Alma de Justo: Uma Introdução à Teologia

 

Alma de Justo: Uma Introdução à Teologia. Publicado pags.49-62

Autor: Valdeci Fidelis

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O texto é uma compilação de excertos de uma obra teológica de Valdeci Fidelis, um pastor e autor evangélico com doutorado em Teologia, apresentando sua biografia e atuação. A obra, intitulada "Alma de Justo," funciona como uma Teologia Sistemática, explorando conceitos fundamentais do cristianismo. Os tópicos variam amplamente, abrangendo a natureza e os atributos de Deus (como onipotência, onisciência e a Trindade), a divindade das Escrituras Sagradas e a origem dos livros. Além disso, o material examina a natureza humana (criacionismo vs. evolucionismo teísta), o papel dos anjos (bons e maus), diversas vertentes teológicas (como a Teologia da Prosperidade e a Reformada), e questões de vida cristã, incluindo a luta contra a tentação e o significado do amor e da beneficência.

Hoje • 21:49

Discussão: Estudo da Teologia.

O estudo da Teologia é uma disciplina vasta e complexa que se concentra na compreensão da natureza de Deus, Sua relação com o universo e com a humanidade, e a sistematização das verdades da fé.

Definição e Significado da Teologia

A palavra "teologia" é derivada dos termos gregos Theo (Deus) e logos (palavra, discurso, tratado ou estudo), sendo conceituada, de forma mais simples, como a ciência do estudo de Deus. Seu campo de estudo se estende não apenas à pessoa de Deus, mas também às Suas obras e Sua relação para com o Universo.

Historicamente, o conceito de teologia surgiu no pensamento grego com Platão, referindo-se à compreensão da natureza divina por meio da razão, em oposição à compreensão literal da poesia. A teologia examina criticamente e reflete sobre Deus, a fé, a religião e as questões espirituais, buscando compreender, interpretar e comunicar as verdades da fé de maneira coerente. É uma busca constante pela compreensão da revelação divina, da vontade de Deus e do significado da vida humana à luz da fé, esperança e amor manifestados em Jesus Cristo.

Objetivos e Importância do Estudo Teológico

A teologia é fundamental para a fé cristã e possui vários objetivos:

1. Fundamentação e Organização: A Teologia Sistemática, por exemplo, é uma ferramenta importante para nos ajudar a compreender e ensinar a Bíblia de uma forma organizada. Ela busca integrar e relacionar doutrinas (como a de Deus, Cristo, Espírito Santo, salvação) de forma coerente.

2. Avanço do Evangelho e Pureza Doutrinária: O estudo teológico contribui para o avanço do evangelho, sendo essencial para que a igreja esteja preparada para combater heresias e manter uma doutrina bíblica pura.

3. Satisfação da Mente Humana e Caráter: A teologia tenta preencher a lacuna do entendimento humano acerca de Deus, fundamentando-se em Sua Palavra. Ela injeta conhecimento no intelecto, influenciando o desenvolvimento do caráter cristão, moldando a mente para que se assemelhe à de Cristo.

4. Compreensão da Aliança: Em termos de Teologia da Aliança, os objetivos incluem compreender a natureza da aliança de Deus com Seu povo, discernir Sua vontade e viver em comunhão e testemunho.

5. Justiça Social: A teologia contribui para a justiça social ao oferecer ferramentas para analisar estruturas sociais injustas, despertar a consciência crítica e fornecer princípios éticos para a ação.

Vertentes e Subdisciplinas da Teologia

A teologia é um campo vasto com diversas vertentes que exploram diferentes aspectos da fé:

Vertente	Definição
Teologia Sistemática	Organiza e sistematiza as doutrinas cristãs para apresentar uma visão coerente da fé. Busca responder: "O que a Bíblia toda nos ensina hoje?".
Teologia Bíblica	Investiga a verdade de Deus em seu desenvolvimento divinamente ordenado no seu ambiente histórico, extraindo material exclusivamente da Bíblia até o fim da era apostólica.
Teologia Histórica	Investiga o desenvolvimento e a evolução do pensamento teológico ao longo do tempo, abrangendo história bíblica, história da igreja, história da doutrina e história dos credos.
Teologia Exegética	Estuda o Texto Sagrado usando línguas originais, arqueologia e hermenêutica para interpretar corretamente.
Teologia Prática	Concentra-se na aplicação prática dos ensinamentos teológicos à vida e ministério cristãos, abrangendo homilética, liderança e educação cristã.
Teologia Natural	Busca compreender Deus através da razão, da observação da natureza e da reflexão filosófica, sem depender exclusivamente das Escrituras.
Teologia Dogmática	Sistematização e defesa das doutrinas expressas nos símbolos da Igreja (credos e confissões).
Teologia da Libertação	Corrente que interpreta a Bíblia a partir do sofrimento dos pobres e da luta contra injustiças sociais, frequentemente com tendências marxistas.
Teologia da Prosperidade	Doutrina que associa a fé à obtenção de riqueza material, vendo a fé como "moeda de troca" e problemas como falta de fé.

O autor Valdeci Fidelis é Doutor em Teologia pela FAINTE, tendo realizado uma pesquisa original e significativa, qualificando-o para lecionar e conduzir pesquisas independentes. Sua tese de doutorado foi sobre "As Religiões Comparadas e as Matéria das Doutrinas Contemporânea".

Como Estudar Teologia (Métodos e Atitudes)

O estudo teológico não é meramente um exercício intelectual, mas envolve compromisso do coração e da mente. Os estudos indicam que se deve praticar a teologia da seguinte forma:

• Com Oração: É vital, pois a Palavra de Deus é discernida espiritualmente, e é necessário pedir a Deus que abra os olhos para as maravilhas de Sua lei (Salmos 119:18).

• Com Humildade: A humildade é um dever que nos lembra de nossas limitações e dependência da graça de Deus, ajudando a evitar a arrogância intelectual (1 Pedro 5:5).

• Com a Razão: Deve-se usar a razão para tirar conclusões das Escrituras, mas nunca fazer deduções que contradigam o que a própria Bíblia diz, pois a Bíblia não se contradiz.

• Com a Ajuda de Outros: O estudo em comunidade enriquece a compreensão e fortalece a unidade, através da troca de ideias e do aprendizado com mestres e seminários.

• Compilando Passagens Bíblicas: Prática útil para aprofundar o entendimento dos temas, analisando o que a Escritura diz de forma abrangente e contextualizada, evitando interpretações isoladas.

• Com Alegria: O estudo não deve ser feito de forma fria, mas com entusiasmo, sendo uma expressão de amor a Deus e trazendo crescimento espiritual.

Limitações do Conhecimento Teológico

Embora a teologia se esforce para compreender a revelação divina, há limitações inerentes ao conhecimento humano. As fontes destacam que estas limitações incluem:

• Limitações da Razão Humana: A mente é finita e limitada em sua capacidade de compreender os mistérios de Deus (Romanos 11:33; 2 Pedro 3:16). A razão, por si só, é insuficiente para compreender as profundezas de Deus.

• Limitações da Linguagem e Cultura: A teologia é expressa através da linguagem humana, que pode limitar a comunicação das verdades universais, gerando interpretações diversas.

• Restrições Divinas: Deus colocou restrições ao conhecimento humano (Deuteronômio 29:29; Marcos 13:32; Atos 1:7). A própria revelação divina possui mistérios e limites que permanecem além da nossa compreensão plena.

• Necessidade do Espírito Santo: As verdades espirituais reveladas na Bíblia não podem ser totalmente compreendidas pela mente humana não regenerada, exigindo a iluminação e o discernimento do Espírito Santo (1 Coríntios 2:14).

Teologia Sistemática: Áreas Doutrinárias Específicas

A Teologia Sistemática organiza o estudo teológico em diversos temas principais:

• Teologia: O estudo de Deus Pai.

• Cristologia: O estudo de Deus Filho, Jesus Cristo.

• Pneumatologia: O estudo do Espírito Santo.

• Bibliologia: O estudo da Bíblia.

• Eclesiologia: O estudo das igrejas.

• Angelologia: O estudo dos anjos e dos anjos maus (demônios).

• Soteriologia: O estudo da salvação.

• Hamartiologia: O estudo do pecado e da origem do mal.

• Escatologia: O estudo do fim dos tempos.

• Antropologia Cristã: O estudo da humanidade.

Analogia para o Estudo Teológico:

O estudo da teologia pode ser comparado a um explorador que navega por um vasto oceano, usando a Bíblia como mapa e o Espírito Santo como bússola. A razão é o leme para guiar a direção, mas a humildade e a oração são o reconhecimento constante de que a maior parte da natureza de Deus permanece um mistério insondável, transcendendo a capacidade humana de compreensão completa.

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Como você tem aplicado a Palavra de Deus em sua vida A teologia injeta em nosso intelecto um conhecimento sobre Deus que influi no desenvolvimento do nosso caráter cristão, moldando a nossa mente para tornar- parecida com a de Cristo, ter uma mente cristã é ver o mundo com a lente dos ensinamentos de Cristo. “Ter a mente cristã é compreender o mundo ao nosso redor, influenciados pela” verdade de Deus, a ponto de, mesmo imperfeitamente, pensarmos os pensamentos de Deus a respeito de qualquer assunto: desde o salário digno de uma empregada doméstica que tem duas crianças para cuidar e alimentar até as implicações éticas da biogenética. “Entre outras coisas, ter a mente cristã é também fazer a análise de um filme ou de uma novela, à luz do ensino do evangelho.” (R. RAMOS, 2003, p. 20)

CRISTIANISMO PUREZA E DEFESA

Ao longo da história da Igreja, surgiram, e ainda surgem muitas teorias, doutrinas, correntes, heresias e afins. Para que a igreja esteja preparada para combater isso e manter uma doutrina bíblica pura, sua teologia precisa estar fundamentada da Bíblia, alguns movimentos religiosos têm sua doutrina fundamentada em teorias que foram combatidas ainda pelos pais da igreja, a doutrina da trindade é um exemplo disso.

A pureza e a defesa do cristianismo são temas importantes na fé cristã. A Bíblia nos ensina a buscar a pureza em nossas vidas, tanto moral quanto espiritualmente. Em 1 Timóteo 4:12, por exemplo, lemos: "Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza." Isso significa que os cristãos devem viver de acordo com os princípios e valores ensinados por Jesus Cristo, buscando a santidade em todas as áreas de suas vidas. Além disso, a defesa do cristianismo também é importante, especialmente em um mundo onde a fé cristã muitas vezes é questionada e até mesmo atacada. Em 1 Pedro 3:15, lemos: "Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós." Isso significa que os cristãos devem estar prontos para defender sua fé de maneira respeitosa e amorosa, compartilhando as razões de sua esperança com aqueles que questionam.

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Portanto, a pureza e a defesa do cristianismo andam juntas, pois uma vida de pureza e santidade é um testemunho poderoso do poder transformador de Cristo em nossas vidas, e a defesa da nossa fé nos ajuda a permanecer firmes em meio às adversidades e a compartilhar o evangelho com aqueles que ainda não o conhecem.

O EVANGELHO E SUAS CONTRIBUIÇÕES

Contribuir para o avanço do evangelho é uma responsabilidade e um privilégio para todos os cristãos. Existem várias maneiras de fazer isso, e a Bíblia nos dá orientações claras sobre como podemos ser instrumentos nas mãos de Deus para espalhar a mensagem do evangelho. Uma maneira importante de contribuir para o avanço do evangelho é através do testemunho pessoal. Em Mateus 5:16, Jesus diz: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus." Vivendo uma vida de acordo com os ensinamentos de Cristo e demonstrando amor, bondade e compaixão, podemos atrair outros para o evangelho.

Além disso, a Bíblia nos instrui a pregar o evangelho a todas as nações. Em Marcos 16:15, Jesus diz aos seus discípulos: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." Isso significa que devemos estar dispostos a compartilhar ativamente a mensagem do evangelho com aqueles que ainda não a conhecem, seja através de palavras, ações ou recursos financeiros para apoiar a obra missionária. Outra maneira de contribuir para o avanço do evangelho é através do serviço na igreja local. Em Efésios 4:11-12, lemos que Deus deu dons aos crentes "para o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para a edificação do corpo de Cristo." Ao usar os dons e talentos que Deus nos deu para servir na igreja, podemos fortalecer o corpo de Cristo e ajudar a levar adiante a mensagem do evangelho.

Em resumo, contribuir para o avanço do evangelho envolve viver uma vida de testemunho pessoal, compartilhar ativamente a mensagem do evangelho, apoiar a obra missionária e servir na igreja local. Quando cada cristão cumpre seu papel nessa missão, o evangelho pode alcançar mais pessoas e transformar vidas para a glória de Deus.

A Igreja avança de forma sadia quando compreende o significado do evangelho, sendo capaz de dar uma explicação inteligível da verdade a outrem. Os líderes da Igreja têm a responsabilidade de cuidar do desenvolvimento do rebanho (Ef.4.11-14).

FUNDAMENTO DA PRÁTICA CRISTÃ

Para o cristão é imprescindível entender as escrituras para pôr em prática os seus

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mandamentos, a qualidade da nossa espiritualidade é proporcional à qualidade do nosso entendimento da Bíblia. Fundamentos da Prática Cristã

A prática cristã se baseia em princípios e ensinamentos encontrados na Bíblia. Ela engloba uma série de ações e atitudes que os cristãos procuram seguir em suas vidas diárias.

Principais Fundamentos:

Amor ao próximo: Amar ao próximo como a si mesmo é um dos mandamentos mais importantes de Jesus. Essa prática se manifesta em ações de bondade, compaixão e serviço aos outros.

Oração: A comunicação com Deus é fundamental para a vida cristã. Através da oração, os cristãos expressam gratidão, pedem orientação e fortalecem sua fé.

Leitura da Bíblia: A Bíblia é considerada a Palavra de Deus e serve como guia para a vida cristã. A leitura regular da Bíblia ajuda a aprofundar o conhecimento sobre Deus e seus ensinamentos.

Comunidade: A igreja é um corpo de crentes unidos pela fé em Jesus Cristo. A participação em atividades da igreja fortalece os laços de amizade e proporciona apoio espiritual.

Servir: Servir aos outros é uma expressão do amor de Deus. Os cristãos são chamados a servir em suas comunidades, igrejas e em qualquer lugar que houver necessidade.

Santidade: A busca pela santidade é um objetivo constante do cristão. Isso envolve afastar-se do pecado e viver de acordo com os padrões de Deus.

Em resumo, a prática cristã é um caminho de crescimento espiritual que envolve amor, oração, estudo da Bíblia, comunidade, serviço e santidade.

Gostaria de saber mais sobre algum desses fundamentos?

Possíveis tópicos para explorar:

A importância da oração na vida cristã

Como aplicar o amor ao próximo no dia a dia

A relevância da comunidade cristã

Os desafios de viver uma vida santa

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As Escrituras Palavra Divina: A afirmação de que as Escrituras são divinas é um dos pilares da fé cristã. Mas o que isso significa exatamente?

Inspiração Divina: Deus como Autor: A crença fundamental é que Deus, através do Espírito Santo, inspirou homens a escrever as Sagradas Escrituras. Ou seja, enquanto os autores humanos usaram suas próprias palavras e estilos, o conteúdo e o propósito da mensagem são divinos.

Verdade Eterna: As Escrituras não são apenas um livro histórico ou um conjunto de contos antigos. Elas contêm verdades eternas sobre Deus, o homem e a salvação.

Relevância Hoje: Apesar de terem sido escritas em um contexto histórico diferente, as Escrituras continuam a ser relevantes para a vida dos cristãos hoje. Elas oferecem orientação, conforto e esperança.

Importância das Escrituras: Regra de Fé e Vida: A Bíblia serve como a principal regra de fé e prática para os cristãos. Ela nos ensina sobre Deus, nossos pecados e a salvação em Jesus Cristo.

Revelação de Deus: As Escrituras revelam o caráter de Deus, seus planos para a humanidade e a forma como podemos ter um relacionamento com Ele. Fonte de Sabedoria: A Bíblia é uma fonte inesgotável de sabedoria e conhecimento. Ela nos ajuda a entender o mundo ao nosso redor e a tomar decisões sábias.

Como as Escrituras são divinas: Proféticas: As Escrituras contêm profecias que foram cumpridas e outras que ainda estão por se cumprir.

Históricas: A Bíblia é um registro histórico confiável, embora muitas vezes seja negligenciado por historiadores seculares. Doutrinárias: As Escrituras ensinam doutrinas claras sobre Deus, o homem, o 53 pecado, a salvação e a vida futura.

Éticas: A Bíblia estabelece padrões morais e éticos para a vida cristã. Em resumo, a crença na divindade das Escrituras é fundamental para a fé cristã. Ela nos proporciona uma base sólida para nossa fé e nos guia em nossa jornada espiritual.

2 Timóteo 3.16,17 Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda boa obra. O termo Escritura, conforme se encontra em 2 Timóteo 3.16, refere-se principalmente aos escritos do Antigo Testamento (3.15). 

Há evidências, porém, de que escritos do Novo Testamento já eram considerados Escritura divinamente inspirada por volta do período em que Paulo escreveu 2 Timóteo (1Tm 5.18, cita Lc 10.7; 2Pe 3.15,16). Para nós, hoje, a Escritura refere-se aos escritos divinamente inspirados tanto do Antigo Testamento quanto do Novo Testamento. São (os escritos) a mensagem original de Deus para a humanidade, e o único testemunho infalível da graça salvífica de Deus para todas as pessoas.

Paulo, afirma que toda a Escritura é inspirada por Deus. A palavra inspirada (gr. theopneustos) provém de duas palavras gregas: Theos, que significa Deus, e pneu o, que significa respirar. Sendo assim, inspirado significa respirar por Deus. Toda a Escritura, portanto, é respirada por Deus; é a própria vida e a Palavra de Deus.

A Bíblia, nas palavras dos seus manuscritos originais, não contém erro; sendo absolutamente verdadeira, fidedigna e infalível. Esta verdade permanece inabalável, não somente quando a Bíblia trata da salvação, dos valores éticos e da moral, como também está isenta de erro em tudo aquilo que ela trata, inclusive a história e o cosmos cf. 2Pe 1.20,21; veja também a atitude do salmista para com as Escrituras no Salmos 119).

Os escritores do Antigo Testamento estavam conscientes de que o que disseram ao povo e o que escreveram é a Palavra de Deus (ver Dt 18.18; 2Sm23.2). Repetidamente os profetas iniciavam suas mensagens com a expressão: Assim diz o Senhor:

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Jesus também ensinou que a Escritura é a inspirada Palavra de Deus até em seus mínimos detalhes (Mateus 5.18). Afirmou, também, que tudo quanto Ele disse foi recebido da parte do Pai e é verdadeiro (Jo 5.19, 30,31; 7.16; 8.26). Ele falou da revelação divina ainda futura (a verdade revelada do restante do Novo Testamento), da parte do Espírito Santo através dos apóstolos (Jo 16.13; cf.14.16,17; 15.26,27).

Negar a inspiração plenária das Sagradas Escrituras, portanto, é desprezar o testemunho fundamental de Jesus Cristo (Mateus 5.18; 15.3-6; Lc 16.17; 24.25-27, 44,45; Jo 10.35), do Espírito Santo (Jo 15.26; 16.13; 1Co 2.12-13; 1Tm 4.1) e dos apóstolos (3.16; 2Pe 1.20,21). Além disso, limitar ou descartar a sua inerrância é depreciar sua autoridade divina.

Na sua ação de inspirar os escritores pelo seu Espírito, Deus, sem violar personalidades deles, agiu neles de tal maneira que escreveram sem erro (3.16;2Pe 1.20,21; ver 1Co 2.12,13 notas).

A inspirada Palavra de Deus é a expressão da sabedoria e do caráter de Deus e pode, portanto, transmitir sabedoria e vida espiritual através da fé em Cristo (Mateus 4.4; Jo 6.63; 2 Timóteo 3.15; 1Pe 2.2).

As Sagradas Escrituras são o testemunho infalível e verdadeiro de Deus, na sua atividade salvífica a favor da humanidade, em Cristo Jesus. Por isso, as Escrituras são incomparáveis, eternamente completas e incomparavelmente obrigatórias. Nenhuma palavra de homens ou declarações de instituições religiosas iguala-se à autoridade delas.

Qualquer doutrina, comentário, interpretação, explicação e tradição devem ser julgadas e validadas pelas palavras e mensagem das Sagradas Escrituras (ver Dt 13.3

As Sagradas Escrituras como a Palavra de Deus devem ser recebidas, cridas e obedecidas como a autoridade suprema em todas as coisas pertencentes à vida e à piedade (Mateus 5.17-19; Jo 14.21; 15.10; 2 Timóteo 3.15,16; ver Êx 20.3).

Na Igreja, a Bíblia deve ser a autoridade final em todas as questões de ensino, de repreensão, de correção, de doutrina e de instrução na justiça (2 Timóteo 3.16,17). Ninguém pode submeter-se ao senhorio de Cristo sem estar submisso a Deus e à sua Palavra como a autoridade máxima (Jo 8.31,32, 37).

Só podemos entender devidamente a Bíblia se estivermos em harmonia com o Espírito Santo. É Ele quem abre as nossas mentes para compreendermos o seu sentido, e quem dá testemunho em nosso interior da sua autoridade (ver 1 Co 2.12).

Devemos nos firmar na inspirada Palavra de Deus para vencer o poder do pecado, de

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Satanás e do mundo em nossas vidas (Mateus 4.4; Ef 6.12,17; Tg 1.21).

Todos devem amar, estimar e proteger as Escrituras como um tesouro, tendo-as como a única verdade de Deus para um mundo perdido e moribundo. Devemos manter puras as suas doutrinas, observando fielmente os seus ensinos, proclamando a sua mensagem salvífica, confiando-as a homens fiéis, e defendendo-as contra todos que procuram destruir ou distorcer suas verdades eternas (ver Fp 1.16; 2 Timóteo 1.13,14 nota-se; 2.2; Jd 3). Ninguém tem autoridade de acrescentar ou subtrair qualquer coisa da Escritura (ver Dt 4.2 notas; Apocalipse 22.19 nota).

Um fato final a ser observado aqui. A Bíblia é infalível na sua inspiração somente no texto original dos livros que lhe são inerentes. 

Logo, sempre que acharmos nas Escrituras alguma coisa que parece errada, ao invés de pressupor que o escritor daquele texto bíblico cometeu um engano, devemos ter em mente três possibilidades no tocante a um tal suposto problema:(a) as cópias existentes do manuscrito bíblico original podem conter inexatidão;(b) as traduções atualmente existentes do texto bíblico

grego ou hebraico podem conter falhas; ou(c) a nossa própria compreensão do texto bíblico pode ser incompleta ou incorreta.

SEGUNDA PARTE.

DOUTRINA DE DEUS

Definições Bíblicas para os Cristãos

Ser cristão é muito mais do que apenas uma identidade religiosa; é um chamado a seguir a Jesus Cristo e viver de acordo com Seus ensinamentos. A Bíblia nos oferece diversas perspectivas sobre o que significa ser um cristão. Algumas das principais definições bíblicas para os cristãos incluem: Discípulo de Cristo: Um cristão é, acima de tudo, um discípulo de Jesus. Isso significa seguir Seus passos, aprender Seus ensinamentos e aplicar Seus princípios em nossa vida. Seguidor de Cristo: Um seguidor de Cristo é alguém que coloca Jesus em primeiro lugar em sua vida, buscando Sua vontade em todas as coisas.

Crente: Um crente é aquele que coloca sua fé em Jesus Cristo como Salvador e 56 Senhor. Filho de Deus: Através da fé em Jesus, nos tornamos filhos de Deus e herdeiros de Seu reino. Membro do corpo de Cristo: A igreja é o corpo de Cristo, e cada cristão é um membro vital desse corpo.

Santo: Os cristãos são chamados a ser santos, ou seja, a viver uma vida separada do pecado e consagrada a Deus.

Luz do mundo: Jesus nos chamou para sermos a luz do mundo, mostrando o amor de Deus às pessoas ao nosso redor.

Características de um Cristão:

Amor: Os cristãos são caracterizados pelo amor, tanto por Deus quanto pelo próximo.

Fé: A fé em Jesus Cristo é fundamental para a vida cristã.

Esperança: Os cristãos vivem com esperança na vida eterna e na volta de Jesus.

Paz: A paz que excede todo o entendimento é um fruto do Espírito Santo na vida do cristão.

Alegria: A alegria é uma marca distintiva dos seguidores de Cristo.

Santidade: Os cristãos buscam viver uma vida santa e agradar a Deus em tudo.

Em resumo, ser cristão é uma jornada de fé, amor e serviço. É um chamado a seguir a Jesus Cristo e a viver uma vida transformada por Seu Espírito.

Gostaria de explorar algum desses pontos com mais profundidade?

Qual a importância de ser discípulo de Cristo?

Como podemos viver como filhos de Deus no dia a dia?

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Qual o papel da igreja na vida do cristão?

Posso oferecer recursos adicionais ou responder a outras perguntas.

Versículos Bíblicos que definem o cristão:

João 14:6: "Jesus lhe disse: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."

Romanos 12:2: "E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que proveis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Efésios 2:8-9: "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus. Não é de obras, para que ninguém se glorie."

"O fim de todas as coisas está próximo. Portanto sejam criteriosos e estejam alertas." (1 Pedro 4.7) Evangelho Perdido "O fim de todas as coisas está próximo. Portanto sejam criteriosos e estejam alertas." (1 Pedro 4.7) As expressões "Deus é Espírito" (Jo. 4: 24) e "Deus é Luz " (I Jo.1:5), são expressões da natureza essencial de Deus, enquanto que a expressão "Deus é amor" ( I Jo. 4:7) é expressão de Sua personalidade. (I Tm.6:16)

Deus é um Espírito infinito, eterno e imutável em Seu Ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.

Aqueles que são rejeitados pela religião de muitos, pode ser comparada com uma troca de ícone e ídolos de idolatria como os homossexuais, que vieram para cristo e não receberam a inter-religioso cristão.

Quando o Evangelho é apresentado como “Venha para Jesus para ser hétero”, ao invés de “Venha para Jesus para ser feito justo diante de Deus”, nós não deveríamos nos surpreender quando as pessoas não vêm a Jesus. Se ele não é o alvo do arrependimento delas, então ele não será acreditado como o alvo definitivo da fé delas. Elas vão apenas trocar um ídolo por outro e acreditar que são cristãs. Hebreus 4:16 afirma: "Cheguemo-nos, pois, com confiança, junto ao trono da graça, a fim de que possamos alcançar misericórdia e achar graça para socorro em ocasião oportuna." Exegese Completa: Contexto Histórico: A Epístola aos Hebreus foi escrita para uma comunidade de cristãos que enfrentavam perseguições e dificuldades, possivelmente de 58 origem judaica. O autor, cuja identidade é debatida, busca encorajar os crentes a permanecerem firmes na fé em Cristo, apresentando Jesus como o Sumo Sacerdote perfeito e superior a todos os sacerdotes do Antigo Testamento. Contexto Cultural: Os hebreus tinham uma rica herança religiosa e cultural, com um profundo respeito pelas tradições do Antigo Testamento. A ideia de se aproximar de Deus era cercada de reverência e temor, especialmente considerando o papel do sacerdote e o sistema sacrificial. O autor de Hebreus, portanto, apresenta uma nova perspectiva sobre o acesso a Deus através de Cristo. 

Explicação Teológica: Este versículo enfatiza a acessibilidade de Deus através de Jesus. O "trono da graça" simboliza a presença de Deus, onde a graça e a misericórdia são oferecidas. A confiança mencionada é um convite para que os crentes se aproximem de Deus sem medo, sabendo que podem encontrar ajuda em tempos de necessidade. A ideia de "alcançar misericórdia" e "achar graça" sugere que, ao nos aproximarmos de Deus, não apenas recebemos perdão, mas também o apoio e a força necessários para enfrentar as dificuldades da vida. Interpretação Simbólica: O "trono da graça" representa a soberania de Deus, mas também Sua disposição de oferecer graça e misericórdia. 

A confiança com que devemos nos aproximar reflete a nova relação que temos com Deus através de Cristo, que nos permite entrar em Sua presença sem medo. Etimologia: A palavra grega para "confiança" é que implica liberdade de falar, ousadia e franqueza. "Misericórdia" é que se refere à compaixão e ao perdão, enquanto "graça" é que denota favor imerecido. "Socorro" é que significa ajuda ou assistência Exemplos Concretos:1. Oração em Tempos Difíceis: Um crente pode se lembrar deste versículo ao orar em momentos de crise, sabendo que pode se aproximar de Deus com confiança, buscando Sua ajuda e misericórdia. 2. Apoio Espiritual: Em situações de dúvida ou desespero, a promessa de que podemos encontrar graça em Deus pode encorajar os crentes a buscar apoio espiritual e conforto na comunidade de fé. Em resumo, Hebreus 4:16 nos ensina que, através de Jesus, temos acesso direto a Deus, onde podemos encontrar a graça e a misericórdia necessárias para enfrentar os desafios da vida. É um convite à confiança e à busca ativa da presença de Deus em todas as circunstâncias. Hebreus 4:16 por causa disso fica sem rumo.

Não ensina que a comunidade gay precisa ouvir não é que Deus os fará héteros, mas que Cristo pode torná-los dele. Nessa era, talvez eles nunca serão “héteros” (pela falta de palavras melhores), mas eles podem ser santos (1Cor 1.30). Devemos lembrar aos outros (e a nós mesmos) que Cristo está os chamando em última instância para ele mesmo, para conhecer Cristo, amar Cristo, servir Cristo, honrar Cristo e exaltar Cristo para sempre. Quando ele é feito o alvo do arrependimento deles e o objeto da fé deles, eles são feitos justos com Deus Pai, e lhes é dado o poder pelo Espírito Santo para negar todo pecado, seja sexual ou outros.

Como eu mencionei anteriormente, não queremos que as pessoas apenas troquem os ídolos debaixo da pretensão de estarem caminhando na fé. Alguém que esteja tentando buscar a heterossexualidade e não Cristo está tão longe de uma posição justa perante

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Deus quanto alguém que está buscando ativamente a homossexualidade. Eles colocaram sua fé na nova “orientação” ao invés de conhecer o Deus vivo.

A NOVA CRIAÇÃO E AS TENTAÇOES ANTIGAS

Como o verdadeiro evangelho muda a tentação? O dia após que Jesus me salvou, eu me senti como uma nova pessoa e como a mesma pessoa tudo ao mesmo tempo. Eu ainda era muito atraída por mulheres (e de várias maneiras, eu ainda sou).

Eu visitei igrejas esperando ser encorajada. Esperando ser lembrada do poder do evangelho na luz das minhas tentações, mas ao invés disso, eu tinha ouvido a mentira que a “libertação” significava que eu não deveria estar sentindo as mesmas tentações. Que na minha vinda a Cristo, eu deveria estar livre de me sentir como o velho eu.

Mas quando lermos a Deus pela graças à Deus, pelas Sagradas Escrituras. Nelas, podemos ler sobre Cristo e como ele em tudo foi tentado, pelo Satanás, mas sem pecado (Hb 4.15). Imagine a festança que experimentei quando percebi que Deus também foi tentado. E como, se esse for o caso, eu vou julgar.

APÓSTOLO PAULO AFIRMA

1 Coríntios 1:30 afirma: "Mas vós sois dele em Cristo Jesus, o qual, para nós, foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção." Exegese Completa: Contexto Histórico: A carta aos Coríntios foi escrita pelo apóstolo Paulo para a igreja em Corinto, uma cidade cosmopolita e cheia de imoralidade. Paulo aborda divisões dentro da igreja, questões de moralidade e a verdadeira sabedoria de Deus em contraste com a sabedoria do mundo. O versículo em questão se insere em um contexto onde Paulo está enfatizando que a verdadeira sabedoria e poder vêm de Deus, não da sabedoria humana. **Contexto Cultural: Corinto era conhecida por sua diversidade cultural e religiosa, e muitos dos cristãos coríntios estavam lutando para entender como viver uma vida cristã em meio a essa cultura.

A sabedoria e a retórica eram altamente valorizadas na sociedade grega, e Paulo contrasta isso com a sabedoria de Deus revelada em Cristo.

 Explicação Teológica: Neste versículo, Paulo afirma que os crentes são "dele em Cristo Jesus", o que significa que a identidade e a posição dos crentes estão enraizadas em sua relação com Cristo. Ele destaca quatro aspectos da obra de Cristo: sabedoria, justiça, santificação e redenção. Cada um desses aspectos é fundamental para a compreensão da salvação:1. Sabedoria: Cristo é a verdadeira sabedoria de Deus, que nos guia em todas as áreas da vida.2. Justiça: Ele é a nossa justiça, o que significa que, através de Cristo, somos declarados justos diante de Deus.3. Santificação: Cristo também é nossa santificação, o que implica

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que Ele nos separa para um propósito divino e nos transforma à Sua imagem.4. Redenção: Finalmente, Ele é nossa redenção, libertando-nos do pecado e da morte. Interpretação Simbólica: A obra de Cristo é multifacetada e abrange todos os aspectos da vida do crente. A sabedoria de Deus se manifesta em nossa vida diária, a justiça nos dá acesso a Deus, a santificação nos transforma e a redenção nos liberta. Juntos, esses elementos formam a base da experiência cristã. Etimologia: A palavra grega para "sabedoria" é (Sophia), que implica não apenas conhecimento, mas também a aplicação prática desse conhecimento.

A palavra para "justiça", que se refere à condição de estar em conformidade com a lei de Deus. "Santificação" é (hagiasmos), que significa ser separado para um propósito sagrado, e "redenção" é (apolutrosis), que implica libertação através de um pagamento. Exemplos Concretos:1. Sabedoria em Decisões: Um crente pode buscar a sabedoria de Cristo ao tomar decisões difíceis, confiando que Ele guiará o caminho.2. Identidade em Cristo: A compreensão de que somos justificados em Cristo pode trazer paz e segurança, mesmo quando enfrentamos acusações ou condenações. Em resumo, 1 Coríntios 1:30 nos ensina que, em Cristo, encontramos tudo o que precisamos para a vida e a piedade, e que nossa identidade e valor estão profundamente enraizados na obra redentora de Jesus

Hebreus 4:16 minha posição com Deus não pelas minhas tentações, mas como vou responder às minhas tentações (1 Jo 3.9).

TODOS PECADORES, GAYS OU HÉTEROS

“O evangelho heterossexual” cria espaço para muito desencorajamento para aqueles estão em Cristo e são atraídos pelo mesmo sexo. Primeiramente porque isso assume que ir para Cristo significa que você será hétero. Se a tentação pelo mesmo sexo ainda é encontrada como uma realidade presente e consistente, a suposição lógica será que você ainda é a mesma pessoa, a pessoa que talvez não conhece Deus verdadeiramente porque você ainda é tentado pelo pecado.

Mas olhando para Cristo, sabemos que isso está longe da verdade. Seja casado ou solteiro, cristãos que sentem tentações pelo mesmo sexo não são menos cristãos por conta disso. Se for o caso, eles podem ser o tipo pelo qual Jesus é mais profundamente solidário. Eles são o povo que Cristo convocou para ir ao seu trono da graça por ajuda no tempo oportuno que, para todos nós, é todos os dias (Hb 4.16).

Deus não veio primeiramente para fazer homens e mulheres atraídos pelo mesmo sexo completamente héteros, ou para fazê-los casados. Cristo veio para nos fazer justos para com Deus. E ao nos fazer justos para com Deus, ele está nos satisfazendo em Deus. Isso é boas novas por uma razão. Porque isso proclama ao mundo que Jesus veio para que todos os pecadores, gays e héteros, possam ser perdoados dos seus pecados para amar a Deus e se alegrar nele.

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1 João 3:9 afirma: "Todo aquele que é nascido de Deus não pratica o pecado, porque a semente de Deus permanece nele; e ele não pode pecar, porque é nascido de Deus." Exegese Completa: Contexto Histórico: A Primeira Epístola de João foi escrita para uma comunidade cristã que enfrentava heresias e divisões. O autor, tradicionalmente identificado como o apóstolo João, busca reafirmar a verdadeira doutrina sobre a natureza de Cristo e a vida cristã. Ele enfatiza a importância da ética cristã e da prática do amor. Contexto Cultural: Na época, havia uma luta contra o gnosticismo, que negava a realidade do pecado e a necessidade de uma vida moral. João escreve para corrigir essa visão, afirmando que a verdadeira experiência de salvação se manifesta em uma vida transformada e em obediência a Deus.

Explicação Teológica: Este versículo destaca a transformação que ocorre na vida de uma pessoa que é verdadeiramente nascida de Deus. A "semente de Deus" refere-se à nova natureza que o crente recebe ao aceitar a Cristo. Essa nova natureza é incompatível com a prática contínua do pecado. A ideia de que "não pode pecar" não significa que o crente nunca pecará, mas que não vive em um estado de pecado habitual ou deliberado. Simbólica: A "semente de Deus" simboliza a vida divina que é implantada no crente.

Assim como uma semente cresce e produz frutos, a vida de Deus dentro do crente deve resultar em ações que refletem essa nova natureza. A prática do amor e da justiça é uma evidência da verdadeira filiação divina: palavra grega para "praticar" é que significa "fazer" ou "produzir". Isso implica que a prática do pecado é uma ação deliberada e contínua, enquanto a vida do crente deve ser caracterizada por ações que refletem a natureza de Deus.

Exemplos Concreto Mudança de Comportamento: Um crente que experimenta a nova vida em Cristo deve demonstrar mudanças em seu comportamento, como deixar de lado hábitos pecaminosos e buscar viver de acordo com os princípios de Deus.2. Frutos do Espírito: A evidência de que alguém é nascido de Deus pode ser vista nos frutos do Espírito (Gálatas 5:22-23), que incluem amor, alegria, paz, paciência, entre outros, mostrando que a nova natureza está ativa.

Em resumo, 1 João 3:9 nos ensina que a verdadeira filiação a Deus resulta em uma vida que não é caracterizada pela prática do pecado, mas pela busca de uma vida que reflete a natureza divina. (Hebreus 4:16)

DEFINIÇÃO FILOSÓFICA DE PLATÃO:

COMPREENDER que o teísmo vem de mito além desde os Egípcios, na fuga pelos desertos, os hebreus, eles levaram tudo que que sabiam sobre o Deus único, e durante sua peregrinação foram orientados por Moisés a preservarem seus escritos em pergaminhos e foram deixando pelos desertos; como sabiam desde Akhenaton criador da religião monoteísta. Desde a pré história aos dias de hoje. A minha primeira palestra pública via Live transmitido para 36 países e continentes através desse PODCAST nas plataformas digitais online através de satélites em todas as mídias sociais.