VALDECI FIDELIS Canal do Conhecimento, [11/11/2024 18:39]
Antes da morte de cruz, Cristo era conhecido como o Messias prometido, o Filho de Deus que veio para cumprir as profecias do Antigo Testamento e trazer salvação ao povo de Deus. Ele ensinava sobre o Reino de Deus, realizava milagres, curava os doentes e pregava o arrependimento e a fé em Deus.Após a morte de cruz e ressurreição, Cristo se tornou o Salvador do mundo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Sua morte na cruz foi o sacrifício perfeito que possibilitou a reconciliação do homem com Deus, abrindo o caminho para a salvação pela fé em seu nome. Ele conquistou a vitória sobre o pecado e a morte, e agora intercede por nós diante do Pai.O diferencial após a morte de cruz é que Cristo cumpriu plenamente o plano de salvação de Deus, tornando possível a redenção e a vida eterna para todos os que creem nele. Sua morte e ressurreição são o centro da mensagem do evangelho, e através delas somos reconciliados com Deus e recebemos o perdão dos nossos pecados. Cristo agora reina à direita do Pai, aguardando o dia da sua volta para estabelecer o seu Reino de forma definitiva.
No Antigo Testamento, especialmente no relato do Êxodo, é mencionado o sangue de cordeiro, que era usado para marcar as portas das casas dos israelitas como sinal de proteção contra a décima praga, a morte dos primogênitos no Egito.
Esse sangue de cordeiro simbolizava a redenção e a salvação providenciada por Deus para o seu povo.No Novo Testamento, especialmente no livro do Apocalipse, Jesus é frequentemente referido como o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Nesse contexto, é mencionado o sangue do Cordeiro, que se refere ao sacrifício de Jesus na cruz como o meio pelo qual somos redimidos e perdoados dos nossos pecados.Portanto, a diferença entre "sangue de cordeiro" no Antigo Testamento e "sangue do Cordeiro" no Novo Testamento está relacionada à transição do simbolismo do sacrifício do cordeiro no Antigo Testamento para a realização plena desse simbolismo em Cristo no Novo Testamento. O sangue do cordeiro aponta para o sacrifício de Cristo como o Cordeiro de Deus, cujo sangue derramado na cruz nos traz redenção e salvação.
No relato do Êxodo, Deus ordenou que os israelitas marcassem as portas de suas casas com o sangue de um cordeiro sacrificado, a fim de que o anjo da morte passasse por cima delas e não ferisse os primogênitos das famílias. Essa prática foi instituída como parte da última praga enviada sobre o Egito, que resultou na libertação dos israelitas da escravidão.
O sangue do cordeiro simbolizava a proteção e a redenção proporcionadas por Deus aos que estavam em aliança com Ele. O ato de marcar as portas com o sangue era um sinal de obediência e fé por parte dos israelitas, demonstrando sua confiança na promessa de Deus de livrá-los da morte.
É importante notar que o sangue do cordeiro era um símbolo do sacrifício que seria realizado por Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Assim como o sangue do cordeiro no Êxodo representava a redenção e a proteção divina, o sangue de Cristo derramado na cruz é o meio pelo qual somos salvos e libertos do poder do pecado e da morte.
Portanto, a referência ao "não sangue do cordeiro" pode estar relacionada à importância do sacrifício de Cristo como o único meio de salvação e redenção. O sangue de Cristo é o único que pode nos purificar e nos reconciliar com Deus, cumprindo plenamente o simbolismo do sacrifício do cordeiro no Êxodo.
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