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quarta-feira, 17 de abril de 2019

Falar de amor verdadeiro

 

AMOR É JESUS CRISTO.

Ainda que eu fale todas as línguas dos homens  e dos anjos, ainda que eu fale todas as línguas dos anjos e dos homens (falasse as línguas dos homens e dos anjos), se eu não tiver amor, eu nada serei apenas um bronze que ressoa, um sino que retine, (ou metal que ressoa, soa como o sino que tine).

E ainda que tivesse o dom das profecias, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciências, e ainda que possua (tivesse) um grande grau de fé, (toda a fé,) de maneira que me permita remover montanhas tal que transportasse os montes, se não tiver amor, eu nada serei (seria).

E ainda que distribuísse todos meus bens, e a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é paciente, o amor é bondoso não é nada exigente arrogante orgulhoso, o amor é bondoso, jamais e descortês nunca interesseiro tudo desculpa tudo suporta, é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; não terá fim mas havendo profecias, sim, serão aniquiladas; havendo línguas, (as línguas se calarão) ou cessarão; havendo ciências tem fim, o seu tempo, desaparecerá; (1 Co.13:1-8).

Que perfeito o  nosso conhecimento, e também as profecias, mas quando vierem o imperfeito desaparecerá ah quando eu era criança brincava e pensava como criança, como criança raciocinava, homem feito despojei dos atributos de criança por enquanto, enxergamos Deus através de um espelho, mas um dia teremos a visão de Deus de face a face, por enquanto conheço apenas uma parte, mas logo conhecerei como sou por ele conhecido, temos agora a fé a esperança e o amor mas dos três o mais excelente é o amor.

A confiança é fundamental a suprema excelência da caridade
Temos considerado que a criança é naturalmente fraca e pequenina, nada possuindo por si mesma. Vimos que tudo quanto ela é por natureza, devemo-nos serem as almas que seguem o caminho da infância espiritual, sermos pequeninos diante do Pai, por virtude e por vontade.

Agora o que vai nos interessar, do modo particular, não é tanto o que a criança é em si, mas o que podemos ser e o que daí resulta, mas a atitude que ela toma instintamente em consequência do seu estado.

Certamente ela não tem, e este respeito de consciência formada; porem sente que nada pode fazer, mas age e age não segundo atitudes refletidas e sim por um impulso natural.

Nós, em relação à vida espiritual, deveríamos ter atitudes semelhantes, não por inclinação natural, e sim deliberadamente, por vontade e reflexão.

A Atitude que devemos ter em relação ao nosso Pai celeste é a de buscarmos nele toda a nossa confiança, abandonando-nos, entregando-nos totalmente à sua vontade, proteção e providencia.

Jamais pensar que, em tempo algum, possa Ele deixar de interessar por nós, mesmo se não o pedimos expressamente.

Esta atitude é adequada de um filho para com o pai. E’ o que chamamos na exgesesi: A simplicidade da meninice espiritual.

Suposto este princípio, havemos de tirar as seguintes conclusões: Devemos ter verdadeira e solida confianças em Deus e, para isto, exercitarmo-nos nossa virtude a fim de desenvolvê-la constantemente.

A confiança filial, como toda virtude que diz, respeito à vida espiritual, é dom insigne e gratuito de Deus, efeito de sua graça, glória e liberdade.

Se, portanto, não nos é dado adquiri-la por vontade própria, podemos, contudo dispor-nos a recebê-la por meio de uma grande fidelidade para com a graça do Senhor e, de certo modo, merece-la pelo ardor dos nossos desejos.

A confiança absoluta em Deus, em todas as circunstâncias da vida, é característico saliente de toda alma verdadeiramente santa, é o distintivo mais visível da infância espiritual.

Desejar de verdade esta virtude é preciso estar convencido de sua alta razão de ser, e de sua essência na alma torna esta extraordinariamente deliciosa a Deus. Para aprofundar esta convicção é preciso meditar nos fundamentos da confiança em Jesus.

O princípio de todos os fundamentos é o imenso amor de Deus para conosco; o segundo, a sua incompreensível misericórdia.

O amor de Jesus Cristo tem todas as qualidades para favorecer a confiança; ternura, bondade, generosidade e benquerença infinitas e imensas.

As lágrimas de Belém, as fadigas e suores da Galileia, o sangue derramado no Gólgota ilustra vivamente a imensidade deste amor.

Perante provas tais, está mais que justificada a frase “Jamais se poderá ter demasiada confiança num Deus tão bom”.

Para concluir: “Assim com a ambição de um coração desregrado se manifesta tanto mais vivamente quanto maior for à honra que deseja conquistar, do mesmo modo a misericórdia de um coração bondoso se patenteia tanto mais, quanto maior a miséria que se lhe apresenta, seja a tua fé um remédio espiritual para o povo de Deus”.

A vida Espiritual é feita de oração, somadas em toda sua vida isto tornará possível alcançar a glória do Senhor de suprema adoração acima de todas as coisas que é “O Cristo”.

Tenha sua confiança inabalada. “Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida. 

Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento. Está escrito na lei: Por gente de outras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o Senhor. (1 Co. 14:19-21)”

segunda-feira, 18 de março de 2019

Verso que não existe na Bíblia

Vinde a mim como estás." Jesus faz o convite aos cansados, mas não com estas palavras. O correto é: "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu darei descanso a vocês". (Mateus 11:28)

domingo, 17 de março de 2019

A GENTE VAI EMBORA- uma das vitimas de Brumadinho

A GENTE VAI EMBORA e fica tudo aí,
os planos a longo prazo e as tarefas de casa, 
as dívidas com o banco,
as parcelas do carro novo que a gente comprou pra ter status.

A GENTE VAI EMBORA sem sequer guardar as comidas na geladeira,
tudo apodrece, a roupa fica no varal.

A GENTE VAI EMBORA, se dissolve e some toda a importância que pensávamos que tínhamos,
a vida continua, as pessoas superam , reagem , levantam-se e seguem suas rotinas normalmente.

A GENTE VAI EMBORA as brigas, as grosserias, a impaciência, a intolerância, a infidelidade, serviram para nos afastar de quem nos trazia felicidade e amor.
Somos pequenos, porém, prepotentes. Vivemos nos esquecendo de que a morte anda sempre à espreita.

A GENTE VAI EMBORA, pois é.
É bem assim: Piscou, a vida se vai.. .
A vida é como um vapor de fumaça que logo passa.
O cachorro é doado e se apega aos novos donos.

Os viúvos se casam novamente, fazem sexo, andam de mãos dadas e vão ao cinema.
A GENTE VAI EMBORA e somos rapidamente substituídos no cargo que ocupávamos na empresa.
As coisas que sequer emprestávamos são doadas, algumas jogadas fora.
Aquelas coisas que não foram usadas serão usadas por outros

Quando menos se espera, A GENTE VAI Manda-las Embora , A saúde , a beleza.. Aliás, quem espera morrer?
Se a gente esperasse pela morte, talvez a gente vivesse melhor.
Talvez a gente colocasse nossa melhor roupa hoje, fizesse amor hoje,
talvez a gente comesse a sobremesa antes do almoço.
Talvez a gente esperasse menos dos outros,
Se a gente esperasse pela morte, talvez perdoasse mais, praticasse mais ações voluntárias , dissesse mais eu te amo,que bom que você existe, risse mais, saísse à tarde para ver o mar ou erguesse os olhos para admirar as estrelas, talvez a gente quisesse mais tempo e menos dinheiro.

Quem sabe, a gente entendesse que não vale a pena se entristecer com as coisas banais,
ouvisse mais música e dançasse mesmo sem saber.

O tempo voa. 
A partir do momento que a gente nasce,
começa a viagem veloz com destino ao fim - e ainda há aqueles que vivem com pressa! 
Sem se dar o presente de reparar que cada dia a mais é um dia a menos, porque A GENTE VAI EMBORA o tempo todo, aos poucos e um pouco mais a cada segundo que passa.

O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM O POUCO TEMPO que lhe resta?!
Que possamos ser cada dia melhores e que saibamos reconhecer o que realmente importa nessa passagem pela Terra!!!
Até porque, A GENTE VAI EMBORA...
Este texto escrito 2 dias antes do rompimento da barragem de Brumadinho que vitimou o autor (in-memoriam)

SOIS SACERDOTES DO SENHOR

     SÓIS SACERDOTES UNIVERSAL BÍBLIA DE LUTERO

Resultado de imagem para SACERDOTE UNIVERSALDesde eu que anseie alcançar o dia de Cristo, o crente poderá fazer parte da Igreja-noiva, da “comunhão dos santos”. Aquele que é selado tem a tarefa de permanecer no seguimento, na imitação de Cristo e de se deixar preparar para a revinda de Jesus Cristo através da palavra e do sacramento.

Nono artigo de fé Crê que o Senhor Jesus há de regressar, tão certo como subiu ao céu, e que levará consigo as primícias dos mortos e vivos, que esperaram a Sua vinda e foram preparados, que depois das bodas no céu voltará à terra com estas, para edificar o Seu reino de paz, e que regerão com Ele como sacerdócio real.

Após conclusão do reino de paz, realizará o Juízo Final. Então, Deus criará um novo céu e uma nova terra e habitará com o Seu povo. O nono artigo de fé representa uma especificação escatológica e definida nas afirmações dos artigos segundo e terceiro (a vinda de Cristo, a ressurreição dos mortos, a vida eterna).

O caráter extenso deste artigo tem por mérito mostrar a grande importância que os acontecimentos futuros têm na fé da igreja evangélica de Jesus Cristo. O início do artigo remete para: “Os quais lhe disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Este Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At 1.11): “Esse Jesus, que de entre vós foi recebido em cima, no céu, há de vir, assim, como para o céu o vistes ir.” Além disso, o artigo retoma as afirmações escatológicas do segundo artigo de fé.

À revinda de Jesus Cristo está associada a promessa de que o Senhor “levará consigo as primícias dos mortos e vivos, que esperaram a sua vinda e foram preparados” (1Ts 4.16.17). As “primícias dos mortos e vivos” receberão um corpo espiritual e serão arrebatadas para junto do Cristo que virá. As primícias são aqueles que passaram a pertencer a Deus, que mantiveram viva a esperança na vinda do Senhor e que se deixaram preparar para a volta de Cristo.

E voltando o Senhor Jesus Cristo é um acontecimento central, do qual dependem outros acontecimentos escatológicos. O arrebatamento dos mortos e vivos culmina na comunhão com Jesus Cristo, representada pelas “bodas no céu”. As bodas no céu são o começo da eucaristia ou comunhão direta do Senhor com a Igreja-noiva. As “bodas no céu” têm uma permanência limitada; depois de terem completo, Jesus Cristo e os seus se consagrarão a todos aqueles homens que não compartilharam neste acontecimento. Daí, Jesus Cristo aparecerá visivelmente na terra onde edificará o “Seu reino de paz” (Ap 20.4-6), a igreja-noiva, cujo símbolo numérico é o número “cento e quarenta e quatro mil (Ap 14.1), participará na regência de Cristo como «sacerdócio real" (1Pe 2.9; Ap 20.6).

 O Evangelho será proclamado a todas as nações, aos vivos e aos mortos. Só «após conclusão do reino de paz, realizará [Jesus Cristo] o Juízo Final». Será quando toda a Criação reconhecerá que Jesus Cristo é o juiz justo, ao qual nada fica oculto (Jo 5.22-26-27), Na última frase do nono artigo de fé oferece uma visão da força criativa e futura de Deus: “Então, Deus criará um novo céu e uma nova terra e habitará com o seu povo.” A nova criação também é tematizada Capítulos: Apocalipse 21 e 22; é o espaço da presença perfeita de Deus. Que se diz Deus habitará com o Seu povo, trata-se de uma vivência totalmente nova com Deus, principalmente da “vida eterna”, da terra se fala no fim do terceiro artigo de fé.

     PODERES SOBRE AS AUTORIDADES DE DEUS NO ESTADO

 Creio que tenho a obrigação de obedecer às autoridades públicas, de que não haja leis divinas contrárias a isso; o décimo artigo de fé distingue-se nitidamente dos nove precedentes. Enquanto nesses artigos os objetos da profissão de fé eram a natureza criadora de Deus, o Filho e o Espírito Santo, com a igreja, os seus ministérios, bem como a esperança no futuro, o décimo artigo refere-se à afinidade do cristão com o Estado. 
O artigo décimo mostra abertamente que a vida cristã não provém fora da realidade da governação de um estado nem fora da realidade social do mundo em que vivemos. “Notamos que a fé cristã tem uma relação fundamental positiva com o Estado, e as autoridades públicas”. Come esta relação positiva se expressa no termo “dever de obedecer”. Na época neotestamentária, já se refletia a afinidade da comunidade dos cristãos com as autoridades do mundo (1Pe 2.11-17). As mais conhecidas são as narrações em Rm 13.1-7, onde o Estado é designado de “ministro de Deus”.


Este texto bíblico deu margem a muitos equívocos, pois parecia que era obrigado a satisfazer cegamente a um Estado de não direito. Então, esta interpretação não ajuíza o fato ponderável de o Estado ser ministro de Deus: ou seja, que a vontade divina, tal como ela se expressa nos dez mandamentos, também deveria ser o padrão usado para o direito do Estado. O texto bíblico em Rm 13.1-7 também é o fundamento do décimo artigo de fé. Este artigo não exige apenas "obediência" as "autoridades públicas", isto é, lealdade para com o Estado, todavia também que sejam sagrado os padrões que são aprovação a essa obediência: “desde que não haja leis divinas contrárias a isso”.

As autoridades também não estão totalmente livres: estão sujeitas à ordem divina. No mínimo, as suas leis não devem contradizer a ordem divina; preferencialmente até devem ser congruentes com ela. Se a vontade divina e a legislação do Estado não forem antagônicas, mas antes, de certa forma, complementares, então o cristão terá a obrigação de aceitar a segunda como algo positivo e vinculativo. Mas se forem antagônicas, então valerá para cada cristão o seguinte: “Mais importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5.29).

Fonte: Bíblia de Lutero
@iemissóes

quinta-feira, 7 de março de 2019

A ORIGEM DO CARNAVAL E PORQUE DAS POLEMICAS DOS DEFENSORES


Valdeci Fidelis. Significado de Carnaval na Bíblia

A Palavra de Deus deveria ser a régua de mede e coloca limites à toda a criação, considera-la é o principio da sabedoria. A Bíblia repudia os exageros, pois o apóstolo Paulo escreve: “Porquanto, Deus não nos concedeu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio” (2º Timóteo 2.07).
O mesmo apóstolo em outra carta vai condenar as obras da carne afirmando que aqueles que praticam não herdarão o reino dos céus:



“Ora, as obras da carne são manifestas assim: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatrias e feitiçarias; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja, embriaguez e tudo quanto se pareça com essas perversidades, contra as quais vos advirto, como já vos preveni antes: os que as praticam não herdarão o Reino de Deus” (Gálatas 5.19-21).



Sendo assim, fugir dessas práticas é o melhor conselho, bem como viver todos os dias no centro da vontade da Palavra de Deus é garantia de alegria que não passa após a festa, mas dura eternamente. Divirta-se com o carnaval mais cuidados devem tomar para não serem levados as coisas ilícitas que a carne seja contaminada, divirta-se em Cristo. A Origem do Carnaval


Carnaval vem do latim e carrega o significado de “adeus a carne” alusão direta ao período que a festa antecede de privações (uma espécie de jejum) que é a quaresma. O carnaval chegou ao Brasil, por assim dizer, importado de países europeus.

O carnaval não tem uma data fixa, mas acontece todos os anos entre os meses de fevereiro e março. O carnaval antecede o período da quaresma que inicia-se em uma quarta-feira (quarta de cinzas) e termina no final de semana do feriado de Páscoa. A quaresma até os nossos dias é praticado pelos adeptos ao catolicismo.

O carnaval tem duração tradicional de quatro a cinco dias, iniciando-se numa sexta-feira, contudo nos nossos dias essa festa tem se estendido para mais dias e até mesmo adaptações com referências à festa em outras épocas do ano tem sido realizadas, por exemplo, em alguns estados do Brasil acontece o “carnatal”, uma clara referência a “festa da carne” no final do ano. 

Fonte: Folha Gospel Prime

quarta-feira, 6 de março de 2019

UM HOMEM CHAMADO ZAQUEU É VISTO POR JESUS





ZAQUEU - LUCAS 19.1-10


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Dentre os encontros que pessoas tiveram com Jesus Cristo em seu ministério terreno, talvez o de Zaqueu seja um dos mais conhecidos em nossos dias. Recentemente, uma música sobre ele fez tanto sucesso que até em bailes funk e boates costumava-se parar o batidão para cantar “Como Zaqueu, quero subir, o mais alto que eu puder…” Como também foi nos anos 70 a musica tocada em todos os lugares que era sucesso e muitos não tinham conhecimento era o Salmos 137 musicado.
Assim com o publicano Zaqueu, possivelmente, era bem relacionado e conhecido na cidade de Jericó, mas, nem por isso, ele era um homem benquisto pelo o povo. Seu trabalho era de (cobrar impostos) isso causava repulsa em seus conterrâneos, o que provavelmente o relegava a viver em um ambiente de isolamento antissocial, ainda que fosse detentor de uma  grande fortuna. Tanto que, quando Jesus resolveu se hospedar em sua casa, a murmuração tomou conta das ruas: Como um rabino da estirpe de Jesus, poderia se envolver em comunhão com um homem maldito cobrador de impostos?
O resultado de tamanha ousadia não poderia ser outro: A transformação de vida e a salvação, e aqui eu gostaria de ressaltar algumas lições que podemos aprender a partir desse texto: Imaginamos a multidão que acompanhava O Mestre já era grande, e ainda aumentou após correr a noticia de que Ele ter curado o cego Bartimeu (veja o final de Lucas 18). Entretanto, Zaqueu subiu numa arvore e Jesus “acha” Zaqueu em cima da árvore entre as folhagens e o chama pelo nome, evidenciando saber sobre vida daquele homem ao se convidar para ficar hospedado em sua casa. A mesma coisas pode acontecer conosco. Jesus sabe quem somos, o que fizemos e que iremos fazer. Ele sabe de todas as coisas, os detalhes mais íntimos do nosso coração e, mesmo assim, nos busca em meio à multidão.
 Zaqueu exercia uma profissão que fazia dele uma pessoa desprezada, todos evitava, mas não Jesus. Pelo contrário, o Senhor Jesus, vai em sua direção, não com palavras de desprezo, mas de vida eterna. Da mesma forma, quem você acha que é ou a maneira como as pessoas costumam lhe tratar não tem relação com a maneira como Jesus Cristo olha para sua vida. Os caminhos dele são incomparavelmente superiores.
 Zaqueu tenha aceitado ser um cobrador de impostos por ganância, mas, depois desta visita, sua fortuna em dinheiro passou de motivo de ódio para um instrumento de bênção, especialmente aos mais pobres. Deus não joga nada de sua vida na lata da lixeira. As experiências negativas com o pecado podem ser usadas pelo Pai para fortalecer outros em luta que crê que Ele tudo pode..
 Zaqueu meus irmãos é um personagem tão cantado em músicas de louvores em todas as igrejas e mesmo em momentos de alegrias e encantamentos. Sua experiência com o Mestre Jesus nosso, Salvador é também nossa experiência, pois Jesus continua nos buscando “pelo nome”, nos transformando de dentro para fora e nos usando para abençoar o próximo. Quando achamos que estamos buscando a Cristo, na verdade, é Ele quem nos busca.
Zaqueu quis cumprir os mandamentos da Lei Mosaica que quem roubava tinha que devolver até cinco vezes o valor subtraído da vitima
 Assim como a Zaqueu todos os cristãos é proposta uma assistência espiritual e pastoral personalizada.

A forma como esta assistência é dada segue o exemplo de Jesus. Por exemplo, Ele visitava com frequência Maria, Marta e Lázaro em Betânia. Isso criou uma relação especial de confiança entre eles: "Ora Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro" (Jo 11,5). A visita de Jesus na casa de Zaqueu, em Jericó, também foi caracterizada pelo amor que serve e ajuda: "E, quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa; porque hoje me convém pousar em tua casa" (Lc 19,5). Esta visita foi deveras abençoadora: “E disse-lhe Jesus: hoje veio a salvação a esta casa”   (Lc 19.9). Daquilo que nos é relatado de Jesus na Escritura deduziu o sentido e o objetivo das atuais visitas pastorais. Cada membro da comunidade tem à sua disposição um sacerdote responsável pela sua assistência pastoral pessoal, sendo também ele o responsável pelas respetivas visitas. Regra geral, ele tem um diácono que o apoia nessa função.

Ao dar assistência aos irmãos e irmãs de fé, o principal intuito consiste em aprofundar o amor a Deus e à Sua obra, promover a vida de fé e aumentar os conhecimentos sobre a atuação salvífica de Deus. Em grande parte, isso é feito através do diálogo sobre questões de fé. Os crentes recebem uma dedicação especial em todas as situações da sua vida, visto que os ministros os acompanham em todas as suas preocupações e questões, através das visitas pastorais. Desta forma, a relação de confiança entre o assistente pastoral e o crente vai-se fortalecendo cada vez mais. Até que ponto os irmãos e irmãs de fé seguem ou não os conselhos que lhes são dados depende da sua decisão.

A responsabilidade que cabe a cada indivíduo é respeitada e promovida. Como é óbvio, as visitas pastorais nunca se realizam contra a vontade dos irmãos e irmãs de fé. Um elemento importante de qualquer visita pastoral é a oração em conjunto. Para além dessa oração conjunta, nas suas orações pessoais, o assistente pastoral também intercede pelos irmãos e irmãs de fé. Aqueles irmãos e irmãs que se encontram em grande aflição ou situações de luto são alvo de um acompanhamento mais intenso. Em caso de doença, que represente uma situação de grande aflição física e psíquica, o cristão evangelista da fé apostólico será assistido por visitas especiais, seja em casa ou seja no hospital. O ministro responsável visita doentes e exprime a sua compaixão em virtude do estado em que estes se encontram.

Fortifica-os na fé, dá-lhes consolação e integra as suas preocupações na sua oração. Se for possível, também celebra a Santa Ceia com os doentes. Da mesma forma também se visitam regularmente os irmãos e irmãs de fé idosos/idosas e portadores de deficiência, que já não consigam frequentar o serviço divino. Muitas vezes, os crentes que não possam ser visitados, ou apenas com restrições, por exemplo, bombeiros, soldados ou prisioneiros, recebem a assistência pastoral por carta. Especialmente numa sociedade cada vez mais caracterizada pela solidão, pelo isolamento e pela marginalização de muitas pessoas, o cristão da fé apostólica beneficia de cuidados especiais e de acompanhamento por parte dos seus assistentes pastorais.

Originalmente, o mandamento de não roubar visava condenar, acima de tudo, o raptor. A intenção era proteger o homem livre de ser furtado, vendido ou mantido em cativeiro. Em Israel, o rapto — contrariamente aos delitos de furto material, que podiam ser compensados por indemnização monetária ou material — era castigado com a pena de morte: “E quem furtar algum homem, e o vender, ou for achado na sua mão, certamente morrerá” (Ex 21,16). Ou seja, tratava-se de um delito que era sancionado com a mais severa de todas as penas possíveis. Além disso, também o furto de propriedade alheia era punível; a lei mosaica exigia uma indemnização do objeto do furto. Regra geral era exigida uma indemnização correspondente ao dobro do valor furtado, em casos graves até podia ser quatro ou cinco vezes o valor furtado (cf. Ex 21,37*; 22,3.6.8).


 Indicações referentes a Jesus Cristo no Antigo Testamento. Já fornece indicações que remetem para o Messias, o Salvador e Redentor que há-de vir. Na maldição lançada sobre a serpente, logo após a queda do Homem, já se encontra uma indicação que remete para um Redentor que há-de vir (Gn 3,15). O autor da Epístola Aos Hebreus reconhece nos atos do rei-sacerdote Melquisedeque, que leva pão e vinho a Abraão e o abençoa (Gn 14.17-20; Heb 7), uma indicação que remete para Jesus Cristo.Deus, o Filho, acompanhou o povo de Israel ao longo da História. O apóstolo Paulo dá, expressamente, testemunho da presença de Cristo durante a peregrinação pelo deserto: “[...] nossos pais [...] beberam todos de uma mesma bebida espiritual; porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo” (1Cor 10.1-4). Os profetas do Velho Testamento anteveem pormenores concretos relacionados com a aparição do Redentor: Isaías descreveu-o com nomes que sublinham a Sua imparidade: “Porquanto um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado; tem a soberania sobre os seus ombros, e o seu nome é: Conselheiro-Admirável, Deus herói, Pai-Eterno, Príncipe da Paz” (Is 9.5). Miqueias anunciou o local de nascimento do Senhor: “E tu, Beth-leém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq 5.2). - Malaquias profetizou a vinda de um anjo que prepararia o caminho para o Filho de Deus: “Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos exércitos” (Ml 3.1). Este anjo que havia de preparar o caminho é João Batista (Mt 11.10). - Zacarias descreveu a entrada do Senhor em Jerusalém: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta” (Zc 9.9).Desta forma, a encarnação do Filho de Deus, bem como o Seu caminho sobre a Terra, foram profetizados no Antigo Testamento. 

FONTE: Bíblia da Difusora Bíblica. Edição e copyright 

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

#MEU REINO NÃO DESTE MUNDO JOÃO 18.36

O que Jesus quis dizer com a seguinte expressão: ‘Meu reino não é deste mundo’?

Na época de Jesus Israel estava sob o domínio opressor dos Romanos. Eles eram obrigados a pagar altas taxas aos seus dominadores e viviam sob grande humilhação. Como exemplo, um soldado romano podia obrigar um judeu a carregar sua carga por uma milha (cerca de 1 quilômetro e meio). Esse jugo havia começado no ano de 63 AC.
Os judeus criam que quando o Messias viesse iria se tornar rei de Israel, comandando as tropas para os libertar do jugo romano. Mas Jesus veio para cumprir uma missão muito maior, um outro propósito.

Ele não tinha a intenção de derrotar a supremacia Romana, embora alguns dos seus discípulos tivessem essa expectativa. Ele veio para anunciar um outro reino. João 18:36 informa: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus ministros se empenhariam por mim, para que não fosse eu entregue aos judeus; mas agora o meu reino não é daqui” (João 18:36).

Jesus pregou o evangelho com a finalidade de libertar Israel do pecado, da ignorância a fim de anunciar a justiça, o amor, a verdade. Veio fundar um novo reino. Um reino que não é regido por governantes, que erram, mas pelo próprio Deus. Um reino para subsistir pela eternidade. “Pois desta maneira é que vos será amplamente suprida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 1:11).

Os discípulos demoraram compreender o objetivo da missão de Jesus, pois constantemente, mesmo com todas as suas advertências, eles discutiam sobre quem seria o maior deles (Mateus 18:1 e Lucas 22:24). Jesus, querendo que eles compreendessem, dizia que o maior é aquele que serve, e que dessa forma o exemplo máximo de serviço aos semelhantes seria dado, através de sua morte. “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos” (João 15:13).


Jesus hoje nos convida a aceitar a natureza espiritual de seu reino, que logo, logo, será estabelecido. (Mateus 3:2, 4:17, 5:3). Se os judeus tivessem aceitado o ministério de Jesus e seus ensinos, provavelmente teriam uma melhor sorte, pois teriam evitado um grande número de problemas que lhes sobrevieram ao longo dos séculos, e quem sabe não seriam até hoje o povo escolhido por Deus para dar sua mensagem? Contudo eles O rejeitaram. Mas nós podemos hoje aceitar o reino de Deus, e crer que em “breve virá”.

MEU REINO NÃO É NESTE MUNDO-O EVANGELHO SOCIAL CUIDADO

O QUE É A TEOLOGIA DO EVANGELHO SOCIAL?


Tendo suas raízes em Friedrich Schleiermacher (1764-1834), o teólogo e filósofo alemão, considerado cristocêntrico e visionário pelos racionalistas e radical pelos ortodoxos, a teologia do evangelho social sofreu também a influência de outro teólogo alemão, Albrecht Ritchl (1822-1889), que ressaltou o conteúdo ético-social da Teologia.Como uma das expressões mais características da teologia liberal norte-americana, o evangelho social teve como o seu maior intérprete o pastor batista Walter Rauschembusch (1861-1918), professor no seminário batista de Rochester, de 1897 até o seu falecimento.
Na América do Sul, esse movimento pode também ser identificado como a “teologia da libertação”, cujas linhas ideológicas chegam mesmo ao extremo de propor uma aliança estratégica entre cristãos revolucionários e marxistas não dogmáticos, no propósito comum de estabelecerem a “justiça social”, até mesmo por meio de uma revolução.
Embora tenha suas origens em meados do século passado, a teologia do evangelho social, também conhecida como O Evangelho do Caminho de Jericó, alcançou maior sucesso nos anos seguintes à Primeira Guerra Mundial, pelo fato de se atribuir às injustiças sociais as causas da grande conflagração internacional que ceifou milhões de vidas.
O movimento teve o seu lado positivo, pois procurou levar a Igreja a empenhar-se em atividades mais amplas em favor dos menos favorecidos da sorte, e criticou os governos corruptos e os sistemas ideológicos injustos.
Foi uma resposta nova da ética cristã em uma nova situação histórica, pois, particularmente nos Estados Unidos, era grande o número de problemas decorrentes do rápido crescimento industrial.
A consciência cristã, assim desafiada, converteu-se numa “consciência social”.
 Rauschembusch, filho de um missionário luterano junto aos alemães, quando pastoreava a segunda igreja batista alemã de Nova York, em 1886, impressionou-se com as deprimentes condições sociais ali existentes.

Fundou o influente movimento Fraternidade do Reino, que lançou, em 1889, a revista mensal Pelo Direito, visando a classe trabalhadora e defendendo um programa social cristão. Seu livro Cristianismo e a Crise Social, editado em 1907, obteve grande sucesso, pois foram feitas 17 edições com um total de 50 mil exemplares vendidos.
Identificando o reino de Deus como um reino neste mundo, o evangelho social assumiu a liderança do neoprotestantismo entre as duas grandes guerras mundiais, ocupando assim o terreno perdido pelo liberalismo, cujo otimismo sofreu fragorosa derrota com a guerra de 1914-1918.
Nessa corrente teológica, o propósito original do cristianismo seria transformar a sociedade no reino de Deus, baseando-se em João 10.10: “O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.” Isto seria conseguido através de uma reconstituição das relações humanas.
 Assim, o reino de Deus fundado por Jesus seria teleológico, ou seja, considera-se o mundo como um sistema de relações entre meios e fins.

A igreja existiria para realizar o reino, lutando contra o mal e constituindo se em meio de salvação para a sociedade.
Nessa teologia, o pecado original não existe. Todos nós participaríamos na culpa da comunidade, sendo a exploração dos pobres, as favelas, as péssimas condições de trabalho, o trabalho das crianças, etc., os maiores pecados.
A força motriz para a eliminação do pecado da comunidade seria o amor pela humanidade. A igreja redime a sociedade pela educação, pela moralidade.

A salvação tornaria-se, portanto, pelas obras. O Evangelho Social rejeita o Deus transcendente e prega um Deus imanente, que se esforça em nossos esforços.
 Jesus, nessa teologia, seria um  grande mestre, exemplo inigualável de moral, mas sempre homem e meramente homem.
Ele é o primus inter pares.Sendo uma teologia de acomodação e de ajuste às conquistas nos campos da ciência, da evolução da economia e da política, tem como alvo a transformação das instituições sociais pelo evangelho, como:família, igreja, escolas, governo, etc., concluindo que o cristianismo existe para reformar a sociedade.
No Brasil, que passa agora por uma fase de transformação como a ocorrida nos Estados Unidos um século atrás, o evangelho social está presente numa tendência de querer comprometer a igreja com os movimentos sociais rurais ou urbanos, como o Movimento Sem-Terra, os sindicatos, etc. Eis, a seguir, alguns dos pontos mais salientes dessa corrente teológica:
a) Ensina que a Igreja deve assumir um compromisso com os pobres, e que tal compromisso não é uma tarefa a vir depois de uma revolução, mas que se impõe já, como uma condição de nossa fé na obra de Jesus.
b) Afirma sua fé nos pobres e nas possibilidades de eles se organizarem e obterem a libertação da escravidão em que vivem;
c) Entende que a Igreja tem por missão denunciar a riqueza geradora de injustiças e protestar contra ela.

Exame crítico:
Uma análise da teologia do evangelho social, do ponto de vista do ensino bíblico mostra o seguinte:
a) Abandonou o Deus pessoal
b) a doutrina do pecado original
c) todo sentido sobrenatural da vida cristã.

O problema principal é o pecado individual e não a desigualdade dos bens deste mundo. Jesus não condenou os ricos como ricos e nem defendeu os pobres como pobres. . .
 As palavras de Jesus: “O meu reino não é deste mundo” (Jo 18.36) não significam tão-somente que havia uma distância imensa entre as condições sociais de Jesus e as de Pilatos...

 O texto de Mateus 6.33 certamente não trata de um reino deste mundo;
As duas guerras mundiais provaram definitivamente que o homem é um pecador nato e sem quaisquer condições de, por si mesmo, amar o seu próximo,e manter a paz entre si; O amor dirigido a apenas uma classe torna-se abstrato e não alcança o indivíduo. O comunismo, como regime voltado para os interesses de uma classe — os proletários —,certamente alimenta o ódio aos burgueses.
O amor ensinado e exemplificado por Jesus não pode-se comparar com o de classes, conforme Mateus 5.44;
Nenhuma reforma social é possível sem que os indivíduos, cada um de per si, experimentem o arrependimento e recebam de Deus o perdão e o poder para viverem uma nova vida em que “as coisas velhas já passaram” (2 Co 5.17).
O pecado seria da “sociedade” e não do indivíduo, razão pela qual no evangelho social não existe arrependimento pessoal; A redenção seria pela educação e não pela morte vicária de Cristo.


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