De acordo com a narrativa bíblica em Gênesis, a terra no período de Noé era habitada pela humanidade que descendia de Adão e Eva. Não há menção a "povos" ou nações distintas no sentido moderno, como os que surgiriam após o Dilúvio com a descendência dos filhos de Noé.
A Bíblia descreve a sociedade pré-diluviana como uma única humanidade que falava apenas uma língua e que, com o tempo, se tornou extremamente corrupta e violenta. Gênesis 6:5 afirma que "o Senhor viu que a maldade do homem se havia multiplicado na terra, e que todo desígnio dos pensamentos do seu coração era continuamente mau".
Essa sociedade, embora unificada em termos de linguagem e possivelmente cultura inicial, era caracterizada pela depravação moral. Acredita-se que houve um desenvolvimento tecnológico e cultural nesse período, como a construção de cidades (Caim é mencionado como construtor de uma cidade, Gênesis 4:17) e o desenvolvimento de artes e metalurgia. No entanto, essa evolução foi acompanhada por uma crescente maldade, levando ao juízo do Dilúvio.
Portanto, em vez de povos distintos, a Bíblia descreve uma única civilização humana que se espalhou pela terra antes do Dilúvio, e da qual apenas Noé e sua família foram considerados justos o suficiente para serem poupados. Após o Dilúvio, os descendentes dos três filhos de Noé (Sem, Cam e Jafé) deram origem às diferentes nações e povos do mundo, conforme descrito na "Tabela das Nações" em Gênesis 10.
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