Pesquisar este blog

terça-feira, 6 de agosto de 2024

Novo Testamento coleção de livros que compõe a segunda parte da Bíblia cristã

 

Novo Testamento

coleção de livros que compõe a segunda parte da Bíblia cristã

Novo Testamento (do grego: Διαθήκη Καινὴ, Kaine Diatheke), também chamado de Nova Aliança, é a coleção de livros que compõe a segunda parte da Bíblia cristã, definidos pela Igreja Católica no concilio de Hipona em 393 d.C entre centenas de livros denominados apócrifos, sendo que a primeira parte é chamada pelos cristãos de Antigo Testamento. O Novo Testamento apresenta os ensinamentos e a pessoa de Jesus, bem como os eventos originários do cristianismo do primeiro século. Os cristãos consideram o Antigo e o Novo Testamento como uma mesma escritura sagrada.

O Novo Testamento é uma coleção de textos cristãos originalmente escritos em grego koiné.[carece de fontes?] Em quase todas as tradições cristãs atuais o Novo Testamento consiste de 27 livros.

Coleção

Fazem parte dessa coleção de textos as 13 cartas do Apóstolo Paulo (maior parte da obra), os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João (narrativas da vida, ensino, morte e ressurreição de Jesus Cristo, conhecidos como os Quatro Evangelhos), Atos dos Apóstolos (narrativa do ministério dos Apóstolos e da história da Igreja primitiva), epístola aos Hebreus, além das epístolas 1 Pedro, 2 Pedro, 1 João, 2 João, 3 João, Judas e Apocalipse.

Nem todos esses livros foram aceitos imediatamente pelos primeiros cristãos. Alguma dessas cartas foram contestadas na antiguidade (antilegomena), como Apocalipse de João e algumas Epístolas menores (2 Pedro, Judas, Tiago, 2 João e 3 João).[1] Entretanto, gradualmente eles se juntaram a coleção já existente que era aceita pelos cristãos, formando o cânone do Novo Testamento. Outros livros, como o Pastor de Hermas, a epístola de Policarpo, as de Inácio e as de Clemente (I e II Clemente), circularam na coleção antiga de livros que era aceita por algumas comunidades cristãs. Porém, esses livros foram excluídos do Novo Testamento pela Igreja primitiva.[2]

Curiosamente, apesar do Cânone do Antigo Testamento não ser aceito uniformemente dentro do cristianismo (católicos, protestantes, ortodoxos gregos, eslavos e armênios divergentes quanto aos livros incluídos no Antigo Testamento), os 27 que formam o Cânon do Novo Testamento foram aceitos quase que universalmente dentro do cristianismo, pelo menos desde o século III. As exceções são o Novo Testamento da Igreja Ortodoxa da Etiópia, por exemplo, que considera autêntico o Pastor de Hermas (século II) e a Peshitta, Bíblia da Igreja Ortodoxa Síria, utilizada por muitas Igrejas da Síria, que não inclui o Apocalipse de João na lista de livros inspirados.[3]

Livros do Novo Testamento

Novo Testamento
Evangelhos Mateus · Marcos · Lucas · João
Livro Histórico Atos dos Apóstolos
Epístolas Paulinas Romanos · I Coríntios · II Coríntios Gálatas · Efésios · Filipenses Colossenses · I Tessalonicenses II Tessalonicenses · I Timóteo II Timóteo · Tito · Filémon · Hebreus
Epístolas Universais Tiago · I Pedro · II Pedro · I João II João · III João · Judas
Livro Apocalíptico Apocalipse

Os 27 livros do Novo Testamento foram escritos em diversos lugares e por autores diferentes que classificaram seus escritos como inspirados, ao lado dos escritos do Antigo Testamento. Entretanto, diferente do Antigo Testamento, o Novo foi produzido em um curto espaço de tempo, durante menos de um século.[4] Esses livros eram respeitados, colecionados e circulavam na igreja primitiva como Escrituras Sagradas. O fato desses livros terem sido lidos, citados, colecionados, e passados de mão em mão dentro das igreja do início do cristianismo, assegura que a Igreja Primitiva os tinham como proféticos ou divinamente inspirados desde o começo.[5] A divisão do Novo Testamento em seções e versículos é atribuída a Amônio de Alexandria,[6] do século III, e a Eutálio de Alexandria,[7] no século V d.C., que continuou o trabalho de Amônio.

Evangelhos

A palavra Evangelho significa "Boas Novas". Eles referem-se ao nascimento do Messias prometido. Cada um dos quatro evangelhos do Novo Testamento narra a história da vida, da morte e da ressurreição de Jesus de Nazaré. Esses evangelhos são composições anônimas que levam o nome dos seus autores no título.[8] Assim, no século II esses livros eram denominados na seguinte fórmula: "O Evangelho de..." ou "O Evangelho segundo..." (Em grego: τὸ εὐαγγέλιον κατὰ ...) + nome do evangelista que foi o autor do evangelho. Todos os quatro evangelhos foram reunidos logo após o Evangelho de João ter sido escrito.[9] A coleção de quatro livros era conhecida como "O Evangelho" no começo do segundo século. Assim, o cristianismo primitivo sempre aceitou esses evangelhos porque conheciam seus autores.[10] Os evangelhos de Mateus, Marcos e João parecem ter sido escritos como biografias, seguindo o modelo da antiguidade, enquanto Lucas e Atos parece ter sido composto como uma monografia histórica em dois volumes.[11] São eles:

  • Evangelho de Mateus - atribuído ao apóstolo Mateus. Este evangelho começa com a genealogia de Jesus e a história do seu nascimento. Termina com o comissionamento dos discípulos por Jesus depois de ressuscitado. O principal objetivo do evangelho de Mateus é mostrar para os judeus que Jesus era o Messias. Apesar dos vários debates sobre sua datação, ele provavelmente foi escrito depois da morte de Jesus (31 d.C.) entre os anos 50-65 d.C..[12] Era considerado o manifesto da Igreja de Jerusalém e, por conseguinte, o documento fundamental do início da fé cristã.[13]
  • Evangelho de Marcos - atribuído a Marcos, o Evangelista. Marcos não era um dos doze apóstolos de Jesus, mas foi um dos ajudantes de Paulo e depois de Pedro.[14] Segundo os pais da igreja, o evangelho de Marcos foi escrito com base no ensino do apóstolo Pedro, depois de uma palestra feita em Roma para os pagãos por volta do ano 65 d.C..[15][16][17] Este evangelho começa com a pregação de João Batista e o batismo de Jesus. Alguns manuscritos antigos não trazem os versículos 9-20 do último capítulo.[18] outros manuscritos apresentam finais diferentes.[19]
  • Evangelho de Lucas - atribuído a Lucas, que também não foi um dos doze apóstolos, mas é mencionado no Novo Testamento como companheiro do apóstolo Paulo (II Timóteo 4:11) e médico (Colossenses 4:14).[20] O autor não foi testemunha ocular das coisas que registrou, mas fez uma minuciosa investigação com essas pessoas que presenciaram os fatos contidos nesse evangelho (Lucas 1:1-4). Ele é dirigido para alguém chamado Teófilo, que até hoje é desconhecido. Este evangelho começa com histórias paralelas do nascimento e da infância de João Batista e Jesus e termina com as aparições de Jesus ressuscitado e sua ascensão ao céu. Seu objetivos era contar a história de Cristo a partir dessas testemunhas oculares. Foi escrito provavelmente no ano 63 d.C.[21]
  • Evangelho de João - atribuído ao apóstolo João, filho de Zebedeu. Este evangelho começa com um prólogo filosófico e termina com as aparições de Jesus ressuscitado. Foi escrito no final do século I[22] e tinha como objetivo complementar de diversas maneiras o registro que tinha sido fornecido sobre a história de Jesus pelos outros três evangelistas.[23]

Os três primeiros evangelhos listados acima são classificados como os Evangelhos sinópticos. Isso porque eles contêm relatos semelhantes da vida e ensino de Jesus. Esses três evangelhos possuem várias dependências literárias. Há várias possíveis explicações para sua formação: Há quem afirme que o evangelho mais antigo seria o de Marcos, cuja data de escrita costuma ser calculada entre os anos 55 e 65 d.C. e pode ter servido de fonte sobre a vida de Jesus para Mateus e Lucas. Outra corrente de estudiosos mais liberais afirma que eles foram escritos com base em uma Fonte “Q” (de quelle, que significa "fonte" em língua alemã) que é desconhecida até os dias de hoje; Ou então com base no Evangelho segundo os Hebreus (65-100 d.C.), que sobreviveu apenas em fragmentos encontrados nas citações feitas por vários pais da igreja primitiva. Uma terceira explicação para a dependência literária dos evangelhos sinóticos afirma que o evangelho de Mateus foi escrito primeiro. Depois, Lucas utilizaria o evangelho de Mateus e o Evangelho segundo os Hebreus, além de outros evangelhos que circulavam na época. Por fim, o evangelho de Marcos seria fruto de uma palestra que Pedro deu com base nos evangelhos de Mateus e de Lucas.

Já o Evangelho de João é estruturado de forma diferente dos evangelhos sinóticos e inclui histórias de vários milagres e palavras de Jesus que não são encontradas nos outros três evangelhos.

Esses quatro evangelhos foram unanimemente aceitos como parte do Cânon Sagrado do Novo Testamento. Porém, eles foram apenas alguns entre os muitos outros evangelhos cristãos. A existência de tais textos é mencionada no início do Evangelho de Lucas (Lc 1:1-4). Outros evangelhos, como os chamados "evangelhos judaico-cristãos" ou o Evangelho de Tomé, oferecem uma ajuda precisa para entender o contexto do cristianismo primitivo. Além disso, esses outros evangelhos que não foram incluídos no Cânon Sagrado podem fornecer alguma ajuda na reconstrução do Jesus histórico.

História

  • Atos dos Apóstolos - É a continuação do Evangelho de Lucas (At 1.1 e 2) e conta a história de como a mensagem cristã foi anunciada em Jerusalém, Samaria e as demais regiões do Império Romano (At 1.8). O autor é tradicionalmente identificado como Lucas, o Evangelista. Neste livro, destacam-se duas pessoas: Paulo e Pedro. Pedro dirige o trabalho cristão em Jerusalém, Samaria (At 1.12 – 8.25), Lida, Jope e Cesareia Palestina (At 9.32-11.18). Esse livro também trata da conversão do apóstolo Paulo (At 9) e de suas viagens missionárias pelo Império Romano (At 13-28). Examinando o estilo, a fraseologia e outras evidências internas, a maioria dos estudiosos atribui a Lucas a autoria desse evangelho. Ele foi escrito provavelmente antes da morte do apóstolo Paulo por Nero, por volta de 67-68 d.C.. Isso porque esse livro não cita a morte de Paulo, fato que seria muito relevante para a história cristã antiga.

Epístolas paulinas

As epístolas paulinas (ou Corpus Paulinum em latim) são cartas escritas pelo apóstolo Paulo. Essas epístolas tratam de pontos teológicos importantes para o desenvolvimento da doutrina cristã no cristianismo primitivo. Geralmente, essas epístolas foram escritas tanto para indivíduos, quanto para as primeiras comunidades cristãs que estavam se formando fora do território atual de Israel, nesse caso na capital do Império Romano, em cidades gregas, cidades frígias na Ásia Menor e até mesmo numa região habitada por um povo de etnia celta, a Galácia.

Podem ser divididas em:

Eclesiásticas:

Pastorais:

Pessoal:

Hebreus

  • Hebreus - Sua autoria é incerta. A ciência moderna rejeita ter sido escrita por Paulo. Até mesmo na antiguidade sua autoria foi debatida. Orígenes escreveu:
Os homens dos tempos antigos afirmaram que Paulo foi o autor, mas quem escreveu essa Epístola apenas Deus sabe.

O que se sabe é que ela foi escrita na segunda geração de cristãos (Hb 2.1-4) e após um intervalo considerável de tempo depois da conversão do destinatário (Hb 5.12). Assim, o livro de Hebreus parece ter sido escrito no final do ano 60 d.C.

Epístolas católicas (ou epístolas universais ou epístolas gerais)

Compreende as epístolas escritas para a igreja em geral. O termo "católico" [grego: καθολική, katholike, que significa "universal"] é usado para descrever essas cartas já nos manuscritos mais antigos onde essas cartas estão presentes. As cartas também são conhecidas como Epístolas Gerais.

Profecia

  • Apocalipse - Último livro do Novo Testamento, o Apocalipse de João foi escrito pelo apóstolo João, filho de Zebedeu. Alguns sustentam a posição de que seu autor foi outro João, da cidade de Patmos. Mas a evidência interna aponta o autor do Evangelho de João e das três epístolas joaninas como seu autor. O livro começa com cartas para sete igrejas das província da Ásia. Depois toma a forma de um apocalipse, gênero literário popular tanto no judaísmo quanto no cristianismo antigo.

Ordem dos livros

A ordem em que os livros do Novo Testamento estão ordenados difere entre algumas tradições eclesiásticas. A Bíblia protestante, por exemplo, segue a ordem da organização encontrada na Bíblia da Igreja Católica Romana. Entretanto, a ordem do Cânon de Lutero é diferente. Fora da Europa Ocidental, onde se encontra a maioria católica e protestante, a Bíblia está organizada em ordens diferentes: o Novo Testamento da Bíblia eslava, siríaca e etíope não seguem a mesma ordem que das Bíblias ocidentais.

Extensão do Novo Testamento

Os livros que entraram no Cânon Sagrado do Novo Testamento não foram às únicas obras da literatura cristã escrito nos primeiros séculos de nossa era. O processo de canonização dos livros dessa parte das Escrituras começou cedo, com textos sendo explicitamente rejeitados já no tempo dos discípulos. Essa decisão não era necessariamente baseada em avaliações das ideias religiosas ou da teologia da obra em questão, e sim em uma série de fatores (ver: Cânon do Novo Testamento).

Pseudepígrafos

Os livros que foram rejeitados pela igreja primitiva são chamados de pseudepígrafos. Eram livros considerados espúrios e heréticos pela igreja cristã dos século II e III, época em que surgiram esses textos. Nenhum pai da igreja, Cânon, ou Concílio declarou que qualquer um dos pseudepígrafos seria canônico. Eusébio, assim com a maioria dos pais da igreja, chamou esses livros de "totalmente absurdos e ímpios".

Os livros pseudepígrafos foram escritos por comunidades gnósticas, docéticas e ascéticas. Os gnósticos eram uma seita filosófica que ensinava que a matéria é má, além de negarem a encarnação de Cristo. Já os docetas ensinavam a divindade de Jesus, mas negavam sua humanidade; diziam que Ele só tinha a aparência de ser humano. Os ascéticos ensinavam que Cristo tinha uma única natureza, que era um fusão entre o divino e o humano.

Esses livros contém certa curiosidade sobre os fatos não relatados nos livros canônicos, como a infância de Jesus, por exemplo. Segundo Norman Geisler, existem cerca de 280 obras dessa natureza. Para os cristãos, o único valor que esses livros têm são históricos, pois revelam a crença e o contexto de seus autores.

Apócrifos

Os livros apócrifos do Novo Testamento diferencia-se dos pseudepígrafos por gozarem de grande estima por pelo menos um dos pais da igreja. Entretanto, os apócrifos, na maior parte, não foram aceitos pela igreja cristã primitiva nem pelos pais primitivos e ortodoxos da igreja. Por isso, não foram considerados canônicos.

Alexander Souter define bem a autoridade desses livros ao afirmar que eles tiveram uma "canonicidade temporal e local". Ou seja, os apócrifos haviam sido aceitos por um número limitado de cristãos, durante um tempo limitado, sem contudo ter recebido um reconhecimento amplo ou permanente. Norman Geisler fornece três razões do por quê esses livros são importantes e faziam parte das bibliotecas devocionais e homiléticas da igreja primitiva:

  • Revelam os ensinos da Igreja do século II;
  • Fornecem documentação da aceitação dos 27 livros do NT;
  • Fornece informações históricas a respeito da igreja primitiva.

Idioma

Judeus e gentios utilizavam os mesmos idiomas para se comunicarem em Jerusalém na época de Jesus: aramaico, grego koiné, e até certo ponto, os dialetos coloquiais que constam no Talmude. É provável que todos os livros que formaram o Novo Testamento foram escritos em grego koiné, o dialeto vernáculo que na época era falado nas províncias romanas do Mediterrâneo Oriental. Estes livros foram posteriormente traduzidos para outros idiomas, principalmente, o latim, o siríaco e o copta. Entretanto, alguns alegam que o Evangelho de Mateus foi escrito em hebraico com base na seguinte declaração de Papias, citada no livro História Eclesiástica, de Eusébio:

Mateus compôs as declarações (ta logia) em um estilo hebraico (hebraidi dialekto), e cada um registrou como foi capaz.[24]

Alguns interpretam que essa declaração mostra que o evangelho de Mateus foi escrito em hebraico. Entretanto, uma leitura cuidadosa demonstra que Papias afirma que o evangelho foi escrito "em um estilo hebraico", e não "na língua hebraica". Estudiosos como J. Kurzinger e David Alan Brack apoiam essa interpretação. O Comentário Bíblico Moody também defende esse posicionamento ao afirmar que:

Muitos explicaram a declaração de Papias, dizendo que se referia a uma forma original do aramaico do qual se traduziu o nosso evangelho grego. Mas o nosso texto grego não tem as marcas de uma tradução, e a ausência de qualquer traço de um original aramaico lança pesadas duvidas sobre tal hipótese. Goodspeed argumenta detalhadamente que seria contrario à prática grega dar uma tradução grega o nome do autor do original aramaico, pois os gregos apenas se preocupavam com aquele que passava a obra para o grego. Como exemplos (ele cita o evangelho de Pedro) e o Antigo Testamento grego, que foi denominado Septuaginta (os setenta) segundo seus tradutores, não segundo seus autores Hebreus.[25]

Por isso, os estudos modernos sugerem que o Evangelho de Mateus foi composto em grego e não seria diretamente dependente de nenhuma tradução em uma língua semítica, embora a citação de textos do Antigo Testamento demonstra que o autor desse Evangelho sabia hebraico.

Todavia, ainda constam na mesma História Eclesiástica, a afirmação do próprio Eusébio e outras citações de importantes patriarcas da Igreja que confirmam que o Evangelho de Mateus foi escrito originalmente em hebraico:

2 CORINTIOS 3:6

 O qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espirito; porque "a letra mata, mas o espirito vivifica". O contraste entre a letra mata e o espirito vivifica não é um contraste entre o extremo literalismo e o livre manejo das Escrituras Sagradas (como no método alegórico de interpretação);

A afirmação de que "a letra mata, mas o espírito vivifica", presente em 2 Coríntios 3:6, é um dos versos mais citados e discutidos da Bíblia. Mas por que essa frase ecoa tão profundamente em muitos corações? melhor esplanação antes, o contraste é entre LEI e um sistema de salvação que exige obediencia perfeita (Cons. Rm3:19-20; 7:1-14; 8:1-11 e Gl. 3:1-14;.

 O Evangelho como é o dom de Deus, dom da graça de Deus em Jesus Cristo. Mesmo a Lei, entretanto, pode levar uma alma a Cristo (Gl. 3:15-29); mas o judaismo degenerado transformou-a em uma massa de formas sem vida (Is 1:10-20); (Jr 7:21-26), a nova era da graça "graça e verdade" (Jo 1:17), já antecipada no Antigo Testamente, (Ez.37:1-14); 47:1-12), agora está realizada na dinâmica dispensação da graça (Jo. 4:23; 6:63; Rm. 2:28; 7:6)

A Letra Mata:

  Lei como condenação: Sob a antiga aliança, a Lei de Moisés era vista como um conjunto de regras que, se não fossem seguidas à perfeição, levavam à condenação. A letra da lei, portanto, podia criar um fardo pesado e um sentimento de incapacidade.

  Falsas expectativas:

 Ao tentarmos seguir a lei de forma rigorosa, podemos nos sentir constantemente falhos e incapazes de alcançar a perfeição. Essa busca incessante pode gerar frustração e até mesmo desespero.

  Legalismo:

 O legalismo, ou seja, a ênfase excessiva nas regras e rituais religiosos, pode sufocar o espírito e tornar a fé em uma carga opressora.

O Espírito Vivifica:

  Transformação interior: O Espírito Santo, por outro lado, traz vida e renovação. Ele transforma o coração humano, nos capacitando a viver uma vida de acordo com a vontade de Deus. 2 Coríntios 3:6: Uma Interpretação Concisa

"Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica."

Contexto:

  Nova Aliança: Paulo está contrastando a antiga aliança (Lei de Moisés) com a nova aliança estabelecida em Cristo. A antiga aliança era escrita em tábuas de pedra e focada na letra da lei.

  Espírito vs. Letra: A nova aliança é vivificada pelo Espírito Santo, não apenas pelo conhecimento da lei. O Espírito transforma o coração humano, enquanto a letra, se tomada isoladamente, pode levar à condenação.

Essência:

  A importância do Espírito Santo: A verdadeira transformação espiritual vem pelo Espírito Santo, que capacita os crentes a serem ministros da nova aliança.

  A limitação da lei: A lei, por si só, não salva. Ela revela o pecado, mas não pode removê-lo.

  A vida no Espírito: A vida cristã é caracterizada por uma vida conduzida pelo Espírito Santo, que traz vida abundante e renovação.

Aplicações Práticas:

  Relacionamento com Deus: A fé em Cristo, guiada pelo Espírito, é mais importante do que o cumprimento rigoroso de regras religiosas.

  Vida cristã: O crescimento espiritual acontece quando somos cheios do Espírito Santo, permitindo que Ele transforme nossas vidas.

  Ministério: Servir a Deus e aos outros deve ser motivado pelo amor e pela graça, não apenas pelo dever.

Em resumo:

Paulo está enfatizando a superioridade da nova aliança e o papel vital do Espírito Santo na vida do cristão. A letra da lei pode ser útil, mas a vida no Espírito é essencial para a verdadeira transformação e crescimento espiritual.

Deseja aprofundar em algum ponto específico?

  Comparação entre a antiga e a nova aliança: Quais as principais diferenças?

  O papel do Espírito Santo na vida do cristão: Como podemos experimentar mais do Espírito Santo?

  A aplicação prática deste versículo no dia a dia: Como podemos viver de acordo com este princípio?

Observação:

 Esta é uma interpretação concisa. A Bíblia é um texto rico e complexo, e diferentes estudiosos podem apresentar nuances em suas interpretações. O Espirito Santo capacita aquele que obedece a palavra de Deus e crê em Jesus como Salvador.

 Novo_Testamento)Novo Testamento

* https://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_Testamento

sábado, 3 de agosto de 2024

PREGAÇÃO DE PRIMEIRO SAMUEL 15

 (Valdeci e Valdeci, 03/08/2024 21:59)

Como poderei explicar 1 Samuel 15 a uma Congregação com membros cristãos.

Livro do Antigo Testamento, 1 Samuel 15 é um capítulo repleto de lições poderosas sobre as obediências e suas consequências. Para torná-lo compreensível e relevante para sua  igrja do Senhor, vamos adotar a seguinte estrutura:

1. Introdução:

  Contexto histórico:

 Brevemente, devemos explicar quem era Saul, qual era sua posição e o papel de Samuel na narrativa histórica.

  Qual era a missão de Saul:

 Era de destacar a ordem clara e específica que Deus deu a Saul: aniquilar completamente os amalequitas, um povo inimigo de Deus.

2. A Desobediência de Saul e o que Saul fez:

 Detalhe como Saul desobedeceu a ordem de Deus, poupando o rei Agague e o melhor do gado, ele fez sua escolha, e não a indicada.

  As razões (ou a falta delas):

 Devemos explorar as possíveis razões pelas quais Saul pode ter agido assim (vaidade, medo, desejo por bens materiais).

3. O Confronto e a Consequência:

  A reação de Samuel por ser o profeta que fala o que Deus manda:

 Descrevemos a profunda tristeza e desapontamento de Samuel diante da desobediência de Saul, se ele era o rei de Israel.

  A palavra de Deus:

 Enfatizamos a declaração de Deus, ordenada a travez do profeta Samuel: "O obedecer é melhor do que o sacrificar".

 As consequências para Saul:

  Explique a igreja como a desobediência de Saul resultou na perda do reino e na rejeição de Deus.

4. Lições para nós hoje:

  A importância da obediência: O destaque é que a obediência a Deus não é opcional, mas fundamental para nossa caminhada cristã.

  E as consequências da desobediência:

 Devemos mostrar como a desobediência, mesmo em pequenas coisas, pode ter grandes impactos em nossas vidas.

  A graça de Deus:

 Enfatizemos que, apesar da falha de Saul, a história não termina aí. Deus sempre oferece oportunidades de arrependimento e restauração. Em nome do Senhor Jesus.

5. Aplicação:

  Perguntas para reflexão:

 Incentive a congregação a refletir sobre suas próprias vidas e identificar áreas onde podem estar desobedecendo a Deus.

  Chamado à ação:

 Convide a congregação a buscar a Deus em oração, pedindo força para obedecer Seus mandamentos em todas as áreas de suas vidas.

Recursos Visuais:

  Utilize slides ou vídeos para ilustrar a história e tornar a mensagem mais envolvente.

  Crie gráficos ou diagramas para comparar a obediência e a desobediência.

Dicas Adicionais:

  Vamos usar uma linguagem simples e clara:

 Devemos evitar termos técnicos e usar exemplos do dia a dia para facilitar a compreensão dos demais presentes.

  Conecte-se com a congregação, comunidade ouigreja, como chamar

 Faça perguntas, promova a participação e crie um ambiente acolhedor para que todos se sintam à vontade para compartilhar suas experiências.

  Enfatize a graça de Deus:

 Lembre a congregação que, mesmo quando falhamos, Deus está sempre disposto a nos perdoar e restaurar.

Exemplos de perguntas para reflexão:

  Em quais áreas da sua vida você tem dificuldade em obedecer a Deus?

  Como a desobediência de Saul pode nos ajudar a entender melhor nossas próprias lutas?

  O que você pode fazer hoje para se aproximar mais de Deus e viver em obediência à Sua vontade?

Lembre-se que o objetivo principal é ajudar a congregação a aplicar as lições de 1 Samuel 15 em suas próprias vidas. Ao fazer isso, você estará inspirando-os a crescer em seu relacionamento com Deus.

 


SAMUEL 15 ...

UMA INTRODUÇÃO 


O livro de 1 Samuel, capítulo 15, relata um episódio importante na história de Israel, envolvendo o rei Saul e sua desobediência a Deus. Neste capítulo, Deus ordena a Saul que destrua completamente os amalequitas, um povo que havia sido inimigo de Israel no passado. 

Deus instrui Saul a destruir tudo o que pertence aos amalequitas, incluindo homens, mulheres, crianças, animais e até mesmo os bens materiais. No entanto, Saul não cumpre completamente a ordem de Deus. Ele poupa o rei Agague e também alguns dos melhores animais, alegando que seria para oferecer sacrifícios a Deus.

Quando o profeta Samuel confronta Saul sobre sua desobediência, Saul tenta justificar suas ações, dizendo que ele poupou os animais para oferecer sacrifícios a Deus. No entanto, Samuel responde que a obediência é mais importante do que os sacrifícios e que a desobediência de Saul é uma rejeição à palavra de Deus.

Samuel então anuncia que Deus rejeitou Saul como rei de Israel e que ele escolherá um novo rei que seja obediente. Essa desobediência de Saul tem consequências graves para ele e para o seu reinado, pois marca o início do declínio de sua liderança.Este episódio nos ensina sobre a importância da obediência a Deus e sobre a seriedade de suas instruções. 

Deus espera que seus seguidores obedeçam completamente a sua palavra, mesmo que isso possa parecer difícil ou ir contra nossos próprios desejos. A desobediência a Deus pode ter consequências negativas em nossas vidas e em nosso relacionamento com Ele. Além disso, esse episódio também nos lembra que não podemos usar a religião ou os rituais como desculpa para desobedecer a Deus. Não podemos escolher quais partes da palavra de Deus queremos seguir e quais queremos ignorar.

 Devemos buscar uma obediência completa e sincera a Ele em todas as áreas de nossas vidas.  


 Valdeci 

 INTRODUÇÃO SIMPLIFICADA DA BIBLICA


quinta-feira, 1 de agosto de 2024

PROJETO EDUCAR, https://play.google.com/books/ Valdeci Fidelis

  Google Play Livros. 

  Projeto Educacional sobre Cristianismo. Clicar no link azul acima a esquerda. Te lavará a página de livros sobre conhecimentos divinal.


Para explicar um projeto educacional sobre o cristianismo, é nesseário  seguir estes passos:

 1) Defina o objetivo: O principal objetivo do projeto é ensinar a história do cristianismo, os valores cristãos, e promover a reflexão sobre a fé.

2)  Público-alvo: O projeto é direcionado para crianças, adolescentes, adultos.  Qual o nível de conhecimento religioso desse público é buscar em Cristo Jesus o conhececer no Espirito Santo a salvação.

3)  Conteúdo: O  temas que serão abordados: São História da Igreja, vida de Jesus, Bíblia, doutrinas, ética cristã.

4)  Metodologia: Como o conteúdo será apresentado? São com aulas expositivas, debates, atividades práticas, estudos de caso.

 5)  Recursos: Quais recursos serão utilizados? Livros, vídeos, músicas, visitas a igrejas, convidados, com mentorias eclesiáticas.

 6)  Avaliação: O sucesso do projeto será medido com questionários, trabalhos, apresentações.

Exemplos de como apresentar o projeto:

 7)  Para crianças: "Vamos aprender sobre a história de Jesus, seus ensinamentos e como podemos seguir seu exemplo no dia a dia."

 8)  Para adolescentes: "Queremos promover um espaço de reflexão sobre a fé cristã, discutindo temas relevantes para a vida de vocês, como amor, perdão e valores."

 9)  Para adultos: "Este projeto tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre a Bíblia e as doutrinas da Igreja, fortalecendo nossa fé e nossa comunidade."

Dicas:

10)  Vamos usar uma linguagem clara e acessível.

 10)  Utilizar exemplos práticos e do dia a dia.

 11)  Criar um ambiente acolhedor e respeitoso para o diálogo.

 12)  Incentivar a participação de todos.

 O projeto e seu destaque:

 13)  A importância do tema: Por que estudar o cristianismo?

 14)  Os benefícios para os participantes:  Eles vão aprender como isso pode impactar suas vidas no presente e no futuro.

 15)  A relevância do projeto para a comunidade: Como o projeto contribui para o crescimento espiritual e social.

Lembre-se: A forma do projeto é fundamental para despertar o interesse e a participação das pessoas.

Gostaria de mais detalhes sobre algum desses pontos?

 16)  Todos poderão ajudar a criar um plano de aula.

 17)  Sugerir atividades para diferentes idades.

 Encontrar recursos didáticos. 

 

  Projeto de educação cristã para adultos e crianças.  

 18) Público-alvo: A faixa etária que queremos alcançar são todas sem excessão.

 19) Temas: Temas bíblicos ou doutrinários abordar a vida cristã.

 20) Formato: Como as aulas ou atividades, serão: Online, presencial, mistas.

 21) Recursos: Quais recursos que já temos disponíveis (livros, vídeos, materiais didáticos).

Algumas ideias para inspirar:

 22) Histórias bíblicas interativas: Usar jogos, vídeos e atividades práticas para tornar as histórias bíblicas mais interessantes.

 23) Projetos em grupo: Estimular a interação e o aprendizado colaborativo através de projetos em grupo.

 24) Visitas a lugares históricos: Se possível, organizar visitas a lugares que tenham relação com a história bíblica ou com a história da igreja.

 25) Tecnologia: Vamos utilizar ferramentas online para criar aulas dinâmicas e interativas.

 

segunda-feira, 29 de julho de 2024

10 vesos biblicos que não exitem

Quem com ferro fere, com ferro será ferido.” Na verdade, o que a Bíblia diz é: "... todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão". (Mateus 26:52) 10. "Não cai uma folha da árvore sem que Deus queira." Estáceta; idéia é bíblica. Deus não só controla, mas determina todas as coisas. No entanto, este versículo não existe, podendo ser confundido com a idéia do seguinte: “... mas nem um só cabelo de vossa cabeça se perderá.” (Lucas 21:18)