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domingo, 31 de agosto de 2025

Igrejas Masculinizadas, Ordenação de Mulheres ao Ministério Pastoral.

 FIDELIS, Valdeci. Igrejas masculinizadas, ordenação de mulheres ao Ministério Pastoral. 2021

Agradecimentos. Agradeço ao bondoso criador e Senhor de todas as coisas Deus, pelo amor que tenho acerca da missão de Deus aqui na terra, no Ide, bem como a gratidão expressa a minha família, minha esposa, meus filhos, meu ministério, amigos, (5) professores igrejas acolhedoras na missão, os irmãos em Cristo que continuam à fazer parte de minha caminhada cristã. 
Não quero cometer erros de nomes então não citarei; porém saibam que a jornada se tornou ainda mais interessante, quando ao concluir este trabalho os que estão junto conosco, saibam que o amor em Cristo é fraterno e dura para sempre conforme a palavra do Senhor.
PREFÁCIO 
A Nobre virtude da humanidade tão necessária ao homem nesta vida moral!
Não sem razão se diz ser a base e o fundamento de todas as outras sem ela não é verdadeira virtude. Bem que seja a primeira, visto que o amor de Deus e a caridade a excedem em dignidade e primazia, no entanto existe tal conveniência e simpatia entre a caridade e a humildade em quem permanece não é mister para nós a tarefa das virtudes prestar atenção atual a todas. Enredar por demais os pensamentos e os afetos, mas a humildade e caridade são as principais cordas a que se anexam todas as outras, firmando-nos bem nestas duas, (caridade e humildade), na mais baixa e na mais alta garantida com a certeza estará a conservação de toda edificação de nossa construção, neste edifício que depende da fundação e do teto. Quero dizer, estando o nosso coração aplicado ao exercício destas duas virtudes, (caridade e humildade) não haverá grandes dificuldades em acertar com as outras. Sendo fiel servidor de Cristo, com o desejo ardente de generosa imitação no ouvi, e no agir, e no coração, lembrando a frase de Newton: “Mais valem os exemplos do que os preceitos" em resumo quero dizer "Pregar e escrever belas coisas sobre a humildade de pouco vale, o que importa é vivê-la". (John Newton)
O reino de Deus é comparado a um tesouro escondido no campo: "O tesouro, uma vez, descoberto é escondido a fim ser conservado" nunca vamos encontrar sem primeiro os procurarmos guardar no coração ciosamente, mostrando ao próximo um digno exemplo de ser imitada não devemos fugir as humilhações, para agirmos sermos mais humildes, é preciso se assemelhar a Jesus Cristo em tudo. Principalmente nas vossas humilhações, quero crê que todos os irmãos na fé, Jesus vos amam, Eu não sei como podem não querer se assemelhar a vós, mas sempre penso que devemos falar alguma coisa a seu amor porque, Deus nos exaltará no tempo de sua visita, amor e abjeção é a raiz da paz e da alegria.
Humilhar-se é muito, ser humilhado é tudo, é o caminho mais seguro e rápido para a glória, se não o de Nosso Senhor Jesus Cristo de quem diz o Apóstolo Paulo: em Felipe 2.8-9 "Humilhou-se até a morte e morte de cruz, por isso Deus o exaltou e lhe deu um nome acima de todo o nome". Assim sem humildade não há virtude, é vício, é timidez, é subserviência, é covardia, obediência não só é toda a virtude, mas faz que sejam virtudes as que não são.
Entendo são já reconhecidas as doutrinas pentecostais, e estão buscando informações para que muitos trabalhos de conclusões acadêmicas com foco na
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relação entre a igreja pentecostal e a ideia de "igreja masculinizada", esse tema é bem interessante e com diversas nuances a serem ainda exploradas.
Quero enfatizar a intenção do direcionamento chamar atenção ao trabalho, busquei pensar em algumas questões e possíveis abordagens que são relevantes aos assuntos pesquisados neste trabalho de conclusão:
Linhas de Investigação para entender: A construção da Masculinidade no Pentecostalismo, como as igrejas pentecostais moldam e promovem os ideais específicos de masculinidade entre seus membros, procurar pesquisar quais são os papéis e expectativas atribuídos aos homens dentro da comunidade religiosa, que apenas eles detêm o poder no regimento interno do ministério.
Achar que "Crise da Masculinidade" na Igreja, muitos ministérios se dizem pentecostais; observar que precisamos entender em que medida o discurso da "crise masculinidade dominantes nas igrejas" influência das práticas e ensinamentos nas igrejas pentecostais, que rejeitam autoridades eclesiástica com embasamento nas Escrituras, onde Paulo fala: em cristo não há homem nem mulher, nem grego, nem escravos, somos iguais estando na presença do Senhor. Como a igreja se posiciona em relação a questões de identidade de gênero e papéis masculinos na sociedade contemporânea?
LEITURA DA BÍBLIA NOS FIRMA NA FÉ EM JESUS COMO SALVADOR
São necessários toda liderança masculina discuta poder: Qual o papel dos homens na liderança eclesiástica pentecostal, aonde a predominância masculina na liderança influencia a dinâmica e a cultura da igreja. Existem tensões ou debates sobre a participação feminina na liderança? Ainda são perguntas que precisam ser esclarecidas do ponto de vista “Eclesiásticos”, onde polêmica é muito acirrada entre as lideranças, uns dizem concordar, e outros não concordam.
Discursos sobre família ética e sexualidade: Como trabalhar a teologia bíblica Deutero-pentecostal nesse pensamento com que vista as igrejas pentecostais associam a abordagem destes temas tão discutidos no pensamento relacionados à família, casamento e sexualidade masculina? Existem ensinamentos específicos direcionados aos homens nesses aspectos?
A ênfase em uma "igreja masculinizada" se manifesta no engajamento social e político dos membros e líderes pentecostais. Existem pautas ou posicionamentos específicos de assuntos relacionados à masculinidade? Quais são as respostas apresentada neste contexto para justificar porquê do descredenciamento feminino perante Cristo e a Igreja para liderança ministerial na igreja de Jesus?
São grandes as variações regionais e denominacionais: Existem diferenças significativas nos conselhos nivelando as mulheres como ser submissas forma como diferentes denominações pentecostais, elas abordam a questão da masculinidade,
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há variações regionais no Brasil sim ou não? São os conselhos doutrinas internas do ministério
A perspectiva das da esperança das mulheres: Elas mulheres dentro das igrejas pentecostais percebem e vivenciam essa possível ênfase na masculinidade, existem vozes femininas que questionam ou promovem outras perspectivas? Como investigar essas questões com uma metodologia.
Pesquisa bibliográfica: São necessários trabalhos acadêmicos sobre pentecostalismo, estudos de gênero, masculinidades e religião. Pesquisas em artigos, livros e teses que abordem temas relacionados, que já permeiam a longos tempos como exclusão dos pronomes.
É preciso realizar entrevistas com membros e líderes de algumas igrejas pentecostais para compreender suas perspectivas e experiências em relação a masculinizar nivelando por baixo as mulheres. A observação participante em cultos e eventos também pode ser valiosa, pois elas são quem conduzem as campanhas de evangelismos desde sua fundação embasado em Pentecoste da Rua Azusa.
Análise de discursos, examinados sermões, materiais de divulgação, websites e outras formas de comunicação das igrejas pentecostais para identificar os discursos sobre masculinidade presentes, vamos achar muitos embasados nas convenções e sínodos, sabemos que este é um campo de estudo rico e complexo mas podemos investigar. Ao definir seu tema e metodologia, devemos ter cuidado a delimitar bem o objeto de pesquisa para conseguir realizar uma análise consistente e aprofundada, vemos muito isso ser um poder masculino dentro das igrejas onde os homens são os senhores das mulheres.
Pode parecer pergunta, mas por que muitas igrejas pentecostais não aceitam mulheres no ministério pastoral, apenas os homens, a não aceitação de mulheres no ministério pastoral por muitas igrejas pentecostais são embasadas em uma questão que tem uma complexidade, que se encontra enraizada com base em interpretações bíblicas específicas e tradições teológicas. Ela a ser investigado como princípios os fundamentos das doutrinas bíblicas e contemporâneas como ela está nos principais argumentos para essa postura geralmente se baseiam em:
A Bíblicas em certas passagens, precisam de uma boa interpretação do Novo Testamento que são frequentemente citadas, no livro de 1 Timóteo 2:11-14 ("A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito que a mulher ensine, nem que tenha autoridade sobre o homem...") e 1 Coríntios 14:34-35 ("As mulheres fiquem caladas nas igrejas, pois não lhes é permitido falar..."). Essas passagens são interpretadas por muitos como restrições diretas 4ao ensino e à liderança feminina na igreja. Com essas passagens em 1 Timóteo 2:11-14; 1 Coríntios 14:34-35, muitas
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igrejas fazem uso delas como regimentos internos, doutrinando o que devem serem permitidos ao ministério ou aos ministérios. Conf. Gl. 3:26-29; 1Co. 11-14; 1T2:8-15
SÍNTESE DA FÉ CRISTÃ
 Conclusão os Papéis de Gênero Complementares, tese de defesas:
Uma visão comum é a de que homens e mulheres possuem papéis distintos e complementares na igreja e na família, com a liderança espiritual primária sendo designada aos homens. Essa perspectiva, conhecida como complementaríssimo, enfatiza a igualdade de valor entre os sexos, mas com diferentes funções.
Analogia com o Ministério de Jesus e os Apóstolos: Alguns argumentam que, como Cristo Jesus escolheu apenas homens para serem seus doze apóstolos, e a liderança da igreja primitiva era majoritariamente masculina, isso estabelece um padrão para a liderança pastoral. Naquela época eram os homens quem tinham os poderes para “atar” e “desatar”, hoje a visão e a graça é para todos.
A Tradição Denominacional: Em muitas denominações pentecostais, a não ordenação de mulheres ao pastorado se tornou uma tradição estabelecida ao longo de sua história, influenciando a cultura e a prática da igreja em termo gerais no país. É importante notar que essa não é uma visão unânime dentro do movimento pentecostal, porque muitas igrejas e líderes pentecostais defendem a ordenação de mulheres, argumentando que:
A Bíblica enfatiza com clara e a Igualdade, “Ministério Feminino” Passagens como Gálatas 3:28 ("Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todas vós sois um em Cristo Jesus") são usadas para argumentar pela igualdade fundamental entre homens e mulheres em Cristo. O Novo Testamento também menciona mulheres exercendo papéis de liderança e ministério, como Febe (diaconisa em Romanos 16:1-2), Priscila (que ensinava com seu marido Áquila em Atos 18:26) e as profetisas (Atos 21:9).
O Dom do Espírito Não Faz Acepção de Pessoas: Acreditam que o Espírito Santo capacita homens e mulheres com dons ministeriais, e restringir o ministério pastoral com base no gênero limita o potencial da igreja.
Contexto Histórico e Cultural das Passagens Restritivas: Alguns estudiosos argumentam que as passagens em 1 Timóteo e 1 Coríntios precisam ser entendidas dentro de seu contexto histórico e cultural específico, e não devem ser aplicadas de forma universal e literal para restringir o ministério feminino hoje.
Dentro do próprio movimento pentecostal no Brasil, por exemplo, existem diferentes posicionamentos. Algumas das maiores denominações ainda não ordenam mulheres ao pastorado em nível nacional, enquanto outras convenções regionais ou igrejas independentes já o fazem. Há um debate em curso sobre essa
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questão, com diferentes interpretações bíblicas e visões sobre o papel da mulher na igreja.
Em resumo, a não aceitação de mulheres no ministério pastoral em muitas igrejas pentecostais se deve principalmente a interpretações específicas de certas passagens bíblicas, a uma visão de papéis de gênero complementares e à tradição denominacional. No entanto, essa questão é objeto de debate e diferentes igrejas pentecostais têm práticas e entendimentos diversos sobre o papel da mulher na liderança da igreja.
São necessários uma introdução de pensamento e compreensão humanizado e igualitária como diz Paulo. A Informação é um combustível para preencher e mudarmos seja o mundo, seja o curso das ações e introduzir a imagem promotora e mobilizadora da missão evangelizadora, para mobilizara-la necessário se faz, antes, informar-se e formar. Hoje temos muitos meios de se comunicar, que mostrou que a obra de Cristo avançou nos últimos duzentos anos como nunca visto nos dois milênios de Jesus.
As informações que temos como internet, a Bíblia nas plataformas de áudios instruindo os analfabetos, o rádio, a TV, o evangelho já chegou a todo o mundo, agora são as pessoas e os locais de mais difícil acesso, e são muitos o que resta ainda para igreja moderna ainda seguindo essa metodologia moderna, são preciosos os conhecimentos para esclarecer tais realidades e urgências é a obrigação de o conhecer de Deus.
1 - “Qual deve ser a nossa atitude em relação ao Espírito Santo, e como devemos venerá-lo? A devoção para com o Espírito Santo tem que ser dupla: uma parte é negativa, devemos desonrá-lo; a outra é positiva, devemos honrá-lo.”
2 – A primeira Carta de Paulo aos Tessalonicenses, (I.5,19) resume em duas palavras, diz:” Não extingais o Espírito Santo” e aos Efésios, (4,30) “Não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual foste selados para o dia da redenção".
3 - Não apagar o Espírito Santo em nós pelo pecado mortal; não extinguir os efeitos de sua inhabitação (morada de Deus dentro de nós) em nós, de sua ação sobre nós, pelo desprezo, descaso, negligenciam para corresponder às suas inspirações e os dons em nós. A fé que é gerada pela inhabitação do Espirito Santo em cada um de nós, pode gerar no homem e na mulher a entrar em comunhão com Deus. Uma habitação celestial veremos em 2 Co 5.1; os seus dez primeiros versículos no capítulo 5 onde o apóstolo Paulo discute sobre o vaso de barro (4.7), a ressurreição de Cristo (4.13-15) e o invisível como também o visível (4.18)
4 – Não entristecer o Divino Espírito, entregando-nos a pecados voluntários, ainda que leves em si.
5 – Como havermos de honrá-lo. Antes de tudo fiquemos com o que já fazemos, porém, aproveitemo-lo melhor com o fim de aumentar e aperfeiçoar esta devoção, assim tem a glória do Culto em Cristo e da oração.
10.  Pode-se observar pelosimples fato de Paulo dirigir-se sucessivamente aos escravos e senhores como membros iguais da igreja e descrever o relacionamento entre eles como sendo de responsabilidade mútua, o quanto esta postura significou uma revolução. De maneira alguma ela podia ser conciliada com a posição do escravo no mundo daquela época e nem dentro do judaísmo. [...] Não se pode negar que, ao mesmo tempo, foi introduzida uma enorme tensão na escravidão como sistema social, mas ainda assim, isso deve ser visto, tanto quantos podem entender, mais como uma consequência do que como um objetivo deliberado das admoestações de Paulo. (RIDDERBOS, 2014, p. 348).
 A tese da sujeição da mulher nos escritos de Paulo adota a mesma linha do que foi dito acerca da poligamia e da escravidão. Ele acompanha a ideia principal de que os cristãos (a Igreja) vivem em duas eras ao próprio tempo: a nova era inaugurada por Cristo, o seu Reino, e a antiga era dominada pelos resultados da queda no Éden. Em Romanos 5.12-21, ele denomina esta posição entre os que estão “em Cristo” e os que estão “em Adão”. Adão aqui não é apresentado bem como o homem da criação no Éden, mas aquele de quem o pecado entrou no mundo e ocorreu esta condição a todos os homens (v. 12). 
Estar em Adão é ser pecador e estar debaixo dos efeitos da queda. Estar em Cristo é ser constituído justo por ele (v. 19) e reinar em vida por meio dele (v. 17).
    Em primeiro lugar, Paulo coloca o princípio de igualdade das mulheres em semelhança aos homens, decorrente da nova era da salvação. Textos como Gálatas 3.28 e I Coríntios 13, são típicos neste sentido. 
Da própria forma como Jesus constituiu uma hierarquia de valores botando o amor e o termo respeito ao próximo em primeiro lugar (Mateus 22.35-40; 7.12), Paulo exibir os valores como do Reino de Deus com grande importância para a vivência da Igreja. Ela já vive na salvação de Deus e julga a cultura de acordo com estes padrões. 
Por conta de também viver na presente era, a Igreja tanto se adaptará à sociedade onde se encontra como também promoverá mudanças dentro dela. 80. O rompimento de todas as suas diferenças sociais em Cristo tem uma intensidade de impacto nesta mesma sociedade. Como já foi dito, os papéis sociais de Gálatas 3.28 permanecem os mesmos, mas sucedeu uma modificação interna, tantas vezes nas pessoas que participam desta fé, quanto no grupo que elas passam a agregar dentro da sociedade, que é a Igreja cristã. A fé em Jesus vai dizer que judeus e gentios são iguais neste Reino que pertence ao Senhor. Vai falar que, em Cristo, todos são livres, mesmo que temporalmente, alguns continuem escravos.
Vai falar que, ainda continuem com a sexualidade que a natureza lhes deu, são hoje iguais e não há mais superioridade de uns em relação a outras. Com o aumento da Igreja cristã e sua influência, chegou o momento em que as próprias sociedades humanas se apegariam aos princípios advindos desta doutrina e declararia uma afirmação universal dos direitos humanos, aboliriam a escravatura, instituíram o voto universal e a democracia, aplainariam a mulher ao homem com todos os direitos inerentes, e muito mais. Não é à toa que todas estas conquistas se deram em países de tradição cristã. O princípio de Paulo diz importância à Igreja, mas sem dúvida seria um progresso também para as sociedades por ela com a sua influência.
Esta visão de Paulo mudaria as sociedades. A ampla tragédia para o cristianismo é que sua Igreja, na prática, receberia as implicações destes princípios de Paulo depois da sociedade, como foi o caso da escravidão e agora, da igualdade de homens e mulheres.
Em segundo lugar, Paulo respeita as culturas onde os cristãos estão inseridos. A cultura da época paulina é patriarcal. O marido/pai tinha todo o poder dentro da família, pois “as relações familiares eram de dominação pelo chefe da casa e de sujeição por parte da esposa, dos filhos e escravos e isso constituía a célula fundamental da construção do Estado, uma estrutura que se refletia nas classes e no status social” (MATOS, 2004, p. 79). Quando fala em I Coríntios 14 e em I Timóteo 2, acerca das reuniões da igreja, qual não seria a acanhamento, dentro de uma sociedade deste tipo, que as mulheres não trariam para a igreja e seus maridos se começassem a exercer autoridade sobre os homens e "tomassem aliderança em todas as reuniões. A igreja seria depressa mal vista por toda a 81 sociedade e isto poderia provocar em perseguição contra ela por parte da sociedade e do Estado. A abertura que Paulo tem em mente é o não dificuldade, por conta de desrespeitos à cultura do lugar, da salvação de todos conforme I Coríntios 10.32-33, não vos torneis causa de tropeço nem a judeus, nem a gregos, nem a igreja de Deus; assim como também eu em tudo procuro agradar a todos, não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que sejam salvos".
Ao dizer não tornar causa de tropeço Paulo diz não afrontar os costumes que a sociedade da época pratica. Como o hábito da submissão da mulher era generalizado em todo o Império Romano, essa era uma regra que precisaria ser seguida. Por esta razão, Paulo não aceitava que a mulher ensinasse na igreja ou exercesse autoridade sobre os homens e dizia que ficassem caladas na igreja. Por este pretexto ainda, ele diz que os bispos precisam ser maridos de uma só mulher e “que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito” (I Timóteo 3.2,4). Na compreensão paulina, a Igreja ainda está nesta velha era, e participa da situação humana decorrente da queda.
No entanto, todas as ocasiões que Paulo subordina a mulher ao homem por questão cultural, ele equilibra instruindo os princípios da nova era em Cristo. No texto de I Coríntios 11, acerca do véu das mulheres, ele coloca os v. 11,12. Ele principia o v. 11 dizendo: “no Senhor”, a sugerir que antes ficava articulando da questão cultural local, mas atualmente fala da nova era. Sua argumentação é que homens e mulheres não são autônomos e os dois vêm de Deus. Em I Coríntios 14.34,35, as mulheres devem ficar caladas na igreja não podendo ensinar, mas podem profetizar e orar (11.5; 14.29-31). Em I Timóteo 2.9-15, onde a mulher não pode ensinar e nem exercer autoridade sobre homem, ele insere o v. 15 que diz respeito à “salvação” da mulher, ou seja, acerca da nova era em Cristo e que a faz ser protagonista no Reino de Deus. Até mesmo no texto acerca da família (Efésios 5.22-33), onde Paulo advoga abertamente o comando masculino, há compensações às mulheres. Se elas devem submissão aos maridos (v. 22), eles devem amá-las como Cristo amou a Igreja, ou seja, a ponto de se auto sacrificar em favor dela. 


CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO

BÍBLIA DE LUTERO: NA DEFESA DA FÉ EM CRISTO JESUS

 BÍBLIA DE LUTERO: 

Por Valdeci Fidelis

Os Livros do Novo Testamento na Bíblia de Lutero, o Novo Testamento é subdividido nas próprias categorias que o Antigo Testamento, os cinco Livros    22
históricos são os seguintes: O Evangelho de Mateus, Evangelho de Marcos, Evangelho de Lucas, Evangelho de João, os Atos dos Apóstolos de Lucas, os 21 Livros Sapienciais são os seguintes: A Epístola de Paulo aos Romanos; as duas Epístolas de Paulo aos Coríntios; Epístola de Paulo aos Gálatas; Epístola de Paulo aos Efésios; Epístola de Paulo aos Filipenses; Epístola de Paulo aos Colossenses; as duas Epístolas de Paulo aos Tessalonicenses; as duas Epístolas de Paulo a Timóteo; Epístola de Paulo a Tito; A Epístola de Paulo a Filemom; Epístola aos Hebreus; Epístola de Tiago; duas Epístolas de Pedro; três Epístolas de João; A Epístola de Judas; um Livro Profético que é o seguinte: O Apocalipse de João.
SÍNTESE: O autor da Escritura Sagrada é Deus. Os seus redatores foram homens que foram inspirados pelo Espírito Santo. Na forma de edição e as formas de expressão destes livros bíblicos são distinguidas pela visão conceitual vivente na era dos respetivos redatores bíblicos. A Escritura Sagrada dá testemunho da revelação divina, mas não representa um relato integral de todos os atos de Deus. Sabemos que Bíblia, ou seja, a Escritura Sagrada é composta pelo Antigo Testamento e pelo Novo Testamento. As duas partes dão testemunho do plano de salvação de Deus em relação aos homens e, nesse sentido, estão interligadas.
O cânone cristão do Antigo Testamento é baseado no cânone hebraico. O Antigo Testamento é composto por 17 Livros Históricos, cinco Livros Sapienciais e 17 Livros Proféticos; conteúdo dos 14 livros veterotestamentários morosos (livros apócrifos) representa um elo de união respeitável entre as escrituras veterotestamentárias e as escrituras neotestamentárias. Para a fé e a doutrina, estes livros são tão vinculativos como as demais escrituras canônicas do Antigo Testamento Novo Testamento contém vários registos sobre o envio e o desempenho atuante de Jesus e dos seus apóstolos. Os 27 livros do Novo Testamento passaram a ser analisados como partes vinculativas (canônicos) no século IV. O Novo Testamento é composto por cinco Livros Históricos, 21 Livros Sapienciais e um Livro Profético, a significação da Escritura Sagrada para à doutrina e a fé a Escritura Sagrada é o embasamento para a doutrina da Igreja de Jesus Cristo.
   Por imediata, a divulgação da palavra nos serviços divinos também é baseada na Escritura Sagrada, pois ela é o ponto de partida e o fundamento para a prédica interpretação da Palavra através do Espírito Santo conseguir entender a Escritura Sagrada da forma certa, baseada na inspiração divina, só é possível através desse mesmo Espírito; estar na vontade de Deus e, por conseguinte, também a Escritura Sagrada dada por Ele, só são compreensíveis, em todo o seu alcance, por meio do efeito do Espírito Santo ”Mas Deus no-las revelou pelo seu Espirito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus…” (1Co 2,10-12).
 Enquanto ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus, “Ainda os 23 homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos ministérios de Deus” (1Co 4,1), os apóstolos também estão na incumbência da interpretação da Escritura Sagrada, então só alcançam através do Espírito Santo, em nome de Jesus Cristo o centro da Escritura.
   Na interpretação cristã, o Antigo Testamento tem como função principal organizar a vinda do Messias e dar testemunho d'Ele; sendo o próprio Jesus a confirmá-lo (Jo 5.39; Lc 4.17-21; 24-27). “Ele explicou aos seus discípulos a Escritura aceitando por referência a sua atuação; e, nesse contexto, Ele fez uma observação: “Que convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava na lei de Moisés, e nos profetas e nos Salmos” (Lc 24.44)”.
   Assim sendo, o Antigo Testamento tem de ser interpretado a partir do Filho de Deus. A Antiga Aliança exerce a sua finalidade em Cristo, a encarnação do Filho de Deus é a automanifestação central de Deus e representa o núcleo da história de salvação, este fato é expresso pelas palavras: "Jesus Cristo é o centro da Escritura" a definição que as afirmativas feitas nos diferentes livros veterotestamentários ou nos livros veterotestamentários tardios têm para a fé e a doutrina, é acurado pelo grau de harmonia do seu conteúdo com aquilo que o Evangelho ensina.
A BÍBLIA É ATUALIZADA EM TUDO.
   A utilização pessoal da Escritura Sagrada é uma recomendação que cada crente leia regularmente trechos da Escritura Sagrada, literalmente chamamos de “A Bíblia Sagrada” a importância de sua leitura é oferecer conforto e aperfeiçoamento, dar orientação e advertência, e serve para enriquecer os conhecimentos que são edificantes. O mais importante é sempre a atitude no coração com a qual o leitor se dedica à leitura da Bíblia. O experimento de aumentar temor a Deus e santificação, seguida de uma oração sincera, solicitando a benesse do entendimento certo, é muito admirável para uma leitura útil da Bíblia. A leitura clara da Escritura Sagrada coopera para um melhor entrosamento do Evangelho.

   E isso faz desenvolver os conhecimentos e fortifica a segurança na fé. SÍNTESE: A Escritura Sagrada é o fundamento da doutrina da Igreja conseguir entender da forma certa e em toda a sua profundidade, só é possível sob o efeito da atuação do Espírito Santo. Os apóstolos de Jesus também estão incumbidos de interpretar a Escritura Sagrada. E só o conseguem através do Espírito Santo. Jesus Cristo é o centro da Escritura. Sendo assim, a definição das escrituras veterotestamentárias também se define pela concordância com aquilo que o Evangelho ensina. Para o crente, a leitura da Escritura Sagrada como Bíblia sua leitura nos oferece cada momento consolação, edificação, orientação, advertência e aumento do reconhecimento sobre Deus.
   Manifestações atuais do Espírito Santo uma recomendação inconfundível de que o Espírito Santo, depois de Jesus Cristo ter voltado para o lado do Seu Pai, apareceria algo de novo, ou seja, algo que até àquela data era oculto, estar referida em João 16.12-14: “Ainda tenho muito que vos dizer, mas vós não o podeis suportar agora”. Porém, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos conduzirá em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas falará tudo o que tiver ouvido, e vos propagará o que há de vir.
    Ele “me glorificará; porque há-de receber do que é meu, e vo-lo há-de anunciar”. Foi com estas palavras que Jesus Cristo anunciou aos seus apóstolos que eles receberiam, pelo meio do Espírito Santo, mais conhecimentos sobre a natureza de Deus e o seu plano salvífico. Os apóstolos do cristianismo primitivo vivenciaram a agir do Espírito Santo da forma anunciada pelo Senhor. As cartas dos apóstolos confirmam que o Espírito Santo deu entrada a vastas informações sobre o Senhor (Fl 2.6-11; Cl 1.15-20) e episódios futuros (1Co 15.51-57). A ação e a declaração deles eram distinguidas por aquilo que o Espírito Santo lhes revelava (Ef 3.1-7).
  A oração dos apóstolos de Jesus do nosso tempo é motivada nas afirmações da Escritura Sagrada; no exercício da sua missão de ensinamento, eles são guiados pelo Espírito Santo desta forma, o compromisso do Filho de Deus acima referido também se cumpre atualmente: o Espírito Santo mantém viva a automanifestação divina em Jesus Cristo, confirmar e conduz os crentes em direção à revelação de Cristo na sua volta. Jesus se fez carnal, viu a morte, a ressurreição e a vinda do Filho de Deus estão no centro da revelação atual. Além disso, o Espírito Santo comunica-se a igrejas novas conhecimentos sobre a atuação de Deus e o seu plano e salvação, que, embora já referidos na Escritura Sagrada, ainda não foram revelados em toda a sua complexidade.
  Um exemplo importante disso é a doutrina da mediação salvífica para os falecidos (1 Pe 3.18-20, 4.6; 1 Tm 2.4-6; Jo 3.16; 1Ts 4.16) Cabe ao apóstolo maior, pelo poder do ministério doutrinal em que foi investido, proclamar tais conhecimentos inspirados no Espírito Santo e declará-los parte da doutrina vinculada a Igreja. Claro que não quero dizer que oramos para os falecidos como costumes ocidentais de dia de finados, mas aquele que em lutas pela obra em campo de batalha não tiveram o tempo de voltar a sua casa e tombaram pedindo que fizessem holocaustos em nome do Senhor todos poderoso porque reconhecia no inimigo uma forma divina que diferenciava da sua como sendo os judeus.
  Jesus Cristo prometeu aos Seus apóstolos que receberiam, através do Espírito Santo, mais conhecimentos sobre a natureza de Deus e o Seu plano de salvação. O Espírito Santo oferece ao apostolado novos reconhecimentos, sobre a atuação de Deus e o Seu plano de salvação, que são referidos subtilmente na Escritura Sagrada. 
   A fé como resposta do homem às manifestações divinas a fé, ou o crer, faz parte das condições fundamentais da vida humana. Em primeiro plano, não se trata de uma determinada doutrina, ou de um determinado mundo de imaginação, mas antes de uma convicção mais ou menos fundamentada, uma suposição, que se distingue dos conhecimentos comprováveis. 
(CONTINUARÁ NAS PROXIMAS EDIÇÕES DE ESTUDOS E ESPLANAÇÕES)