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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

TEÓLOGO

A Profissão de Teológo

LEI SOBRE A PROFISSÃO DE TEÓLOGO

LEI SOBRE A PROFISSÃO DE TEÓLOGO
TEÓLOGO
É o profissional preparado para discutir, intervir e refletir projetos e habilidades de vida e sociedade; aprofundar nos conhecimentos teológicos; promover a formação da consciência de cidadania sendo agentes de transformação através do testemunho e da prática cristã; É o profissional qualificado para atuar nas diversas realidades educacionais e sociais; promover intercâmbio e diálogos com as demais áreas do conhecimento, visando a uma edificação educacional recíproca e o bem estar da comunidade onde está inserido. Profissão: TEÓLOGO  de acordo com o Ministério do Trabalho, Portaria Mtb 1.334/94 e Decreto Lei nº 76.900/75 – Teólogo – CBO Cód. 2631-15 – Profissional de Nível Superior.(Bacharel em Teologia, Pesquisador). DIFERENCIAL A Política Institucional implantada pela SETEAD - SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO  TEOLÓGICA KERIGMA DIDACHE CNPJ: 11.440.946/0001-95 ,firma sua missão, objetivos e valores éticos no respeito à diversidade de pensamentos. O Projeto Político Pedagógico do Curso que embora comprometido com a formação acadêmica do Teólogo, privilegia a formação vivencial do mesmo, que se dá de forma articulada com a experiência adquirida no convívio também eclesiástico. O corpo docente é qualificado, atendendo as exigências da legislação brasileira e as novas tendências educacionais. O Laboratório de Teologia está em fase de elaboração de um Banco de Dados sobre as Religiões Universais e vários outros temas relevantes. A Biblioteca mantém – se atualizada e desenvolve programa de atendimento a alunos e a comunidade. Há seriedade, compromisso, assumência docente e discente, reverência e exultação na maneira de fazer-se Teologia para garantir que nosso egresso faça a diferença buscando sempre a qualidade e a eficiência sem jamais perder de vista os princípios éticos e cristãos e seja capaz de participar efetivamente do avanço da sociedade de forma justa e solidária.
PERFIL PROFISSIONAL

Teologia defende o estudo sistemático das questões divinas, o relacionamento do ser humano e as questões transcendentais e é a Ciência que desafia a inteligência, que mexe com a emoção e a razão, estimula o pensar crítico gerando riqueza espiritual para causar satisfação pessoal. Ao Bacharel em Teologia abrem-se muitos e novos caminhos e oportunidades para exercer sua atividade profissional: Como pesquisador, pode dedicar-se à investigação de temas teológicos e de sociedade; como educador, pode investir seus conhecimentos no ensino de nível médio, fundamental e superior; como capelão, pode atuar como conselheiro orientador e assistente religioso; como assessor, pode atuar na elaboração e implantação de projetos; como graduado em Teologia, pode ser candidato natural ao exercício do ministério pastoral, a critério de sua igreja.

 O teólogo fará cursos complementares, de aprimoramento e profissionalizantes nas áreas de sua preferência e vocação, conforme recomendações do MEC em níveis de especialização, mestrado e doutorado.O Bacharel em Teologia deve conhecer e compreender, analisar e interpretar: a Revelação de Deus com o ser humano e vice-versa; a importância da educação cristã para o indivíduo e a sociedade; a doutrina cristã ensinada e confessada pela igreja com base na Sagrada Escritura. A formação do profissional em Teologia está baseada num currículo acadêmico rico e contextual capaz de formar e informar respeitando a diversidade a partir de uma matriz curricular inteligente, interativa e criativa para formar “pensador” atual e pronto a contribuir com a sociedade de forma ética e respeitosa.

MATRIZ CURRICULAR

Após muitos estudos e embates somente em março de 1999, o Ministério da Educação - MEC reconheceu a Teologia como Curso Superior, igualando – o aos demais cursos universitários. Nasceram, assim, realidades e oportunidades novas para os teólogos. A Teologia conquistou sua cidadania acadêmica (Leopoldo). Em novembro de 2002 a Faculdade Faifa recebeu a través das Portarias SESu/MEC: 3249/02 e 3248/02 a autorização para oferecer o curso de Teologia em nível de graduação na modalidade bacharelado. É o 1º Curso de Teologia, em nível de graduação, autorizado no Centro Oeste brasileiro tendo como entidade instituidora a Igreja Assembléia de Deus Ministério Fama que é uma Instituição Confessional do movimento Pentecostal.
  
A disciplina de Ensino Religioso e de Educação Cristã, antes tolerada, agora é recomendada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e garantida nos Planos Curriculares Nacionais – PCNs. Abrem-se, pois, novas oportunidades dentro do mercado de trabalho docente em Escolas Públicas e Privadas, bem como em espaços eclesiásticos e não eclesiásticos, tais como: organizações governamentais e não governamentais, ONGs, órgãos públicos e privados. Os Bacharéis em Teologia, diante da nova profissão, precisam ser criativos para descobrir novos campos e áreas de atuação teológica na sociedade, pois a religiosidade é própria da natureza humana e no terceiro milênio, a espiritualidade humana tem sido pauta de grandes debates visto que há comprovações até cientificas que o mundo espiritual existe e interfere no mundo material. Por isso, falar, pesquisar, escrever, interferir nos problemas sociais na busca constantes por melhores condições de vida e as inquietações religiosas deixa de ser simples opção para ser necessidade vivenciada pelos Teólogos que estão devidamente habilitados para entender e dialogar os grandes temas e conflitos da atualidade.
LEI SOBRE A PROFISSÃO DE TEÓLOGO


Projetos reconhecem líder religioso como ''teólogo'', mesmo sem curso Um dos textos, do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), cria conselho nacional para representar profissionais José Maria Mayrink- Extraído de www.estadao.com.br Dois projetos de lei em tramitação no Congresso estão causando polêmica pela liberalidade com que conferem o título de teólogo a líderes religiosos. Para ser teólogo, bastaria ''praticar vida contemplativa'' ou ''realizar ação social na comunidade'',por exemplo. O primeiro, do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus e candidato à prefeitura do Rio, reconhece o não-diplomado que há mais de cinco anos exerça efetivamente a''atividade de teólogo''. O segundo, do ex-deputado Victorio Galli (PMDB-MT), pastor da Assembléia de Deus, abre mais o leque: ''Teólogo é o profissional que realiza liturgias, celebrações, cultos e ritos; dirige e administra comunidades; forma pessoas segundo preceitos religiosos das diferentes tradições; orienta pessoas; realiza ação social na comunidade; pesquisa a doutrina religiosa; transmite ensinamentos religiosos, pratica vida contemplativa e meditativa e preserva a tradição. '' A classificação está prevista no artigo 2º do projeto de lei 2.407/07, da Câmara.

 Esse perfil abrange todos os padres, pastores, ministros, obreiros e sacerdotes de todas as religiões. O número passaria de 1 milhão, pela estimativa do Conselho Federal de Teólogos (CFT), com base em dados do IBGE. Hoje teólogos devem ser formados em cursos de graduação. O presidente da Sociedade de Teologia e Ciências da Religião (Soter), Afonso Ligorio Soares, o professor Paulo Fernandes de Andrade,representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), levaram suas objeções a Crivella no dia 20 de dezembro, mas não conseguiram que ele desistisse do projeto. Segundo assessoria do senador, ele concordaria em submeter a questão a um debate mais amplo, convocando uma audiência pública.

 ''Os projetos são inconstitucionais, porque interferem na liberdade religiosa e na liberdade de a Igreja se definir internamente, pois é ela que decide quem pode ser sacerdote ou pastor'', afirma Soares. Para o padre Márcio Fabri, professor da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção da Arquidiocese de São Paulo e ex-presidente da Soter, o teólogo exerce um serviço confessional que é interno às comunidades, às quais cabe regulá-lo. O projeto de lei do Senado (PLS114/2005) recebeu parecer favorável do senador Magno Malta (PR-ES), pastor da Igreja Batista. Enviado para a Comissão de Assuntos Sociais do Senado, está pronto há um ano para entrar na pauta de votação. ''Acima de qualquer outra profissão, a profissão de fé exige muito mais de vocação e devoção do que de formação acadêmica'', afirmou Crivella ao Estado, por e-mail. ''Contudo, creio que seja útil, embora não indispensável, uma formação em Teologia.'' Questionado sobre sua formação,o senador Crivella respondeu que ela ocorreu ''na prática''. ''Professo o evangelismo desde os meus 14 anos de idade e, a pardo ministério que exerci no Brasil, também atuei como missionário por quase dez anos na África. Assim, a minha formação de corre de uma longa experiência de convívio com Deus e a Sua Palavra.'' CARTÓRIOS Segundo o presidente do CFT, pastor Walter da Silva Filho, da Assembléia de Deus, foi o Conselho que sugeriu ao senador a regulamentação da profissão de teólogo. O texto de Crivella prevê a criação, pelo Poder Executivo, de um Conselho Nacional de Teólogos que, na avaliação de Silva Filho, poderia ser o órgão que ele preside. ''Há nos bastidores uma tentativa de forçar, após a aprovação do projeto, a aceitação pelo governo do CFT como órgão competente para registro da profissão de teólogo'', adverte o pastor Jorge Leibe Pereira, da Assembléia de Deus. Presidente da Ordem Federal de Teólogos Interdenominacionais do Brasil (Otib), que, assim como o CFT, cobra taxas pela expedição de registro de diplomas e certificados, Leibe afirma que dirigentes do CFT querem o monopólio da Teologia no Brasil, ''o que é inaceitável''.

 Para Crivella, caso seu projeto seja aprovado, ''o natural será nos encaminharmos para representação única''. BANALIZAÇÃO Alertado para o risco de banalização do teólogo, já que pessoas não qualificadas poderiam comprovar, com testemunhas,terem exercido a atividade há mais de cinco anos, Crivella afirma que, pelo seu projeto, só seriam beneficiados os''estudiosos da realidade da fé'', e não todos os ministros de culto. Teólogo, segundo Soares, que além de presidente da Soter é professor de pós-graduação em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), ''é um estudioso e cientista que faz uma reflexão crítica sobre sua própria religião''. O pastor presbiteriano Fernando Bortoletto Filho, diretor-executivo da Associação de Seminários Teológicos Evangélicos, que tem 40 filiados de diferentes denominações, disse ter ficado perplexo com a generalização do conceito de teólogo. ''As escolas formam bacharéis em Teologia que não são considerados teólogos.

 Merece esse título quem tem produção científica própria, a ponto de se tornar referência por seu pensamento'', define Bortoletto, citando como exemplo o católico Leonardo Boff. ''Há professores de Teologia que não são teólogos'', acrescentou. O diretor do Seminário Presbiteriano de São Paulo, reverendo Gerson Lacerda, concorda. ''Fiz curso de Teologia, mas não sou teólogo'', diz. Lacerda preocupa-se também com a criação de conselhos ou ordens de teólogos. ''Não me filiei a nenhum deles nem vejo necessidade.'' TRECHOS Projeto de lei 2.407/07: ''Teólogo é o profissional que realiza liturgias, celebrações, cultos e ritos; dirige e administra comunidades; forma pessoas segundo preceitos religiosos das diferentes tradições; orienta pessoas; realiza ação social na comunidade; pesquisa a doutrina religiosa; transmite ensinamentos religiosos, pratica vida contemplativa e meditativa

Fonte: Vóz do Brasil e Vitorio Galli

terça-feira, 9 de outubro de 2018

#52 As festas anuais

#52- As festas anuais
 Este capítulo é baseado em Levítico 23. Havia três assembleias anuais de todo o Israel para adoração no santuário. Êxodo 23:14-16. Siló foi por algum tempo o local para essas reuniões; mas Jerusalém se tornou mais tarde o centro do culto da nação, e ali se congregavam as tribos para as festas solenes. O povo estava rodeado de tribos ferozes, aguerridas, que se achavam ávidas por tomarem suas terras; contudo, três vezes ao ano, a todos os homens robustos, a toda a gente em condições de poder fazer viagem, ordenava-se que deixassem seus lares e se dirigissem ao lugar da assembléia, próximo do centro daquela terra. O que impediria seus inimigos de se lançarem sobre essas casas desprotegidas, e devastá-las pelo fogo e pela espada? O que impediria a invasão do país, a qual levaria Israel em cativeiro a algum adversário estrangeiro? — Deus prometera ser o protetor de Seu povo. “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem, e os livra”. Salmos 34:7.
 Enquanto os israelitas subiam para adorar, o poder divino imporia uma restrição aos seus inimigos. A promessa de Deus era: “Eu lançarei fora as nações de diante de ti, e alargarei o teu termo; ninguém cobiçará a tua terra, quando subires para aparecer três vezes no ano diante do Senhor teu Deus”. Êxodo 34:24. As primeiras destas solenidades, a Páscoa e a festa dos pães asmos, ocorriam em Abibe, o primeiro mês do ano judaico, correspondente ao fim de Março e princípio de Abril. Era passado o frio do inverno, terminara a chuva serôdia, e toda a natureza se regozijava no frescor e beleza da primavera. A relva era verde nas colinas e vales, e flores silvestres por toda parte adornavam os campos.
 A Lua, já quase cheia, tornava deleitosas as noites. Era a estação tão belamente descrita pelo cantor sagrado: “Eis que passou o inverno; a chuva cessou, e se foi; aparecem as flores na terra, o tempo de cantar chega, e a voz da rola ouve-se em nossa terra; a figueira já deu os seus figuinhos, a as vides em flor exalam o seu aroma”. Cânticos 2:11-13. Por toda a terra bandos de peregrinos estavam a caminho para Jerusalém. Todos dirigiam os passos para o lugar em que se revelava a presença de Deus: os pastores deixavam seus rebanhos, os guardas do gado as suas montanhas, pescadores o Mar de Galiléia, os lavradores os seus campos, e os filhos dos profetas as escolas sagradas. Jornadeavam em pequenas etapas, pois que muitos iam a pé.
 As caravanas estavam constantemente a receber acréscimos, e freqüentemente se tornavam muito grandes antes de chegarem à santa cidade. A alegria da natureza despertava nos corações de Israel júbilo e gratidão para com o Doador de todos os bens. Cantavam-se os grandiosos salmos hebreus, exaltando a glória e majestade de Jeová. Ao som da trombeta que dava os sinais, juntamente com a música dos címbalos, erguia-se o coro de ações de graças, avolumado por centenas de vozes: “Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor. Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém [...] Onde sobem as tribos do Senhor, [...] Para darem graças ao nome do Senhor. [...] Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam”. Salmos 122:1-6. E ao verem em redor de si as colinas onde os gentios costumavam acender os fogos de seus altares, cantavam os filhos de Israel: “Elevo os meus olhos para os montes; de onde me virá o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a Terra”. Salmos 121:1, 2. “Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. Como estão os montes à roda de Jerusalém, Assim o Senhor está em volta do Seu povo, desde agora e para sempre”. Salmos 125:1, 2. Transpondo as colinas que ficavam à vista da santa cidade, olhavam com temor reverente para as multidões de adoradores que caminhavam para o templo.
 Viam o fumo do incenso a ascender, e, ao ouvirem as trombetas dos levitas anunciando o serviço sagrado, tomavam-se da inspiração do momento, e cantavam: “Grande é o Senhor e mui digno de louvor, na cidade do nosso Deus, no Seu monte santo. Formoso de sítio, e alegria de toda a Terra é o monte de Sião sobre os lados do norte, a cidade do grande Rei”. Salmos 48:1, 2. “Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios.” “Abri-me as portas da justiça; entrarei por elas, e louvarei ao Senhor.” “Pagarei os meus votos ao Senhor; que eu possa fazê-lo na presença de todo o meu povo, nos átrios da casa do Senhor, no meio de ti, ó Jerusalém! Louvai ao Senhor”. Salmos 122:7; 118:19; 116:18, 19. Todas as casas em Jerusalém eram amplamente abertas aos peregrinos, e forneciam-se aposentos gratuitamente; mas isto não era suficiente para a vasta assembléia, e armavam-se tendas em todo o espaço disponível na cidade e nas colinas adjacentes. No décimo quarto dia do mês, à tarde, celebrava-se a Páscoa, comemorando as suas cerimônias solenes e impressionantes o livramento do cativeiro do Egito, e apontando ao futuro sacrifício que libertaria do cativeiro do pecado. Quando o Salvador rendeu Sua vida no Calvário, cessou a significação da Páscoa, e a ordenança da Ceia do Senhor foi instituída como memorial do mesmo acontecimento de que a Páscoa fora tipo. A Páscoa era seguida pelos sete dias da festa dos pães asmos. O primeiro e sétimo dia eram dias de santa convocação, nos quais nenhum trabalho servil devia ser feito. No segundo dia da festa, as primícias da ceifa do ano eram apresentadas perante Deus.
 A cevada era o primeiro cereal a produzir-se na Palestina, e no início da festa estava começando a amadurecer. Um molho deste cereal era movido pelo sacerdote diante do altar de Deus, em reconhecimento de que todas as coisas eram dEle. Antes que esta cerimônia se realizasse não se devia fazer a colheita. Cinqüenta dias depois, a partir da oferta das primícias, vinha o Pentecostes, também chamado a festa da ceifa, e festa das semanas. Como expressão de gratidão pelo cereal preparado como alimento, dois pães assados com fermento eram apresentados diante de Deus. O Pentecostes ocupava apenas um dia, que era dedicado ao culto religioso.
 No sétimo mês vinha a festa dos tabernáculos, ou da colheita. Esta festa reconhecia a generosidade de Deus nos produtos do pomar, do olival e da vinha. Era a reunião festiva encerradora do ano. A terra havia outorgado o seu produto, as colheitas estavam guardadas nos celeiros; os frutos, o azeite e o vinho estavam armazenados, as primícias reservadas, e agora o povo vinha com seus tributos de ações de graças a Deus, que os havia assim abençoado ricamente. A festa devia ser eminentemente uma ocasião para regozijo. Ocorria precisamente depois do grande dia da expiação, quando haviam obtido a certeza de que sua iniquidade não mais seria lembrada. Em paz com Deus vinham agora diante dEle para reconhecer Sua bondade e louvá-Lo pela Sua misericórdia.
 Estando terminados os labores da ceifa, e ainda não iniciadas as labutas do novo ano, o povo estava livre de cuidados, e podia entregar-se às influências sagradas e jubilosas do momento. Embora unicamente aos pais e aos filhos fosse ordenado comparecer às festas, todavia, tanto quanto possível, a casa toda devia a elas assistir, e à hospitalidade daqueles eram bem-vindos os servos, os levitas, o estrangeiro, e os pobres. Como a Páscoa, a Festa dos Tabernáculos era comemorativa. Em memória de sua vida peregrina no deserto, o povo devia agora deixar suas casas, e habitar em cabanas, ou em caramanchéis, formados dos ramos verdes “das formosas árvores, ramos de palmas, ramos de árvores espessas, e salgueiros de ribeiros”. Levítico 23:40, 42, 43. O primeiro dia era uma santa convocação, e aos sete dias da festa acrescentava-se um oitavo, que era observado de modo semelhante. Nessas assembleias anuais o coração de velhos e jovens se animava no serviço de Deus, ao mesmo tempo em que a associação da gente das várias regiões do país fortalecia os laços que os ligavam a Deus e uns aos outros. Bom seria que o povo de Deus na atualidade tivesse uma Festa dos Tabernáculos — uma jubilosa comemoração das bênçãos de Deus a eles.
 Assim como os filhos de Israel celebravam o livramento que Deus operara a seus pais, e sua miraculosa preservação por parte dEle durante suas jornadas depois de saírem do Egito, devemos nós com gratidão recordar-nos dos vários meios que Ele ideou para nos tirar do mundo, e das trevas do erro, para a luz preciosa de Sua graça e verdade. Para os que moravam distantes do tabernáculo, mais de um mês em cada ano deve ter sido ocupado com a assistência às festas anuais. Este exemplo de devoção a Deus deve dar ênfase à importância do culto religioso, e à necessidade de subordinar nossos interesses egoístas, mundanos, aos que são espirituais e eternos. Incorremos em perda quando negligenciamos o privilégio de nos associarmos, a fim de fortalecer-nos e encorajar-nos uns aos outros no serviço de Deus. As verdades de Sua Palavra perdem sua vivacidade e importância em nossa mente. Nosso coração deixa de iluminar-se e despertar-se pela influência santificadora, e nós decaímos em espiritualidade.
 Em nossas relações mútuas como cristãos, perdemos muito pela falta de simpatia de uns para com os outros. Aquele que se encerra dentro de si mesmo, não está preenchendo a posição que era desígnio de Deus ele ocupasse. Todos nós somos filhos de um mesmo Pai, dependentes uns dos outros para alcançar a felicidade. As reivindicações de Deus e da humanidade tocam a nós. É o cultivo apropriado dos elementos sociais de nossa natureza o que nos une intimamente com nossos irmãos, e nos proporciona felicidade em nossos esforços para sermos bênçãos aos outros. A festa dos tabernáculos não era apenas comemorativa, mas também típica. Não somente apontava para a peregrinação no deserto, mas, como festa da ceifa, celebrava a colheita dos frutos da terra, e indicava, no futuro, o grande dia da colheita final, em que o Senhor da seara enviará os Seus ceifeiros para ajuntar o joio em feixes para o fogo, e colher o trigo para o Seu celeiro. Naquele tempo os ímpios todos serão destruídos. Eles se tornarão “como se nunca tivessem sido”. Obadias 16. E toda voz, no Universo inteiro, unir-se-á em jubiloso louvor a Deus.
 Diz o escritor do Apocalipse: “Ouvi a toda a criatura que está no céu, e na Terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre”. Apocalipse 5:13. O povo de Israel louvava a Deus na Festa dos Tabernáculos, ao evocarem à mente a Sua misericórdia pelo seu livramento da escravidão no Egito, e o Seu terno cuidado para com eles durante sua vida peregrina pelo deserto. Regozijavam-se também pela consciência que tinham do perdão e aceitação, mediante o serviço do dia da expiação, apenas terminado. Mas, quando os resgatados do Senhor houverem sido com segurança recolhidos na Canaã celestial — livres para sempre do cativeiro da maldição, sob o qual “toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora” (Romanos 8:22) — regozijar-se-ão com indizível alegria e plenos de glória.
 A grande obra expiatória de Cristo em prol do homem ter-se-á então completado, e seus pecados terão sido para sempre eliminados. “O deserto e os lugares secos se alegrarão disto; e o ermo exultará e florescerá como a rosa. Abundantemente florescerá, e também regurgitará de alegria e exultará; a glória do Líbano se lhe deu, a excelência do Carmelo e Sarom; eles verão a glória do Senhor, a excelência do nosso Deus.
 Então os olhos dos cegos serão abertos, e os ouvidos dos surdos se abrirão. Então os coxos saltarão como cervos, e a língua dos mudos cantará; porque águas arrebentarão no deserto e ribeiros no ermo. E a terra seca se transformará em tanques, e a terra sedenta em mananciais de águas; e ali haverá um alto caminho, um caminho que se chamará o caminho santo; o imundo não passará por ele, mas será para aqueles: Os caminhantes, até mesmo os loucos, não errarão. Ali não haverá leão, nem animal feroz subirá a ele, nem se achará nele; mas os remidos andarão por ele. E os resgatados do Senhor voltarão, e virão a Sião com júbilo, e alegria eterna haverá sobre as suas cabeças; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido”. Isaías 35:1, 2, 5-10.

Fonte: Velho Testamento

domingo, 2 de setembro de 2018

O PRIMEIRO LIVRO ANTES DE ABRAÃO

Este livro tem o nome do patriarca, cujas experiências se acham nele escritas. o tempo em que Jó viveu é uma questão sobre a qual se têm levantado grandes discussões. Segundo opinião antiga, existiu Jó antes de Abraão, e sendo assim, o seu lugar, no Gênesis, devia ser entre os Caps. 11 e 12, como suplemento aos fatos que dizem respeito à primitiva condição da nossa raça, segundo se lê no primeiro livro de Moisés. outros, porém, descobrem alusões à destruição de Sodoma, etc., em 15.34, 18.15, e 20.26, e apresentam a coincidência de muitos nomes do livro serem iguais aos de alguns descendentes de Abraão, por Ismael e Esaú - e por isso julgam o livro pertencente a uma época posterior. 
Alguns destes críticos atribuem-no ao tempo da residência dos israelitas no Egito, mas outros consideram-no produto de um período que talvez possa fixar-se depois do cativeiro. A respeito de quem seja o autor do livro, diferentes opiniões existem: uns dizem ser obra do próprio Jó, mas também é atribuído, principalmente pelos rabinos, a Moisés - e ainda outros julgam ter sido escrito por Eliú, ou Salomão, ou Esdras, sendo mencionados mais alguns escritores do A.T. 

Quanto ao teatro dos acontecimentos descritos não é coisa fácil de se determinar. Pensam alguns que foi na iduméia ou no deserto da Arábia - outros crêem ter sido na Mesopotâmia. Evidentemente, foi dentro da esfera dos sabeus, dos caldeus, ou dos edomitas (1.15,17 - 2.11), parecendo indicarem os fatos certa localidade ao norte da península arábica. o livro acha-se naturalmente dividido em 3 partes: - A introdução histórica em prosa (caps. 1 e 2): narra-se ali a aflição repentina e rude de Jó, sob a ação de Satanás, que se apresenta na corte do céu como acusador daquele piedoso varão - este, contudo, sofre com exemplar paciência e confiança em Deus todos os males. - o argumento, ou controvérsia, em cinco partes: - A primeira série de discussões compreende a lamentação de Jó (3) - a fala de Elifaz (4,5), e a resposta de Jó (6,7) - a fala de Bildade (8), e a resposta de Jó (9,10) - a fala de Zofar (11), e a resposta de Jó (12 a 14). - A segunda série compreende a fala de Elifaz (15), e a resposta de Jó (16,17) - a fala de Bildade (18), e a resposta de Jó (19) - a fala de Zofar (20), e a resposta de Jó (21). 

- A terceira série compreende a fala de Elifaz (22), e a resposta de Jó (23,24) - a fala de Bildade (25), e a resposta de Jó (26 a 31). Têm alguns afirmado que uma parte do discurso, atribuído a Jó (cap. 27.7 a 23), foi na realidade uma terceira réplica de Zofar, tendo sido deslocada pelo erro de algum copista - mas esta maneira de ver não tem geral aceitação. Toda a questão encerra-se neste ponto: são ou não são os grandes sofrimentos a conseqüência de graves culpas? os amigos de Jó dizem que são, e por isso aconselham-no a que se arrependa e reforme a sua vida. Jó diz que não são, e apela para os fatos, queixando-se ao mesmo tempo amargamente dos seus amigos por terem agravado a sua triste situação com falsas acusações. - A fala de Eliú (32 a 37). 
Eliú sustenta que as aflições são para o bem dos que as sofrem, mesmo que, estritamente falando, não sejam o fruto do pecado - e então censura Jó por procurar mais a sua justificação do que a de Deus, e faz a defesa da divina providência. - Esta divisão compreende o encerramento da controvérsia com profundas palavras do Altíssimo, não explicando o Senhor a Sua ação, mas ilustrando o Seu poder e sabedoria (38 a 41) - e a resposta de Jó, submetendo-se no seu arrependimento aos juízos de Deus (42.1 a 6). - A conclusão em prosa (42.7 a 17). 
Esta parte descreve ter sido Jó bem aceito por Deus, e ter depois prosperado imensamente. As lições práticas sugeridas pelo livro são óbvias e importantes. Nota-se logo em Satanás o seu caráter, falho de caridade (1.9,10). Tanto a sua origem como a sua índole acusadora nos devem pôr de sobreaviso contra ele... Homens retos e de boa consciência são os primeiros a confessar que há neles vileza (1.1 - 40.4 - 42.6). o nosso progresso em sabedoria e santidade está em proporção com a humildade... Que não é preciso sabedoria para bem sustentar uma controvérsia, quando é certo que o próprio Jó teve falhas... E como se torna necessária uma revelação especial, sabendo-se que homens justos, com um exato conhecimento das coisas de Deus e da Sua providência, não souberam ler bem as lições escritas nas Suas obras! o próprio Criador teve de intervir para corrigir os defeitos da inteligência humana nessas questões, de que trata o livro de Jó. 
Se tratarmos de indagar qual a relação entre o livro de Jó e os outros do A.T. acharemos que certas coincidências de expressão, entre Jó e muitas passagens dos Salmos, Provérbios e Isaías, nos sugerem a idéia de que o livro era familiar nos dias da monarquia hebraica. Há, no N.T., apenas uma citação explícita do livro de Jó, e é a que se lê em 1 Co 3.19 após a fórmula ‘está escrito’, e que tem a sua origem no cap. 5, *veja 13. Compare-se também Fp 1.19 com 13.16 do livro. Em Tiago (5.11) há uma referência à paciência de Jó. A frase ‘o dia da ira’ (Rm 2.5), embora primeiramente ocorra em Jó, pode ter sido citada pelo Apóstolo, lendo ou pensando nas palavras de Sofonias (1.15,18).

Fonte: Dic. da Bíblia NVI

sábado, 1 de setembro de 2018

JOSAFÁ 3

CONTINUAÇÃO DA MATERIA
“Ó Deus, não estejas em silêncio; não cerres os ouvidos nem fiques impassível, ó Deus. Porque eis que Teus inimigos se alvoroçam, e os que Te aborrecem levantaram a cabeça. Astutamente formam conselho contra o Teu povo, e conspiram contra os Teus protegidos. Disseram: Vinde, e desarraiguemo-los, para que não sejam nação, nem haja mais memória do nome de Israel. Porque a uma se conluiaram; aliaram-se contra Ti. 
  As tendas de Edom, e dos ismaelitas, de Moabe, e dos agarenos, de Gebal, e de Amom, e de Amaleque. [...] Faze-lhes como fizeste a Midiã, como a Sísera, como a Jabim na ribeira de Quisom; [...] Confundam-se e assombrem-se perpetuamente; envergonhem-se, e pereçam, para que saibam que Tu, cujo nome é Jeová, és o Altíssimo sobre toda a Terra”. Salmos 83. Unindo-se o povo ao rei em humilhar-se perante Deus, e suplicando dEle auxílio, o Espírito do Senhor veio sobre Jaaziel, “levita dos filhos de Asafe, e disse”: “Dai ouvidos todo o Judá, e vós, moradores de Jerusalém, e tu, ó rei Josafá. Assim o Senhor vos diz: Não temais nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, senão de Deus. 
  Amanhã descereis contra eles; eis que sobem pela ladeira de Ziz, e os achareis no fim do vale, diante do deserto de Jeruel. Nesta peleja não tereis que pelejar; parai, estai em pé, e vede a salvação do Senhor para convosco, ó Judá e Jerusalém. Não temais, nem vos assusteis; amanhã saí-lhes ao encontro, porque o Senhor será convosco”.
 “Então Josafá se prostrou com o rosto em terra; e todo o Judá e os moradores de Jerusalém se lançaram perante o Senhor, adorando ao Senhor. E levantaram-se os levitas, dos filhos dos coatitas, e dos filhos dos coraítas, para louvarem ao Senhor Deus de Israel, com voz muito alta”. Pela manhã cedo se levantaram e saíram ao deserto de Tecoa. Ao avançarem para a batalha, Josafá disse: “Ouvi-me, ó Judá, e vós moradores de Jerusalém: Crede no Senhor vosso Deus, e estareis seguros; crede nos Seus profetas, e sereis prosperados”.
 “E aconselhou-se com o povo, e ordenou cantores para o Senhor, que louvassem a Majestade santa”. 2 Crônicas 20:14-21. Esses cantadores saíam perante o exército, levantando suas vozes em consagração a Deus pela jura de vitória. Era uma maneira singular de ir à combate contra o exército do inimigo — enaltecendo ao Senhor com cânticos, e exaltando o Deus de Israel. Este era seu canção de batalha. Eles tinham a formosura da santidade. Se mais louvores de Deus apresentassem lugar agora, esperança e coragem e fé acrescentariam firmemente.
  E isto não fortaleceria as mãos dos valentes soldados que hoje estão firmes em defesa da verdade? “O Senhor pôs emboscadas contra os filhos de Amom, e de Moabe e os das montanhas de Seir, que vieram contra Judá, e foram derrotados. Porque os filhos de Amom e de Moabe se levantaram contra os moradores das montanhas de Seir, para destruir e exterminar; e, acabando eles com os moradores de Seir, ajudaram uns aos outros a destruir-se.
Obs.. : Continua na próxima parte 4

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

PROFETA JEREMIAS DICIONARIO BÍBLICO

O Senhor é alto. 1. Profeta, filho de Hilquias, sacerdote de Anatote. Provavelmente este Hilquias não era o sumo sacerdote desse período (2 Rs 23.4), porque então não se teria falado dele daquela forma indefinida ‘um dos sacerdotes’ (Jr 1.1) - e parece que os sacerdotes de Anatote eram da casa de itamar (1 Rs 2.26), ao passo que o sumo sacerdócio tinha por muito tempo estado na linha de Finéias (1 Cr 6.õ0). Jeremias foi chamado a exercer o cargo profético cerca de setenta anos depois da morte de isaías, no ano décimo-terceiro de Josias, sendo a esse tempo muito jovem, e vivendo ainda em Anatote (Jr 1.1 a 6). Pouco tempo depois, recebeu ele a ordem de levar uma mensagem a Jerusalém (2.1) - e alguns supõem que fez uma viagem pelas cidades e vilas de Judá com o fim de anunciar aos seus habitantes o que ordenava o livro da Lei, encontrado no templo (11.2,6 - 2 Rs 22). Quando voltou a Anatote, os seus injustos concidadãos, incluindo mesmo algumas pessoas da sua própria família, como se julgassem ofendidos com as repreensões do profeta, conspiraram contra ele (11.21 - 12.6) - pelo que parece ter o profeta resolvido fixar a sua residência em Jerusalém. Durante o reinado de Josias, não há dúvida que Jeremias o auxiliou na reforma religiosa do povo. Mas ao fim de dezoito anos a invasão do Faraó-Neco trouxe a morte do bom rei, e o cativeiro, no Egito, do seu filho e sucessor Salum ou Joacás (22.10 a 12). Sucedeu Jeoaquim a Joacás, e de então para o futuro foi o ministério do profeta exercido no meio de grandes dificuldades e perseguições. os próprios ‘sacerdotes e profetas’ tornaram-se os seus acusadores, e pediam, com a população, que ele fosse condenado à morte por ter anunciado a ruína do templo e de Jerusalém (26). os ‘príncipes’ não se atreveram a afrontar Deus tão abertamente - mas Jeremias ficou em sujeição, ou impedido pelos seus adversários de aparecer em público. Nestas circunstâncias ordenou-lhe Deus que escrevesse as suas predições, que foram lidas por Baruque no templo, em dia de jejum, ‘no quarto ano de Jeoaquim’, sendo também o primeiro de Nabucodonosor. Continham elas o aviso de que o reino de Judá havia de ser oprimido pelo crescente poder da Babilônia (25). os príncipes ficaram assustados, e esforçaram-se por despertar o rei, lendo-lhe as palavras de Jeremias. Mas em vão: o monarca, depois de ouvir ler três ou quatro páginas, cortou o rolo em pedaços e o lançou no fogo, dando ordens para que fossem capturados Jeremias e Baruque. Deus os livrou desse mal - e logo depois foi Jeremias levado a escrever de novo as mesmas mensagens com alguns acrescentamentos (36). No curto reinado do seguinte rei, Jeoaquim, também chamado Jeconias, ou Conias, ainda se ouvia a voz do profeta, avisando o rei e o povo (cp. 2 Rs 24.12 com Jr 22.24 a 30), mas infelizmente as suas palavras não produziram efeito. No reinado de Zedequias, declarou Jeremias repetidas vezes, por inspiração divina, que os caldeus haviam de novamente voltar, tomar a cidade, e incendiá-la. Como fizesse esforços para sair de Jerusalém, o profeta foi acusado de ter passado para os caldeus - sendo preso, foi lançado num cárcere, onde permaneceu até à conquista da cidade. Nabucodonosor, tendo formado do seu caráter melhor conceito, encarregou o seu general, Nebuzaradã, de o proteger. Sendo-lhe permitido escolher ou a ida para Babilônia, onde, sem dúvida, seria recebido com todas as honras na corte, ou o viver no meio do seu próprio povo, preferiu esta última concessão, e ficou em Judá. Depois disto, ele aconselhou os principais do povo a que não fossem para o Egito, mas ficassem na sua pátria. os judeus não se conformaram com esta idéia, mas persistiram em ir para o Egito, obrigando Jeremias e Baruque a acompanhá-los (43.6). No Egito ainda procurou o profeta reconduzir o povo para Deus (44), não nos dizendo os seus escritos nada mais a respeito do que depois se passou. Todavia, uma antiga tradição assevera que os judeus, ofendidos pelas suas fiéis admoestações, o apedrejaram, causando-lhe a morte. Jeremias foi contemporâneo de Sofonias, de Habacuque, de Ezequiel e de Daniel. Entre os seus escritos e os de Ezequiel há muitos pontos interessantes ou de semelhança ou de contraste. os dois profetas trabalharam para a mesma obra, e quase ao mesmo tempo. Um profetizou na Palestina, o outro na Caldéia - mas ambos se esforçaram em persuadir os judeus a que fossem cidadãos pacíficos, esperando sempre a restauração. Ezequiel, contudo, insistia muito mais em pontos rituais da religião do que Jeremias. E havia neles uma grande diferença na maneira de se exprimirem e no seu caráter pessoal. A vida de Jeremias revela que ele era homem humilde e modesto, pois contra sua vontade saiu da obscuridade e isolamento para a vida pública, sujeitando-se aos perigos que acompanhavam a missão profética. Embora pacífico por natureza, e mais inclinado a lamentar em segredo as iniqüidades do povo do que a acusar publicamente os homens perversos, ele obedeceu à chamada de Deus, mostrando ser sempre um fiel e destemido campeão da verdade, entre censuras e perseguições. Em Ezequiel, porém, se vê o poder da inspiração divina, operando num espirito naturalmente firme e independente, sendo, contudo, mais eclesiástico. 2. Um homem de Libna, o pai de Hamutal, que casou com o rei Josias, e foi mãe do rei Jeoacaz (2 Rs 23.31). 3. Um indivíduo de Manassés (1 Cr 5.24). 4. Um benjamita (1 Cr 12.4). 5. Um homem de Gade (1 Cr 12.10). 6. outro homem de Gade (1 Cr 12.13). 7. Sacerdote que voltou com Zorababel (Ne 12.1). 8. Sacerdote que selou o pacto com Neemias, na dedicação dos muros de Jerusalém (Ne 10.2 - pode ser o mesmo de 12.12,34). Talvez os nomes de 7 e 8 sejam mais uma ordem de sucessão, do que pessoas - e deste modo são idênticos. 9. Um recabita (Jr 35.3).

terça-feira, 28 de agosto de 2018

FILHO OUVE TEU PAI

Provérbios Ouve teu pai, que te gerou, e não desprezes tua mãe, quando vier a envelhecer. Compra a verdade, e não a vendas; e também a sabedoria, a instrução e o entendimento. Grandemente se regozijará o pai do justo, e o que gerar um sábio, se alegrará nele. Provérbios (23:22-24) Elucida muito bem o que dizer dos filhos e aos respeitos para com as mães. 
Porque a Palavra é invencível, quando falam nas mães, escrevam mães que estão aqui, existem amor de tantas entre outras mães, ate mesmo as que não aparecem ficarem tristes, as que tiveram papéis importantes, são seus filhos, e no futuro, louvo aqui pelas mães que choraram pelos seus filhos, mas na tua palavra diz que o Senhor Jesus Cristo está olhando para ela, e diz Deus: Os filhos que olham pelos seus pais (estas mães e seus filhos que há anos estão acamados) com humildades as consolam Senhor, eu confio no SENHOR e na tua santa bondade.
A mãe tem papel importante que difere do pai, jovem mãe é fundamental que vocês ensinem aos seus filhos o caminho que eles devam andar, porque quem vai ser feliz é você. Talvez você venha se casar com alguma pessoa que não seja praticante de uma fé cristã, aí a responsabilidade é sua de manter seus filhos num caminho que leve a uma vida em harmonia com sua fé. A Palavra de Deus, quanto a esses princípios é colocada no coração dos filhos, vão entenderem o que é honrar pais e mães! Segundo a Palavra em Efésios: Aprovando o que é agradável ao Senhor
E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as. Porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe. Mas todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo manifesta. Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Efésios (5:10-14). 
Na terra sua vida será prolongada e abrangem mães e o universo Espiritual e tudo aquilo que for plantado, uma hora trará de volta. Você que ainda chora não desanime, ainda que seu filho esteja como o “filho pródigo”, ele voltará. Quero falar da mãe de Moises: E Anrão tomou por mulher a Joquebede, sua tia, e ela deu-lhe Arão e Moisés: e os anos da vida de Anrão foram cento e trinta e sete anos. Êxodo (6:20).
Moisés morando com Joquebede sua mãe, ele guardou os princípios que ela ensinara, e quando o Faraó, determinou que matasse todos os da sua idade, sua mãe levou Moisés e despachou no rio Nilo para escapar da tirania, Miriam fica de olho e solta na correnteza do rio, quando ela a filha de Faraó observou despacha suas companhias e se chega até Miriam, e diz eu sei quem pode amamentar essa criança. 
Diz o texto bíblico: Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à margem do rio. E sua irmã postou-se de longe, para saber o que lhe havia de acontecer. E a filha de Faraó desceu a lavar-se no rio, e as suas donzelas passeavam, pela margem do rio; e ela viu a arca no meio dos juncos, e enviou a sua criada, que a tomou. 
E abrindo-a, viu ao menino e eis que o menino chorava; e moveu-se de compaixão dele, e disse: Dos meninos dos hebreus é este. Então disse sua irmã à filha de Faraó: Irei chamar uma ama das hebreias, que crie este menino para ti? Êxodo (2:3-7) Então lhe disse a filha de Faraó: Leva este menino, e cria-mo; eu te darei teu salário. E a mulher tomou o menino, e criou-o. E, quando o menino já era grande, ela o trouxe à filha de Faraó, a qual o adotou; e chamou-lhe Moisés, e disse: Porque das águas o tenho tirado. Êxodo (2:9-10). 
Mães invistam na vida dos seus filhos, como foi o Espírito Santo em Moises, mãe nenhuma escola vai conseguir implantar na mente do seu filho o que você poderá colocar na mente do teu filho. 
Jamais ele será um bom profissional em qualquer escolha de campo, se não tiver a paz no Espírito Santo de Deus. Depois de nove anos Nefredite o pegou Moisés e deixou aflorar sua origem de hebreu que era sua mãe, Joquebede buscou salvação de seu filho ao alimentar ao contar historias ao filho. Vocês devem educar seus filhos contando histórias para eles; antigamente nós tínhamos aulas de religião, tínhamos o catecismo que hoje não mais existem. Foi um erro acho eu, terem acabado com isso na grade escolar, quantas mães chora por falta de uma Joquebede. 
Mães, nós precisamos falar com nossos filhos à linguagem que eles entendam em orar juntos a eles na sua linguagem e tom fonético de criança, elas aprendem desde cedo a guardar na mente o amor de pai e mãe, assim os dias de seus filhos serão prolongados nesta terra. Ana consagrou seu filho Samuel a Deus, se você perceber que seu filho tem chamado; não exite em entregar para o Senhor. Eu quero contar aqui um pouco da decisão de um homem tinha um chamado, disse-me que morava em Lins, eles me achavam esquisito segundo meus primos, meus pais não eram evangélicos eles não percebiam se seu filho tinha algo que difere de outros, se ele tem chamado, você não deverá impedir. 
Disse ele: Eu tentei de tudo e nada dava certo:   
Eu desejava para meu filho tudo menos ele ser pastor, voltando há mais de 17 anos eu era obreiro e Deus usou (a mula para falar comigo) certo dia eu encontrei com um velho amigo que há tempos não via, ele convidou e sentamos numa mesa e pedimos algo para tomar um café, ele me fez a pergunta: Você está na igreja? Respondi estou; ai eu vi que Deus estava usando a mula, ele era um vendedor de balança apenas, e disse-me: Vocês foram escolhidos para salvarem a humanidade...!Eu percebi que ele não tinha conhecimentos daquilo que falava. 
Então irmãos, não segurem seus filhos, se seu filho tem um chamado. Meu filho hoje é um excelente mensageiro-pastor, a mãe disse eu tenho que liberar meu filho ele tem um chamado. Ana colocou seu filho Samuel no altar do Senhor, Eunice ela entregou seu filho Thiago. Diz o texto: Ora, o fim do mandamento é o amor de um coração puro, e de uma boa consciência, e de uma fé não fingida (1Tm 1.5) Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti..   

Nada convence mais que o exemplo seguido do testemunho: não blasfemais fofocas, devassidões diversos, e musicas do mundo desvirtua para conhecê-lo do chamado do seu filho, Joquebede vivia lendo o Pentateuco, livro sagrado da época de seu povo, me deixe dizer: Seja para seu filho um exemplo e referencial. Bíblia: Tempo depois Moisés mata um egípcio e foge  
Texto Bíblico: E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmãos, e atentou para as suas cargas; e viu que um egípcio feria a um hebreu, homem de seus irmãos. (Êxodo 2:11)


sábado, 25 de agosto de 2018

JOSAFÁ NUMA GUERRA CONTRA OS SÍRIOS

 Paz e boa vontade entre os homens. Se as instruções dadas na Palavra de Deus trouxessem autoridade controladora na vida de todo homem e mulher, se a mente e o coração consistir em postos sob seu poder moderante, os males que agora permanecem na vida nacional e social não existiriam lugar. De cada lar decorreria uma autoridade que tornaria fortes homens e mulheres na intuição espiritual e no domínio moral, e, portanto nações e indivíduos ficariam colocados em terreno proveitoso. Por muitos anos Josafá habitou em paz, sem ser aborrecido pelas nações adjacentes. “Veio o temor do Senhor sobre todos os reinos da terra, que estavam ao redor de Judá”. 2 Crônicas 17:10. Dos filisteus recebia tributo em dinheiro e presentes; da Arábia, grandes rebanhos de ovelhas e cabras. “Cresceu, pois, Josafá e se engrandeceu extremamente; e edificou fortalezas e cidades de munições em Judá. [...] Gente de guerra, varões valentes em Jerusalém, [...] estavam no serviço do rei, afora os que o rei tinha posto nas cidades fortes por toda a Judá”. 2 Crônicas 17:12-19. Sagrado fartamente com “riquezas e glória” (2 Crônicas 18:1), era ele habilitado a exercer importante autoridade em favor da veracidade e da justiça. Alguns anos depois de haver ascendido ao trono, Josafá, agora no auge de sua prosperidade, aprovou o matrimônio de seu filho, Jeorão, com Atalia, filha de Acabe e Jezabel. Por causa desta união foi constituída entre os reis de Judá e de Israel uma união que não fora ordenada por Deus, e que num tempo de crise induziu à desgraça o rei e muitos de seus vassalos. Num momento, Josafá visita o rei de Israel em Samaria. Honra particular foi mostrada para com o real hóspede de Jerusalém; e, além disso, que encerrasse sua visita foi ele convencido a unir-se súplica de que um homem de Deus fosse chamado; e ao exibir diante deles e ser conjurado por Acabe a não dizer “senão a verdade em nome do Senhor”, Micaías proferiu: “Vi a todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o Senhor: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para a sua casa”. 1 Reis 22:16, 17. As palavras do profeta careciam ter sido satisfatórias para parecer aos reis que seu plano não era beneficiado pelo Céu; mas nem um dos dois governantes sentiu-se inclinado a atender a ameaça. Acabe havia traçado seu caminho, e estava determinado a acompanhar. Josafá havia empenhado sua palavra de honra: “Seremos contigo nesta guerra” Também Davi derrotou a Hadar Ezer, rei de Zobá, junto a Hamate, quando ele estabeleceu o seu domínio sobre o rio Eufrates (2 Crônicas 18:3); e após haver feito tal juramento, ficou relutante em afastar-se suas forças. “Assim o rei de Israel e Josafá, rei de Judá, subiram a Ramote de Gileade”. 1 Reis 22:29. Durante a batalha que se acompanhou, Acabe foi atacado por uma flecha, e ao anoitecer morreu. “E depois do Sol posto passou um pregão pelo exército, dizendo: Cada um para a sua cidade, e cada um para a sua terra”. 1 Reis 22:36. Assim exerceu a palavra do profeta. Trouxe essa catastrófica batalha Josafá retornar a Jerusalém. Ao avizinhar-se da cidade, o profeta Jeú veio-lhe ao encontro com a reprovação: “Devias tu ajudar ao ímpio, e amar aqueles que ao Senhor aborrecem? Por isso chegará sobre ti grande ira da  parte do Senhor. Boas coisas, apesar disso se acharam em ti, porque tirastes os bosques da terra, e preparaste o teu coração, para buscar a Deus” (2 Crônicas 19:2, 3). Os últimos anos do reinado de Josafá foram a grande parte gastos no fortalecimento a defender nacional e espiritual de Judá. Ele “tornou a passar pelo povo desde Berseba até as montanhas de Efraim, e fez com que tornassem ao Senhor Deus de seus pais”. 2 Crônicas 19:4. Uma das extraordinárias medidas adotadas pelo rei foram o estabelecimento e manutenção de competentes tribunais de justiça.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Salmo 116:7

"Volta, minha alma, para o teu repouso, pois o SENHOR te fez bem." SL 116:7 Volta, minha alma, a teu repouso, pois o Senhor te fez bem: O homem que tem uma experiência com o Senhor conhece o repouso, o descanso que só o Senhor pode dar. A agitação que o mundo impõe, as aflições que a vida sofre, tudo é tomado pelo Senhor, quando o homem se achega a ele. O Senhor não vai para longe do homem, o homem sim se afasta do Senhor. É como o filho pródigo que se afastou do pai e perdeu o repouso, mas quando se viu em dificuldade lembrou-se da proteção do lugar de descanso. O homem não esquece suas experiências sua consciência sempre cobra. Volta porque o Senhor te fez bem.

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

SE MELHORAR ESTRAGA

SE MELHORAR VAI FICAR PIOR

O Rei Josafá ou Josafat, que significa Jeová é Juiz, foi a 4º rei de Judá e reinou por 25 anos, seus anos com seu pai era Asa e sua mãe Azuba. Foi um reinado de grandes combates e idolatrias, houve a destruição de as estátuas, e muitos outros. Fez reformas politicas, militares e religiosas, viu a batalha contra os sírios, fez alianças com malvado rei Acabe de Israel,viu a batalha de morte do rei Acabe, fez barcos com Acazias para irem a Társis  pegar ouro, foi o profeta Jeú que impediu em advertência dizendo que ele se aliaria aos que aborrecia o Senhor, o senhor despedaçou suas obras, e Jorão, seu filho reinou em seu lugar.
Josafá teve sua chamada ao trono, com a idade de 35 anos, Josafá trouxera perante si o modelo do capaz rei Asa, que em aproximadamente toda crise fizera “o que parecia reto aos olhos do Senhor”. 1 Reis 15:11. Durante um bem-sucedido reinado de vinte e cinco anos, Josafá buscou andar “em todos os caminhos de seu pai Asa”, e “não se desviou deles”. 1 Reis 22:43. Em seus empenhos para reinar sabiamente, Josafá buscou convencer seus súditos a aceitarem atitude firme contra as práticas idólatras. Muitos entre o povo em seu comando “sacrificavam e queimavam incenso nos altos”. 1 Reis 22:44. 
O rei não aniquilou de vez esses santuários; mas desde o início buscou salvaguardar Judá dos pecados que distinguiam o reino do norte sob o governo de Acabe, de quem fora contemporâneo durante muitos anos. Josafá era pessoalmente leal a Deus. Ele “não buscou a Baalins. Antes buscou ao Deus de seu pai, e caminhou nos Seus ensinamentos, e não conforme as obras de Israel”. Por causa de sua integridade, o Senhor era com ele, e “confirmou o reino na sua mão”. 2 Crônicas 17:3-5. “Todo o Judá deu presentes a Josafá; e teve riquezas e glória em abundância. E exaltou-se o seu coração nos caminhos do Senhor”. 2 Crônicas 17:5, 6.
 Com o passar do período e o continuidade das reformas, o rei “tirou os altos e os bosques de Judá”. 2 Crônicas 17:6. “Também desterrou da terra o resto dos rapazes escandalosos, que ficaram nos dias de seu pai Asa”. 1 Reis 22:47. Assim, gradativamente os habitantes de Judá permaneceram livres das ameaças que encontrar-se ameaçando com seriedade retardar seu desenvolvimento espiritual. Por meio do reino o povo estava carente de instrução na lei de Deus.
 Na compreensão desta lei permanecia a sua segurança; na adequação de sua vida aos de suas condições, tornar-se-iam leais com tanta frequência a Deus como ao homem. Conhecendo isto, Josafá adotou conceitos para garantir a seu povo absoluta instrução nas Santas Escrituras. Os príncipes que tinham o encargo das desiguais partes do seu domínio foram guiados no sentido de disporem para o fiel ministério de sacerdotes instrutores. Por real recomendação, esses mestres, trabalhando sob a direta gerência dos príncipes, “rodearam todas as cidades de Judá, e ensinaram entre o povo”. 2 Crônicas 17:9. 
 E como muitos buscassem envolver os reclamos de Deus e apartar o pecado, teve lugar um reavivamento. A esta sábia provisão para as necessidades espirituais de seus súditos, Josafá precisou muito de sua prosperidade como governante. Na dependência à lei de Deus há amplo ganho. Na concordância às divinas condições há um domínio transformador que leva paz e boa vontade entre os homens. Se as instruções dadas na Palavra de Deus trouxessem autoridade controladora na vida de todo homem e mulher, se a mente e o coração consistir em postos sob seu poder moderante, os males que agora permanecem na vida nacional e social não existiriam lugar.
 De cada lar decorreria uma autoridade que tornaria fortes homens e mulheres na intuição espiritual e no domínio moral, e, portanto nações e indivíduos ficariam colocados em terreno proveitoso. Por muitos anos Josafá habitou em paz, sem ser aborrecido pelas nações adjacentes. “Veio o temor do Senhor sobre todos os reinos da terra, que estavam ao redor de Judá”. 2 Crônicas 17:10. Dos filisteus recebia tributo em dinheiro e presentes; da Arábia, grandes rebanhos de ovelhas e cabras. “Cresceu, pois, Josafá e se engrandeceu extremamente; e edificou fortalezas e cidades de munições em Judá. [...] Gente de guerra, varões valentes em Jerusalém, [...] estavam no serviço do rei, afora os que o rei tinha posto nas cidades fortes por toda a Judá”. 2 Crônicas 17:12-19. 
Sagrado fartamente com “riquezas e glória” (2 Crônicas 18:1), era ele habilitado a exercer importante autoridade em favor da veracidade e da justiça. Alguns anos depois de haver ascendido ao trono, Josafá, agora no auge de sua prosperidade, aprovou o matrimônio de seu filho, Jeorão, com Atalia, filha de Acabe e Jezabel. Por causa desta união foi constituída entre os reis de Judá e de Israel uma união que não fora ordenada por Deus, e que num tempo de crise induziu à desgraça o rei e muitos de seus vassalos.
 Num momento, Josafá visita o rei de Israel em Samaria. Honra particular foi mostrada para com o real hóspede de Jerusalém; e, além disso, que encerrasse sua visita foi ele convencido a unir-se com o rei de Israel numa guerra contra os sírios. Acabe aguardava que pela união de suas forças com as de Judá ele poderia recuperar Ramote, uma das cidades de refúgio que, amparava ele, por direito competia aos israelitas. Embora num momento de fraqueza tivesse Josafá precipitadamente apalavrado unir-se ao rei de Israel em sua guerra contra os sírios, melhor juízo alterou, contudo a procurar saber o anseio de Deus referente a este cometimento.
 “Conselho, hoje, peço-te, a palavra do Senhor”, ele recomendou a Acabe. Em resposta, Acabe reuniu quatrocentos dos profetas falsos de Samaria, e perguntou-lhes: “Iremos à guerra contra Ramote-Gileade, ou deixá-lo-ei?” E eles responderam: “Sobe, porque Deus a dará na mão do rei”. 2 Crônicas 18:4, 5. Não contente Josafá buscou conhecer com certeza a vontade de Deus. “Não há ainda aqui profeta algum do Senhor”, perguntou ele, “para que o consultemos?” “Ainda há um homem por quem podemos consultar ao Senhor”, respondeu Acabe, “porém eu o aborreço, porque nunca profetiza de mim bem senão sempre mal; ele é Micaías, filho de Inlá”. 1 Reis 22:8. 
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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Saul

Saul  Nota: Para outros significados, veja Saul (desambiguação). Saul (em hebraico: שאול המלך, "Pedido a Deus") ou Saulo foi primeiro rei do antigo reino de Israel, conforme a tradição judaico-cristã. Filho de Quis, da tribo de Benjamim, Saul teria nascido por volta de 1066 a.C. e reinado por quarenta anos, embora haja controvérsias quanto à duração exata de seu reinado. Origem e ascensão ao trono real de Israel Antes de Saul, não se pode definir uma nação israelita. Tratava-se de diversas tribos unidas por laços étnicos e culturais, que se aliavam ou batalhavam entre si de acordo com a conveniência, e eram governadas por juízes, geralmente pessoas de renome que lideravam suas respectivas tribos em combates, e serviam como legisladores em tempo de paz. O elemento religioso judaico, com a crença no Deus único veio trazer uma aliança entre estas tribos em torno do Tabernáculo e da Arca da aliança. De acordo com o texto bíblico[1], com o envelhecimento do último juiz Samuel, as tribos israelitas uniram-se para pedir um rei que pudesse guiá-los como havia nas outras nações. Apesar da oposição por parte de Samuel à proposta (já que Deus deveria ser o "único rei" de Israel), este acaba pedindo um sinal divino que lhe indica o benjaminta Saul como escolhido para governar o seu povo, apesar da oposição de alguns. Reinado Saul, antes um líder guerreiro do que realmente um governante, não alterou quase nenhum dos padrões tribais que imperavam sobre Israel desde a época dos juízes. Saul contava com auxiliares próximos como seu filho Jônatas. No inicio de seu governo, os amonitas, comandado por Naas, iniciaram o cerco a cidade de Jabes. Saul convocou todo o reino de Israel e venceu os amonitas. Saul, então, entrou em guerra contra os filisteus. Como os hebreus não tinham o domino da metalurgia, foram obrigados a lutar com equipamentos agrícolas. Saul e seu filho conseguiram importantes vitórias militares sobre os filisteus o que garantiu ao povo de Israel um período pacífico. Saul combateu Moabe, Edom, Soba e os amalequitas. Mas a constante ameaça dos filisteus, os desentendimentos entre as tribos e a imaturidade de Saul fadaram seu reinado ao fracasso. Saul em sua arrogância teria usurpado funções sacerdotais e violado as leis de Moisés quanto aos aspectos de guerra. O juiz Samuel, vendo a decadência de Saul e inspirado por Deus acabaria por retirar seu apoio de Saul, e ungindo um jovem rapaz da tribo de Judá, Davi, para ocupar o lugar de Saul. Mesmo que este tenha conquistado um cargo na corte de Saul, e desposado Mical, a filha de Saul, Davi tornou-se objeto de inveja por parte de seu sogro. Davi havia liderado destacamentos contra os filisteus, e seu sucesso em combate e adulação por parte do povo, despertaram os ciúmes do governante. Davi é obrigado a fugir. Saul cometeu suicídio se jogando sobre a própria espada ao ver seus filhos Jônatas (a quem ele havia escolhido como seu sucessor no trono de Israel), Abinadabe e Malquisua sendo mortos pelos filisteus durante a Trágedia do Monte Gilboa. Nobiliarquia & Tratamentos Desde o nascimento até a ascensão ao trono real: Saul da tribo de Banjamim [1] 1049 a.C.-1004 a.C.: O Rei Saul [1] ↑ a b A Bíblia Sagrada - versão revista e corrigida 2012. Árvore genealógica Raquel Jacó Lia Benjamim Judá Afias Becorate Zeror Abiel Quis Obed Saul Jessé Jônatas Abinadade Mauquisua Isbosete Merabe Mical David Betsabá Mefibosete Salomão Mica Roboão Pitom Meleque Tareá Acaz Jeoada Alemete Azmavete Zinri Moza Bineá Rafa Eleasá Azael Eseque Azricão Bocru Ismael Searias Obadias Hanã Ulão Jeús Elifelete Precedido por Samuel (Juiz de Israel) Rei de Israel 1030 a.C - 1010a.C Sucedido por David v • e Reis de Israel e Judá Casa de Davi Reis de Israel e Judá Reis de Judá Tribos de Israel Abimeleque Monarquia unida Saul Isboset David Salomão Israel Reino do Norte Jeroboão I Nadabe Baasa Elá Zimri Tibni Omri Acabe Acazias Jeorão Jeú Jeoacaz Jeoás Jeroboão II Zacarias Salum Menaém Pecaías Peca Oseias Judá Reino do Sul Roboão Abias Asa Josafat Jeorão Acazias Atalia Joás Amassias Uzias Jotão Acaz Ezequias Manassés Amon Josias Jeoacaz Joaquim Jeconias Zedequias Asmoneus Simão Macabeu João Hircano Aristóbulo I Alexandre Janeu Salomé Alexandra João Hircano II Aristóbulo II Antígono II Dinastia herodiana Herodes Arquelau Antipas Filipe, o Tetrarca Salomé Agripa Herodes de Cálcis Agripa II Revolta de Bar Kokhba Simon bar Kokhba em Itálico indica uma disputa de reino ou não da linha-real. Portal de Israel Portal da Bíblia Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Este artigo usa material do artigo Wikipedia Saul, que é lançado sob o Creative Commons Attribution-Share-Alike License 3.0.

LIVRO DE II REIS JUDÁ E ZEDEQUIAS

Zedequias Zedequias no "Promptuarii Iconum Insigniorum " Zedequias (ou Sedecias ou Matanias) foi o 20° e último rei de Judá. Foi deposto e levado para o exílio. Era o terceiro filho de Josias e sua mãe era Hamutal. Quando foi constituído em rei vassalo, o rei babilônio Nabucodonosor mudou-lhe o nome de Matanias para Zedequias. Durante os 11 anos do seu reinado, Zedequias "fazia o que era mau aos olhos do Senhor". - 2Rs 24:17-19; 2Cr 36:10-12; Je 37:1; 52:1, Vida do rei Zedequias Quando seu pai, o rei Josias, foi mortalmente ferido na tentativa de rechaçar em Megido as forças egípcias sob o Faraó Neco II (c. 609 a.C.), Zedequias tinha cerca de nove anos de idade, ou era uns três anos mais velho do que Joaquim. Naquela ocasião, o povo constituiu rei a Jeoacaz, de 23 anos, irmão germano (isso é: de pai e mãe) de Zedequias. O governo de Jeoacaz durou apenas três meses, porque o Faraó Neco não o aceitou como rei, substituindo-o por Eliaquim (a quem ele deu o novo nome de Jeoiaquim), meio-irmão, de 25 anos, de Jeoacaz e Zedequias. Nabucodonosor enfrenta Zedequias, quem segura o mapa de Jerusalem. Escultura barroca na catedral de Zwiefalten, Alemanha Após o fim do reinado de Jeoiaquim em 598 a.C. ou 597 a.C. por sendo preso ou morto pelos babilônios, passou a reinar o jovem filho dele, chamado Joaquim ou Jeconias. Os exércitos babilônicos sob o Rei Nabucodonosor estavam sitiando Jerusalém. Depois de reinar por três meses e dez dias, Joaquim rendeu-se ao rei de Babilônia (617 a.C.). (2Rs 23:29-24:12; 2Cr 35:20-36:10). Nabucodonosor levou parte do tesouro do templo de Jerusalém e milhares de refens para o exílio babilônico, e colocou Zedequias no trono em Jerusalém e o fez jurar em nome de Jeová. Este juramento obrigava Zedequias a ser leal como rei vassalo. Zedequias tinha 21 anos. Depois de ter governado nove anos quebrou o juramento e, contrário à palavra de Jeová por meio do profeta Jeremias, rebelou-se contra Nabucodonosor, encorajado pelo novo faraó egípcio Apries, que organizava uma expedição militar contra a Babilônia. (2Rs 24:20; 2Cr 36:13; Je 52:3; Ez 17:15) Isto fez com que os exércitos babilônicos sob Nabucodonosor voltassem para Jerusalém. Zedequias em cadeias na frente de Nabucodonosor, da bíblia histórica de Petrus Comestor, 1670. O sítio começou no início de 588 a.C. e demorou um ano e meio ou mais, interrompido porém temporariamente quando o faraó Apries apareceu com o exército egípcio. Porém, Apries não conseguiu manter-se em Judá e se retirou. O sítio de Jerusalém foi restabelecido. O profeta Jeremias repetiu, que a vontade de Deus fosse a rendição aos babilônicos, mas os nobres se revoltaram contra ele e preferiam as palavras de outros profetas mais favoráveis. Zedequias aparece nisso indeciso e fraco. A um lado não aceita a profecia de Jeremias e o maltrata, ao outro lado salva a vida dele e o protege. - Je 38:1-28. "No décimo primeiro ano de Zedequias, no quarto mês, no nono dia do mês", abriu-se uma brecha em Jerusalém. Zedequias e a família e seguidores passaram a fugir de noite. Alcançados nas planícies desérticas de Jericó, Zedequias foi levado a Nabucodonosor em Ribla. Depois de presenciar a morte dos filhos, Zedequias foi cegado, preso com grilhões de cobre e levado a Babilônia, onde morreu na casa de custódia. Junto com ele foram novamente levados milhares de outras pessoas para o exílio babilônico, deixando para trás um país destruido e bastante despovoado. Isso foi no ano 587 a.C. ou 586 a.C. - 2Rs 25:2-7; Je 39:2-7; 44:30; 52:6-11; compare isso com Je 24:8-10; Ez 12:11-16; 21:25-27. Outras personagens bíblicas com o mesmo nome 1. "Filho de Quenaaná"; falso profeta do Rei Acabe. - 1Rs 22:11, 23, 24; 2Cr 18:10, 22, 23. 2. Príncipe no tempo do Rei Jeoiaquim. - Je 36:12. 3. "Filho de Maaséias"; profeta adúltero, mentiroso, entre os exilados em Babilônia. - Je 29:21-23. 4. Filho de Jeconias (Joaquim), mas, pelo visto, não um dos sete filhos que lhe nasceram enquanto era prisioneiro em Babilônia. - 1Cr 3:16-18. 5. Sacerdote ou antepassado de um durante a governadoria de Neemias. - Ne 9:38; 10:1, 8. Este artigo usa material do artigo Wikipedia Zedequias, que é lançado sob o Creative Commons Attribution-Share-Alike License 3.0.

Salomão

Salomão  Nota: Para outras pessoas de mesmo nome, veja Salomão (desambiguação). Salomão foi um rei de Israel (mencionado, sobretudo, no Livro dos Reis), filho de David com Bate-Seba, que teria se tornado o terceiro rei de Israel, governando durante cerca de quarenta anos (segundo algumas cronologias bíblicas, de 966 a 926). Salomão na tradição bíblica O nome Salomão ou Shlomô (em hebraico: שלמה), deriva da palavra Shalom, que significa "paz" e tem o significado de "Pacifico". Também chamado de Jedidias (em árabe سليمان Sulayman) pelo profeta Natã. (II Samuel 12:24, 25) Idealização do Templo de Salomão Foi quem, segundo a Bíblia (em Reis e em Crônicas), ordenou a construção do Templo de Jerusalém, no seu 4.º ano, também conhecido como o Templo de Salomão. Depois disso, mandou construir um novo Palácio Real para o Sumo Sacerdote, o Palácio da Filha de Faraó, a Casa de Cedro do Líbano e o Pórtico das Colunas. A descrição do seu Trono era exemplar único em seus dias. Mandou construir fortes muralhas na cidade de Jerusalém, bem como diversas cidades fortificadas e torres de vigia. Salomão se notabilizou pela sua grande sabedoria, prosperidade e riquezas abundantes, bem como um longo reinado sem guerras. Foi após a sua morte, que ocorre o previsto cisma nas Tribos de Israel, originando o Reino de Judá (formado pelas 2 Tribos), ao Sul, e o Reino de Israel Setentrional (formado pelas 10 Tribos), ao Norte. Taça de Ouro. "O peso do ouro que se trazia a Salomão cada ano era de seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro"[1] (equivalente a cerca de 10 toneladas de ouro) de tributos, além das outras fontes que não eram o próprio povo.[2] "Todas as taças de que se servia o rei Salomão eram de ouro,[...]não havia nelas prata, porque nos dias de Salomão não se dava a ela estimação nenhuma",[3] ou seja, a riqueza em ouro do rei era tamanha que não precisava demonstrar sua riqueza em prata. Uma hipérbole bíblica: "Fez o rei que, em Jerusalém, houvesse prata como pedras e cedros (madeira nobre) em abundância como os sicômoros (espécie de árvore comum na região) que estão nas planícies."[4] "O rei tinha no mar uma frota de Társis, com as naus de Hirão; de três em três anos, voltava a frota de Társis, trazendo ouro, prata, marfim, bugios e pavões. Assim, o rei Salomão excedeu a todos os reis do mundo, tanto em riqueza como em sabedoria. Todo o mundo procurava ir ter com ele para ouvir a sabedoria que Deus lhe pusera no coração. Cada um trazia o seu presente: objetos de prata e de ouro, roupas, armaduras, especiarias, cavalos e mulas, assim, ano após ano."[5] O rei Salomão realizou uma expedição a Ofir, terra cuja localização é imprecisa. "Dentre as sugestões apresentadas estão o oeste da Arábia, o cabo Horn, na África, a Índia e até mesmo o Peru."[6] Nesta expedição ele contou com o apoio de seu amigo, o rei de Tiro, Hirão, que enviou-lhe marinheiros experientes.[7] A descrição da expedição é "Chegaram a Ofir e tomaram de lá quatrocentos e vinte talentos de ouro (equivalente a cerca de 16 toneladas de ouro), que trouxeram ao rei Salomão".[8] Salomão ordenou a construção do primeiro Templo de Jerusalém, o qual começou a ser construído no quarto ano de seu governo, no segundo mês do ano 480 depois da saída de Israel do Egito. Foram necessários 30 000 trabalhadores para serrar a madeira no Líbano, 70 000 para o transporte das cargas e 80 000 que talhavam as pedras nas montanhas, além de 3 300 chefes-oficiais.[9] O Templo media sessenta côvados de comprimento, vinte de largura e trinta de altura.[10] Era todo revestido em seu interior por cedro, madeiras nobres, e nenhuma pedra se via; o chão era de tábuas de cipreste, também madeira nobre; posteriormente cobriu-se todo o interior do templo de ouro puro.[11] O Santo dos Santos, câmara mais especial, que guardava a Arca da Aliança, era revestido totalmente de ouro, e era um cubo cuja aresta media vinte côvados.[12] O altar também foi coberto de ouro. O Templo também apresentava enormes átrios (pátios) exteriores[13] Rei Salomão,filho de David, em seu trono. Existem diferentes datas para divisão do reino de Israel. Veja isso em Cronologia Bíblica. Adonias, o filho primogénito de David, proclamou-se pretendente ao Trono e sucessor de seu pai. Segundo os profetas, era da vontade Divina que o sucessor fosse Salomão, filho de David e Bate-Seba. Visto que Salomão não era o herdeiro imediato ao Trono, isso levou a intrigas e conspirações pelos partidários de Adonias. O direito de Salomão ao trono é assegurado mediante ação decidida de sua mãe, do Sumo Sacerdote Zadoque e do profeta Natã, com aprovação do idoso Rei David. Logo que se tornou rei, Salomão eliminou todos os conspiradores e consolidou o seu reinado. Diferentemente de seu pai, Salomão não se tornou um líder guerreiro, pois isso não foi preciso. Soube manter a grande extensão territorial que herdara de seu pai. Mostrou, de acordo com a tradição judaica, ser um grande governante e um juiz justo e imparcial. Soube habilmente desenvolver o comércio externo e da indústria, as relações diplomáticas com países vizinhos, o que levou a um progresso considerável das cidades israelitas. Salomão casou-se com uma filha do faraó (Anelise) e recebeu como dote de casamento a cidade cananeia de Gezar. Renovou a aliança comercial com Hirão, Rei de Tiro. Ficou conhecido por ter ordenado a construção do Templo de Jerusalém (também conhecido como o Templo de Salomão), no Monte Moriá. Isto ocorreu no seu 4º ano de reinado, exatamente no 480.º ano (479 anos completos mais alguns dias ou meses) após o Êxodo de Israel do Egipto. (Os historiadores e exegetas bíblicos consideram esta data como artificial, embora haja alguns biblistas que a consideram uma sincronização autêntica.) Após isso mandou construir fortes muralhas na cidade de Jerusalém, bem como mandou reconstruir e fortificar diversas cidades (como por exemplo, Megido, Bete-Seã, Hazor…) e construir cidades-armazém. Salomão organizou uma nova estrutura administrativa, dividindo as terras em 12 distritos administrativos governados por funcionários nomeados diretamente pela administração central. No exército, deu especial importância a cavalaria e aos carros de guerra. Dispunha no porto de Eziom-Geber, no golfo de Aqaba de uma frota de navios comerciais de longo curso, chamados de "navios de Társis". Segundo I Reis 11:3, A estas nações uniu-se Salomão por seus amores. Teve setecentas esposas de classe principesca e trezentas concubinas. E suas mulheres perverteram o coração. Com a sua morte, Roboão, seu filho, sucedeu-lhe no trono. Em vez de ouvir o conselho dos anciãos das tribos de Israel para aliviar a carga tributária e os trabalhos compulsórios impostos por seu pai, ele mandou aumentá-los. Isso levou à rebelião das tribos setentrionais e à divisão do Reino em dois novos reinos: o Reino de Israel Setentrional (ou Reino das 10 Tribos, tendo como rei Jeroboão I), e o Israel Meridional (tendo por capital Jerusalém e como rei, Roboão). A tradição posterior imputaria a Salomão grande sabedoria e ao seu reinado o status de época áurea. Ele é considerado dentro da tradição judaico-cristã, como o homem mais sábio que já viveu até então. A Bíblia nos relata que no seu reinado diversos reis e governantes vinham a Israel fazer perguntas e receber conselhos do rei Salomão, incluindo a rainha de Sabá. Durante os séculos posteriores, diversas obras de outros autores eram imputadas a Salomão, para dar-lhes valor. A Salomão é atribuída a famosa história de que duas mulheres foram ao seu palácio. Duas mulheres tiveram filhos juntos, um dos filhos morreu e a mãe do que morreu, pegou o da outra mãe. De manhã, ela percebeu que aquele que tinha morrido não era seu filho e começaram a discutir. Foram até o palácio do rei Salomão e contaram-lhe a história. Ele mandou chamar um dos guardas e lhe ordenou: "Corte o bebê ao meio e dê um pedaço para cada uma". Falado isso, uma das mães começou a chorar e disse: "Não, eu prefiro ver meu filho nos braços de outra do que morto nos meus", enquanto a outra disse: "Pra mim é justo". Salomão, reconhecendo a mãe na primeira mulher, mandou que lhe entregassem o filho.[14] Por ser um rei muito antigo, Salomão não tinha um tratamento moderno na forma como conhecemos hoje. O soberano reinante era tratado como "Senhor" ou "Meu Rei". Riquezas de Salomão Taça de Ouro. "O peso do ouro que se trazia a Salomão cada ano era de seiscentos e sessenta e seis talentos de ouro"[1] (equivalente a cerca de 10 toneladas de ouro) de tributos, além das outras fontes que não eram o próprio povo.[2] "Todas as taças de que se servia o rei Salomão eram de ouro,[...]não havia nelas prata, porque nos dias de Salomão não se dava a ela estimação nenhuma",[3] ou seja, a riqueza em ouro do rei era tamanha que não precisava demonstrar sua riqueza em prata. Uma hipérbole bíblica: "Fez o rei que, em Jerusalém, houvesse prata como pedras e cedros (madeira nobre) em abundância como os sicômoros (espécie de árvore comum na região) que estão nas planícies."[4] "O rei tinha no mar uma frota de Társis, com as naus de Hirão; de três em três anos, voltava a frota de Társis, trazendo ouro, prata, marfim, bugios e pavões. Assim, o rei Salomão excedeu a todos os reis do mundo, tanto em riqueza como em sabedoria. Todo o mundo procurava ir ter com ele para ouvir a sabedoria que Deus lhe pusera no coração. Cada um trazia o seu presente: objetos de prata e de ouro, roupas, armaduras, especiarias, cavalos e mulas, assim, ano após ano."[5] O rei Salomão realizou uma expedição a Ofir, terra cuja localização é imprecisa. "Dentre as sugestões apresentadas estão o oeste da Arábia, o cabo Horn, na África, a Índia e até mesmo o Peru."[6] Nesta expedição ele contou com o apoio de seu amigo, o rei de Tiro, Hirão, que enviou-lhe marinheiros experientes.[7] A descrição da expedição é "Chegaram a Ofir e tomaram de lá quatrocentos e vinte talentos de ouro (equivalente a cerca de 16 toneladas de ouro), que trouxeram ao rei Salomão".[8] Templo de Salomão Salomão ordenou a construção do primeiro Templo de Jerusalém, o qual começou a ser construído no quarto ano de seu governo, no segundo mês do ano 480 depois da saída de Israel do Egito. Foram necessários 30 000 trabalhadores para serrar a madeira no Líbano, 70 000 para o transporte das cargas e 80 000 que talhavam as pedras nas montanhas, além de 3 300 chefes-oficiais.[1] O Templo media sessenta côvados de comprimento, vinte de largura e trinta de altura.[2] Era todo revestido em seu interior por cedro, madeiras nobres, e nenhuma pedra se via; o chão era de tábuas de cipreste, também madeira nobre; posteriormente cobriu-se todo o interior do templo de ouro puro.[3] O Santo dos Santos, câmara mais especial, que guardava a Arca da Aliança, era revestido totalmente de ouro, e era um cubo cuja aresta media vinte côvados.[4] O altar também foi coberto de ouro. O Templo também apresentava enormes átrios (pátios) exteriores[5] Reinado de Salomão Rei Salomão,filho de David, em seu trono. Existem diferentes datas para divisão do reino de Israel. Veja isso em Cronologia Bíblica. Adonias, o filho primogénito de David, proclamou-se pretendente ao Trono e sucessor de seu pai. Segundo os profetas, era da vontade Divina que o sucessor fosse Salomão, filho de David e Bate-Seba. Visto que Salomão não era o herdeiro imediato ao Trono, isso levou a intrigas e conspirações pelos partidários de Adonias. O direito de Salomão ao trono é assegurado mediante ação decidida de sua mãe, do Sumo Sacerdote Zadoque e do profeta Natã, com aprovação do idoso Rei David. Logo que se tornou rei, Salomão eliminou todos os conspiradores e consolidou o seu reinado. Diferentemente de seu pai, Salomão não se tornou um líder guerreiro, pois isso não foi preciso. Soube manter a grande extensão territorial que herdara de seu pai. Mostrou, de acordo com a tradição judaica, ser um grande governante e um juiz justo e imparcial. Soube habilmente desenvolver o comércio externo e da indústria, as relações diplomáticas com países vizinhos, o que levou a um progresso considerável das cidades israelitas. Salomão casou-se com uma filha do faraó (Anelise) e recebeu como dote de casamento a cidade cananeia de Gezar. Renovou a aliança comercial com Hirão, Rei de Tiro. Ficou conhecido por ter ordenado a construção do Templo de Jerusalém (também conhecido como o Templo de Salomão), no Monte Moriá. Isto ocorreu no seu 4º ano de reinado, exatamente no 480.º ano (479 anos completos mais alguns dias ou meses) após o Êxodo de Israel do Egipto. (Os historiadores e exegetas bíblicos consideram esta data como artificial, embora haja alguns biblistas que a consideram uma sincronização autêntica.) Após isso mandou construir fortes muralhas na cidade de Jerusalém, bem como mandou reconstruir e fortificar diversas cidades (como por exemplo, Megido, Bete-Seã, Hazor…) e construir cidades-armazém. Salomão organizou uma nova estrutura administrativa, dividindo as terras em 12 distritos administrativos governados por funcionários nomeados diretamente pela administração central. No exército, deu especial importância a cavalaria e aos carros de guerra. Dispunha no porto de Eziom-Geber, no golfo de Aqaba de uma frota de navios comerciais de longo curso, chamados de "navios de Társis". Segundo I Reis 11:3, A estas nações uniu-se Salomão por seus amores. Teve setecentas esposas de classe principesca e trezentas concubinas. E suas mulheres perverteram o coração. Tradição posterior A tradição posterior imputaria a Salomão grande sabedoria e ao seu reinado o status de época áurea. Ele é considerado dentro da tradição judaico-cristã, como o homem mais sábio que já viveu até então. A Bíblia nos relata que no seu reinado diversos reis e governantes vinham a Israel fazer perguntas e receber conselhos do rei Salomão, incluindo a rainha de Sabá. Durante os séculos posteriores, diversas obras de outros autores eram imputadas a Salomão, para dar-lhes valor. História do bebê A Salomão é atribuída a famosa história de que duas mulheres foram ao seu palácio. Duas mulheres tiveram filhos juntos, um dos filhos morreu e a mãe do que morreu, pegou o da outra mãe. De manhã, ela percebeu que aquele que tinha morrido não era seu filho e começaram a discutir. Foram até o palácio do rei Salomão e contaram-lhe a história. Ele mandou chamar um dos guardas e lhe ordenou: "Corte o bebê ao meio e dê um pedaço para cada uma". Falado isso, uma das mães começou a chorar e disse: "Não, eu prefiro ver meu filho nos braços de outra do que morto nos meus", enquanto a outra disse: "Pra mim é justo". Salomão, reconhecendo a mãe na primeira mulher, mandou que lhe entregassem o filho.[1] Tratamento Por ser um rei muito antigo, Salomão não tinha um tratamento moderno na forma como conhecemos hoje. O soberano reinante era tratado como "Senhor" ou "Meu Rei". Salomão na tradição islâmica O rei Salomão aparece no Corão com o nome de Sulayman ou Suleiman. No Islão, é considerado como um profeta e um grande legislador da parte de Alá . Salomão, à luz da História e da Arqueologia O principal documento que diz a respeito do Rei Salomão é a própria Bíblia, que diz que ele tinha centro um reino amplo e próspero, conforme descrito no Livro dos Reis.Ademais, tendo sido Salomão um rei famoso por sua sabedoria e riqueza (como mostrado na Bíblia), tanto que a Rainha de Sabá ouviu a fama de Salomão, viajou a Jerusalém, e se encantou com a sua sabedoria. Entretanto, as menções acerca da riqueza de Salomão e do reino de Israel presentes na Bíblia não são apenas superficiais, mas relatam expressivas fortunas, como a adquirida na expedição a Ofir, onde o lucro foi de cerca de dezesseis toneladas de ouro (precisamente 420 talentos de ouro),[1] e a necessária para a construção do Templo de Salomão (veja os tópicos: Templo de Salomão e Riquezas de Salomão). Em 2010, foram descobertas antigas fortalezas escavadas em Jerusalém que sustentam a narrativa bíblica da época do Rei Salomão.[2] Já em 2013, uma equipe de arqueólogos encontrou uma mina de cobre em Israel, evidenciando, através de fezes de animais, que o local fora usado para produção do metal em larga escala, no século X a.C, época de Salomão. A partir do fato, os pesquisadores consideraram verossímil que os adornos narrados na bíblia tenham, de fato, sido usados na construção do templo.[3] Títulos nobiliárquicos & tratamentos 971 a.C.-931 a.C.: O rei Salomão do Reino Unido de Israel & Judá Este artigo usa material do artigo Wikipedia Salomão, que é lançado sob o Creative Commons Attribution-Share-Alike License 3.0.