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terça-feira, 17 de dezembro de 2024

CCB CIRCULAR DE NOVEMBRO DE 2024

 CCB CIRCULAR DE  NOVEMBRO DE 2024



          Por Valdeci Fidelis 

Essa proibição provavelmente parece não ser legal.

Porque diz a liberdade de expressão e o direito à informação são garantidos pela Constituição brasileira. Proibir a publicação de imagens de locais de culto, especialmente em plataformas digitais, pode ser considerado uma violação desses direitos.

Alguns pontos importantes a considerar que essa circular é uma solicitação:

  Direito autoral: 

Mesmo que a Congregação Cristã no Brasil, tenha construído o local de culto, não significa que tenha o direito exclusivo de criar e compartilhar imagens do espaço.

  Liberdade religiosa: 1. À luz do inciso VIII do art. 5º da Constituição Federal, ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou convicção filosófica ou política. Mesmo sendo membro, é necessário a solicitação permitida em termo de autorização de uso de imagem. 

Na verdade não existe nenhuma lei permitindo, mas tem  indivíduos que entram somente com o intuito de ganhar com essas imagens na mídia e nas redes sociais.

 A liberdade religiosa garante o direito de praticar a fé de forma individual e coletiva. Limitar a divulgação de práticas religiosas pode ser interpretado como uma interferência nesse direito.

  Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): A LGPD protege os dados pessoais, incluindo imagens. A coleta e o uso de imagens de pessoas em um local de culto devem seguir as normas da LGPD. Respeitando o culto religioso da instituição

Recomendações:

  Consultar um advogado: É fundamental buscar orientação jurídica para entender os direitos e as opções legais disponíveis.

  Entender os motivos da proibição:

 É importante tentar entender os motivos que levaram à proibição. Talvez haja uma justificativa válida, mas que poderia ser resolvida de outra forma.

  Dialogar com a liderança religiosa: Tentar conversar com os líderes da congregação para expressar suas preocupações e buscar uma solução consensual.

  Divulgar informações de forma responsável:

 Caso decida compartilhar imagens, é importante fazê-lo de forma responsável, respeitando a privacidade das pessoas e evitando qualquer tipo de discriminação.

Importante:

Lembre-se: A Constituição brasileira garante a liberdade de expressão e religião. É fundamental que esses direitos sejam respeitados por todos.


PROIBIÇÃO:

A questão da proibição de imagens de cerimônias eclesiásticas e a sua relação com a liberdade de expressão, especialmente no contexto da Grande Comissão em Mateus 28 e Lucas 16, envolve uma análise cuidadosa de princípios bíblicos e da prática eclesiástica. Análise dos Versículos

1. Mateus 28:19-20:

 Este texto é fundamental para a missão da igreja. Jesus ordena que seus seguidores vão e façam discípulos, batizando e ensinando. A proibição de imagens pode ser vista como uma limitação à forma como a mensagem do evangelho é compartilhada. No entanto, a intenção por trás da proibição deve ser considerada: se o objetivo é manter a reverência e a santidade dos cultos, isso pode ser justificado dentro de um contexto específico.

2. Lucas 16:15: 

Aqui, Jesus fala sobre a hipocrisia e a importância de ter um coração puro diante de Deus. A proibição de imagens pode ser uma tentativa de evitar a ostentação ou a busca por reconhecimento humano, mas também pode ser interpretada como uma limitação à liberdade de expressão dos membros da igreja.### Considerações Teológicas e Práticas.

Liberdade de Expressão: 

A liberdade de expressão é um direito importante, mas dentro do contexto da igreja, pode haver diretrizes que visam preservar a santidade e a reverência dos cultos. A decisão de proibir imagens pode ser uma forma de garantir que a adoração não seja distraída por questões visuais. 

Responsabilidade da Sede:

 Se a proibição de imagens (fotografias) é determinada pela sede da igreja, isso pode ser uma forma de garantir uniformidade nas práticas e na comunicação da mensagem. A sede pode estabelecer diretrizes que reflitam a teologia e a missão da igreja, mas é importante que essas diretrizes sejam comunicadas de forma clara e respeitosa aos membros. 

Impacto na Comunidade: 

  Ainda que muitos membros não venham entender a mensagem, muitas igrejas não permitem que sejam fotografadas as cerimônia dentro do templo, sendo responsabilidade da instituição e do site em nome da conta da Igreja. É essencial considerar também como essa proibição pode afetar a comunidade, para aqueles menos sensíveis  ao âmago espiritual. A partilha ou compartilhamentos de imagens de eventos pode ser uma forma de encorajar e inspirar outros, além de promover a unidade e a celebração da fé.

 Conclusão:

A proibição de imagens de cerimônias eclesiásticas, batizados, funerais, casamentos ensaios, de músicos etc., deve ser cuidadosamente ponderada, levando em conta a missão da igreja, a liberdade de expressão e a intenção por trás das diretrizes. A comunicação clara e o respeito às diretrizes estabelecidas pela sede são fundamentais para manter a unidade e a reverência dentro da comunidade de fé.  Na verdade muitos usam as ferramentas como quem querem se promoverem, o ato cerimonial não deve ser exposto  como estão fazendo pensando que é terra de ninguém. Foi uma ótima decisão da sede do Brás.

Fonte: https://brburg.chgy


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