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terça-feira, 19 de abril de 2022

Igreja Presbiteriana do Brasil - MARÉ MANSA cantata da páscoa

 

O SIGNIFICADO  DA CEIA DO SENHOR

 Por que da ceia do Senhor e sua celebração? O que é a Ceia do Senhor? Como e quando deve ser celebrada? Quem pode participar dela? Quero esclarecer um pouco desta ordenança de Jesus praticada nas igrejas…  o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes em que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor até que ele venha.” (1 Coríntios 11.23-26) Observando a expressão “fazei isto”, percebemos que se trata de uma ordem de Jesus. É um imperativo, e fica ainda mais evidente ser uma ordenança para a Igreja, quando Jesus repete a expressão “todas as vezes que”… mostrando que este ato deveria ser parte da nossa prática cristã.

UM MEMORIAL

 Existem um lugar nas Escrituras Sagradas, que mencionam o pão e o vinho se tornando literalmente o corpo e o sangue do Senhor na hora em que o partilhamos. Pelo contrário, Jesus deixa claro o caráter simbólico do ato ao dizer: “fazei isto em memória de mim”. A ceia do Senhor é um momento de recordação do que ele fez por nós ao morrer na cruz para a remissão dos nossos pecados. Quando a celebramos, estamos anunciando a morte do Senhor Jesus até que Ele volte! Os elementos são, portanto, figurativos, e não literais. 

UM RITUAL DE ALIANÇA:

 Os orientais davam muito valor à alianças, e as respeitavam. Quando Jesus institui exatamente o pão e o vinho como os elementos da ceia, ele sabia exatamente o quê estava fazendo. Para os judeus, o pão e vinho faziam parte de um ritual de aliança de sangue, o mais alto nível de aliança a que alguém poderia se submeter. Ao contrair uma aliança deste nível, as duas partes estavam declarando que misturavam suas vidas e tudo o que era de um passava a ser de outro e vice-versa; por isso Jesus declarou na ceia que o cálice era a aliança no seu sangue, estabelece com isso, na ceia, um ritual de aliança. No Velho Testamento "vemos Abraão indo ao encontro de Melquisedeque, sacerdote do Deus altíssimo, e levando pão e vinho. O que era isto? Um ritual de aliança. Quando ceamos, estamos reconhecendo que realmente estamos aliançados com Cristo, e que nossas vidas estão misturadas, fundidas uma na outra (1 Co.6.17). Jesus deixou bem claro aos que o seguiam que não bastava apenas simpatizar-se com ele ou seguí-lo pelos milagres que operava, mas que era necessário aliança, e aliança no mais elevado e sagrado nível que os judeus conheciam: a aliança de sangue. Muitos não compreendem isto por não conhecer os costumes da época, mas era a este tipo de aliança que Jesus se referia ao proferir estas palavras: “Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e meu sangue é verdadeira bebida. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue, permanece em mim e eu nele.” (João 6.53-56)" É óbvio que Jesus não falava sobre comer a carne literalmente, mas sim sobre aliança, sobre mistura de vida; isto fica claro quando o Mestre conclui dizendo que tal pessoa permaneceria nele e ele nesta pessoa. Este texto também não fala diretamente da ceia, mas sim da nossa aliança com Cristo; embora deixe claro qual é figura da ceia: um ritual de aliança onde testemunhamos comunhão entre nós e o Senhor Jesus Cristo. 

UM TEMPO DE COMUNHÃO No tempo apostólico as ceias eram também chamadas de “ágapes” (ou “festas de amor Jd.12), o que reflete parte de seu propósito; as ênfases na expressão “corpo” que encontramos no ensino bíblico da ceia, reflete esta visão de unidade e comunhão. Encontramos mesa que é um lugar para celebração da comunhão em praticamente quase todas as culturas e épocas, e a mesa do Senhor não deixa de ter também esta característica. 

UM ATO DE CONSEQUÊNCIAS ESPIRITUAIS. 

Na epístola de Paulo aos coríntios, fica claro que a Ceia do Senhor tem consequências espirituais; ela será sempre um momento de benção ou de maldição para os que dela participam. “Porventura o cálice da benção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?” Quando abençoamos o cálice à mesa, não participamos do sangue de Cristo? E, quando partimos o pão, não participamos do corpo de Cristo? E, embora sejamos muitos, todos comemos do mesmo pão, mostrando que somos um só corpo (Corintios 10.16-17)". Observe o termo “cálice da benção”. 

Isto não é figurado, é real. A Ceia do Senhor traz bênçãos espirituais sobre aqueles que dela participam. Um outro termo empregado neste versículo, que nos revela algo importante, é “comunhão”; quando ceamos, estamos pela fé acionando um poderoso princípio, temos comunhão com o sangue e com o corpo de Cristo! O que isto significa? Quando Ele derramou seu sangue, Jesus o fez para a remissão de nossos pecados, logo, ao comungarmos o sangue, estamos provando que tipo de bênçãos? A purificação, e também a proteção, pois o diabo não pode transpor o poder do sangue de Cristo para nos tocar (Ex 12.23, Ap 12.12). 

E o que significa ter comunhão com o corpo? O corpo de Jesus foi moído porque ele tomou sobre si nossas enfermidades, e as nossas dores carregou sobre si, e pelas suas feridas fomos sarados, confere em (Isaías 53.4,5). A obra redentora de Cristo nos proporciona cura física, e na Ceia do Senhor é um momento onde podemos provar a benção da saúde a da cura. Naqueles tempos muitos se encontravam debilitados e em plena fraquesas e doentes na igreja de Corinto por não discernirem o sentido do corpo do Senhor Jesus Cristo na Santa Ceia. 

Ao falar sobre comungarem com o corpo do Senhor, Paulo se referia não apenas ao corpo do Cristo crucificado por meio do qual somos sarados, mas também ao corpo ressurreto, no qual habita toda a plenitude da divindade e é fonte de vida aqueles que com Ele comungam. A Ceia do Senhor deve ser um momento especial na vida, em especial de comunhão, reflexão, devoção, fé, e adoração ao nosso Salvador e Redentor. Tudo devemos buscar para ser feito de coração e com reverência, pois é um ato de conseqüências espirituais. 

A PALAVRA MALDIÇÃO: A Bíblia não usa especificamente esta palavra, más mostra que a maldição pode vir como um juízo de Deus para quem desonra a Ceia do Senhor. 'Depois de ter dito que ao participar da mesa do Senhor a pessoa está anunciando a morte de Jesus até que ele venha', o apóstolo Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, traz uma severa advertência: “Quem, comendo pão ou bebe do cálice do Senhor indignamente é culpado de pecar contra o corpo e o sangue do Senhor. ( Co 11.27-32 NV), em outra versão biblica diz: aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice, pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão porque há entre vós muitos fracos e doentes, e não poucos que dormem. Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo.” (1 Coríntios 11.27-32).

 Para muitas pessoas, a Ceia é algo que as amedronta; preferem não participar dela quando não se sentem dignas, para não serem julgadas; mas veja que a Bíblia não nos manda deixar de tomar, e sim fazer um auto-exame antes, pois se houver necessidade de acerto devemos fazê-lo o mais depressa possível "aquele que é a verdadeira luz, que ilumina a todos, estava chegando ao mundo; NV(1 Jo 1.9). Deixar de participar da mesa do Senhor é desonrá-la também! Devemos ansiar pelo momento em que dela partilharemos, e não evitá-la. Mas há aqueles que querem fingir que estão bem, e participam sem escrúpulo algum do que é sagrado; para estes, não tardará o juízo. Participar da mesa do Senhor tem conseqüências espirituais; ou o cristão é abençoado ou é amaldiçoado. Não há meio termo; a refeição não é apenas um simbolismo; não se participa da Ceia do Senhor como se participa de uma cerimônia qualquer, pois é um momento santificado por Deus e de implicações no reino espiritual. 

QUEM PODE PARTICIPAR:

 A Ceia, como ritual de aliança que é, destina-se, portanto, aos que já se encontram em aliança com Cristo; ou seja, aos que já nasceram de novo e estão em plena comunhão com Deus. Há igrejas que só servem a Ceia para quem pertence ao seu rol de membros; consideramos isto um grande erro, pois a Ceia do Senhor é para quem o serve de todo coração, independentemente de tal pessoa congregar em nossa igreja local ou não; se a pessoa faz parte do Corpo de Cristo na terra, então deve participar da mesa. Há ainda, aqueles que afirmam só poder participar da Ceia do Senhor quem já se batizou nas águas, mas não há sustentação bíblica para isto; desde o momento em que a pessoa se comprometeu com Cristo em sua decisão ela já está dentro da aliança firmada por Jesus na cruz. Entendemos que o novo convertido deva ser encaminhado para o batismo tão logo seja possível. 

Os critérios básicos são: estar aliançado com Cristo, e com vida espiritual em ordem. Contudo, não proibimos ninguém de participar, apenas ensinamos o que a Bíblia diz, para que cada pessoa julgue-se a si mesma. Nem Judas Iscariotes, em pecado e endemoninhado foi proibido por Jesus de participar da Ceia (Lc 22.3,21). A instrução bíblica é que a pessoa se examine a si mesma, e não que seja examinada pelos outros. Portanto não examinamos ninguém, nem as proibimos, só instruímos. Se a pessoa insistir em participar de forma indigna colherá o juízo divino. ONDE ACONTECE Não há um lugar determinado para se realizar a Ceia, onde quer que estejam reunidos os cristãos ela poderá ser feita. 

No livro de Atos, lemos que o pão era partido de casa em casa (Atos 2.46), o que nos deixa totalmente à vontade em relação a celebrá-la nas células; mas Paulo ao usar as seguintes palavras: “…quando vos reunis na igreja…” e “Se alguém tem fome coma em casa…” (1 Coríntios 11.18 e 34); revela que na cidade de Corinto a Ceia era praticada também num local maior de reunião para toda a igreja. Portanto, como nos reunimos no templo e nas casas, à semelhança dos dias do Novo Testamento, também praticamos a Ceia do Senhor nos dois locais de reunião, sendo que a maior incidência se dá no templo quando reunimos todo o corpo local.

  ACONTECE QUE É PRECISO ENTENDER A BIBLIA?

 Quando entendemos que não há uma periodicidade definida pela Bíblia quanto à celebração da Ceia; Jesus apenas disse: “…fazei isto, TODAS AS VEZES QUE o beberdes, em memória de mim” (1 Co 11.25b). Esta expressão “todas as vezes que” nos dá liberdade de fazermos quando quisermos, mas sempre em memória do Senhor Jesus Cristo. Em nossa igreja, celebramos a Ceia do Senhor mensalmente no templo, e não temos periodicidade definida nas casas.

 COMO É CELEBRADA?

 Encorajamos os líderes de célula a utilizarem um só pão que deve ser partido na hora da Ceia, e um cálice a ser dividido entre o grupo, como sinal de comunhão. Já no templo, devido à quantidade de pessoas e ao tempo de reunião, não procedemos assim; o normal é já servimos o pão cortado em pequenos pedaços e o suco de uva em pequenos cálices individuais. Na igreja primitiva, quando celebrada nas casas, a Ceia do Senhor era também chamada de ágape ou festa de amor. Os irmãos se reuniam para ter comunhão ao redor da mesa, onde tomavam suas refeições juntos; e juntamente com as refeições celebravam a Santa Ceia. Nas casas é possível cearmos de maneira informal e festiva, e é o que  devemos fazer como servos do Senhor fazermos o impossivel para que tudo saia como Paulo escreveu nas sua cartas aos discipulos irmãos.

Assencao de Jesus

Publicado: 20 de abril de 2022 em Sem categoria

E, quando dizia isto, vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. Atos 1:9 E levou-os fora, até Betânia; e, levantando as mãos, os abençoou. E aconteceu que, abençoando-os ele, se apartou deles e foi elevado ao céu. Lucas 24:50-51 E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir. (Atos 1:10-11)

sexta-feira, 8 de abril de 2022

SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO

 SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO

Publicado: 8 de abril de 2022 em Sem categoria

 

Você já ouviu a expressão luz do mundo? Ela está diretamente associada à vida de Jesus, que enquanto esteve na terra foi a luz para uma sociedade que estava em trevas. Assim como Ele, os cristãos de hoje também devem fazer a diferença onde estão inseridos, agindo de modo diferenciado com as pessoas que os rodeiam. Neste texto, quero elencar o que significa ser "sal da terra e luz do mundo" e mostrar o que a Bíblia fala sobre isso. Além disso, mostrarei algumas dicas para aplicar esse conceito diariamente. Confira! O que significa ser sal da terra e luz do mundo? De modo simplificado podemos dizer que ser sal da terra e luz do mundo representa ter uma vida que glorifica a Deus e leva outras pessoas a seguir Jesus.

Dessa maneira, todo cristão recebe esse chamado, pois ele é convocado para transformar a vida das pessoas que estão ao seu redor. Essas palavras foram ditas por Jesus no sermão da montanha e têm um significado prático para os dias de hoje. A função do sal é dar sabor para as comidas, que sem ele são insípidas e sem graça.

Uma pitada de sal pode fazer toda a diferença. Do mesmo modo, a vida do cristão deve trazer felicidade e mudança. Boas ações têm grandes efeitos, por menor que sejam. Jesus nos chamou para fazermos a diferença no mundo, assim como o sal faz com a comida. Jesus também disse que somos a luz do mundo. A luz serve para iluminar a escuridão, guiando os passos das pessoas. Ela deve estar em uma posição de destaque para conseguir iluminar o máximo do espaço.

Da mesma maneira, a vida do cristão deve iluminar os que estão em sua volta. É preciso testemunhar sobre Jesus e tirar as pessoas das trevas, conduzindo-as para o brilho de Cristo. Sendo assim, é fundamental espalhar essa luz e deixar que ela atinja quem está ao redor. O que a Bíblia fala sobre isso? Se você quer entender um pouco mais sobre esse conceito, é interessante conhecer os versículos que falam sobre isso, como: “Falando novamente ao povo, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo".

"Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida”. João 8:12; “Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo”. João 9:5; “Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram.” João 1:4-5; Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.” João 12:46; “Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.” Mateus 5:14-16.

Como ser luz do mundo?

Além de conhecer o conceito, também é fundamental saber como aplicá-lo diariamente na sua vida dia a dia em conviver com outras pessoas dentro e fora do seu convívio. Nós temos que conferir algumas dicas para que possamos ser dessa maneira! Manter a idoneidade a idoneidade representa o bom caráter de uma pessoa. O comportamento do cristão deve ser exemplar em qualquer contexto, seja no trabalho, na família ou em outros ambientes sociais. Desse modo, a integridade e honestidades são essenciais em qualquer momento. É preciso viver de acordo com os princípios bíblicos de justiça e retidão e amar verdadeiramente o próximo como a nós mesma.

Agindo dessa maneira, você será uma luz para as pessoas que fazem parte do seu dia a dia, pois elas confiarão na sua palavra e terão vontade em conhecer mais sobre como é que você vive. Manter uma boa relação com familiares tão importante quanto ser um exemplo para as pessoas ao nosso redor, em um mundo de hoje que o outro só pensa em se manter, más é manter uma boa relação com os familiares para que isso aconteça. As relações com a família nem sempre são muito simples, pois é normal que as desavenças e opiniões diferentes contrarie e aconteçam constantemente. Apesar dessas dificuldades, é fundamental se esforçar para manter um bom relacionamento com filhos, cônjuge e outros parentes que fazem parte do nosso cotidiano.

 É preciso controlar o temperamento, evitar brigas desnecessários e manter o clima de amor. Viver com alegria a pessoa que vive com Deus também deve viver com alegria, pois o bem-estar e o conforto vêm com o sentimento de entender o propósito de vida; portanto, é essencial compartilhar esse sentimento com as pessoas ao redor, mostrando como é bom viver com Jesus, desse modo, viver com uma fé inabalável e com a certeza da salvação em Cristo Jesus é algo que traz alegria e que deve ser compartilhado.

O vazio e a solidão que os prazeres mundanos oferecem para muitas pessoas podem ser remediados com o conhecimento da Bíblia e de suas promessas, buscar ser virtuoso outra forma de viver dessa maneira é buscar ser gentil e hospitaleiro, os valores que hoje não são prioridades para a sociedade devem fazer parte da vida do cristão, mesmo que isso seja um desafio. É preciso vontade para se desviar dos caminhos mundanos e se afastar do mal e evitar fazer o que é errado perante Deus.

Desse modo, o cristão deve trocar os prazeres mundanos, como bebidas e drogas, por conteúdos que colaboram no relacionamento com Deus. Encontrar bons livros para ler, música de qualidade para ouvir e reservar momentos de adoração e devoção diariamente são exemplos do que pode ser feito. Nesta mensagem, quero explicar o que significa ser luz do mundo e como isso pode ser feito pelo cristão. Aplicar esse conceito na vida é muito importante, mas também é necessário propagar essa luz para que outros conheçam mais sobre Jesus e as bençãos que Ele oferece; portanto, dê o exemplo com seus atos e seu testemunho e se você quer conhecer mais sobre a vida de Jesus e ser luz do mundo, conheça sobre cristianismo e espiritualidade, seja luz para o próximo em nome de Jesus.

 Deus seja glorificado por isso e continue a capacitar vocês e se tornarem "Sal e Luz do Mundo"

quinta-feira, 7 de abril de 2022

HISTÓRIAS DAS RELIGIÕES

 HISTÓRIAS DAS RELIGIÕES – A RELIGIÃO DOS POVOS PRIMITIVOS 

A religião está na base da vida de cada um povo; as relações sociais entre os homens e lhes consagra os momentos da existência. O fenômeno religioso possui uma psicológica única, determinada por aquele sentido ou sentimento que impele todo ser pensante a estabelecer uma relação intima com um espirito superior, a divindade, da qual reconhece o domínio e com a qual ama sentir-se unido.

Submetendo-se, por instintiva sujeição, as leis do Ser supremo, o homem procura estabelecer com ele as melhores relações e procura, por meio de preces, promessas e sacrifícios, esconjurar-lhe a cólera e obter-lhe a proteção.

Todavia, se o senso ou sentimento é fenômeno humano e social comum a todos os povos da terra, os modos de imaginar a divindade, os ritos e as práticas individuais para propicia-las, foram e são diferentes entre civilização e civilização, entre povo e povo.

 O ESTUDO DAS RELIGIÕES E AS VÁRIAS ESCOLAS

Em busca das origens da fé e de suas várias manifestações, pretende o Estudo das Religiões pesquisar, como sempre o fez em todos os tempos, com o maior interesse. Poder-se-ia até dizer que tal pesquisa segue o processo geral do pensamento humano, mesmo se associando a outros estudos e completando-se com eles.

Entre os historiadores da antiguidade, que se ocuparam com a religião dos povos, deve-se citar Herôdoto (séc V, a.C.) que descreve estranhos cultos praticados em longínquos países, assimilados, como afirmaria mais t6arde Plutarco, pelo mundo greco-romano.

Outro historiador notável é Agostinho ou Santo Agostinho que, em “De Civitate Dei”, ao defender a verdade cristã, examina, embora brevemente, as demais religiões. Com a Renascença e com as grandes descobertas geográficas, aumentou a curiosidade de estudar ouras diferentes religiões e suas manifestações religiosas, também em relação as populações cuja existência recentemente se conhecera. Todavia, um verdadeiro e próprio estudo das religiões cientificamente aprofundado, teve início somente no início do século XIX, que viu a vitória da pesquisa cientifica em todos os campos do saber humano.

 No oitocentos, graças às pesquisas e aos documentos fornecidos por filósofos, teólogos, historiadores, arqueólogos e etnólogos, foi finalmente possível, com um processo ordenado e sistemático, reconstruir o desenvolvimento dos fenômenos religiosos. No intuito de integrar tais pesquisas, os estudantes dirigiram sua atenção para aquilo que os missionários e os exploradores vinham relatando sobre os costumes dos povos selvagens com quem estiveram em contacto, considerando que este poderiam ser os continuadores de concepções pré-históricas ainda existentes.

Em uma época distante de nós talvez milhares de séculos, os homens, impressionados por imanes fenômenos da natureza, conheceram, por inata disposição mental, a existência de um Ser supremo, dominador do céu e da terra. Esse instintivo censo do divino guio-lhes o espirito para a piedade religiosa e para a concepção do bem e do mal”. 

“A prova que o senso de divindade é inerente a cada individuo no-la fornecem os selvagens, que vive nos mais remotos recantos da terra, desde o Yamanas, habitantes da Terra do Fogo a região mais meridional do globo, às mais nórdicas populações do Ártico. Os Yamanas invocam o Ser supremo chamando-o Watauinewa e Hitapuan, nomes que significam “Pai, meu pai, pai meu”

Surgiram, assim, várias escolas e teorias, cada uma delas procurando explicar a seu próprio modo as origens das religiões. Para citarmos somente as mais importantes, mencionaremos a Escola Filológica, assim denominada porque seus representantes se restringiam a documentação literária (e por isso muito avançada em confronto aos primitivos), relativo aa às religiões indo-europeias; segundo o maior expoente desta escola, Muller, o sentimento religioso teria despertado no homem sob a impressão do sentidos dos fenômenos da natureza; a religião teria sido percebida, ao início, de maneira vaga, sem uma precisa concepção de divindade (Enoteísmo) e somente sucessivamente as passaria a concepção de um Ser supremo de ilimitado poder (Monoteísmo) ou de varias potencias (Politeísmo) com florilégios mitológicos.

Mas a teoria aguentou muito parcialmente a crítica porque, se podia ser considerada válida para os povos indo-europeus de cultura mais adiantada, não se poderia aplica-las as populações inferiores e primitiva do mundo todo. Em meados do sec. 19, sob a influencia do Evolucionismo materialista (teoria defendida por cientistas como Darwin e von Naegeli) surgiu a Escola Antropológica, que sitiou as religiões na base das observações sobre selvagens viventes.

Segundo teorias expressas por essa escola, algumas práticas religiosas em uso entre os selvagens encontram-se ainda hoje entre povos que alcançaram alto grau de civilização. Isso significaria que religiões superiores teriam superiores teriam evoluído após passares por um estágio inferior de que as citadas sobrevivências seriam a prova.

Em nítido contraste com a Escola Antropológica está à Escola Histórica, a qual não admite pressupostos nem conclusões teóricas, mas exigem que os estudiosos enfrentem a pesquisa baseando-se exclusivamente na realidade histórica dos documentos e sigam um processo lógico, despido de preceitos. O mérito dessa escola é ter trazido à luz o fato de que também entre populações viventes, em um estado ínfimo de civilização, se encontram concepções religiosas puras e elevadas.

Outra contribuição ao estudo geral das religiões foi dada pela Escola Sociológica, a qual pôs em relevo a influência que a sociedade religiosa exerce no indivíduo e reconheceu a tendencia de toda religião em organizar-se em comunidade (ou seja, em igreja). Foi, ao invés, segundo a qual a religião não seria mais do que um fenômeno social e, o “senso da divindade”, uma necessidade das massas e não do indivíduo.

 

COMO SE DISTINGUEM AS RELIGIÕES DO MUNDO (Caracteres comuns)

Quem queria traçar um quadro das religiões do passado e do presente deve, antes de tudo, classifica-las em duas (2) categorias:

Religiões inferiores, entendendo-se por “inferiores” aquela mais pobres de conteúdo espiritual, caracterizadas pelos seus ritos rudes e superstições, e religiões superiores, inspiradas em conceitos morais e sustentadas por elevados princípios dogmáticos.

Outra diferença de capital importância é aquela que diz respeito à concepção do Ser divino, pelo qual se distingue as religiões monoteístas daquelas politeístas. No Monoteísmo, realmente, a divindade não só como uma, mas como exclusiva. Somente de seu poder, que é ilimitada, depende a origem do mundo e de sua existência; somente dela se aguarda o juízo final para todas as obras terrenas. Diferente é a Monoteísta, que, mesmo admitindo várias divindades, dirige o culto a fé. Mas uma concepção não exclui necessariamente a outra e até se encontram, geralmente, associadas sem contraste algum.

Entretanto, na base de qualquer forma de culto, subsistem alguns elementos comuns, que se encontram seja nas religiões do passado seja naquelas do presente e nas religiões inferiores bem como naquelas superiores:

1)      A concepção de uma ou mais divindades, superiores e independentes de qualquer forma humana;

2)      O conceito de sagrado, pelo qual a divindade é respeitada e venerada. A ela se deve completa submissão e com ela se deve completa submissão e com ela é possível comunicar-se espiritualmente;

3)      A função religiosa, pela qual se adora e se propicia a divindade;

4)      O oficio de um sacerdote, que superintende ao culto e ao qual e confiada a custodia e transmissão da fé;

5)      O sacrifício, que pode ser material ou espiritual (espiritual), e que é efetuado tanto para expiar os pecados como para impetrar graças;

6)      O lugar sagrado, ligado ao culto, que pode encontrar-se tanto ao ar livre como em local fechado (templo).


Fonte de pesquisas: Encliclopédia Ilustrada Trópico, vol. 8 pag 1369 doc 403. De acordo com a lei 9.610/98, 19/02/1998. Seu conteúdo traz lista das obras protegidas a criação e direitos autorais, ou também se trata sobre o tema como o Decreto Nº 9.574/18