Teólogo Valdeci Fidelis é um líder cristão, teólogo, escritor e conferencista brasileiro, conhecido por seu ministério focado na formação espiritual e teólogica, com 21 obras em e-books disponibilizados no play Google/livros valdeci Fidelis. Matricula 0826/2013 CFTPB.
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terça-feira, 2 de janeiro de 2024
EXPLANAÇÕES DA BÍBLIA SAGRADA
A CONCUBINA DO LEVITA LIVRO DE JUÍZES 19:21
LIVRO DE JUÍZES 19:21 A CONCUBINA DO LEVITA
LIVRO DE JUÍZES 19:21 A
CONCUBINA DO LEVITA
O livro de Juízes traz como
referência para quem ler apenas Juízes 19:21, a narrativa da concubina que foi
abusada até a morte pelos os Jebuseus, descreve somente o fato em si, quer
dizer faz parte do contexto da guerra entre as tribos de Israel e a tribo de
Benjaminitas. O povo de Israel, em sua
luta por justiça diante da terrível violência ocorrida em Gibeá, sentiu a
necessidade de punir, claro que na visão deles, aquele povo de
Gibeá se sentiram também envergonhados pela
atrocidade com aquela concubina, e se reuniram para convocação a todos para
guerrear.
A batalha resultou em grande número de mortes,
refletiu assim a gravidade da situação no momento foi a busca pela tomada e
aplicação da lei, que naqueles tempos imperava o poder físico em guerrear em
nome do Senhor Jeová, e assim o fizeram convocaram as ações especificamente
tomada pelo povo, que podem ser uma interpretação à luz do contexto, assim,
melhor entender é o contexto histórico e cultural naquela época.
Na Bíblia, há muitos relatos, debates éticos e
teológicos que surgem ao considerar tais relatos como bíblicos. A firmar que na
história não havia rei em Israel, é uma frase: "Naqueles dias, não havia
rei em Israel; porque cada um fazia o que achava reto e correto ao seu bel
prazer de defesa", no decorrer do Livro de juízes por exemplo em (juízes
17:6; 19:1; 21:25).
Esta afirmação sugere uma época de instabilidade
política e moral em Israel, lugar que não havia se quer uma liderança centralizada
sob o comando de um rei soberano na terra, eles buscavam no Deus e entendiam
conforme suas éticas e moral.
Em virtude de tudo isso, o povo de Israel era por
juízes ou líderes locais que emergiam em momentos de crise, como fosse um
gabinete para esses assuntos, e essa ausência de uma autoridade central pode
ter muito contribuído para a falta de ordem e justiça, conforme indicado na
segunda frase: "cada um fazia o que achava mais reto".
No capítulo 20:16, ao convocarem a batalha de
espadas existiam exímios atiradores de funda, com habilidade excepcional dos
fundiculários que eram 700 homens diz (homens destros na funda). Eles eram
capazes de atirar pedras com grande precisão, a chegar ao ponto de não errarem
nem um fio de cabelo" lembrar que Davi matou Golias com uma pedra e uma funda?
Essa habilidade eles eram capazes de atirar e
destacava a destreza e a precisão dos Benjaminitas no campo de batalha. Mas o
contexto na verdade é a guerra entre as tribos de Israel e a tribo de Benjamim,
que aconteceu devido ao incidente da concubina do levita em Gibeá.
CONCLUSÃO DO CONTEXTO
O porque, ocorrência livro de juízes a trágica
história da concubina do levita, no contexto a mulher é violentamente abusada e
mortas pelos habitantes de Gibeá. O levita ao encontrar o corpo, decide
cortá-lo em pedaços e enviar as tribos de Israel, provocando uma reação enérgica,
também descreve a assembleia de Israel para lidar com a situação, resultando em
situação, o resultado foi uma guerra contra a tribo dos Benjaminitas (Benjamim)
que defendeu os culpados de Gibeá. O episódio destaca a violência e a justiça
buscada pelo povo de Israel, diante de uma terrível injustiça.
Que Deus seja louvado. Ler é
viver. Leia a Bíblia...
sábado, 30 de dezembro de 2023
O QUE É SER UM TEÓLOGO
O teólogo precisa escrever muito e praticar as atenuanças entre discursões, aprendendo assim com sua crença de não obrigar ninguém seguir as suas ideologias, mas mostrar uma saída do problema. Ao se tratar de autoridade como polícia e justiça pode variar culturalmente, mas muitas vezes a sociedade a qual ele está inserido, buscam fundamentar suas leis jurídicas e o poder cível atuadas uma a outra, como principios éticos.
Na Bíblia, há muitas referências a principios morais e de justiça, como "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mateus 22:39). No entanto, podemos buscar ver a interpretação e aplicação desses principios podem deferir entre comunidades e sistemas legais.
A vida de Teólogo pode conduzir sua vida de maneiras diversas, dependendo de sua interpretação teológica e das sua escolhas; escolhas pessoais. Socialmente muitos e muitos teólogos buscam viver de acordo com os principios éticos e morais derivados de suas crenças religiosas. Isso pode incluir a prática da compaixão, busca de justiça social, ajuda ao próximo e engajamento em comunidade no entanto, as escolhas individuais podem variar, e diferentes tradições teológica podem influenciar as decisões de vida de maneira distintas.
Para ser teólogo, e ser reconhecido como teólogo, geralmente é necesário seguir a alguns passos são eles:
1. Educação Teológica. A formação acadêmica em teologia como bacharel em teologia é fundamental. Muitos teológos tem graduação em teologia ou estudos religiosos, e alguns proseguem para pós-graduação como mestrado e doutorado.
2. Estudo Contínuo A teologia é uma disciplina em constante evolução. A leitura de textos religiosos, escritos teológicos conteporâneos e participação em debates de cunho acadêmicos são essenciais para se manter atualizado.
3. Sua Participação em Comunidades Religiosas: Muitos teólogos andam sempre envolvidos em comunidade de pensamento de fé religiosas, isso é que vale proporcionar suas ideias e uma oportinidade de se aplicar e testar ideias teológicas na prática.
4. Uma contribuição para o dialógo religioso é participar ativamente do diálogo inter-religioso e interdisciplinar pode enriquecer a compreensão teológica e promover a tolerância religiosa.
5. ENSINO E PUBLICAÇÕES: Alguns teólogos optam por compartilhar seu conhecimento por meio de publicações, palestras ou ensino. Contribuir para a academia e para a educação religiosa pode ser uma parte significativa da identidade de um teólogo.
Aquele que escolher seguir como um teólogo, o caminho para se tornar um teólogo pode variar, e diferentes tradições religiosas podem ter requisitos especificos. Além disso, prática da teologia vai além de uma educação formal, com abordagens crítica referente as questões éticas e a religião.
quinta-feira, 21 de dezembro de 2023
quarta-feira, 20 de dezembro de 2023
OS NOMES DADOS AO ESPÍRITO SANTO
153 Em João a palavra é encontrada treze vezes nas palavras de Jesus e vinte e nove vezes na interpretação de João. Descrença é essência do pecado, 16.9; 3.36.
A CONCEPÇÃO DA RELIGIÃO: Resulta claro à luz destas considerações que João nos deu uma concepção puramente espiritual e ética da religião, e não uma concepção de formalidades e cerimônias. Como já notamos, o seu evangelho ensina que Deus é Espírito", e qualquer um em qualquer tempo e lugar, pode adorá-lo da vida pagã" - Hort; "adorno". W.C.TAYLOR. Dicionário do Novo Testamento Grego. (doravante denominado de DNTG). Ed. JUERP. 1991, p. 121, desde que o faça "em espírito e verdade". Quase nada João disse a respeito das instituições, nem da igreja. Não mencionou a instituição da Ceia, e as referências que fez ao batismo estavam quase todas relacionadas com o batismo de João.
DUALISMO GREGO: O dualismo de João deve ser discutido contra o fundo contextual do dualismo grego, incluindo o gnosticismo e o dualismo judaico recentemente descoberto, conforme evidências da literatura de Qunran. De acordo com o pensamento filosófico de Platão, há dois versos nos quais se verifica a existência o fenomenal e o numeral: o mundo mutável, transitório, visível e o mundo invisível, eterno, que é a esfera de ação de Deus. "Salvação" é para aqueles que dominam suas paixões; e, por ocasião da morte, suas almas serão libertadas de sua escravidão terrena, corpórea, a fim de libertas, desfrutarem uma imortalidade abençoada. Filo seguindo esta perspectiva ensinou que a libertação da escravidão terrena era resultado do conhecimento de Deus e do mundo; mas, ao passo que Platão atingia este conhecimento por meio do raciocínio dialético, Filo, em seu lugar, colocou a profecia, a revelação na Lei de Moisés. No gnosticismo plenamente desenvolvido, a matéria é ipsofacto má, e o homem somente pode ser salvo mediante a recepção da gnosis concedida por um redentor, que desceu ao mundo inferior, ascendendo, depois, ao mundo mais elevado.
A RELAÇÃO DE JESUS PARA COM DEUS INTRODUÇÃO: O próprio evangelista declara o propósito de seu escrito: "Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e, crendo, tenham vida em seu nome". 20.31 (NVI). Se o tempo presente foi adotado, o propósito de João é confirmar os cristãos em sua fé em Jesus como o Messias e Filho de Deus face às interpretações errôneas que estavam surgindo na Igreja. A CRISTOLOGIA é central ao livro, pois a vida eterna depende de um correto relacionamento com Jesus Cristo.
154 A DOUTRINA DO VERBO OU LOGOS: Uma das doutrinas mais distintivas do 4º Evangelho é a doutrina do Logos, ou do Verbo - 1.1-14. O termo "Verbo" é empregado por João para designar a preexistência de Jesus, e porque ele não tomou tempo para explicá-lo torna-se evidente que ele já era mais ou menos conhecido do povo naquele tempo.
A FRASE "FILHO DE DEUS" SIGNIFICA RELAÇÃO ESPECIAL: A ideia do Logos recua aos tempos do filósofo Heráclito (VII séc. 500 a.c.). Ele ensinou que todas as coisas estavam em um estado de fluxo constante, que nada permanece o mesmo. Para ele, logos pode significar "discurso", "preleção didática", é, "ensino", e até mesmo "reputação". No mundo Secular, a palavra logos já assumiu uma significância para o pensamento especulativo muito antes de a sua terminologia ter sido definida com mais exatidão. Colin BROWN. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. (doravante denominado de DITNT). Edições Vida Nova. 1989, p. 392.
Para uma análise mais acurada desta palavra na terminologia filosófica. O título Filho de Deus, com suas modificações, é aplicado a Jesus cerca de trinta vezes no evangelho de João, umas vinte nas suas epístolas. Ninguém pode ler o Evangelho de João sem chegar à conclusão de que a relação entre Jesus e o Pai é toda especial, é uma relação natural e metafísica, e não simplesmente uma relação moral ou ética. Os homens podem ser feitos filhos de Deus, mas Jesus foi, é e será sempre Filho de Deus. 1.12; 10.30;17.5,21.
O TÍTULO NÃO É MESSIÂNICO ENTRE OS JUDEUS: Este título "filho de Deus", não era geralmente usado entre os judeus com referência ao Messias. Como sabemos, a ideia do povo judaico a respeito do Messias era bem outra. O povo esperava um homem guerreiro, como Davi. Como o Filho ideal de Deus, Jesus aplica a si mesmo este título, a fim de revelar a sua relação única e toda especial com o Pai. "Cristo" é um título messiânico, "Filho de Deus", é uma designação pessoal e não oficial.
A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO:INTRODUÇÃO: Uma das diferenças mais destacadas entre os Sinóticos e o Quarto Evangelho é o lugar que João da ao Espírito Santo, especialmente no sermão do cenáculo com seu ensino singular a respeito do Paráclito. 154
155 PNEUMA NA RELIGIÃO HELENISTA: Há, certamente, grande variedade na religião helenista. Os gregos geralmente pensaram a respeito do elemento mais essencial do ser humano como psyche, não pneuma. No dualismo grego, psyche é contrastado com o corpo da mesma forma como o mundo noumenal é contrastado com o mundo phenomenal. No pensamento gnóstico, o poder era concebido como se fora uma substância, e pneuma incluíam o conceito de substância básica da vida. Deus é espiritual. No ato da criação, parte de sua substância espiritual unir-se com a matéria; mas essa parte ainda está por libertar-se. Redenção significa o reajustamento de todas as partículas do pneuma.
OS NOMES DADOS AO ESPÍRITO SANTO: Vamos considerar em primeiro lugar os nomes pelos quais é chamado o Espírito Santo. Além da designação conhecida de Espírito Santo, há ainda o Parácleto, termo este que na tradução de Almeida é consolador, 14.16,26. O termo consolador (segundo a tradução de Almeida) vem de duas palavras latinas: com e fortis, igual a confortares. O termo significa aquele que fortalece que conforta. Termo "parácleto", que é o termo original, é uma palavra grega que se encontra também aplicada a Jesus, e vertida por Almeida com a significação de Advogado", em 1Jo 2.1.
A MISSÃO DO ESPÍRITO SANTO: Consideremos agora um pouco a questão da missão de Espírito Santo. Quanto a ele mesmo, sabemos já é uma pessoa distinta, embora intimamente relacionada com Jesus. Qual, porém, é a sua Missão? Há três pontos a considerar no estudo desta questão: 1. Qual é a missão do Espírito Santo em relação ao trabalho de Cristo? 2. Qual é a missão do Espírito Santo em relação aos crentes? 3. Qual é a missão do Espírito Santo em relação ao mundo? 1) Em relação ao trabalho de Cristo, o Espírito Santo é enviando em nome de Jesus. Além de ser enviado em nome de Jesus, o Espírito Santo tem ainda a missão de relembrar aos crentes tudo aquilo que Jesus havia dito. (155, grifo do autor)
(fonte: publicado no Podcas)