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quarta-feira, 10 de abril de 2013

OAB CRITICOU A DETERMINAÇÃO DE MARCO FELICIANO


Entenda essa questões abaixo …
Duas semanas depois de o deputado Marco Feliciano, relator do PL 2154, que prevê o fim o Exame da OAB,  ir para a TV defender a tese que sustentou em seu relatório pelo fim do referido Exame, iniciou-se grande campanha antidemocrática e violenta para que o deputado fosse deposto da CDHM. Coincidência? Não sei.
Contudo, a OAB mostrou sua face sobre o Caso Feliciano.
Ontem (08/abr) o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB) aprovou, por unanimidade, em Brasília, uma moção pela abertura das portas das sessões das comissões da Câmara dos Deputados, inclusive as da Comissão de Direitos Humanos, as quais foram fechadas, após decisão anunciada por seu presidente, deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP). Decisão tomada para evitar bagunças e baixarias promovidas por alguns ativistas, o que estavam impedindo o bom andamento dos trabalhos daquela importante Comissão.
Uma decisão louvável? Bem se atentarmos para alguns pontos recentes relacionados à OAB, veremos que há controvérsias.
A sociedade brasileira, por exemplo,  vem clamando, há tempos, por maior transparência dos atos do Legislativo, inclusive pelo fim do voto secreto, e a OAB nunca emitiu moção a esse respeito, mas em relação a Feliciano eles foram bem ágeis. Que eficiência, não acham?
Aliás, para quem não sabe, a eleição para presidir o CFOAB é indireta. Assim foi eleito o atual presidente da instituição. Mas, ao que parece, essa política de dois pesos e duas medidas utilizada pela OAB parece ser algo natural para a instituição que sequer enxerga as aberrações praticadas por si mesmo, conforme citações mais abaixo, em relação ao doutor Rubens Teixeira, mas quer apontar para as outras instituições, ensinando-as as melhores práticas éticas e corretas, mesmo que não sejam as que pratica. É um sentimento nutrido nas ações de ditaduras em que muitas vezes o que se cobra não é o que se faz.

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