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segunda-feira, 30 de outubro de 2017

RELIGIÃO AS 95 TESES DE MARTINHO LUTERO 31/10/1517

   Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da capela de 
Wittemberg 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos católicos, as quais versavam principalmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé. O evento marca o início da Reforma Protestante, de onde posteriormente veio a Igreja Presbiteriana, e representa um marco e um ponto de partida para a recuperação das sãs doutrinas. 


Movido pelo amor e pelo empenho em prol do esclarecimento da verdade discutir-se-á em Wittemberg, sob a presidência do Rev. padre Martinho Lutero, o que segue. Aqueles que não puderem estar presentes para tratarem o assunto verbalmente conosco, o poderão fazer por escrito.
Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.






1ª Tese
Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos...., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento.

2ª Tese
E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo do ofício dos sacerdotes.

3ª Tese
Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de modificações da carne.

4ª Tese
Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até a entrada desta para a vida eterna.

5ª Tese
O papa não quer e não pode dispensar outras penas, além das que impôs ao seu alvitre ou em acordo com os cânones, que são estatutos papais.

6ª Tese
O papa não pode perdoar divida senão declarar e confirmar aquilo que Já foi perdoado por Deus; ou então faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se desprezados, a dívida deixaria de ser em absoluto anulada ou perdoada.

7ª Tese
Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao sacerdote, seu vigário.

8ª Tese
Canones poenitendiales, que não as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas aio Impostas aos vivos, e, de acordo com as mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.

9ª Tese
Eis porque o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluído este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema.

10ª Tese
Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem aos moribundos poenitentias canonicas ou penitências para o purgatório a fim de ali serem cumpridas.

11ª Tese
Este joio, que é o de se transformar a penitência e satisfação, Previstas pelos cânones ou estatutos, em penitência ou penas do purgatório, foi semeado quando os bispos se achavam dormindo.

12ª Tese
Outrora canonicae poenae, ou sejam penitência e satisfação por pecadores cometidos eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidade de provar a sinceridade do arrependimento e do pesar.

13ª Tese
Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canônico, sendo, portanto, dispensados, com justiça, de sua imposição.

14ª Tese
Piedade ou amor Imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menor o amor, tanto maior o temor.

15ª Tese
Este temor e espanto em si tão só, sem falar de outras cousas, bastam para causar o tormento e o horror do purgatório, pois que se avizinham da angústia do desespero.

16ª Tese
Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza.

17ª Tese
Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, nelas também deve crescer e aumentar o amor.

18ª Tese
Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas ações e nem pela Escritura, que as almas no purgatório se encontram fora da possibilidade do mérito ou do crescimento no amor.

19ª Tese
Ainda parece não ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem por ela, não obstante nós termos absoluta certeza disto.

20ª Tese
Por isso o papa não quer dizer e nem compreende com as palavras “perdão plenário de todas as penas” que todo o tormento é perdoado, mas as penas por ele impostas.

21ª Tese
Eis porque erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante a indulgência do papa.
22ª Tese
Pensa com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas no purgatório das que segundo os cânones da Igreja deviam ter expiado e pago na presente vida.

23ª Tese
Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muito poucos.

24ª Tese
Assim sendo, a maioria do povo é ludibriada com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas.

25ª Tese
Exatamente o mesmo poder geral, que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura d'almas o tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial e quer para com os seus em particular.

26ª Tese
O papa faz muito bem em não conceder às almas o perdão em virtude do poder das chaves (ao qual não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão.

27ª Tese
Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.

28ª Tese
Certo é que no momento em que a moeda soa na caixa vêm o lucro e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da Igreja tão só correspondem à vontade e ao agrado de Deus.

29ª Tese
E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que sucedeu com Santo Severino e Pascoal.

30ª Tese
Ninguém tem certeza da suficiência do seu arrependimento e pesar verdadeiros; muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados.
31ª Tese
Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e, pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que verdadeiramente alcança indulgência, sendo bem poucos os que se encontram.

32ª Tese
Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.

33ª Tese
Há que acautelasse muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dadiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus.

34ª Tese
Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens.

35ª Tese
Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.

36ª Tese
Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência.

37ª Tese
Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.
38ª Tese
Entretanto se não deve desprezar o perdão e a distribuição por parte do papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão constitui uma declaração do perdão divino.
39ª Tese
É extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e ao contrário o verdadeiro arrependimento e pesar.

40ª Tese
O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo: mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há oportunidade para isso.

41ª Tese
É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal para que o homem singelo não julgue erroneamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou melhor do que elas.

42ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos, não ser pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgência de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade.

43ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta aos necessitados do que os que compram indulgências.

44ª Tese
Ê que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências, porém, não se torna melhor senão mais seguro e livre da pena.

45ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgências do papa. mas provoca a ira de Deus.

46ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem fartura , fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências.
47ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos, ser a compra de indulgências livre e não ordenada
48ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa do que de dinheiro.
49ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos, serem muito boas as indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em conseqüência delas, se perde o temor de Deus.

50ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que, se papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgências, preferiria ver a catedral de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.

51ª Tese
Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por dever seu, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgências, vendendo, se necessário fosse, a própria catedral de São Pedro.

52º Tese
Comete-se injustiça contra a Palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da Palavra do Senhor.

53ª Tese
São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a Palavra de Deus nas demais igrejas.

54ª Tese
Esperar ser salvo mediante breves de indulgência é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências, mesmo se o próprio papa oferecesse sua alma como garantia.

55ª Tese
A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a causa menor, com um sino, uma pompa e uma cerimônia, enquanto o Evangelho, que é o essencial, importa ser anunciado mediante cem sinos, centenas de pompas e solenidades.

56ª Tese
Os tesouros da Igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionados e nem suficientemente conhecido na Igreja de Cristo.
57ª Tese
Que não são bens temporais, é evidente, porquanto muitos pregadores a estes não distribuem com facilidade, antes os ajuntam.

58ª Tese
Tão pouco são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto estes sempre são eficientes e, independentemente do papa, operam salvação do homem interior e a cruz, a morte e o inferno para o homem exterior.

59ª Tese
São Lourenço aos pobres chamava tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época.

60ª Tese
Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que estes tesouros são as chaves da Igreja, a ela dado pelo merecimento de Cristo.

61ª Tese
Evidente é que para o perdão de penas e para a absolvição em determinados casos o poder do papa por si só basta.

62ª Tese
O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.

63ª Tese
Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os primeiros sejam os últimos.

64ª Tese
Enquanto isso o tesouro das indulgências é sabiamente o mais apreciado, porquanto faz com que os últimos sejam os primeiros.

65ª Tese
Por essa razão os tesouros evangélicos outrora foram as redes com que se apanhavam os ricos e abastados.

66ª Tese
Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens.

67ª Tese
As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como a mais sublime graça decerto assim são consideradas porque lhes trazem grandes proventos.
68ª Tese
Nem por isso semelhante indigência não deixa de ser a mais Intima graça comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz.

69ª Tese
Os bispos e os sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda a reverência-

70ª Tese
Entretanto têm muito maior dever de conservar abertos olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não preguem os seus próprios sonhos.

71ª Tese
Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado.
72ª Tese
Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito.

73ª Tese
Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente.

74ª Tese
Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob o pretexto de indulgência, prejudiquem a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agir.

75ª Tese
Considerar as indulgências do papa tão poderosas, a ponto de poderem absolver alguém dos pecados, mesmo que (cousa impossível) tivesse desonrado a mãe de Deus, significa ser demente.

78 ª Tese
Bem ao contrario, afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo o menor pecado venial pode anular o que diz respeito à culpa que constitui.
77ª Tese
Dizer que mesmo São Pedro, se agora fosse papa, não poderia dispensar maior indulgência, significa blasfemar S. Pedro e o papa.

78ª Tese
Em contrario dizemos que o atual papa, e todos os que o sucederam, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o Evangelho, as virtudes o dom de curar, etc., de acordo com o que diz 1Coríntios 12.

79ª Tese
Afirmar ter a cruz de indulgências adornada com as armas do papa e colocada na igreja tanto valor como a própria cruz de Cristo, é blasfêmia.

80ª Tese
Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas deste procedimento.

81ª Tese
Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a Indulgência, faz com que mesmo a homens doutos é difícil proteger a devida reverência ao papa contra a maledicência e as fortes objeções dos leigos.

82 ª Tese 
Eis um exemplo: Por que o papa não tira duma só vez todas as almas do purgatório, movido por santíssima' caridade e em face da mais premente necessidade das almas, que seria justíssimo motivo para tanto, quando em troca de vil dinheiro para a construção da catedral de S. Pedro, livra um sem número de almas, logo por motivo bastante Insignificante?

83ª Tese
Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para o mesmo fim ou não se permite os doadores busquem de novo os benefícios ou pretendas oferecidos em favor dos mortos, visto' ser Injusto continuar a rezar pelos já resgatados?

84ª Tese
Ainda: Que nova piedade de Deus e dó papa é esta, que permite a um ímpio e inimigo resgatar uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não resgatar esta mesma alma piedosa e querida de sua grande necessidade por livre amor e sem paga?

85ª Tese
Ainda: Por que os cânones de penitencia, que, de fato, faz muito caducaram e morreram pelo desuso, tornam a ser resgatados mediante dinheiro em forma de indulgência como se continuassem bem vivos e em vigor?

86ª Tese
Ainda: Por que o papa, cuja fortuna hoje é mais principesca do que a de qualquer Credo, não prefere edificar a catedral de S. Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer com o dinheiro de fiéis pobres?

87ª Tese
Ainda: Quê ou que parte concede o papa do dinheiro proveniente de indulgências aos que pela penitência completa assiste o direito à indulgência plenária?

88ª Tese
Afinal: Que maior bem poderia receber a Igreja, se o papa, como Já O faz, cem vezes ao dia, concedesse a cada fiel semelhante dispensa e participação da indulgência a título gratuito.

89ª Tese
Visto o papa visar mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, aos quais atribuía as mesmas virtudes?

90ª Tese
Refutar estes argumentos sagazes dos leigos pelo uso da força e não mediante argumentos da lógica, significa entregar a Igreja e o papa a zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos.

91ª Tese
Se a Indulgência fosse apregoada segundo o espírito e sentido do papa, aqueles receios seriam facilmente desfeitos, nem mesmo teriam surgido.

92ª Tese
Fora, pois, com todos estes profetas que dizem ao povo de Cristo: Paz! Paz! e não há Paz.

93ª Tese
Abençoados sejam, porém, todos os profetas que dizem à grei de Cristo: Cruz! Cruz! e não há cruz.

94ª Tese
Admoestem-se os cristãos a que se empenhem em seguir sua Cabeça Cristo através do padecimento, morte e inferno.

95ª Tese
E assim esperem mais entrar no Reino dos céus através de muitas tribulações do que facilitados diante de consolações infundadas.

sábado, 28 de outubro de 2017

A Palavra de Deus não volta vazia


Chuvas de bençãos dos céus, chuvas para regarem o campo e a plantação, e nossas vidas serem alimentadas com as colheitas
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 A Palavra de Deus não Volta vazia. Valdeci Fidelis, Bacharel em Teologia, Pastor Evangélico
Assim como a chuva e a neve descem dos céus e não voltam para eles sem regarem a terra e fazerem-na brotar e florescer, […] assim também ocorre com a palavra que sai da minha boca: ela não voltará para mim vazia, mas fará o que desejo e atingirá o proposito para o qual a enviei. (Isaías 55:10-11)

Ás vezes, quando nós ficamos desanimados e, quando oramos e não obtemos resposta aquilo que desejamos. Podemos até imaginar se Deus nos ouvem. Isaías 55, porém promete que a Palavras de Deus, como a chuva e a neve, faz o que deve fazer onde quer que seja.

A palavras de Deus “e viva e eficaz, e mais afiada que qualquer espada de dois gumes; ela penetra até o ponto de dividir alma e espirito, juntas e medulas, e julga os pensamentos e intenções do coração”(Hb 4.12). Paulo refere-se á Palavra penetra em tudo o que toca. Ela é sempre eficaz.

Por isso é importante que não apenas oremos, como também leia diariamente a Bíblia. Sublime o que lhe chamar a atenção, então ore a Deus com suas palavras. Quando não souber sobre o que orar, procurar um Salmo e ler em voz alta. Ao orar com suas palavras, você toca o poder de Deus e empunha sua espada. E Satanás baterá em retirada, ele não pode ouvir a voz daquele que confia no Senhor Jesus.

A batalha pela vida, pelos filhos, pelo marido, pelos amigos,pela família, pelo trabalho, pela saúde, sempre deverá ser travada de joelhos. Quando não oramos, é como se ficássemos sentadas observando os que amamos andarem por uma zona de conflitos e guerra. No entanto quando de fato oramos, estamos na batalha ao lado deles, apropriando-nos do poder de Deus para favorece-los.
Devemos orar ao Pai e agradecer em nome do Filho de Deus Jesus Cristo:
Pai, eu te agradeço porque tua Palavra sempre realiza o propósito para o qual tu a enviaste. Ajuda-me a incluir Tua Palavras nas minhas orações de modo que elas se tornem uma poderosa arma contra a qual o inimigo não pode prevalecer.

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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

A Teologia da Unção e o Combate à feitiçaria gospel

A TEOLOGIA DA UNÇÃO E O COMBATE À FEITIÇARIA GOSPEL
Embora à primeira vista pareça um assunto simples de ser entendido, este é um tema que gera muita polêmica. Por exemplo, os protestantes “históricos” tendem a rejeitar o uso do óleo de unção na atualidade, enquanto os “pentecostais” defendem com convicção esse ato. Portanto, iremos aqui procurar entender o que as Escrituras realmente dizem sobre isso, independentemente do que as diferentes denominações evangélicas defendem.


O óleo, na bíblia, segundo alguns, simboliza o Espírito Santo, assim como o fogo, a pomba, entre outros. Porém, nela, não há uma afirmação explícita quanto a isso. Portanto, quando se fala em unção com óleo, pode ser que se pretenda produzir uma simbolização do Espírito Santo atingindo alguém.

Há inúmeras referências nas Escrituras sobre esse tipo de unção, tanto no Velho, quanto no Novo Testamento. Para facilitar, separaremos em dois blocos:

1 - Velho Testamento: O óleo representava a consagração/separação a Deus de pessoas ou objetos.
- Êxodo 30:26-29; 40:9-11 e Levítico 8:10 = Havia o azeite da santa unção, que era usado para ungir objetos (tendas, utensílios diversos, altar, tenda), com o intuito de santificá-los (separá-los, consagrá-los) a Deus. A partir daí, tudo o que tocasse esses objetos tornar-se-ia santo.
- Êxodo 30:30 e Levítico 8:12  = Uso do azeite para ungir pessoas, com o intuito de santificá-los como sacerdotes.
- I Samuel 10:1; 16:13; I Reis 1:39 = Uso de azeite para ungir reis (pessoas).
- I Reis 19:16 = Unção de profetas (pessoas).

2 - Novo Testamento: O óleo tinha diferentes simbolismos e/ou utilidade.
- Marcos 6:13 = Discípulos usando óleo para ungir os doentes.
- Tiago 5:14 = Recomendação de Paulo para que presbíteros usassem azeite para ungir doentes. Essa unção é o ponto de maior discórdia atualmente, pois alguns defendem que era a unção tradicional (como o uso de um pouco de óleo sobre a cabeça), enquanto outros alegam que era o uso medicinal do azeite. Discutiremos isso um pouco à frente.
- Marcos 14:8 e Lucas 23:56 = Mulheres realizando unção em Jesus (como parte de um processo de “embalsamento” para a sepultura).
- Lucas 7:38 e 7:46 = Uma mulher, pecadora, demonstrando sincera alegria, unge os pés de Jesus, como gesto de “boas vindas” (era costume na época).

Atualmente observamos muito misticismo, magia e superstição quando o assunto é óleo de unção. O que seria uma simbolização ou um uso medicinal (é discutível e veremos logo em seguida) tornou-se uma espécie de “macumba cristã”, em que o óleo é tido como detentor de um poder sobrenatural.

Como era de se esperar, muitas seitas defensoras da teologia da prosperidade até comercializam supostos óleos milagrosos, que seriam capazes de curar, expulsar demônios, trazer riquezas e a paz. Ou seja, o poder não está mais na Palavra e no sangue de Jesus e sim, engarrafado nas mãos de falsos profetas.
   
Nos tempos bíblicos existiam vários tipos de óleos e várias aplicações.
Por exemplo:
- Azeite de oliva = simbolizava vida útil, saudável e alegre. (Salmo 92:10)
- Óleo medicinal = era muito usado na medicina judaica antiga, seja puro ou misturado com ervas. O incenso e a mirra eram muito utilizados. (Isaías 1:6; Lucas 10:34)
- Unguento = Incenso, mirra ou azeite de oliva associado a perfumes. Era muito usado até mesmo pelos pobres (embora fosse uma substância de alto valor) quando recebiam uma visita em casa, como sinal de boas-vindas.(Lucas 7:46)
- Unguento fúnebre = na cultura da época, fazia parte do processo de preparo para o sepultamento. (Mateus 26:12; Lucas 23:55,56)

A aplicação era feita na cabeça, na face, nos pés ou sobre as lesões de pele. Devemos salientar que os principais líderes da Reforma Protestante não aprovavam a continuidade da unção com óleo, porém, posteriormente, outros líderes foram adotando esta prática, como podemos ver no predomínio desta aplicação entre pentecostais e neopentecostais.

Analisando Tiago 5:14 :
Primeiramente devemos observar que o contexto desse versículo nos traz um ensino sobre o poder e a importância da oração. A unção foi um “detalhe” colocado no assunto do texto. Tanto é que há os dizeres: “a oração da fé salvará o doente”. Ou seja, o resultado virá da oração e não, da unção.

Porém a dúvida persiste. Seria essa unção a aplicação de um medicamento da época (que era usado para uma infinidade de problemas de saúde) no doente ou seria um ritual que simbolizaria a ação do Espírito Santo? Não podemos cravar uma resposta, mas tudo leva a crer que tanto essa unção quanto aquela citada por Jesus em Marcos 6:13 se referiam não a essa aplicação de óleo com finalidade espiritual e sim, como medicação para cura do enfermo. Era como se o presbítero chegasse, desse o remédio que fizesse parte do tratamento médico e em seguida fizesse uma oração para que Deus atuasse no processo de cura do doente. Chegamos a essa conclusão quando olhamos para o termo grego que foi traduzido por “unção”. Em grego, a palavra é “aleipho”, que significa “passar gordura, óleo ou unguento” ou ainda: “passar perfume ou substância aromática”. Ou seja, esse termo tem um significado cotidiano, referindo-se a um processo muito usado na época para aplicar óleos. Se essa unção tivesse um sentido espiritual, como para representar a ação divina, o termo usado provavelmente seria “christos”, que significa: “conceder autoridade por meio de unção”.

Há, porém, aqueles que discordam dessa visão e insistem que o óleo usado era sim uma unção na cabeça da pessoa e que foi uma recomendação apostólica e de Cristo. Porém, mesmo para este grupo, que fique claro: essa unção seria para o doente e não, para a doença. Portanto, jamais deve ser feito o que muitos realizam, que é ungir a barriga, quando a pessoa tem um problema no estômago ou até mesmo o cúmulo de ungir a genitália de pessoas com problemas reprodutivos. Isso é um fetichismo ridículo (ou até mesmo um assédio sexual), uma idolatria, uma superstição e um paganismo sem tamanho, que deve ser combatido por qualquer pessoa, independentemente do que pensar sobre a unção.
  
 - A extrema unção (católica) é válida?
O catolicismo defende a necessidade de “preparar a alma para a morte”, quando a pessoa tem uma doença grave e está prestes a falecer. Justificam essa visão distorcendo o texto de Tiago 5:14,15. Alegam que os apóstolos já faziam isso, pois interpretam que essa unção seria para a morte. Porém, essa visão é desmentida quando se confronta o Evangelho como um todo com essa distorção. Além disso, podemos descartar essa ideia quando observarmos a história, pois a unção para sepultamento era apenas uma das possibilidades de uso do óleo. A maioria das aplicações não era para morte e sim, para vida. Tanto é que Jesus disse para os apóstolos orarem para os doentes e ungi-los. Seria um preparo para a morte dessas pessoas? Obviamente não. Portanto, a extrema unção não tem nenhum respaldo no Evangelho.

 – O óleo tem ou não tem poder?
De forma alguma! No Novo Testamento Jesus curava a todo momento, os discípulos e apóstolos também e quantas vezes o óleo foi citado? São raras as referências de orações por doentes acompanhada de uso de óleo. A cura se dá pelo poder da Palavra e não, pelo azeite.

O Espírito Santo também não precisa de óleo para alcançar uma pessoa (leia e comprove: Atos 8:17; I João 2:20,27). Em Tiago 5:14,15 lemos que é a oração da fé que salvará o doente e não o óleo em si.

Se alguém tentar expulsar demônios com óleo, é mais fácil o demônio fritar um ovo do que sair do indivíduo. Jesus ensinou a expulsarmos demônios no nome dEle (Marcos 16:17) e não com rituais ou amuletos.

Portanto, se o óleo não carrega nenhuma magia e poder, não faz o mínimo sentido o comércio que alguns líderes religiosos, ou melhor, falsos profetas fazem com o mesmo. Dizem que é óleo de Israel, azeite da Oliveira X e coisas semelhantes. Se o óleo é de soja, de milho, de granola ou de peixe não faz a mínima diferença, a menos que você esteja preparando um belo prato para o almoço.

No Antigo Testamento observamos que objetos eram ungidos com óleo para que fossem santificados ao Senhor. E sabemos que os rituais da Velha Aliança tinham uma simbolização e tudo era sombra do que havia de acontecer, ou seja, tudo apontava e representava Jesus Cristo. No Novo Testamento aprendemos que Deus não habita em templos (e objetos) feitos por homens (Atos 7:48), logo, não há sentido em ungir casas, templos, instrumentos musicais, móveis, veículos, fotos ou utensílios domésticos. Jesus ensinou que quando chegássemos em uma casa, deveríamos saudá-la, dizendo: “Paz seja nesta casa” (Lucas 10:5). Ele não mandou ungi-la. Temos aí mais um exemplo do poder da Palavra e não de uma substância.

Deus habita em pessoas, em vidas, ou seja, em nós, que somos o templo de Deus (I Coríntios 3:16). Sendo assim, deve-se ungir uma pessoa?

Enquanto no Velho Testamento pessoas eram “separadas” por unção, no Novo Testamento ocorre imposição de mãos (Atos 6:6, I Timóteo 4:14).

Nós devemos viver segundo o Evangelho de Cristo, que nos mostra apenas 3 formas de unção: para sepultamento, como forma de hospedagem e para aplicação nos enfermos. Nos dois primeiros casos não é necessário nem detalhes, pois qualquer livro sobre cultura judaica deixa evidente que esses usos eram uma tradição entre eles, fazendo parte daquela cultura. Portanto, resta-nos apenas a última forma: unção para os doentes.

Conclusão

Não podemos confundir “recomendação” com “ordenança”. O uso de óleo, seja para unção como ritual ou para uso medicinal foi uma recomendação de Cristo e de Paulo. Se interpretarmos essa unção como uso medicinal do óleo, não há a mínima necessidade do seu uso atualmente, pois a medicina evoluiu muito, a ponto de existirem medicamentos eficazes para boa parte das doenças; se interpretarmos como uma forma de simbolismo do derramamento do Espírito Santo sobre a pessoa (alguns tem essa interpretação devido a Zacarias 4:1-14), só terá valor se quem unge e quem é ungido tiverem plena consciência desse simbolismo. Vimos que o Novo Testamento não dá suporte para unção de objetos e apenas cita a unção de pessoas. E mais: não era qualquer pessoa e sim, as enfermas! Temos que ter prudência, pois uma pessoa pode pedir a unção com óleo porque ficou assistindo esses programas de TV que anunciam um antievangelho. Para esses, o óleo é uma substância mágica, cheia de poderes, que pode mudar a vida da pessoa que for ungida. Assim, o indivíduo desinformado que assiste pode cair nesse paganismo, desejar para si esse tipo de “macumba gospel” e perder a consciência e a fé no poder da Palavra de Deus.

Quando olhamos para o Evangelho, observamos que essa questão de unção com óleo não tem nenhum poder de salvação, portanto, não será esse tipo de discordância teológica (quanto à possibilidade ou não de utilizar esse tipo de “procedimento” na atualidade) que determinará a salvação ou condenação de alguém. O que temos são apenas evidências que nos levam a entender que isso não é mais necessário. Porém, desde que não estejamos defendendo uma visão por comodidade ou por outros interesses pessoais, isso não influenciará a nossa vida cristã. Portanto, busque servir a Deus com sinceridade, buscando sempre seguir o Evangelho puro e simples. Jamais acredite que uma substância ou um objeto possa ter algum poder. Não troque o poder da Palavra e do sangue de Cristo por um frasco de óleo oferecido por um líder religioso. E lembre-se: Deus é Deus, com ou sem azeite.



Postado por Pr. Reinaldo Ribeiro às 11:23 
Marcadores: REFLEXÃO TEOLÓGICA

sábado, 7 de outubro de 2017

Batismo no Espirito Santo

Como posso acreditar no batismo no Espirito Santo?

O batismo é o caminho para minha fé, e é o recebimento do prometido consolador afim de revestir o crente com poder do alto, conforme  (João 14:16-17; Atos 8:17).
Precisamos crer que é a vontade de Deus que vivamos e andamos no Espirito, Efésios 4:30 diz também em Gálatas o apostolo Paulo em  (Gl 5:16; 5:25).

Você tem dúvidas sobre o crente que diz que foi abençoado pelo poder do Espirito Santo? Vejamos juntos o que as Sagradas Escrituras falam: Cremos que o Espirito Santo tem diversos dons concedidos a Igreja, o crente fiel ao Senhor Jesus, basta que pesquisamos nos capítulos e versos citados: (1:Co 12:4; 12:5; 12:7 e 14:1; 14:12).

Todos são confirmados pela palavra do Senhor através dos apóstolos aqui em especial Paulo,  o fruto do Espirito Santos é uma verdadeira característica da vida cristã, já que estamos com Jesus somos cristãos e precisamos sermos moderados pois é dever do crente e notória a todos os homens e jamais devem ser lavadas a extremos fanáticos, manifestações escandalosas, calunias murmurações, mas que sua sóbria experiencia cristã seja de uma firme retidão, sensatez, humildade que o crente deve ser em seu falar, andar, vestir-se, alimentar; em tudo conforme determina a palavra (Ef 4:14 e Fl 4:5).

Dúvidas sobre a cura se ela é divina ou não? Sim ela é divina, é uma manifestação do poder do Senhor Jesus Cristo, sobre todos os que creem em seu nome, para curar os enfermos, quando nós somos comissionados a este trabalho, ficamos aflitos tanto quanto os enfermos em resposta á fé, mas quando oramos ao Senhor (Mt 8:17; Mc 17:18; Tg 5:15), tendo aceitado o Senhor como Salvador pessoal e rei, e tendo quando esteja em seu poder identificar-se com a Igreja visível de Cristo, sobre a terra e trabalharmos com maior entusiasmo e fidelidade pela edificação do reino de Deus ( Sl 111:1; Hb 10:24-25; Mt 3:16-17).

Pergunta sobre a segunda vinda de Cristo? Sim Ele virá, descerá dos céus segundo as Escrituras; nas nuvens, de glória com vos arcanjo e com trombetas de Deus e que esta hora que ninguém sabe antecipadamente, os mortos em Cristo se levantarão e os remidos que estiverem vivos serão levados juntos com ele nas nuvens a encontrar com o Senhor (1 Tess 4:16-17; Mt 24:36-42) como foi com Enoque lembram dessa passagem?

Aqui na terra os governos são instituições também divina para a promoção da ordem na sociedade humana e dos interesses da mesma e que se deve orar pelos governantes, devendo eles ser obedecidos e apoiados em tudo, exceto as coisas contrarias a vontade do Senhor Jesus Cristo que é soberano conforme (Rm 13:13; At 5:29;Mt 10:28 e 23:10).

E os mortos: Tanto grandes como pequenos serão ressuscitados, estarão com os vivos perante o trono para julgamento de Deus, e que aí uma solene e terrível separação se dará em que os maus serão condenados à punição eterna e os justos à vida eterna. E esse julgamento estabelecerá para sempre o todo amém estado dos homens no céu ou no inferno, conforme a Palavra Santa de Deus. Apocalipses 20:12; 20:15)

Jesus é o Filho de Deus, grande sumo sacerdote que foi aos céus, mantemos firmes e conservemos a nossa firme fé de confissão (Hb 4:14), pois só Nosso Senhor Jesus Cristo tem o poder de Salvar todos aqueles que nele creem.

Espero ter ajudado entender o poder de Deus e do Espirito Santo em sua vida, leia a Bíblia, converse com outras pessoas e procure andar nos caminhos que Jesus lhe mostrar, então tudo passa e passará quer queira ou não, Deus é o dono de todas as coisas. Pense assim.
  Amém

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

É preciso que os pregadores voltem as suas atenções para o evangelho, e procure as redes sociais para chegarem com a palavra de Deus onde pessoalmente não podemos irmos. Não venha com essa que as redes sociais não tem conteúdo nas palavras escritas; assim também diziam aqueles que queriam desvirtuar as Sagradas Escrituras.