita com força total. Passou a denunciar o governo Dilma como esse movimento temerário de esquerda.

Além disso, outro fator determinante foi o medo da devassidão moral. Fake news diziam que o PT estava fechado com a agenda LGBT e que essa agenda queria erotizar os nossos filhos e causar uma devassidão moral.

Isso foi ajudado pelo PL nº 122 da senadora Marta Suplicy, porque, embora o conteúdo fosse justo, ele resvalava na possibilidade de igrejas serem interditadas se não aceitassem, por exemplo, o casamento homoafetivo. Aí os pastores – que já estavam caminhando do centro para a direita – pularam na direita com tudo, de forma impressionante e assustadora.

Na verdade, voltando para direita, porque a maioria das igrejas evangélicas tomou partido da ditadura e, depois, ficava naquela oscilação com os governos da hora. Enfim, esse é o quadro que eu desenho hoje, observando o passado.

O que leva a igreja a se inclinar para esse lado, como o apoio a ditadura militar ou até mesmo à própria política instaurada hoje no país?

É incompreensível. A igreja sempre acreditou na recuperação humana. A gente sempre acreditou no arrependimento. Nós fomos o primeiro grupo a reagir em favor dos encarcerados, dos usuários de drogas. Criamos casas de recuperação, clínicas. A gente foi, sem dúvida nenhuma, uma das primeiras instituições a reagir em favor do explorado.

De repente, um discurso como “bandido bom é bandido morto” começou a ser acolhido da forma mais acrítica possível. Muitos desses “bandidos” que iriam morrer são filhos de evangélicos da periferia. Não faz nem sentido, porque a maioria da igreja evangélica é da periferia. Esta periferia é negra, é feminina, é empobrecida. A minoria da igreja evangélica atingiu a classe média ou alta. A massa evangélica é empobrecida, negra e trabalhadora.

Em que momento a teologia da prosperidade entra nessa história?

A pregação da prosperidade trouxe o capitalismo mais selvagem como se fosse parte da nossa declaração de fé. E transformou a fé de algo recebido por Deus e de Deus, para a nossa redenção, em um poder sobre Deus. Então a fé da prosperidade é uma ferramenta de poder sobre Deus. Por isso eles determinam, decretam.

Na fé cristã, a pobreza é uma injustiça. O evangelho, inclusive, é pregado aos empobrecidos para levar justiça até eles, para exigir igualdade, exigir partilha pra condenar toda acumulação. A pregação da prosperidade mudou isso. Ela transformou a pobreza em maldição e em demonstração de falta de fé.

Com a pregação da prosperidade e a pregação da batalha espiritual, a igreja evangélica abandonou a doutrina da graça e reassumiu a doutrina das obras. Você investe pouco, não dá o dizimo ou oferta, então Deus não multiplica, e por aí vai. Pastores passaram a ser verdadeiros ladrões, um covil de demônios vivendo às custas da pobreza das suas ovelhas prometendo-lhes o que jamais iriam entregar.

Essa ideia de conquista, de determinismo, fez a igreja voltar ao pensamento de governo teocêntrico. Com isso, decidiram que agora era a vez de os evangélicos mandarem no país. E disseram sim à tirania. Mas existem grupos que resistem a tudo isso.

Quais grupos são esses?

São as comunidades de resistência. Por exemplo, a minha comunidade é ativa. Mesmo virtualmente, mantemos a lógica da comunhão. Cristo nos ensinou a criar comunidades de amor como meios efetivos na luta contra os impérios. Somos uma comunidade de resistência à direita, à tirania, ao neoliberalismo, à injustiça. Antes e acima de tudo, pregando a mensagem de Cristo, que é uma mensagem de amor, de arrependimento, de um novo jeito de ser gente.

Agora, o grupo da resistência tem um problema que precisa enfrentar. Muitos dos que decidiram resistir abandonaram a lógica da comunidade de Cristo. Abriram mão da ideia de comunidade, da vida comunitária, até porque foram contaminados por esse templocentrísmo e não perceberam isso. Embora eles fossem contra a pregação de direita, eles eram templocentristas também. E quando eles romperam com a pregação, eles romperam com a comunhão. Isso é um agravante, porque enfraquece a força da fé cristã.

A gente tá sempre incentivando as pessoas a montarem outras comunidades. Jesus Cristo disse: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estarei lá” [curiosamente, o pastor usa o mesmo trecho bíblico esgrimido por um advogado no julgamento do Supremo Tribunal Federal para defender a liberação de cultos e missas presenciais durante a pandemia]. Não precisa de estrutura institucional, não precisa de nada disso. A ideia é comunhão, a ideia não é instituição.

Pegando esse gancho, qual a sua opinião quanto à decisão do ministro do STF Nunes Marques, que permitiu a realização de cultos e missas no pior momento da pandemia no país?

Essa decisão do ministro Kassio é uma aberração, e coopera com o crime de genocídio. Ela vai intensificar ainda mais as mortes [a entrevista foi concedida antes de o STF decidir, no dia 8 de abril, manter a validade dos decretos estaduais e municipais vetando celebrações religiosas presenciais]. Muitos evangélicos morreram. A maioria desse grupo foi relapsa, não fez distanciamento, não usou máscara e não usou álcool em gel, como deveria. Banalizou o vírus, seguindo a linha negacionista do presidente Jair Bolsonaro. E pagaram por isso.

Isso tem que ficar muito claro pra todo mundo: os evangélicos estão pagando um preço altíssimo pelo seu negacionismo. E estão vendo seus pastores, pastoras e membros de suas igrejas morrerem. Gente que era reserva de sabedoria está indo embora prematuramente. Uma morte que poderia ter sido evitada. Essa decisão do ministro é estapafúrdia, uma aberração.

Você fala de resistência: a gente pode dizer que um novo modelo de igreja está surgindo? Houve uma cisão na igreja evangélica brasileira?

Eu diria que sim, que não tem retorno. A ruptura foi tão profunda que causou uma relação de ódio. Não foi uma coisa que se ateve ao discurso. Houve, de fato, cisões.

Nós temos uma experiência histórica – que foi o nazismo. Apenas um grupo diminuto de evangélicos resistiu ao nazismo. Esse grupo é simbolizado por Dietrich Bonhoeffer [teólogo e pastor membro da resistência alemã antinazista que se envolveu em uma trama para matar Hitler. Acabou sendo preso e morto].

Com isso, a igreja alemã perdeu muito da sua força e credibilidade. Uma igreja que morreu porque tomou partido do nazismo, do holocausto, da barbárie. Claro, com a grande exceção dos evangélicos que resistiram. Apesar disso, eles não conseguiram mais se estabelecer como opção de fé. Sobreviveram à guerra, mas não recuperaram a força que um dia tiveram.

Pode ser que aconteça alguma coisa com a igreja que tá no Brasil, que a gente até consiga se reencontrar de alguma maneira. Mas quem é que vai acreditar nos presbiterianos, nos batistas, nos congregacionais, na Assembleia de Deus, na Universal…? Isso tudo se mancomunou com o genocídio. Essa gente foi lá e beijou as mãos do presidente. Alguns se tornaram ministros ideológicos.

Eu não sei se tem retorno, porque esse negócio foi muito profundo. Pensamentos e teologias foram remodelados. Se tiver uma reacomodação, como houve na Alemanha, vai ser com essa lógica de tirar a autoridade de todos, até mesmo de nós que resistimos. A única saída que eu vejo é oferecer outros modelos de vida e de comunidade cristã.

Em um determinado momento da sua caminhada, você se posicionou em defesa da Dilma e do Lula. Isso, de alguma maneira, impactou sua vivência como pastor. Ainda há impactos na sua vida?

Quando começaram a falar em impeachment, eu fui a Brasília, conversei com um monte de gente, de ambas as posições, e cheguei à conclusão de que a presidenta não tinha cometido crime nenhum. Portanto, ela não era passível de impeachment.

E aí comecei a protestar. A gente fez um manifesto pedindo respeito às eleições e pedindo observância ao Estado Democrático de Direito. Nesse momento, começou o problema. Na ocasião, mais de 5 mil pessoas assinaram o texto em menos de 48h. A adesão foi fantástica. Mas, em seguida, aqueles que assinaram começaram a sentir a reação da suas igrejas locais, compostas por muita gente da classe média.

Eu fazia parte do Missão na Íntegra, um grupo que pregava a partir da ênfase de que a igreja tinha que ser relevante. Cerca de 10 pessoas compunham o grupo. Eles me chamaram pra uma reunião. Quando cheguei lá, os colegas já tinham decidido contra mim. Eles entendiam que eu tinha me envolvido em questões de ordem político-partidária. Aí que me dei conta de que eles já estavam sob a pressão dos antipetistas. E praticamente todos saíram do Missão.

Esse grupo se desfez, e eu comecei a ser o que hoje se chama de cancelado. Estavam me cancelando por entenderem que eu tinha ficado do lado do PT.

Nos processos contra o Lula, comecei a dizer que não havia sustentação para aquele tipo de acusação – e, depois, prisão.

Nesse contexto, criei, com outros irmãos, a Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito. E o cancelamento cresceu. Começaram acusações de toda sorte, e as calúnias se multiplicaram. Por exemplo, diziam que eu estava desviando dinheiro do governo e que eu era pago para defender o PT. Nunca recebi nada de ninguém. Até quando fui do Conselho de Segurança Alimentar, no governo Lula, eu não ganhava nada, tirando as passagens para estar em Brasília. Eu abri mão até do meu direito de ficar em hotel, porque eu tinha onde me hospedar.

Você foi conselheiro do Programa Fome Zero, que ajudou a tirar o Brasil do Mapa da Fome. Agora, o país está voltando para esse mapa. O que governo poderia ter feito para que isso não acontecesse novamente?

O governo tinha de repensar e adotar outra política econômica. Já se sabe que neoliberalismo, não só no Brasil, mas no mundo, é incapaz de produzir riqueza e justiça. Ele só serve para acumular riqueza na mão de poucos, mas não para produzir riqueza para a nação.

Além disso, o governo precisa intensificar as rendas básicas mínimas. O governo não fez isso, e a fome voltou. O povo ficou sem renda básica. Pequenos e médios empresários, que geram empregos, ficaram sem o seu negócio.

A Frente Evangélica participa da campanha “Se tem gente com fome, dá de comer”, da Coalizão Negra por Direitos, mas as doações despencaram.

A comida que tem tá pela hora da morte. Só quem tem dinheiro consegue comprar comida. Não tem mais produção suficiente de arroz, feijão, mandioca, milho e batata, que é o menu básico do brasileiro. Resta a ajuda do pessoal da reforma agrária, o MST (Movimento Sem-Terra), que produz e está tentando salvar a situação, como pode.

Fonte: Metrópoles (Leandro Barbosa)

sábado, 27 de março de 2021

A teologia histórica o que Deus quer de mim e você

A História de Teologia Cristã é marcado por duas características significantes que a distinguem da maioria dos outros trabalhos de seu tipo, O primeiro é a audiência que ele quer alcançar. No início, Olson oferece sua razão para escrever este livro, observando que enquanto muitos trabalhos em teologia histórica estão disponíveis, pouco tem sido escritos para alcançar aqueles com pouca ou nenhuma formação teológica ou histórica. 

Olson buscou tapar este buraco na literatura escrevendo principalmente para “leigos e estudantes cristãos interessados numa ‘recapitulação’ da teologia histórica” (pag. 14). O autor não faz nenhuma reivindicação de originalidade; ao contrário, busca fazer uma contribuição a este campo especifico provendo um “panorama modesto dos pontos de especial interesse na teologia histórica cristã, para leitores que talvez não tenham o menor conhecimento ou noção desta história fascinante” (pag. 15).

Para este fim, Olson preparou um texto da fácil assimilação, com quase nenhuma menção de termos técnicos e com explicações claras de terminologia citada, onde seu uso é requerido. Além disso, Olson claramente prepara o contexto na qual foram desenvolvidas as ideias que ele discute e explica a importância delas para vida cristã e fé.

Uma segunda característica significante de seu trabalho é seu emprego da história ou narrativa. Olson explica que enquanto a “história” é percebida frequentemente como pouco mais que uma recitação enfadonha de datas e fatos, a narração de uma história extrai uma resposta mais positiva e evoca a atenção de leitores modernos. Ainda, como Olson aponta, a história consiste em grande parte na recontagem de histórias sobre as pessoas, eventos, e ideias que amoldaram o passado e que continua, para melhor ou pior, a influenciar o presente. A história de teologia não é nenhuma exceção a esta regra.

Então, Olson conclui que “pode, e deve, ser contada como uma história” e este livro “é fruto do esforço de contar bem essa história e de tratar com imparcialidade cada uma das suas tramas secundarias” (pag.13) 

Fonte da pesquisa: Franklin Ferreira doutorando em teologia, professor de Teologia Sistemática e História da Igreja no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil

Por conclusão, os evangelhos e seus principios elevados na teologia paulina na evangelização levam ao encontro e o acordo de que a transformação da cultura da sociedade a criar uma nova atitude da Igreja no sentido de vivenciar seus principios elevados com a transformação, abriu-se a probabilidade das mulheres  terem sua ordenação no ministério feminino e liderar as comunidades onde antes só seria permitido aos homens, mudanças que fazem de um sistema arcaico e seculares compreender melhor o que é a teologia histórica como frisou o escritor OLSON no seu trabalho simples de uma linguagem moderada ao alcance de todos que busque na fé e pela fé em Cristo.

O QUE DEUS QUER DE MIM?  "ELE te declarou, ó homem, o que é bom; e que é que o SENHOR requer de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu DEUS?." (Miquéias 6:8) Será que você, assim como eu, já fez essa pergunta? Será que nunca passou em sua mente ou te deu aquela vontade de saber o que DEUS realmente quer de você? Nós como cristãos fazemos tantas coisas buscando unicamente agradar a DEUS. Mas chega um certo ponto que bate aquela "dúvida" (se é que se pode chamar de dúvida), onde pensamos que tudo que estamos fazendo talvez não seja realmente do agrado de DEUS. "O QUE DEUS QUER DE MIM?". Mas saibam que essa pergunta tem resposta. No Novo Testamento encontramos a razão pela qual fomos criados: "Porque somos feitura Sua, CRIADOS em CRISTO JESUS para boas obras, as quais DEUS antes preparou para que andássemos nelas." (Efésios 2:10). Portanto, fomos criados por DEUS para praticarmos as boas obras pela fé. E quais são essas boas obras? O versículo em destaque dessa mensagem diz claramente o que DEUS quer de mim e de você, e quais são as boas obras que devemos realizar. Para entendermos o porque desse versículo, precisamos ler os dois versículos anteriores a esse. "Com que me apresentarei diante do SENHOR, e me prostrarei perante o DEUS Excelso? Apresentar-me-ei diante dele com holocausto, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, ou de miríades de ribeiros de azeite? Darei o meu

Primogênito pela minha transgressão, o fruto das minhas entranhas pelo pecado da minha alma?" (Miquéias 6:6-7). Sabe o que isso tudo significa? Não são os muitos sacrifícios que DEUS quer. JESUS resumiu esses dois versículos em uma frase: "Misericórdia quero, e não sacrifícios." (Mateus 12:7). O que DEUS quer de mim não é o muito FAZER, mas é o SER a todo instante. Ter o caráter de CRISTO vale muito mais do que fazer sacrifícios para mostrar para DEUS alguma coisa. E o que DEUS quer de nós é que realizemos as boas obras sem cessar. Quais são essas boas obras? Vamos citar as três que estão no versículo chave, pois já é um grande passo para você cumprir o seu chamado. A primeira boa obra é PRATICAR A JUSTIÇA. " Aquele que segue a justiça e a bondade achará a vida, a justiça e a honra." (Provérbios 21:21). O que DEUS quer de mim é que eu viva segundo a justiça de DEUS, pois se viver assim, encontrarei a vida, a justiça e a honra. Em outras palavras, se praticarmos a justiça, encontraremos a DEUS, pois só nele existe vida, a justiça e a honra. Além disso, o que vai dizer se sou filho de DEUS ou não são minhas atitudes de justiça. Acredite, isso é muito importante: "Nisto são manifestos os filhos de DEUS, e os filhos do diabo: QUEM NÃO PRATICA A JUSTIÇA NÃO É DE DEUS, nem o que não ama a seu irmão." (1ª João 3:10). O que DEUS quer de mim é que eu promova a justiça do Reino na vida de todos. Quanto à justiça divina, não podemos nos enganar. "Filhinhos, ninguém vos engane. Quem pratica justiça é justo, assim como ELE é justo." (1ª João 3:7). Sabemos que não é fácil, mas precisamos nos esforçar para sermos justos a todo instante. A segunda boa obra citada nesse versículo é AMAR A MISERICÓRDIA. Isso vem a ser amar incondicionalmente. Amar com o Amor de CRISTO, estando disposta a dar a vida por alguém se necessário. É ter compaixão e piedade, mesmo que as pessoas não mereçam (assim como nós não merecemos a Misericórdia de DEUS). Dentro dessa palavra, encontramos várias virtudes, mas a maior delas é o PERDÃO. Perdoar é amar a misericórdia. Em Mateus capítulo 5, quando JESUS abriu Sua boca para ensinar ao povo, anunciou as bem-aventuranças. Interessante que a misericórdia é a única que aparece no ato de "ser e receber". Por exemplo, os mansos herdarão a terra (Mateus 5:5), os limpos de coração verão a DEUS (Mateus 5:8), mas os misericordiosos são bem-aventurados porque eles alcançarão misericórdia. Agora, para entendermos a virtude do PERDÃO dentro da palavra misericórdia, vamos trocar essas duas palavras e citarmos a frase desse versículo novamente: 3 / 6

 "Bem-aventurados os que perdoam, porque eles alcançarão o perdão.". No capítulo seguinte do Evangelho segundo Mateus, JESUS confirma essas palavras: "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso PAI Celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso PAI vos não perdoará as vossas ofensas." (Mateus 6:14-15). O que DEUS quer de mim é que eu ame a misericórdia, liberando perdão a qualquer custo (sendo que o maior custo pelo perdão já foi pago naquela CRUZ). E a terceira boa obra é ANDAR HUMILDEMENTE. A soberba é algo que nem mesmo DEUS suporta. "Antes, ELE dá maior graça. Portanto diz: DEUS resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes." (Tiago 4:6). Se quero mesmo estar debaixo da Graça de DEUS, preciso andar em humildade. Ser humilde é considerar os outros superiores a mim mesmos, buscando não somente os meus interesse, mas também os deles. "Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos interesse dos outros." (Filipenses 2:3-4). O que DEUS quer de mim é que eu ande humildemente. Se tenho algum cargo superior no templo, isso não me faz ser superior aos outros membros, mas muito pelo contrário, pois não fui chamado para ser servido, mas sim para ser humilde, servindo a igreja com o coração aberto. Amados, não se deixem enganar. O que DEUS quer de nós é que tenhamos caráter para SER. Isso é muito mais do que ter forças para sacrificar. O maior sacrifício que você pode oferecer a DEUS é a sua própria vida, para que ela seja usada para abençoar a vida de outros. Amados, apesar desse maravilhoso versículo parecer estar "escondido" nesse livro do profeta Miquéias, nada do que foi dito aqui é novidade para nós. JESUS já tinha dito que muito mais importante do que viver dentro de quatro paredes fazendo sacrifícios, é ter misericórdia daqueles dos irmãos e daqueles que ainda não são. Quanto mais você amar as pessoas, mais você vai conhecer a DEUS. "Porque EU quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de DEUS, mais do que os holocaustos." (Oséias 6:6). Misericórdia é muito maior do que sacrifícios. O sacrifício aceitável a DEUS até hoje é unicamente sua vida. Sua própria vida em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS é o que DEUS quer de você, pois somente assim você conseguirá realizar a Sua Vontade, praticando a justiça, amando a misericórdia e andando humildemente.no seu caminho, conhecendo a verdade e buscando naquele que sempre te ama e deus seu Filho unigenito para lavar os nossos pecados pregado no madeiro para nos dar a salvação em nome de Cristo Jesus somos salvos.



 TEOLOGIA HISTÓRICA POR QUE ESTUDAR

O escritor Roger Olson oferece uma introdução à teologia histórica que leva a sério as necessidades do leitor, de ter um texto acessível e interessante, sem sacrificar a profundidade de seu assunto. Olson ensinou na Faculdade Bethel, em Saint Paul, Minnesota, por mais de 15 anos, inclusive ministrando um curso no qual este livro foi baseado. Ele também é autor de vários livros de trabalhos populares acadêmicos. Ele assumiu recentemente a posição de professor de teologia do Seminário Teológico Truett, da Universidade Baylor.

A História de Teologia Cristã é marcado por duas características significantes que a distinguem da maioria dos outros trabalhos de seu tipo, O primeiro é a audiência que ele quer alcançar. No início, Olson oferece sua razão para escrever este livro, observando que enquanto muitos trabalhos em teologia histórica estão disponíveis, pouco tem sido escritos para alcançar aqueles com pouca ou nenhuma formação teológica ou histórica.

Olson buscou tapar este buraco na literatura escrevendo principalmente para “leigos e estudantes cristãos interessados numa ‘recapitulação’ da teologia histórica” (pag. 14). O autor não faz nenhuma reivindicação de originalidade; ao contrário, busca fazer uma contribuição a este campo especifico provendo um “panorama modesto dos pontos de especial interesse na teologia histórica cristã, para leitores que talvez não tenham o menor conhecimento ou noção desta história fascinante” (pag. 15).

Para este fim, Olson preparou um texto da fácil assimilação, com quase nenhuma menção de termos técnicos e com explicações claras de terminologia citada, onde seu uso é requerido. Além disso, Olson claramente prepara o contexto na qual foram desenvolvidas as idéis que ele discute e explica a importância delas para vida cristã e fé.

Uma segunda característica significante de seu trabalho é seu emprego da história ou narrativa. Olson explica que enquanto a “história” é percebida frequentemente como pouco mais que uma recitação enfadonha de datas e fatos, a narração de uma história extrai uma resposta mais positiva e evoca a atenção de leitores modernos. Ainda, como Olson aponta, a história consiste em grande parte na recontagem de histórias sobre as pessoas, eventos, e ideias que amoldaram o passado e que continua, para melhor ou pior, a influenciar o presente. A história de teologia não é nenhuma exceção a esta regra.

Então, Olson conclui que “pode, e deve, ser contada como uma história” e este livro “é fruto do esforço de contar bem essa história e de tratar com imparcialidade cada uma das suas tramas secundarias” (pag.13)

Fonte da pesquisa: Franklin Ferreira doutorando em teologia, professor de Teologia Sistemática e História da Igreja no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil.

Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, jesus Cristo, homem, (1º Tm 2.5), Jesus Cristo é a segunda Pessoas da trindade isto é Pai, O Filho e O Espirito Santo, o Eterno que entro no tempo, o infinito e Imenso que se esvazio, o deus que se fez homem, o Senhor do universo que se fez servo. Sendo bendito pela vontade do Pai fez-se maldição, para que nós, filhos da ira, filhos do pecado fossemos abençoados com toda sorte de benção.

Sendo santo fez-se pecado para que fossemos resgatados da condenação, do poder e da presença do pecado. Jesus é o Caminho que nos leva até Deus através do seu filho Jesus Cristo nosso mediador que mesmo sendo verbo se fez carne e se vestiu de pele humana para revelar-nos a graça e a glória do Pai Celestial, Jesus é o caminho que nos conduz a Deus, é a porta de entrada por ela sendo revelada ao entrarmos a graça do céu Jesus é o nosso conciliador, mediador, e vem para nos reconciliar com Deus, Jesus mesmo sendo o  singular pela natureza de pessoa como pela exclusividade da sua obra.

São categóricas ao afirmarem as Escrituras Sagradas em dizer que há somente um Deus e um Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo Homem. Só tem uma porta de acesso ao céu e essa porta é Jesus; tem outros caminhos que te leva a algum lugar, isso é pode te levar a morte sem Jesus, e isso não é nenhuma alegria para o Senhor.

Com Jesus nós estamos comissionados a derrubar os muros que nos separa das bençãos do Senhor, para isso são necessários força de vontade e muita fé, pensar em travessar os mares das águas que nos separa do Senhor e dos nossos irmãos, derrubar os muros, mas não apenas deixar os entulhos atrapalhando ‘o caminho’ para seguirmos, nesta fase devemos olhar o outro a distancia nas ondas, levando aqueles que ainda não conheceram a jesus e devemos fazermos ligações com eles através de uma ponte para conduzi-las ao caminho da fé e da felicidade para encontrar a porta verdadeira que é jesus o nosso salvador

 

sexta-feira, 19 de março de 2021

A PALAVRA DE DEUS Colossenses 3.21

  

A DISCIPLINA É IMPORTANTE

 

Como os textos referidos no versículo (Mt 23:30). A disciplina é um processo que leva vinte anos e envolve pais, escola, igreja, e outros elementos. A tarefa dos pais são guias para uma vida de responsabilidade e amadurecida. E isso demanda tempo, e exige muita atenção, aliás, atenção dobrada se quer preparar os filhos para uma vida de respeito, uma vida reta, decente para seu bem e o dos outros.

 

Parece missão tão pesada e difícil, mas a disciplina se torna fácil quando a criança se sente amada. Quando se sente rejeitada, a disciplina fica muito pesada. E a reação com ira, com hostilidade, com ressentimento somente surge quando não existe um elo de amor forte.

 

E que diz a Palavra de Deus? Colossenses 3.21 diz: “Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não fique desanimado, lembre-se que a criança é um feixe de energias e emoções que precisam ser Eles demonstram qual tipo de educação lhe é aplicada, onde muitas vezes não é dele a culpa e sim por mimar muito, é tarefa ordenadas”. A criança, então, é o cartão de visita dos pais. Não se esqueçam disso; dos pais coordenarem o comportamento dos filhos.

 

Terapeutas de família, psicólogos já têm um resumo da história da família e dos relacionamentos internos, das alianças dentro daquela casa somente pela conduta da criança quando entra no consultório ou quando está com os pais. Esses profissionais veem a criança, e percebem como é a vida em casa. Isso quer dizer que para a criança ser disciplinada, necessário é que os pais se disciplinam.

 

Há uma diferença entre "castigar" e "disciplinar". São coisas diferentes. Não estamos falando de castigo, mas, de disciplina. Porque castigar é vingar-se, disciplinar é colocar em ordem. Esses textos de Provérbios: O que retém a sua vara aborrece a seu filho; mas o que o ama, há seu tempo o castiga (Pv 13: 24)

"Aquele que poupa a vara aborrece a seu filho; mas quem o ama, a seu tempo o castiga". "Não retires da criança a disciplina; porque, fustigando-a a ti com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do Seol”.

Mas vamos lembrar que a vara era usada pelo pastor no Oriente (com o ainda o é). Era usada para guiar, e não para bater ou espancar a ovelha; o lobo sim era espancado. A vara era usada para consolar, é como diz o Salmo 23.4.

 

"Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam”.

Lembre-se de que Deus o colocou como responsável pela disciplina dos seus filhos. E se isso acontecer de acordo com a Sua Palavra, você vai ter a Sua aprovação, e a bênção dos céus. E a obediência do filho não é opcional nem é desejável.

 

A Bíblia diz que a obediência é exigida. Lembre-se de que você é uma autoridade na sua casa, é autoridade para os seus filhos porque Deus o fez assim, e se ele não aprender autoridade que é o irmão, a irmã, lá fora ele também não vai dar muito valor à autoridade. Mas ela vai buscá-lo onde ele estiver.

 

Os pais foram feitos para dar. Há uma história contada por Jesus na qual o pai deu tudo o que tinha: deu ao Filho Perdulário que retornou para casa: um abraço, novas vestes, um banquete, uma nova dignidade. E diz a Bíblia que também Deus nos deu: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". (João 3:16)

Procure na sua Concordância Bíblica a palavra "dar". Veja que enorme lista do verbo "dar" na Bíblia, porque a Bíblia é o livro da doação, é o livro do grande amor de Deus, do Grande Amor todo o tempo. A paternidade e a maternidade têm um preço, um alto preço, um elevado custo. A Deus, a paternidade custou o próprio Filho, Jesus; e a nós, a paternidade ou a maternidade custa tudo! Mas sabe o que a Bíblia diz a esse propósito? Diz: "Eis que pela terceira vez estou pronto a ir ter convosco, e não vos serei pesado, porque não busco o que é vosso, mas sim a vós; pois não são os filhos que devem entesourar para os pais, mas os pais para os filhos”.

 

E disse: Se ouvires atentos a voz do SENHOR teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara. (Êxodo 15:26) Deus é pai, ele quando te recebe com festa nos céus ele te recebe por inteiro, não fica dando uma mãozinha que Deus não precisa, Ele te quer por inteiro, e como foste uma criança, Deus se alegrou com o teu primeiro engatinhar, teu primeiro passo, agora cresceu ao lado de Ele, venha para Ele.

 

Impossível um pai se alegrar somente porque o nenê deu o primeiro passo, ele ora e pede a todos os momentos que o cresça e torne-se um homem, ele jamais gostaria de ter um filho engatinhando por toda uma vida, e vivendo apenas no secular. Jesus tem essa alegria para com o pai, porque Jesus foi o único filho gerado por DEUS, nosso filho é criado por Deus, ninguém faz filho como dizem por aí com essa juventude fazer filho, quem faz filho são os artistas de escultura, isso eles fazem, exemplo popular de um escultor, quando esculpiu a estátua de Pedro em Roma pela perfeição disse fala? E chamou atenção com desfecho de um martelo no dedo da escultura e quebrou o pedaço, aí sim ele fez, eles fazem, Deus gerou, Deus criou e filhos nossos são crias.

 O DIA DAS MÃES

Em muitas igrejas celebram dia das mães, houve algumas homenagens, umas louvaram ao Senhor Jesus, pela mãe que lhe concebeu Maria, outras e muitas outras viram em figuras expressivas na história como o monge Martinho Lutero; (1483-1546); o grande teólogo Jerônimo, doutor da igreja, teólogo, historiador cristão ortodoxo (347-320). Outros seguiram o pensamento para este dia no contemporâneo de uma figura expressiva do evangelho Billy Graham (1918-2018). Mas poucos exaltaram o nome de mulheres na vida cristã como exemplo bíblico, já que estou falando de um culto evangélico em dia das mães, explano alguns nomes a seguir:

"MAMÃE" O que é ser mãe? Esta é uma pergunta que gera muitas respostas. O dicionário Aurélio de língua portuguêsa, além de lembrar da característica da geração de filhos, qualifica a palavra “mãe” como uma “pessoa muito boa, dedicada, desvelada”; alguns falam que ser mãe é uma missão; outras, um privilégio.

Mas como em qualquer outro lugar, existem “mães” e mães,quando chegar a data comermoraqtiva ao dia das mães, lembre-se que todas elas nós devemos lembrar, respeitar e queremos desejar as mais ricas bênçãos e desafiá-las: será que vocês, mamães, conhecem os variados temperamentos e atitudes (tanto boas como ruins) de mães na Palavra de Deus? Desejamos a mostrar algumas mães na história cristã:

 

1) A MÃE CHAMADA EVA: Eva foi a primeira mulher, espôsa de Adão e mãe da humanidade (Gn 3.20). Junto com Adão, Eva foi enganada por Satanás (Gn 3).

2) A MÃE CHAMADA SARA: Esta foi uma mãe que teve um filho na velhice (Gn 21.1-2). Em outras palavras: foi mãe porque creu na bênção de Deus sobre sua casa.

3) A MÃE CHAMADA REBECA: Ela foi mãe de dois povos. (Gn 25.21-22). Ela é considerada mãe da igreja.

4) A MÃE CHAMADA LIA: Mães, não sejam aborrecidas como Lia (Gn 29.31).

5) A MÃE CHAMADA JOQUEBEDE: Agraciada por Deus, criou o seu filho com uma pensão dada pelo Estado (Ex 2.7-9). Parece até o programa bolsa família, não é? Isso foi por causa da filha de Faraó que queria o menino, chamou de Moisés e salvou o povo pelo deserto, quando deixa o palácio e deixou de viver nele.

6) A MÃE DE SÍSERA: esta foi uma mãe que esperou o filho que nunca voltou do campo de batalha. Sísera foi morto por outra mulher, conforme Juízes 5.28.

7) A MÃE CHAMADA NOEMI: esta foi uma mãe que muito sofreu (Rt 1.19-21).

8) A MÃE CHAMADA RUTE: mãe estrangeira e protegida pelo Senhor (Rt 4.10).

9) A MÃE CHAMADA ANA: Perseverante em oração por seu filho (I Sm 1.10-11).

10) A MÃE CHAMADA ABIGAIL: Você conhece a mãe prudente (I Sm 25.18-35)?

11) A MÃE CHAMADA BATE-SEBA: apesar de toda história, esta foi uma mãe que fez um pedido inadequado para o filho de outra mulher (I Re 2.19-24).

12) A MÃE CHAMADA JEZABEL: Além se ser péssima esposa, incitando o esposo para o mal, era uma mãe com o coração perverso (I Re 21.7,25).

13) A MÃE CHAMADA ATALIA: usurpadora do trono do rei de Judá (II Re 11.11).

14) UMA MÃE DE SAMARIA: que tristeza; esta foi uma mãe que matou, cozeu e comeu seu próprio filho numa época de terrível escassez em Israel (II Re 6.28-29).

15) UMA MÃE SULAMITA: mãe que, mesmo tendo o seu filho falecido, disse ao profeta Eliseu, homem de Deus, que tudo ia bem. Que exemplo! (II Re 4.26).

16) A MÃE CHAMADA RISPA: protetora. Esta mãe não permitiu que as aves do céu nem os animais do campo dilacerassem os corpos de seus filhos (II Sm 21.9-10).

17) A MÃE CHAMADA MARIA: mãe de Jesus; procurou ser uma mãe submissa à vontade de Deus e que ensinou seus filhos a temerem ao Senhor (Lc 1.38).

18) A MÃE CHAMADA ISABEL: sendo esposa de Zacarias, teve um filho especial (no bom sentido): João Batista, homem cheio do Espírito Santo já no seu ventre (Lc 1.15,41).

19) A MÃE CANANÉIA: com grande fé luta por sua filha (Mt 15.28).

20) A MÃE DE RUFO: A Palavra de Deus menciona que a mãe de Rufo era como uma mãe para o apóstolo Paulo (Rm 16.13).

21) A MÃE CHAMADA EUNICE: Eunice, mãe de Timóteo, foi mãe de uma fé não fingida. Seu filho tornou-se um grande Pastor (II Tm 1.5).

Lembre-se de demonstrar todo amor para com sua mãe neste dia. Faça como o Salmo 131.2: “como a criança desmamada se aquieta nos braços de sua mãe, como essa criança é a minha alma para comigo”.


Siga no Podcast, https://anchor.fm/pr-valdeci-fidelis7

sexta-feira, 12 de março de 2021

BUSCAI NO SENHOR a sua causa Pr. Valdeci Fidelis - PDF Download grátis

BUSCAI NO SENHOR a sua causa Pr. Valdeci Fidelis - PDF Download grátis

 
Estarei publicando semanalmente capitulos deste pequeno livro de minha autoria: Buscai no Senhor a Sua Causa. Deus abençoe!


BUSCAI NO SENHOR a sua causa 2021 Valdeci Fidelis 
Deus Pai soberano, poderoso e sábio de justiças que não falhas, mandou que o sol se abrisse e produzisse luz para da vida. 4  Nós começamos a oração assim: Creio em um só Deus, Pai, todo poderoso criador dos Céus e da Terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Falamos que Jesus é o Filho Unigênito de Deus, que Deus é verdadeiro, afirmo que Ele foi nascido antes de todos os séculos, e veio para que os homens tenham salvação, e por que foi crucificado, padeceu e sepultaram, confirmamos que foi por Pôncio Pilatos. Tudo isso está confirmado nas Escrituras Sagradas, aceitamos que ele há de vir em sua glória e o seu reino não terá fim. Creio em Deus é mais importante, a fonte das outras verdades respeitantes do homem. Ao mundo e á nossa vida de crentes em Deus. Recorde sempre o agravo, porque o homem não deve esquecer o que foi lhe grato, e o que foi ingrato, como dizem os manuais de boa conduta esqueça tudo e vida nova, uma coisa alenta o Espírito, outra adestra o nosso juízo, devemos amortecer seus efeitos de causa em tudo dai graça, sobre o nosso coração, sobre a alma, tornar sua mente e seu coração um superador e consolador de dificuldades e permanecer livre de todos os efeitos nocivos.

6 Jamais cometa a leviandade de se deixar levar sua atenção por nenhuma outra pessoa oferecida que você não conheça seu caráter; você deseja superar espiritualmente, digo: você aspire a uma posição confortada e confiável, deverá esperar sem pressa, pois o Senhor Deus deve cuidar de tudo por você e sem pressa alcançará seus objetivos, do contrário à oportunidade se afastará de você. E deve compreender que você é algo sagrado, porque sagrados foram às tuas lutas e padecimentos que você teve através da fé em Cristo, obedeça ao desejo de Jesus, o apostolo Paulo escreveu: Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade para dar ocasião à vontade de da carne ; ao contrário sirvam uns aos outros mediante o amor. Toda a Lei se resume num só mandamento: Ame o seu próximo como a ti mesmo. Mas se vocês se mordem e se devoram uns aos outros, cuidados para não se destruírem mutuamente. (Gl 5:13-15). Não se preocupe com as festa; ainda que comerem o natal, pois é uma fração no tempo, que muito tem haver com nossa vida, e você deve aproveitá-lo porque se não o fizer, ele passará em silencio, é como a sombra do corpo, sem ação.

7  Por isso digo: Vivam pelo Espirito, e de modo nenhum satisfarão o desejo da carne, pois a carne deseja o que é contrario ao Espirito; e o Espirito o que é contrário a carne. Cuide bem de sua renda econômica, seu gasto pode comprometê-lo em um desequilíbrio, lembre que o pouco que temos como o muito, tem que ser preservado (Ef. 2:4). Lembre-se que o maior bem que você tem é sua própria cultura espiritual e intelectual, sua ascensão à erudição e absorção aos pináculos do saber sobre a vida daquele que é o nosso Redentor, seja um guardião permanente desses bens, vigia os movimentos e atos de sua vontade e se arme com a armadura de Cristo Jesus (Cf. Efésios 6:13). O ser humano é propenso a se deixar invadir pelas emoções, tristezas, coisas violentas, amargas, ou ingrata que recebe isso alteram o caráter e azeda a saúde, ao sentir que suas dificuldades aumentaram, e forem duras, não a suavize. Faça da fé sua arma de lutas; da vitória um ensinamento, derrube estas fortalezas (Hb 11:30), torne doce seu sabor se for amarga, e verificará que este conselho com base na fé.

8  Muitos homens vencedores afirmam: em meio às lutas, trabalhou duro e sempre com muito entusiasmo e empenho, os que viveram confiados sempre na fé em Deus, e ouviam a palavra, o que jamais defraudou. O valor da fé é uma força em extremo na pratica da fé, e te levará ao triunfo. Você não deverá remediar nada, siga o exemplo no pensar e no atuar, o medo é um deprimente: Aflige, amargura, angustia, entristece e tortura como uma prisão escura e tudo se tornam triste. Se você quer aperfeiçoar sua vida em Deus, seja outro novo homem, não deixe nada nela em parte alguma sem modificar. Mude-a totalmente, o temor se houver, pelo valor, e sentirá alegria de um novo renascer em Cristo. Não desperdice a vida nada fútil jamais, não a malgaste. O contrário poupe-a, porque poderá fazer uso dessa poupança, ao chegar à idade em que declina os ardores da sua juventude, essa seiva será o Espírito Santo, que habitará e te conduzirá em toda existência estendida ao longo de sua vida.

9  Em meio às lutas, quem trabalhou duro e sempre com muito entusiasmo e empenho, os que viveram confiados sempre na fé em Deus, e ouviam a palavra, o que jamais defraudou. O valor da fé é uma força em extremo, praticar a fé te levará ao triunfo. Você não remedeia nada, siga o exemplo de, no pensar e no atuar, o medo é um deprimente: aflige-te, ansiedade, aborrece, desgosta e mortificação como um cárcere tenebroso e tudo se desandam deixa infeliz. Se Deus tem todo poder e você buscar no Senhor de todo coração, sem murmurações, pensamentos contrários, sem ações que são maculadas na sua congregação, sua igreja que é sua casa santa de Deus, como falou "Eu e minha casa serviremos ao Senhor" Jesus te ouvirá e te abençoará. Apesar da era é de admirar que essa seção de orientação comece com a buscai no Senhor, não sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas, você percebe que não deve ser tão simples assim como seria as ovelhas no meio dos lobos, sendo bom que vigiemos sempre as nossas atitudes para com os outros, não corrigir defeitos por que sendo cristão deve-se mostrar um caminho melhor que leve a felicidade.

 10  Se você quer se aperfeiçoar em Deus, um novo homem, não deixe nada nela em parte alguma sem transformar pelo valor que você tem para Deus, e sentirá alegria de um novo renascer em Cristo. Não desperdice a vida jamais. Ao chegar à idade em que declina os ardores da sua juventude, o Espírito Santo, que habitará e te conduzirá em toda existência estendida ao longo de sua vida. Dá vida presente, é brevidade, e da vida é uma das razões verdadeiras e mais salutares que se refere à paciência na adversidade da própria vida, de desapego na prosperidade e em qualquer circunstância deve levar-nos a praticar o bem. A vida terrena é luta contínuo, um combate sem trégua, com toda a razão, nos lembra de que este mundo é um vale de lagrimas, mas onde houver força e resignação para suportar e vencer será vitorioso. O verdadeiro amor a Deus compreende ser o sofrimento uma grande virtude como foi ao patriarca Jó (1:2-19), uma grande graça, certos de que não há melhor ocasião de provar a Deus o seu amor do que sofrendo com alegria.

11 10 Dá vida presente são brevidades, a vida é uma das razões verdadeiras e mais salutares que se refere à paciência na adversidade da vida de desapego na prosperidade e em qualquer circunstância; deve levarnos a praticar o bem. A vida terrestre é luta continua, um combate sem tr égua, com toda a razão, lembrar de que este mundo é um verdadeiro vale de ossos secos; vale de lagrimas, mas onde houver força e resignação para suportar e vencer.11 Aqueles que têm muita fé e verdadeiro amor a Deus compreendem ser o sofrimento uma grande virtude como foi aos patriarcas uma grande graça, certos de que não há melhor ocasião de provar a Deus o seu amor do que sofrendo com alegria, auxiliados pela certeza que tais sofrimentos são de pouca duração.12 Toda alma cristã que vive da fé se conforta e sente-se animado em saber que as misérias das histórias diante de Deus e digna de recompensa, o Senhor em sua bondade infinita dispôs tudo tão indispensáveis na ordem das coisas que o tempo de provação seja de pouca duração e a recompensa é eterna. Apostolo Paulo aconselha: Consolai-vos uns aos outros com estas palavras. Que o próprio Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai, que nos amou e nos deu eterna consolação e boa esperança pela graça, Deem ânimo ao coração de vocês, e os fortaleçam para fazerem sempre o bem, tanto em atos como em palavras (1Tess 4: O pouco tempo de vida presente é um motivo para desapegar o nosso coração, na prosperidade, se o sofrimento e a provação podem ser perigosos, expondonos às murmurações, ao desânimo e à revolta, a prosperidade é ainda mais perigosa. Poderá induzir-nos ao esquecimento de Deus e da vida eterna, a negligenciar a salvação da nossa alma e apegar-nos aos bens terrestres. "usa-me Senhor.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL


 

 RESTAURAÇÃO ESPIRITUAL É BOM PARA SAÚDE

Sabemos que para cada nação tem havido, em cada época, um ideal dominante. Para os gregos foi o desenvolvimento intectual e artístico; para os romanos as conquistas militares; para os indús. a calma filosófica; para os egípcios a erudição religiosa. Essas coisas ficaram no passado. No presente momento, o ideal que vemos cativar os povos livres é a acumulação de riquezas.

O homem e a mulher de hoje, busca o sucesso simultâneo de aquisição de bens materiais, em todos os ideais, é este o que menor valor tem de real. Quando Jesus Cristo disse E ainda vos digo que é mais fácil a um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que a um ricaço entrar no céu (Mt 19.22-24) o que fez e o que faz o homem para ser candidato ao reino de Deus, quando  se esforça para ajuntar riquezas, ele se distrai do propósito de se aperfeiçoar, moral, mental e fisicamente, e perde de vista o seu grande alvo, a exemplo do aluno  estudioso, que não se capacita para a provação final.

Como O Filho de Deus vai te aprovar para você se apresentar diante do Senhor Jesus como verdadeiro ceifeiro da casa do Senhor? Ainda é tempo e podemos lutar vitoriosamente em prol da nossa própria salvação. Somos fracos, estúpidos incapazes? Temos menos virtudes que nossos semelhantes?  Consideramo-nos incapaz inferiormente aos outros? Será que fracassamos sempre nos momentos críticos? A consciência das nossas falhas acometidas por nós mesmos afasta a esperança do êxito? Se for assim a culpa cabe a nós mesmos.

Precisamos observar que a cada dia, a cada hora, cada minuto podemos construir ou destruir. Estamos sempre edificando ou demolindo, o que? A nossa natureza moral, física e espiritual, a nossa pessoa como um todo, esse processo de restauração ou recuperação do indivíduo não depende inteiramente dos pais, nem do ambiente, nem do acaso, e menos das circunstâncias; depende principalmente de nós mesmos, da nossa boa vontade e honestidade para com nós mesmos, agora que já somos adultos, não existem desvantagens; há, isso sim, oportunidade para pensar decidir e agir.

A nossa vida por si mesma é complexa, suas leis, porém, são simples.  A saúde é difícil de defini-la, mas suas leis são fáceis de enunciar e de seguir. É tornar essas leis conhecidas – ministrar os homens e as mulheres a serem sadios em todos os sentidos e auxiliá-los a realizar o mais nobre de todos os ideais, que é a "restauração" de si mesmos – essa é a missão que nos propomos a cumprir em nossas vidas.

Precisamos entender que Jesus quis dizer com suas palavras sobre o rico, de o camelo entrar no reino do céu; é que a luz das leis da saúde, as doenças não são hereditárias. Podemos, sem nenhuma incerteza e sem dúvida, herdar fraquezas, tendencias, predisposições, que, não sendo combatidas, desempenham sua parte na gênese ou (começo) de doenças crônicas conhecidamente como as hipertensões, diabetes e outras, em geral desenvolvem, porém, a enfermidade é o resultado das próprias extravagancias pessoais.

O livro do profeta Isaías  descreve “ Mesmo na sua velhice, quando tiverem cabelos brancos, sou Eu aquele, Eu os fiz e Eu os levarei; Eu os salvarei (Isaías 46.4). Assim como na velhice em si mesma também não são hereditária, podemos, sem dúvida, como as ambições caminham para bens materiais;  também não acarreta doença, não há razão para uma pessoa  da casa dos cinquenta anos ou sessenta sofrer do fígado, do estômago, do intestino, da bexiga, dos rins, do coração, ou para queixar-se de arteriosclerose ou hipertensão arterial. São resultados dos abusos, e são causas de sofrimentos patológicos e não fisiológicos.

São resultados dos abusos contra a natureza e não pela idade. É verdade que nossas forças vão se diminuindo, porém os tecidos não se arruínam com o avanço da velhice. A saúde e a doença, tudo é uma lei de causa e efeito. Não acalentamos, que nosso Deus tenha feito uns fracos e doentes e outros são fortes. Essa idéia é errônea e blasfêmia. Nós humanos infringimos as leis da natureza. Essas leis são leis de Deus o criador de todas as coisas conforme o livro de Gênesis 1.1-31 ou João 1.3; Salmos 33.6. Sãs leis de Deus, e, por isso, ficamos enfermos por culpa exclusivamente nossa.

É, pois, nosso dever religioso viver em obediência as regras da higiene mental, espiritual e física, para conservar a saúde. Ficar doente segundo as Escrituras é pecado. Doença nunca vem sem uma causa, todos os médicos que consultamos dizem as mesmas coisas; sem dúvida é o próprio ser humano o homem que provoca as causas de suas enfermidades. Nós mesmo é que fazemos doentes e culpamos alguém dizendo que é hereditário ou alguma coisa de – Deus, os médicos, os micróbios, o clima e não nos lembramos de culpar-nos a nós mesmas. Creio que o que precisamos é deixar de fugir das nossas responsabilidades: fazer uma revisão cabal do nosso modo de viver, uma completa reforma e restauração dos nossos hábitos, que não tão difícil de controlar se buscar-nos no respeito a natureza.

Não existem alegria maior do que a saúde em nossa vida, diz o Senhor Jesus sobre o maior dos tesouros, livro de 2 Coríntios diz: Mesmo sendo nós fracos, Deus nos escolheu, para colocar em nós o seu tesouro (2 Co 4.7) Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, sejais de nós quando temos em nós o precioso tesouro que é Jesus, assim não sentimos a falta de nada. Você poder ser um gigante intelectual, mas se viver adoentado, suas ações serão semelhantes às de um anão. Se tiver boa saúde a circulação boa, sangue limpo, digestão eficaz, trânsito intestinal livre, fígado, pulmão, etc, hígidos, a sua capacidade de realização quase não conhecerá limites

Mesmo que você não possua muito preparo escolar, mais cedo ou mais tarde terá sucesso, desde que você tenha boa saúde, porque coexistem no mesmo individuo um bom ou ótimo intelecto e um mau fígado, em muitos casos, é preferível que tenha uma mente menos brilhante aliada a uma constituição mais vigorosa. A boa saúde vale pelo menos metade dos dotes intelectuais. Uma arroba de energia com um quilo de talento, a imaginação e o critério, a firmeza e a eloquência, o conhecimento cientifico e a inteligência, são tanto mais úteis quanto mais ajudadas pela saúde física integral.  Nosso corpo consome aproximadamente um terço daquilo que comemos, os outros dois terços vão sendo levando aos postos de saúde as UBS’s, dai esses dois terços ficam com os médicos que tenta te controlar para que você recupere a saúde perfeita, que muitas das vezes já se encontra deteriorado por causa das doenças crônicas

O Brasil tem uma média de dois médicos para cada mil habitantes, incluindo o SUS e outros planos; dimensão bem abaixo do ideal, sem falar da distribuição desigual dos profissionais pelo território nacional. O pagamento inferior à da rede privada afasta os médicos de nobreza do SUS e a falta de incentivos que estimulem sua participação ativa acaba desinteressando os colaboradores (médicos, enfermeiros, radiologistas. Você sempre houve a frase quanto antes se inscrever na fila do SUS melhor porque está sempre no começo.

Algumas medidas podem ser tomadas para melhorar a produtividade dos profissionais da saúde, dentre elas, promover treinamentos para os novos colaboradores ou fornecer aos colegas capacitações e palestras para mantê-los atualizados sobre as inovações na área. Estabelecer metas qualitativas e quantitativas em conjunto com o time é um passo para estimular o trabalho da equipe e formar mais produtividade. Assim como gratificações por desempenho com base nos resultados obtidos. Tenha hora certa de comer, tenha um intervalo de cinco (5) horas ou seis entre uma comida e outra, faça duas ou três refeições diária e seja vegetariano, lembrar que as refeições devem ser de até 3 vezes ao dia no máximo, sendo a primeira mais forte do que a segunda, e a terceira a mais leve

Beber de seis ou mais copos de água por dia. Evite bebidas prejudiciais à saúde. Levantar sedo e deitar-se a hora certa. Dormir 8 horas por noite. Distribua seu tralho de maneira que possa atendê-los no tempo determinado por você que tenha horas para recreio, meditar e estudar outras coisas. Faça exercícios físicos, espirar ar puro, no campo, ficar fora da cidade o tempo que poder; evitar a sensualidade, preservando as paixões animais com o domínio da razão. Fuja dos aborrecimentos em todas sortes de emoções, cuide do seu intestino com uma limpeza intestinal, que tenha sempre o trânsito livre, evite fumo, álcool, as drogas, a carne, os temperos picantes, também o cafezinho, porque quase tudo são prejudiciais a saúde.  

Este texto tenta explorar a mente humana do homem e da mulher para dizer que Deus não fez sua imagem e semelhança para morrer, a morte vem do pecado pela desobediência, a obediência de Jesus com o Pai era tão perfeita que Deus permitiu que se cumprisse  a promessa de salvação, Jesus quando na sepultura não estava morto, vieram os anjos e tiraram Ele e o levaram, prova disso é que ele apareceu depois de 40 dias a Simão Pedro, Tomé, Natanael, no Lago Tiberíades, no Atos dos Apóstolos,  Lucas descreve que Jesus aparece para os seus discípulos após a sua morte e fica com eles por 40 dias antes de ascender. Lucas ainda descreve aparição de Jesus a Paulo, uma voz poderosa fala ao apóstolo e uma luz cega na estrada para damasco.

Lembre-se do Salmista Davi,  no momento de angustia ele rogava a Deus assim: 

"Ouve, Senhor, a minha oração, e inclina os teus ouvidos ao meu clamor; não te cales perante as minhas lágrimas, porque sou para contigo como um estranho, e  e pregrino como todos os meus pais". (Sl 39.12)

VISITEOS LINKS: Você pode gostar

https://anchor.fm/pr-valdeci-fidelis7

https://valdecifidelis.blogspot.com

https://valdeci fidelis/docplayer.com