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quinta-feira, 27 de junho de 2019

A VIDA DE JESUS CRISTO

A VIDA DE JESUS.
Quando buscamos conhecer a história de Jesus de Nazaré, devemos primeiro buscar o tema central na Bíblia Sagrada, pois Jesus está feito revelação na Palavra que transforma e salva, a história em assim faz parte do conhecimento e podemos fortalecer o fé através da oração no Senhor “O Filho de Deus”
RESUMO
A historicidade de Jesus, assim a única fonte para estabelecer-se uma vida de cristo é o Novo Testamento, sobretudo os quatros Evangelhos, os Atos dos Apóstolos e as Cartas de Paulo. Os autores desses escritos foram discípulos de contemporâneos de Jesus Cristo. Há controvérsia sobre o valor histórico do Novo Testamento, formado de escritos religiosos.
A controvérsia surgiu no século 17 e se intensificou no século 19, com o racionalismo alemão de Ebrard e Reuss. Seguiram-se Herder, Eichorn e Paulus que, negando o sobrenatural, procuraram limitar-se aos elementos puramente naturais da narração. Tentando superar essa interpretação, que mutila os documentos não levando em conta a maior parte de seu conteúdo.
Strauss apresentou a teoria mitológica, discernindo e separando nos Evangelhos o Jesus mítico do Jesus histórico. Mas como Celso e Flavio José, adversários do cristianismo nos primeiros séculos, os racionalistas jamais negaram o foto da existência de Cristo. As recentes discussões entre Bulltmann e Karl Jaspers, sobre a realidade do mito, dão à discussão maior profundidade e complexidade. Para  estabelecer a historicidade de Virgilio, Cícero, Cesar, dispomos de manuscritos  cuja data original  dista séculos da época em que viveram esses personagens.
Em relação a Jesus, os manuscritos são quase contemporâneos. Existem pequenas discordâncias entre os autores evangélicos. Tais discrepâncias e a rejeição pela comunidade primitiva de muitos evangelhos detalhistas e apócrifos corroboram a fidelidade dos discípulos ao fato histórico. Jesus existiu, e, como é natural, foi visto de mais de um angulo por mais de um discípulo.
A VIDA DE JESUS.
JESUS Nasceu em Belém de Judá, seus pais foram José e Maria, José era descendente da família real de Davi, e Maria, também da estirpe real de Davi Os apóstolos evangelistas Mateus e Lucas dão sua genealogia conforme reveladas nos evangelhos sinóticos. Mateus incluiu a presença de duas ligações ilegítimas na linhagem de Cristo: Judá, o filho de Jacó, com Tamar (Gn 38), Davi com a mulher de seu general Urias (2 Sm 11)
José e Maria moravam em Nazaré e haviam ido a Belém para o censo decretado pelo imperador romano Augusto, eles não encontrando hospedaria na cidade, refugiaram-se em uma gruta - estribaria, onde nasceu Jesus. Pastores da região e príncipes do Oriente reconheceram na criança o Messias esperado. O casal fugiu para o Egito. Herodes, informado da impressão causada pelo nascimento de Jesus, ordenou a matança das crianças de Belém e arredores (Mt 2.16).
Depois da morte de Herodes, José e Maria regressaram do Egito e passaram morar em Nazaré, onde aquele era carpinteiro. Ali viveu Jesus. No período de vida oculta – do nascimento a vida publica – apenas sabemos que Jesus esteve em Jerusalém para ser circuncidado e sua mãe purificada (Lc 2.21-22) e, todos os anos, para a festa da Páscoa (Lc 2.41).
Aos 12 anos de idade, em uma dessas visitas a Jerusalém, Jesus deslumbrou os doutores do Templo pela sua interpretação das Escrituras. No ano 15 do reinado de Tibério, Jesus reapareceu para ser batizado por João Batista. Após um período de escassez no deserto, vemó-lo explicando as Escrituras na sinagoga de sua cidade Nazaré, na Galileia (Lc 4.14), e iniciando pregação e afirmação de poderes extraordinários que arrastavam multidões. Dali passou à Judéia, à Samaria, a Jerusalém.
Tornou-se famoso pelo estilo oratório simples e incisivo, pela suave força de sua doutrina quanto às relações com Deus (Mt 6.9) e os semelhantes, pela fraternidade universal, pelas reações contra o sectarismo e o ritualismo dos fariseus e sacerdotes (Mt 23.13), e, finalmente pela exaltação dos humildes, dos mansos e dos pobres (Mt 5., pelo caráter universal da religião que pregava. Mais ou menos aos 33 anos foi acusado de subverter a lei religiosa, e a ordem política da Judéia.
 Traído por Judas Iscariotes, seu discípulo, foi preso no Jardim das Oliveiras após haver celebrado a Ceia Pascoal com os discípulos. Entregue ao Sinedrio, passou uma noite de humilhações, flagelos e pancadas, sendo a seguir levado ao governador romano Poncio Pilatos, que remeteu ao Rei Herodes. Este devolveu de novo a Pilatos que, julgando-o inocentou e inócuo ao Império Romano, pensou apaziguar o povo romano irado com um simples castigo de açoites. Mas o povo, açulado pelos sacerdotes, gritou que crucificassem e preferiu a liberdade do ladrão Barrabás à libertação de Jesus. Cristo foi crucificado entre dois ladrões no Monte Gólgota, também denominado Calvário. As passagens do Novo testamento que se referem à paixão de Cristo são geralmente lidas em paralelo com o capitulo 53 de Isaias.

Mesmo considerando sua história até este ponto, Jesus não pode ser confundido com os profetas que surgiram em Israel como fenômenos crônicos. Basta que se compare o conteúdo de sua mensagem, acima do que havia de mais respeitado em Israel, a Lei de Moisés e os profetas (Lc 24.44).
Contrariando todas as tendências de seu povo e do mimetismo religioso, ele se identifica com Deus (Lc 22.69). A diferença entre Cristo e os fundadores de religiões, Buda, Maomé e todos os demais, é que ele é simultaneamente revelador e a revelação de Deus. A fé se coloca em termos pessoais entre cada individuo e ele, aceitando-o ou recusando-o (Jo 3.18,36; 12.48).
Os Evangelhos e as Epistolas não encerram a vida de Jesus com a crucificação. 3 dias após seu sepultamento, seus discípulos, mulheres e homens amedrontados declararam havê-lo visto, de inicio aqui e ali, depois durante 40 dias de maneira contínua, até sua ascenção aos céus.
É este o ponto central do cristianismo, sem o qual se torna inútil e vão como declara Paulo em sua primeira carta aos Coríntios (1Co 15.14). Todos os historiadores concordam que os primeiros cristãos acreditaram na sobrevivência gloriosa de Jesus. Divergem quanto à origem dessa criança. Para Ramires (1777) foi má fé dos discípulos que roubaram o cadáver.
Para Salomão Reinach foi a contaminação de fatores não-cristãos, como a ressurreição dos deuses e o culto dos heróis. Teríamos então uma exacerbação do messianismo judeu. Os apóstolos precisaram desenvolver um objeto de culto, fazer com que o Jesus terrestre, que eles admiravam, ressuscitasse o Jesus da fé.
Os cristãos católicos, ortodoxos e evangélicos, colocam na origem dessa crença uma intervenção objetiva e não apenas subjetiva. O dogma católico diz que a ressurreição de Cristo não deve ser considerada como simples mistério de fé nem como a reanimação de um cadáver, mas como mistério e fato histórico.
Há uma grande diferença, desta vez para o inverso, entre os evangelhos apócrifos e os Evangelhos a respeito da ressurreição: os sinóticos e o Evangelho de João apresentam a crença como baseada em fatos negativos como as aparições, que são distintas de visões.
Não são apresentados argumentos, mas testemunhas (At. 2.32; 3.15), que são apenas os seus seguidores. É, de novo, um problema de aceitação pessoal, um problema de fé. A história de Jesus Cristo, e todas as suas conseqüências, prolongam a questão persistente nos Evangelhos: “Quem pensam que eu sou?” (Mc 8.27).

E ele dá a resposta na perspectiva do problema psicológico humano da salvação: aceitá-lo ou negá-lo é optar definitivamente (Mt 10.33; Jo 14.8-9). Respondendo à pergunta de quem era Jesus, os Evangelhos apresentam expressões que outros lhe aplicaram e as aceitou: Messias, Eleito, Filho de Davi; expressões com que ele mesmo se designou: Filho de Deus e Filho do Homem; e expressões dele e de outros a seu próprio respeito.
Todos esses termos devem ser entendidos de acordo com o sentido histórico. Messias não é um termo técnico do Antigo Testamento, aplicando-se ao povo todo como nação ungida, reino sacerdotal. Mas, na época de Jesus, em que o povo vivia sob o jugo romano, o termo tinha a conotação que hoje lhe damos de Libertador. “O mesmo se pode afirmar dos termos “Diletos” “O Eleito” (Lc 9.35; 23.35) e Filho de Davi”.
Jesus teve profunda concepção da paternidade divina, entendia a Deus como Pai (17 vezes no sermão da montanha, 107 vezes no Evangelho de João). Daí o termo “Filho de Deus” revestir-se de particular importância, sobretudo porque ele distingue sua filiação da dos discípulos (Mt 11.27; Mt 6.9). O termo “Filho do Homem” refere-se a uma passagem de contexto messiânico (Dn 7.13). A expressão aparece 14 vezes em Marcos; 9 vezes em Mateus; 8 vezes em Lucas e 12 vezes em João e mais freqüentemente em sentido escatológico, ou seja com sentido referente ao fim do mundo. Parece ter sido o termo preferido por Jesus pelo seu sentido misterioso.
 Outras expressões aplicadas a Jesus nos Atos dos Apóstolos 8.10, na 1ª Carta aos Coríntios 1.24,30, como “Poder e Sabedoria de Deus” é de inspiração sapiencial como se ver nos Provérbios 3.22-31. “Último Adão” (Rm 5.12-21) é uma antítese que daria sentido ao episodio da tentação de Jesus no deserto, como Adão fora tentado no Paraíso, “Primogênito” (Rm 8.29; Ap 1.4) indica ser Jesus a síntese do universo criado (Cl 1.15-15). “Ressurreição e Vida” (Jo 11.25) “Caminho, Verdade e Vida” (Jo 14.6) em correlação com a via de acesso ao Pai (Ef 2.18; Hb 10.19).
A expressão lembra os ditos de Philo sobre o caminho real da sabedoria. Mas aqui o caminho não é uma doutrina, é uma pessoa. “Porta” “é uma expressão antiga como Gênesis (Gn 28.17) e aparece em parábolas e ditos de Jesus (Lc 23.24), Pão de vida” é termo tão antigo como quanto “maná” (Ex 16.1-36)Tem o significado de assimilação da sabedoria como se pode ver comparando Isaias 25.6 e o capitulo 6 de João sobre a multiplicação dos pães. “Irradiação da Glória Divina” (Hb 1.3) seria uma expressão de origem alexandrina que se encontra em Philo aplicada à sabedoria.
A luz do Antigo Testamento o termo assume conotação de transcendência divina como no Êx 14.16 “Luz do Mundo” (Jo 8.12) é uma ideia de origem grega, lembrando a gnose com o seu combate entre luz e trevas, tema da 1ª Carta de João 2.8, mas também presente no Antigo Testamento (Is 42.6) “Imagem de Deus”, “Cabeça do Corpo” místico: Cristo é a cabeça da comunidade dos fiéis (igreja) (Cl 1.18)


BIBLIOGRAFIA – ENCICLOPADIA BRITÂNICA BARSA
Albert Schweitzer, A. Busca do Jesus Histórico (1910),
E. Renan, Vida de Jesus (1863)
Daniel Rops, Jesus em Seu Tempo (1956)
l. de Grandmaison,Jesus Cristo (1930-35)
Giovanni Papini, Vida de Jesus (1921);
E.J. Goodspeed, A Vida de Jesus (1950)
S.J. Case, Jesus Uma Nova Biografia (1927)
John Knox, O Homem Jesus Cristo (1941) – (J.T.L)




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quarta-feira, 19 de junho de 2019

BÍBLIA: QUEM FOI O HOMEM QUE FUGIU NU

Quem era o Jovem nu citado na Bíblia? Quem era o Jovem nu citado na Bíblia? As Escrituras nos informa que o Getsêmani, era o jardim da casa dos pais de João Marcos, que depois foi chamado apenas de Marcos, embora possam pensar que ele seja o segundo livro do Evangelho por seguir a ordem, mas ele é o primeiro escrito pelos apóstolos, que pelo embasamento bíblico consta Mateus pela genealogia de Jesus o Filho de Deus.
O evangelho de Marcos trás um fato exclusivo e, no mínimo, curioso no momento que Jesus está sendo levado pela guarda ao Sinédrio. Um homem vestido com apenas um lençol está segundo Jesus e quando a guarda tenta prendê-lo, o jovem acaba deixando cair o lençol e foge nu.
Estes são os versículos que relatam o ocorrido: "Um jovem, vestindo apenas um lençol de linho, estava seguindo a Jesus. Quando tentaram prendê-lo, ele fugiu nu, deixando o lençol para trás." Marcos 14:51,52
Essa passagem parece estar meio que fora de contexto, como se não precisasse estar ali, por não acrescentar nada à mensagem do evangelho. Então, o que levou Marcos a escrever sobre esse fato? Quais são seus motivos, afinal? Acredito que tenha sido algo relevante para o próprio autor e boa parte dos historiadores diz que este jovem que o texto relata seria o próprio João Marcos. Claro que não temos certeza, mas esta é uma suposição.
Uma presunção interessante que encontrei a respeito do ocorrido, é a seguinte: "É provável que a casa de Maria, mãe de João Marcos, fosse o local onde ocorreu a última ceia de Jesus. Como Judas saiu antes do término da ceia, não sabia que Jesus tinha ido ao Getsêmani, por isso o traidor se dirige à casa de Maria, acompanhado de uma guarnição de soldados armados que fazia a segurança do Templo. Nesse momento, o jovem João Marcos, que já estava deitado, se levanta e vê que Judas está saindo na direção do jardim onde Jesus costumava orar. 
Então, o jovem Marcos resolve avisar a Jesus e sai apressado, enrolado apenas com um lençol, pois na pressa, teria sido a única coisa que encontrou para se cobrir. Ao chegar lá, Jesus já estava preso, Marcos então meio desnorteado, vai o acompanhando até que é obrigado a correr, deixando o lençol nas mãos dos guardas." (Professor Marcos André, Clube da teologia)
Bom, esta é apenas uma conjectura, existem outras fontes que podem trazer explicações diferentes. Pessoas usam este texto como forma de trazer uma mensagem, por exemplo falando que esse jovem vestido com o lençol é um símbolo daqueles que seguem a multidão sem saber direito o que estão fazendo. O jovem do lençol também representa aqueles que são seguidores ocasionais de Cristo; pessoas que seguem movimentos e não verdadeiramente a Jesus.

E você, o que pensa a respeito? Acha que o jovem do lençol era mesmo João Marcos ou apenas um desconhecido que ele quis citar?

quinta-feira, 6 de junho de 2019

EZEQUIEL O PROFETA

É universalmente reconhecido que o livro foi escrito pelo grande profeta, cujo nome é mencionado no seu título. A DATA do seu aparecimento nos é indicada no fato de Ezequiel ter começado a profetizar no ano quinto do cativeiro do rei Jeoaquim (1.2), isto é, no reinado de Zedequias (592 a.C.), continuando as suas profecias até ao ano 27, pelo menos (29.17). o ano em que começou o seu ministério profético foi o 30 do reinado de Nabopolassar e da reforma de Josias.

Que a sua influência era grande entre o povo, está claro pelas numerosas visitas que lhe faziam os anciãos que iam ter com ele para saberem que mensagens tinha recebido de Deus (8.1 - 14.1 - 20.1, etc.) o livro pode dividir-se em nove seções, que, pela maior parte, podem cronologicamente ter a seguinte disposição: 1. Chamada de Ezequiel ao ministério profético (1 a 3.14), no quinto ano do cativeiro de Jeoaquim, 594 a.C. 2. Predições e representações simbólicas sobre a próxima destruição de Jerusalém e sofrimentos] do povo, sendo anunciada a promessa da preservação de uma parte remanescente (3.15 a 7), que foi libertada no ano da chamada do profeta. 3. Visões que o profeta teve quatorze meses depois das precedentes, nas quais se mostra o templo poluído pelos cultos idólatras do Egito, da Fenícia e da Assíria. Depois vem descrito o castigo que veio sobre os habitantes de Jerusalém e sobre os sacerdotes, sendo apenas poupados, por exceção, alguns fiéis. Finalmente, brilham as promessas de tempos mais felizes e de um culto mais puro (cap. 8 a 11). 

4. Uma série de repreensões e de avisos contra os predominantes pecados e erros do povo, e chama então os judeus ao arrependimento - e, renovando as suas ameaças de castigo, declara que o sofrimento deles é conseqüência dos seus próprios atos e não somente dos pecados de seus pais (cap. 12. a 19). *veja outra série de avisos, que apareceram um ano mais tarde, anunciando o profeta que se aproximavam novos julgamentos divinos, acompanhados, porém, das promessas de melhores tempos pela misericórdia do Senhor (20 a 23).

 6. Predições proferidas dois anos e cinco meses depois, no nono ano do cativeiro do rei Jeoaquim, anunciando aos judeus expatriados o cerco de Jerusalém, que começava naquele mesmo dia da profecia (vede 2 Rs 25.1), e assegurando-lhes a completa destruição da cidade (24).
 7. Predições de que iam ser castigadas por julgamento divino as nações pagãs, vizinhas da Palestina (25 a 32) - e eram essas as que especial hostilidade tinham mostrado para com a Judéia: Amom, Moabe, Edom, Filístia, Tiro, Sidom e Egito. Estas profecias foram feitas por intervalos, desde o ano undécimo ao 27 do cativeiro de Jeoaquim.

 8. Depois da destruição de Jerusalém, são dirigidas exortações aos judeus para que se arrependam e reformem as suas vidas. Profetiza a restauração de israel, como rebanho guiado por Davi, o seu pastor - também é predita a destruição dos seus inimigos, primeiramente o país de Edom, e mais tarde o ‘de Gogue, da terra de Magogue’ - e por último são anunciados os triunfos do reino de Deus sobre a terra (33 a 39).

 9. Representações do estabelecimento e prosperidade do Reino de Cristo, debaixo das figuras simbólicas de uma nova divisão da terra de Canaã, da reedificação do templo, e da reorganização dos seus serviços (40 a 48). o livro acha-se, em grande parte, escrito em prosa poetizada, embora sejam intercaladas muitas passagens de pura poesia.

 Deus fortalece. Um dos quatro grandes profetas, o qual foi sacerdote dos judeus (Ez 1.3). Era filho de um sacerdote, que se chamava Buzi, e fez parte da grande leva de cativos que Nabucodonosor mandou para Babilônia com Jeoaquim, o jovem rei de Judá. Ele e muitos outros dos seus compatriotas foram habitar um lugar da Mesopotâmia, perto do rio Quebar, onde recebeu as revelações divinas que o seu livro encerra. Começou a profetizar no quinto ano do seu cativeiro, e pelo espaço de vinte e dois anos continuou nas suas profecias, condenando ousadamente a idolatria e toda a maldade dos seus compatriotas.

 A sua audácia e a veemência das suas palavras custaram-lhe a vida. A sua memória foi grandemente reverenciada tanto pelos judeus como pelos medos e persas. Foi contemporâneo de Jeremias, tendo havido entre os dois profetas correspondência epistolar. os seus escritos mostram notável vigor, e evidentemente foi ele a pessoa mais própria para fazer oposição a um povo de ‘fronte obstinada e duro de coração’, ao qual tinha sido mandado.

 A sua vida foi uma consagração completa à obra que queria realizar. Ele sempre pensa e sente como profeta, sendo neste ponto muito diferente de Jeremias. Que ele, na verdade, era homem de grande fortaleza espiritual, deduz-se da breve narração acerca da morte de sua mulher (Ez 24.15 a 18). o ponto central das predições de Ezequiel é a destruição de Jerusalém. Depois deste acontecimento, o seu principal cuidado era dirigir palavras de consolação aos exilados judeus, anunciando-lhes o seu futuro livramento e a volta à sua pátria. Foi morto por um dos seus companheiros de exílio, que era entre os cativos homem de posição.

 Deus fortalece. Um dos quatro grandes profetas, o qual foi sacerdote dos judeus (Ez 1.3). Era filho de um sacerdote, que se chamava Buzi, e fez parte da grande leva de cativos que Nabucodonosor mandou para Babilônia com Jeoaquim, o jovem rei de Judá. Ele e muitos outros dos seus compatriotas foram habitar um lugar da Mesopotâmia, perto do rio Quebar, onde recebeu as revelações divinas que o seu livro encerra. Começou a profetizar no quinto ano do seu cativeiro, e pelo espaço de vinte e dois anos continuou nas suas profecias, condenando ousadamente a idolatria e toda a maldade dos seus compatriotas.

 A sua audácia e a veemência das suas palavras custaram-lhe a vida. A sua memória foi grandemente reverenciada tanto pelos judeus como pelos medos e persas. Foi contemporâneo de Jeremias, tendo havido entre os dois profetas correspondência epistolar. os seus escritos mostram notável vigor, e evidentemente foi ele a pessoa mais própria para fazer oposição a um povo de ‘fronte obstinada e duro de coração’, ao qual tinha sido mandado.

 A sua vida foi uma consagração completa à obra que queria realizar. Ele sempre pensa e sente como profeta, sendo neste ponto muito diferente de Jeremias. Que ele, na verdade, era homem de grande fortaleza espiritual, deduz-se da breve narração acerca da morte de sua mulher (Ez 24.15 a 18). o ponto central das predições de Ezequiel é a destruição de Jerusalém. Depois deste acontecimento, o seu principal cuidado era dirigir palavras de consolação aos exilados judeus, anunciando-lhes o seu futuro livramento e a volta à sua pátria. Foi morto por um dos seus companheiros de exílio, que era entre os cativos homem de posição.

A leitura da Bíblia Sagrada deve ser o centro da verdade, porque as demais informações fazem parte da historicidade do profeta de Deus, ainda que se aproxime de tudo em capítulos e textos as concordâncias e conotações devem serem observada com muito cuidado; buscarmos as citações bíblicas se fazem obrigatório para uma leitura correta de interpretações corretas.

 Pesquisa: NVI pesquisador Valdeci Fidelis ThM

EZEQUIEL

Deus fortalece. Um dos quatro grandes profetas, o qual foi sacerdote dos judeus (Ez 1.3). Era filho de um sacerdote, que se chamava Buzi, e fez parte da grande leva de cativos que Nabucodonosor mandou para Babilônia com Jeoaquim, o jovem rei de Judá. Ele e muitos outros dos seus compatriotas foram habitar um lugar da Mesopotâmia, perto do rio Quebar, onde recebeu as revelações divinas que o seu livro encerra. Começou a profetizar no quinto ano do seu cativeiro, e pelo espaço de vinte e dois anos continuou nas suas profecias, condenando ousadamente a idolatria e toda a maldade dos seus compatriotas.

 A sua audácia e a veemência das suas palavras custaram-lhe a vida. A sua memória foi grandemente reverenciada tanto pelos judeus como pelos medos e persas. Foi contemporâneo de Jeremias, tendo havido entre os dois profetas correspondência epistolar. os seus escritos mostram notável vigor, e evidentemente foi ele a pessoa mais própria para fazer oposição a um povo de ‘fronte obstinada e duro de coração’, ao qual tinha sido mandado.

 A sua vida foi uma consagração completa à obra que queria realizar. Ele sempre pensa e sente como profeta, sendo neste ponto muito diferente de Jeremias. Que ele, na verdade, era homem de grande fortaleza espiritual, deduz-se da breve narração acerca da morte de sua mulher (Ez 24.15 a 18). o ponto central das predições de Ezequiel é a destruição de Jerusalém. Depois deste acontecimento, o seu principal cuidado era dirigir palavras de consolação aos exilados judeus, anunciando-lhes o seu futuro livramento e a volta à sua pátria. Foi morto por um dos seus companheiros de exílio, que era entre os cativos homem de posição.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

AS JUMENTAS NÚMEROS 22....

 O livro de Números, fazem uma contagem de muito relatos e coisas sobrenatural de Deus, um exemplo é quando da citação em que Deus usa uma jumenta para falar com Balaão; ora, nada se cria  apenas Deus as transforma.Não imaginário e que já venha existir, pois Deus criou tudo e faz como ele quer que funcionem e apo é que a jumenta se tornou gente humanamente falante, e nem o homem se transformou em jumenta, porque tudo posso naquele que me conforta diz o salmos, mas essas vozes  deus colocou na boca de uma jumenta por ser um animal de estimação na época dos Israelitas e hebreus, sendo um animal escolhido pelo SENHOR para servi o seu povo.

A freqüência com que se menciona na Bíblia o jumento mostra o grande uso que desse animal se fazia em todos os tempos, nas terras de que trata a Bíblia. As referências a este animal podem, ultimamente, formar cinco grupos, em conformidade com os nomes hebraicos das diferentes espécies no original.

 l. o primeiro é o clamor, o nome ordinário do burro doméstico, macho ou fêmea, porém mais propriamente o macho. Nos países orientais é o burro um animal de mais valor do que entre nós - é mais corpulento, e se tem com ele todo o cuidado. Pode fazer uma jornada de um dia, andando a meio galope, e tem uma maneira viva e fogosa de caminhar. A raça é cuidadosamente selecionada, valendo 40 libras um burro da Síria, quando tenha sido bem tratado.
 A cor e as marcas do burro doméstico são quase as mesmas por toda a parte, sendo a cor parda a mais geral (como diz o jargão popular cor de burro quando foge). Há, contudo, na Síria uma variedade de jumentos brancos, de grande preço pela sua beleza, embora essa espécie seja de feição delicada. Naquele tempo somente reis e pessoas ricas montavam sobre este animal, que principalmente se criava nas cercanias de Bagdá e Damasco na Síria. Está nas Escrituras Sagradas que Débora e Baraque dirigem-se aos poderosos de israel, dizendo-lhes: "vós os que cavalgais jumentas brancas" (Jz 5.10).
 Entre os judeus montavam jumentos as pessoas de mais honra, como o menino Jesus na sua entrada triunfal em Jerusalém; os jumentos são também empregados na cultura das terras, e para transportarem cargas. Abraão foi num jumento desde Berseba até ao monte Moriá (Gn 22.3). e Jz 10.4 a 12.14). As mulheres também montavam em jumentos. Acsa e Abigail são particularmente mencionadas, como passeando ou viajando assim (Jz 1.14 e 1 Sm 25.20). Ainda que o jumento era considerado animal de importância, não era empregado na alimentação, a não ser em tempo de fome (2 Rs 6.25), pois pertencia ao número dos animais imundos pela lei de Moisés, visto como não remói e tem casco inteiro.

 2. A segunda palavra, athon, é sempre traduzida por mula ou jumenta. Balaão ia montado sobre uma jumenta (Nm 22.23) - a mulher rica sunamita albardou a sua jumenta para ir procurar o profeta Eliseu (2 Rs 4.24) - Saul andava em busca das jumentas de Quis (1 Sm 9.3) - e Jedias tinha a seu cuidado as jumentas de Davi (1 Cr 27.30). Eram mais valiosas do que os jumentos, e sabemos que parte da riqueza de Jó constava de mil jumentas (Jó 42.12). 3. o terceiro termo, aiir, significava sempre um jumento novo, freqüentemente usado para passeio (Jz 10.4 e 12.14). o nosso Salvador fez a sua entrada triunfal em Jerusalém montado sobre uma jumenta, vindo um jumentinho com ela. o animal escolhido não o foi por ser o tipo da mansidão, como geralmente se supõe, mas sim por ser considerado em certa elevação, e julgado, por isso, próprio para levar o Rei de Israel (Mt 21.2,5,7).

 4.5. o quarto e quinto termos, pere e arod, são invariavelmente aplicados ao jumento selvagem , ainda que provavelmente se achem indicadas duas espécies diferentes (Jó 39.5 - Sl 104.11 - Is 32.14 - Jr 2.24 - Dn 5.21 - Os 8.9). o burro selvagem já se não encontra na Palestina ou no monte Sinai, mas, pela freqüente menção que dele se faz no A.T., deve ter havido abundância desses animais naqueles tempos antigos. Todos os jumentos selvagens são velozes corredores, e vagueiam sobre largas áreas à procura de pastagem.

Aqui no Ocidente foram muito utilizados nas obras tanto na agricultura, como no transporte, nas construções de barragens ou açudes nas regiões pobres do polígamo do nordeste brasileiro como em utilização de meio de labutas e trabalhos domésticos por resistirem a grandes período de secas e faltas de alimentos.

Fonte: Bíblia NVI
Valdeci Fidelis - https://conselhodepastorescpb.ning.com
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BALAÃO Nm 22

Significação desconhecida, talvez devorador. Um adivinho ou profeta, a quem Balaque, rei de Moabe, ordenou que amaldiçoasse os israelitas. Era filho de Beor, e residia em Petor, na Mesopotâmia (Nm 22.5). Em lugar de amaldiçoar os inimigos de Balaque, ele, por instrução e impulso divinos, os abençoou, predizendo a futura grandeza de israel (Ne 13.2 - Mq 6.5 - 2 Pe 2.15 - Jd 11 - e Ap 2.14). Ainda que vivia entre os pagãos, tinha Balaão algum conhecimento do verdadeiro Deus, sendo, além disso, homem de grande inteligência, com fama de santidade e sabedoria. Era considerado profeta entre a sua gente, que, em conformidade com as idéias de muitas outras nações da antigüidade, tinha o curioso costume de entregar aos deuses destruidores os inimigos, antes de entrar em combate com ele. Balaão negociara com os seus dons especiais, como se mostra no fato de terem os mensageiros de Balaque levado consigo presentes para recompensarem o profeta pelos seus encantamentos, quando foram ter com ele a pedido do rei. os israelitas haviam começado as suas conquistas na Terra Santa, e por isso o rei de Moabe, com os midianitas, seus aliados, procurou por todos os meios deter o seu avanço. Todavia, Balaão, avisado por Deus, recusou, embora desejoso do seu lucro (2 Pe 2.15), levar a efeito o que o rei desejava - e só depois de ter ido a sua casa outra deputação mais importante é que ele resolveu partir. Mas isso era contra a vontade de Deus, que pela boca da jumenta fez de algum modo compreender a Balaão o seu mau passo. Viu-se depois o resultado deste fato. Não somos, porém, levados a crer que ele se tornou verdadeiro crente no Senhor, porque mais tarde vamos encontrá-lo empregando vilmente todos os esforços para conseguir a destruição dos israelitas (Nm 25). E morreu quando combatia pelos midianitas contra aqueles, que ele tinha pensado em amaldiçoar (Nm 31.8,16).

quarta-feira, 8 de maio de 2019

JESUS CRISTO É CITADO NO ANTIGO TESTAMENTO

Valdeci Fidelis
 Jesus Cristo no Antigo Testamento

Já o Antigo Testamento fornece indicações que remetem para o Messias, o Salvador e Redentor que há-de vir. Na maldição lançada sobre a serpente, logo após a queda do Homem, já se encontra uma indicação que remete para um Redentor que há-de vir (Gn 3:15).

O autor da Epístola Aos Hebreus reconhece, nos atos do rei-sacerdote Melquisedeque, que leva pão e vinho a Abraão e o abençoa (Gn 14:17-20; Heb 7), uma indicação que remete para Jesus Cristo.

Deus, o Filho, acompanhou o povo de Israel ao longo da História. O apóstolo Paulo dá, expressamente, testemunho da presença de Cristo durante a peregrinação pelo deserto: "[...] nossos pais [...] beberam todos de uma mesma bebida espiritual; porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo" (1Cor 10:1-4).

Os profetas veterotestamentários anteveem pormenores concretos relacionados com a aparição do Redentor:

- Isaías descreveu-o com nomes que sublinham a Sua imparidade: "Porquanto um menino nasceu para nós, um filho nos foi dado; tem a soberania sobre os seus ombros, e o seu nome é: Conselheiro-Admirável, Deus herói, Pai-Eterno, Príncipe da Paz" (Is 9:5*).

- Miquéas anunciou o local de nascimento do Senhor: «E tu, Beth-leém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade» (Mq 5:2).

- Malaquias profetizou a vinda de um anjo que prepararia o caminho para o Filho de Deus: "Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos exércitos" (Ml 3:1). Este anjo que havia de preparar o caminho é João Batista (Mt 11:10).

- Zacarias descreveu a entrada do Senhor em Jerusalém: "Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre, e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta" (Zc 9,9).

Desta forma, a encarnação do Filho de Deus, bem como o Seu caminho sobre a Terra, foram profetizados no Antigo Testamento.

* fonte da:  Difusora Bíblica. Edição e copyright, vide (Observações referentes à redação dos textos).

domingo, 21 de abril de 2019

A PASCOA NO MUNDO Texto Josué 5:1-15

  Religião/Teologia Texto

JOSUÉ E A PRIMEIRA PÁSCOA NA TERRA PROMETIDA A PÁSCOA O MAIOR EVENTO DA IGREJA A Páscoa é a maior festividade da Igreja, com entranhamentos eternos. A Páscoa está em toda a Bíblia e principalmente em momentos chaves. Estamos fazendo Culto no Lar, onde já falamos: 1-
 A primeira Páscoa – que significa libertação 2- A primeira páscoa do Ministério de Jesus, ou a Santificação do Templo – Páscoa nos lembra a nossa santificação 3- A segunda Páscoa no Ministério de Jesus, ou a Multiplicação dos Pães – que significa que Páscoa é festividade de Prosperidade. E hoje a quarta Palavra: JOSUÉ E A PRIMEIRA PÁSCOA NA TERRA PROMETIDA 1- A PREPARAÇÃO PARA A VITÓRIA (Josué 5.1-15) a. A CIRCUNCISÃO - Os homens israelitas tinham um problema genético e necessitavam da circuncisão, que é um pequeno corte no corpo. Era uma questão de saúde. A circuncisão fala de derramamento de sangue. Os filhos dos que foram libertos do Egito, nascidos no deserto, não eram circuncidados. No inicio do cap. 5 foi feito isso. A circuncisão tem o significado de morte de si mesmo, para viver para Deus. 
7 Na Bíblia a circuncisão assume um papel teológico. b. O TESTEMUNHO DO SANGUE – A Páscoa fala do inocente morto no lugar do pecador. c. A PÁSCOA NA TERRA PROMETIDA (5.10-15) – Maná significa a palavra de Deus. Aquele Maná do deserto acabou e nunca mais iria voltar, mas o comer espigas novas indica que Deus iria mandar outro tipo de palavra, muito melhor, pois agora estavam na Terra Prometida. Essa seção indica O Novo Testamento. d. SUBMISSÃO A CRISTO – Cristo apareceu a Josué e lhe mandou tirar as sandálias dos pés, pois o lugar ficou santo pela presença de Cristo - isso indica submissão e obediência.

 2- A BATALHA CONTRA JERICÓ
 Ordens para a preparação do povo vieram no cap. 5 de Josué. Agora no cap. 6 eles iriam batalhar contra um inimigo intransponível: A cidade de Jericó, que tinha um muro famoso e intransponível. Cristo revelou que todos os israelitas, homens, mulheres e crianças, soldados ou mães, jovens e crianças deveriam todos, com os sacerdotes á frente, rodear toda a cidade de Jericó uma vez por dia, durante seis dias. No sétimo dia iriam rodear a cidade sete vezes e na ultima vez, quando acabasse deveriam fazer muito barulho. Quando assim o fizeram uma parte do muro caiu e os soldados israelitas entraram por ali e conquistaram a cidade. 

 CONCLUSÃO 
 A nossa vitória em Cristo está na nossa preparação pessoal e em perseverar em obediência. Amém. Paulo Sérgio Lários. pslarios Enviado por pslarios em 14/04/2019 Código do texto: T6623366 Classificação de conteúdo: seguro  Comentários Comentar Sobre o autor pslarios São Paulo - São  Paulo.

SEGUNDA PARTE:
É a festa instituída em lembrança da morte dos primogênitos do Egito e da libertação dos israelitas. o seu nome deriva de uma palavra hebraica, que significa a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal (Êx 12.11 a 27). Chama-se "a Páscoa do Senhor" (Êx 12.11,27) - a festa dos pães asmos (Lv 23.6 - Lc 22.1) - os ‘dias dos pães asmos’ (At 12.3 - 20.6).
A palavra Páscoa é aplicada não somente à festa no seu todo, mas também ao cordeiro pascal, e à refeição preparada para essa ocasião solene (Lc 22.7 - 1 Co 5.7 - Mt 26.18,19 - Hb 11.28). Na sua instituição, a maneira de observar a Páscoa era da seguinte forma: o mês da saída do Egito (nisã-abibe) devia ser o primeiro mês do ano sagrado ou eclesiástico - e no décimo-quarto dia desse mês, entre as tardes, isto é, entre a declinação do sol e o seu ocaso, deviam os israelitas matar o cordeiro pascal, e abster-se de pão fermentado.

No dia seguinte, o 15º, a contar desde as 6 horas da tarde anterior, principiava a grande festa da Páscoa, que durava sete dias - mas somente o primeiro e o sétimo dias eram particularmente solenes. o cordeiro morto devia ser sem defeito, macho, e do primeiro ano. Quando não fosse encontrado cordeiro, podiam os israelitas matar um cabrito. Naquela mesma noite devia ser comido o cordeiro, assado, com pão asmo, e uma salada de ervas amargas, não devendo, além disso, serem quebrados os ossos. Se alguma coisa ficava para o dia seguinte, era queimada. os que comiam a Páscoa precisavam estar na atitude de viajantes, cingidos os lombos, tendo os pés calçados, com os cajados nas mãos, alimentando-se apressadamente.

Durante os oito dias da Páscoa, não deviam fazer uso de pão levedado, embora fosse permitido preparar comida, sendo isto, contudo, proibido no sábado (Êx 12). A Páscoa era uma das três festas em que todos os varões haviam de "aparecer diante do Senhor" (Êx 23.14 a 17). Era tão rigorosa a obrigação de guardar a Páscoa, que todo aquele que a não cumprisse seria condenado à morte (Nm 9.13) - mas aqueles que tinham qualquer impedimento legítimo, como jornada, doença ou impureza, tinham que adiar a sua celebração até ao segundo mês do ano eclesiástico, o 14º dia do mês iyyar (abril e maio). Vemos um exemplo disto no tempo de Ezequias (2 Cr 30.2,3).

Ulteriores modificações incluíam a oferta do ômer, ou do primeiro feixe da colheita (Lv 23.10 a 14), bem como as instruções a respeito de serem oferecidos especiais sacrifícios em todos os dias da semana festiva (Nm 28.16 a 25), e a ordem para que os cordeiros pascais fossem mortos no santuário nacional e o sangue aspergido sobre o altar, em vez de ser sobre os caixilhos e umbrais das portas (Dt 16.1 a 6). "À tarde, ao pôr do sol" (querendo isto, talvez, dizer na ocasião do crepúsculo, ou então entre as três e seis horas), eram mortos os cordeiros, sendo postos de parte a gordura e o sangue. A refeição era, então, servida em conformidade com a sua original instituição. Na mesma noite, depois de ter começado o dia 15 de nisã, era a gordura queimada pelo sacerdote, e o sangue derramado sobre o altar (2 Cr 30.16 - 35.11).

Nesse dia 15, passada já a noite, havia o ajuntamento da congregação, durante o qual nenhuma obra desnecessária podia ser feita (Êx 12.16). No dia seguinte, era oferecido o primeiro molho da colheita, e agitado pelo sacerdote diante do Senhor, sendo igualmente sacrificado um cordeiro macho, em holocausto, com oferta de margares e bebida. os dias entre o primeiro e o sétimo eram de quietude, a não ser que houvesse sacrifícios pelo pecado, ou fosse prescrita a liberdade de alguma espécie de trabalho. o dia 21 do mês de nisã, e o último dia da festa, era novamente de santa convocação (Dt 16.8). Devia prevalecer em todos um ânimo alegre 
durante os dias festivos (Dt 27.7).

No tempo de Jesus Cristo, como a festividade com os sacrifícios acessórios só podia efetuar-se em Jerusalém, de toda parte concorria tanta gente, que não era possível acomodar-se toda dentro dos muros da cidade. Foi esta a razão que os magistrados apresentavam para que Jesus não fosse preso, pois receavam algum tumulto da parte da multidão, que se achava em Jerusalém para a celebração da Páscoa (Mt 26.5). Durante a semana da Páscoa (a 16 do mês de abril), era oferecido um feixe, formado dos primeiros frutos da colheita da cevada, com um sacrifício particular (Lv 23.9 a 14). No aniversário deste dia levantou-Se Jesus Cristo dentre os mortos, e o apóstolo Paulo pode ter tido este fato em vista, quando, falando da ressurreição do Redentor, ele disse: Sendo ele as primícias dos que dormem (1 Co 15.20).

A guarda da Páscoa é várias vezes mencionada: quando foi instituída (Êx 12.28,50) - no deserto do Sinai (Nm 9.3 a 5) - e nas planícies de Jericó ao entrarem os israelitas na terra de Canaã (Js 5.10,11). E também a Bíblia refere que foi celebrada a Páscoa por Ezequias e alguns do povo (2 Cr 30) - por Josias (2 Rs 23.21 a 23 - 2 Cr 35.1,18,19) - depois da volta do cativeiro (Ed 6.19 a 22) - e por Jesus Cristo (Mt 26.17 a 20 - Lc 22.15 - Jo 2.13,23). (*veja Festa (dias de), Ceia do Senhor.)


Valdeci Fidelis é ThM
Fonte de pesquisa: Toda pesquisa foi feito em Bíblia NVI: Textos: Dt 16:1; Nm 9:13; Nm 28:16;Ex 12:1; 23:14; 12:11; Lv 23:10; Lc 22:7; 22:1; Hb 11:28;  At 12:13;Mt 28:20;. Existem muitas passegem na Bíblia é so pesquisar e boa leitura, espero ter ajudado.
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sábado, 20 de abril de 2019

COMO POSSO EVANGELIZAR COM O RÁPIDO AVANÇO DO LIBERALISMO

 Artigos como você reage diante do liberalismo evangélico?

Como evangelizar seus colegas de trabalho?
Artigos:

Acreditamos no que disse um amigo meu em seu livro que o Evangelho nunca tinha crescido tanto como cresceu nos últimos 10 anos, ele tinha razão, porque cresceu mesmo, mas para confundir a cabeça de muitos que pregam o evangelho segundo suas crenças sem hermenêutica e exegeta, e muitos usam o isagese para complicar mais O EXAGETA usa falar com uma  linguagística que nada tem ao pé da letra, criam e aparecem umas leis que permitem atabalhoar as concordâncias que existem na Bíblia, com leis punitivas, que faz até medo se proclamar um evangelista dentro de uma repartição de RH nos dias atuais.

Conforme cresce a oposição cultural ao cristianismo, qual é o efeito disso no evangelismo que você faz no trabalho? Você está mais fiel ou mais temeroso?
Você dificilmente poderia ser culpado por estar mais temeroso. O rápido avanço do liberalismo social e das políticas de recursos humanos promovendo “tolerância” no local de trabalho apenas exacerbam os dois medos que comumente citamos para o não compartilhamento do evangelho com nossos colegas de trabalho: medo de má reputação e medo de repercussões na carreira, como perda de emprego ou estagnação da carreira.

 O evangelismo sempre foi difícil. Se existe qualquer coisa nova a respeito dos nossos desafios de hoje é quão fortalecida a oposição parece estar. Não cristãos costumavam dizer “cada um na sua”. Agora eles estão mais propensos a nos acusar de estupidez (“Sério, você não acredita na evolução?”) ou de fanatismo intolerante (“Como você ousa dizer que homossexualismo é um pecado?”).

Empregadores cada vez mais pesquisam nas mídias sociais sobre a vida dos candidatos ou empregados antes de tomarem decisões de contratação ou promoção. Há quanto tempo empresas que temem assédio moral e discriminação no ambiente de trabalho trocam o cristão mais visível por alguém menos notável? Se voce reagem a essas coisas morais que estão contidas nas Escrituras Veterotestamentários e Neotestamentários, voce poderá ser chamado de uma pessoa preconceituosa e homofóbico se não aceitar o homo efetivo e vice-versa; casamento com muitos e sexos iguais.

Apesar de tudo isso, eu sou muito grato pelos irmãos que temeram mais a Deus do que ao homem e compartilharam o evangelho comigo. Minha própria fé é fruto do evangelismo no local de trabalho e por onde passo semeio e rego todos os dias de vida temos pouco tempo para fazer muito ainda, antes da revida de Cristo Jesus.

Perdido e achado no local de trabalho doze anos trás, eu era um pesquisador em uma instituição religiosa de consultoria de médio porte de São Paulo. Eu era um budista Mahayana autoconfiante, autossuficiente e profissionalmente próspero. Você não diria que eu era espiritualmente inseguro. Francamente, eu não sabia que eu era espiritualmente inseguro. Eu realmente não era um cara que estava me esforçando para buscar Cristo.

Mas em 2010 conheci a Cristo Jesus a quem me converti e vim para Jesus de alma e coração sem deixar-me enganar por ninguém, sigo as Escrituras Sagradas e cuido de pesquisas e liturgias, cultos e ritos, administro e planto igreja física e espiritual no mundo através das plataformas virtuais, e acredito que somente Jesus tem o poder de Salvação e você é meu colega cristão, vamos fazer nossa parte...

Valdeci Fidelis é Teólogo com Mestrado em Teologia Bíblica e Aconselhamento Pastoral, pela FSTN
Valdeci Fidelis é membro filiado como Pastor Evangélico, Mestre em Teologia e escreve semanalmente em sua pagina no CPB-Conselho de Pastores do Brasil  Visite: 

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quarta-feira, 17 de abril de 2019

CULTO DOMESTICO

Dicas para fazer um culto doméstico abençoado

(1) Comunique a família sobre dia, horário, tempo de duração e local onde farão o culto doméstico

É muito importante que o culto doméstico seja algo formal dentro do lar. Se assim não for certamente outras atividades irão tomar o lugar dele. Ele não pode ser uma atividade a ser feita se sobrar tempo. Por isso, faça do seu culto um evento marcado com data, lugar, hora e duração, a fim de que todos saibam e estejam preparados para esse compromisso dentro da família. Por exemplo: Quarta-feira, dia 15, no alpendre de casa, trinta minutos de duração.

(2) Organize seu culto doméstico

Esse culto deve ser mais leve do que um culto mais formal na igreja. Deve ser objetivo e focado na comunhão entre a família (uns com os outros) e Deus. Por isso não é importante que você se preocupe em preparar coisas complexas. Eu aconselho que seu culto doméstico tenha pelo menos três elementos básicos:
a) Leitura da Bíblia. Aqui você pode usar devocionários como, por exemplo, o Cada Dia. Assim fica mais simples você escolher uma mensagem e vocês compartilharem aquela leitura e cada um poder compartilhar e falar um pouco sobre a mensagem. Mas você pode também escolher um verso bíblico e preparar uma breve mensagem sobre ele.
b) Louvor. Se você toca algum instrumento, escolha uma ou duas canções. Se não toca nenhum instrumento, coloque um louvor no celular mesmo ou busque no Youtube algum louvor que vocês possam colocar e cantar juntos. Aqui você pode estimular seus filhos a escolherem as músicas de louvor que eles gostam. Cada um pode escolher em uma semana, por exemplo.
Veja também:
 
c) Oração. Prepare um momento de oração uns pelos outros e também por pedidos mais gerais para que se ore também por causas fora do lar. É importante criar no coração de todos essa visão mais ampla do mundo, das pessoas e da obra de Deus.
Assim, a programação do seu culto doméstico pode ficar mais ou menos assim:
– Oração inicial (1 minuto)
– Louvor (6 minutos)
– Mensagem bíblica (15 minutos)
– Oração em conjunto (10 minutos)

(3) O que evitar e o que fazer no culto doméstico?

Muitos filhos odeiam essa ideia de culto em casa porque os pais a transformam na coisa mais chata do mundo. Como você vai conseguir fazer seus filhos amarem algo chato? É bem complicado. Por isso, é importante ter alguns cuidados e evitar algumas coisas que vão tornar seu culto improdutivo.
a) Evite leituras longas da Bíblia. Esse não é o momento de fazer seu filho ler tudo que ele não leu até hoje da Bíblia. Use textos mais curtos, objetivos, com lições claras e que não demandem muito tempo. Se ele conseguir aprender uma única coisa já está ótimo. Se seu filho for pequeno, abuse das historinhas, de livros com mais figuras, etc.
b) Evite ensinar polêmicas teológicas da Bíblia. O culto doméstico é um momento que tem como objetivo uma maior comunhão entre a família. Começar a querer ensinar teologia complexa para os filhos exatamente nesse momento, vai colocar tudo a perder.
c) Termine no horário. Não se empolgue. Se você combinar um culto de trinta minutos, termine em trinta minutos. Seus filhos vão se sentir mais tranquilos sabendo que você cumpre o que diz. Se você combinar trinta e ficar uma hora e meia fazendo culto doméstico, pode ter certeza que eles vão odiar e fugir.
d) Evite dar lições de moral, não é o momento. Os pais adoram dar lições nos filhos. E o culto doméstico é o pior momento para ficar dando aquela bronca ou querer pegar textos bíblicos para dar sermões direcionados a eles. Tente deixá-los livres para compreenderem a palavra por si só e entenderem o que Deus quer deles. Você não gostaria de participar de algo onde só é criticado, gostaria? Pois é, eles também não!
e) Deixe-os e incentive-os a falar. A participação dos filhos é muito importante. Incentive que falem, que compartilhem, que façam pedidos de oração, que orem e que comentem seus entendimentos dos ensinos bíblicos compartilhados. Dê essa liberdade a eles. Isso vai fazer com que se sintam importantes e valorizados.

(4) Esteja preparado para enfrentar contrariedades

Você não esperava que iria ensinar sobre Deus para seus filhos e nada iria dar errado, esperava? Nós sabemos que quando ensinamos qualquer pessoa sobre Deus, os inimigos se levantam. Por isso, não desanime se inimigos se levantarem. Alguns inimigos comuns podem ser a falta de disposição dos filhos, reclamação deles, desânimo dos pais, mal comportamento e outros. À medida que obstáculos aparecerem, simplesmente os resolva e siga em frente. Cada minuto que você investe na família é um tempo que trará muitos frutos! Por isso, nunca desista!
Mais conhecimento da Bíblia em menos tempo?
Não sei se você é uma dessas pessoas que tem dificuldades de entender a Bíblia. Eu já fui e sofri muito! Mas não me dei por vencido, não me deixei ser derrotado pelos inimigos. E você, como anda sua leitura da Bíblia? Seu entendimento? Que tal melhorar nessa área da sua vida espiritual, aprendendo a entender assuntos da Bíblia de forma simples e rápida, ajudado por quem já superou as mesmas dificuldades que você enfrenta?Clique aqui agora e pegue seu Manual de estudos exclusivo
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Falar de amor verdadeiro

 

AMOR É JESUS CRISTO.

Ainda que eu fale todas as línguas dos homens  e dos anjos, ainda que eu fale todas as línguas dos anjos e dos homens (falasse as línguas dos homens e dos anjos), se eu não tiver amor, eu nada serei apenas um bronze que ressoa, um sino que retine, (ou metal que ressoa, soa como o sino que tine).

E ainda que tivesse o dom das profecias, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciências, e ainda que possua (tivesse) um grande grau de fé, (toda a fé,) de maneira que me permita remover montanhas tal que transportasse os montes, se não tiver amor, eu nada serei (seria).

E ainda que distribuísse todos meus bens, e a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

O amor é paciente, o amor é bondoso não é nada exigente arrogante orgulhoso, o amor é bondoso, jamais e descortês nunca interesseiro tudo desculpa tudo suporta, é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; não terá fim mas havendo profecias, sim, serão aniquiladas; havendo línguas, (as línguas se calarão) ou cessarão; havendo ciências tem fim, o seu tempo, desaparecerá; (1 Co.13:1-8).

Que perfeito o  nosso conhecimento, e também as profecias, mas quando vierem o imperfeito desaparecerá ah quando eu era criança brincava e pensava como criança, como criança raciocinava, homem feito despojei dos atributos de criança por enquanto, enxergamos Deus através de um espelho, mas um dia teremos a visão de Deus de face a face, por enquanto conheço apenas uma parte, mas logo conhecerei como sou por ele conhecido, temos agora a fé a esperança e o amor mas dos três o mais excelente é o amor.

A confiança é fundamental a suprema excelência da caridade
Temos considerado que a criança é naturalmente fraca e pequenina, nada possuindo por si mesma. Vimos que tudo quanto ela é por natureza, devemo-nos serem as almas que seguem o caminho da infância espiritual, sermos pequeninos diante do Pai, por virtude e por vontade.

Agora o que vai nos interessar, do modo particular, não é tanto o que a criança é em si, mas o que podemos ser e o que daí resulta, mas a atitude que ela toma instintamente em consequência do seu estado.

Certamente ela não tem, e este respeito de consciência formada; porem sente que nada pode fazer, mas age e age não segundo atitudes refletidas e sim por um impulso natural.

Nós, em relação à vida espiritual, deveríamos ter atitudes semelhantes, não por inclinação natural, e sim deliberadamente, por vontade e reflexão.

A Atitude que devemos ter em relação ao nosso Pai celeste é a de buscarmos nele toda a nossa confiança, abandonando-nos, entregando-nos totalmente à sua vontade, proteção e providencia.

Jamais pensar que, em tempo algum, possa Ele deixar de interessar por nós, mesmo se não o pedimos expressamente.

Esta atitude é adequada de um filho para com o pai. E’ o que chamamos na exgesesi: A simplicidade da meninice espiritual.

Suposto este princípio, havemos de tirar as seguintes conclusões: Devemos ter verdadeira e solida confianças em Deus e, para isto, exercitarmo-nos nossa virtude a fim de desenvolvê-la constantemente.

A confiança filial, como toda virtude que diz, respeito à vida espiritual, é dom insigne e gratuito de Deus, efeito de sua graça, glória e liberdade.

Se, portanto, não nos é dado adquiri-la por vontade própria, podemos, contudo dispor-nos a recebê-la por meio de uma grande fidelidade para com a graça do Senhor e, de certo modo, merece-la pelo ardor dos nossos desejos.

A confiança absoluta em Deus, em todas as circunstâncias da vida, é característico saliente de toda alma verdadeiramente santa, é o distintivo mais visível da infância espiritual.

Desejar de verdade esta virtude é preciso estar convencido de sua alta razão de ser, e de sua essência na alma torna esta extraordinariamente deliciosa a Deus. Para aprofundar esta convicção é preciso meditar nos fundamentos da confiança em Jesus.

O princípio de todos os fundamentos é o imenso amor de Deus para conosco; o segundo, a sua incompreensível misericórdia.

O amor de Jesus Cristo tem todas as qualidades para favorecer a confiança; ternura, bondade, generosidade e benquerença infinitas e imensas.

As lágrimas de Belém, as fadigas e suores da Galileia, o sangue derramado no Gólgota ilustra vivamente a imensidade deste amor.

Perante provas tais, está mais que justificada a frase “Jamais se poderá ter demasiada confiança num Deus tão bom”.

Para concluir: “Assim com a ambição de um coração desregrado se manifesta tanto mais vivamente quanto maior for à honra que deseja conquistar, do mesmo modo a misericórdia de um coração bondoso se patenteia tanto mais, quanto maior a miséria que se lhe apresenta, seja a tua fé um remédio espiritual para o povo de Deus”.

A vida Espiritual é feita de oração, somadas em toda sua vida isto tornará possível alcançar a glória do Senhor de suprema adoração acima de todas as coisas que é “O Cristo”.

Tenha sua confiança inabalada. “Todavia eu antes quero falar na igreja cinco palavras na minha própria inteligência, para que possa também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida. 

Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e adultos no entendimento. Está escrito na lei: Por gente de outras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo; e ainda assim me não ouvirão, diz o Senhor. (1 Co. 14:19-21)”