A INVEJA TEM EFEITOS COMO AS DROGAS.
BÍBLIA-E eles disseram: Havemos visto,
na verdade, que o SENHOR é contigo, por isso dissemos: Haja agora juramento
entre nós, entre nós e ti; e façamos aliança contigo. Que não
nos faças mal, como nós te não temos tocado, e como te fizemos somente bem, e
te deixamos ir em paz. Agora tu és o bendito do SENHOR. Então
lhes fez um banquete, e comeram e beberam; E
levantaram-se de madrugada e juraram um ao outro; depois os despediu Isaque, e
despediram se dele em paz. E aconteceu, naquele mesmo dia,
que vieram os servos de Isaque, e
anunciaram-lhe acerca do negócio do poço, que tinham cavado; e disseram-lhe:
Temos achado água. E chamou-o Seba; por isso é o
nome daquela cidade Berseba até o dia de hoje. (Gn. 26:28-33)
A quem é que não se atribui alguma virtude, certo talento ou
um
caráter firme? Tem cérebro rude que confunde, e se envaidece de sua própria necessidade e confunde sua paralisia com firmeza, confunde com virtude, quero discorrer do ponto de vista da inveja como do Filisteu: produto do costume, sem fantasia, cheio de virtudes, vida honesta, graça à moderação intelectual, paciência comovedora, e cheia de preconceitos que herdou dos seus antepassados. Shopenhauer, nos seus “aforismos” definiu com perfeito filisteu, um ser que se deixa enganar pela aparência, e toma a serio os dogmas sociais e se submete a forças mundanas, como se o mundo inteiro quisesse lhe ouvir, gosta de retórica. Certo dia eu ouvir falar em uma pregação a palavra lacaios. “Os antigos alimentavam o maior desprezo pelos os filhos dos lacaios, reputando-os moralmente piores do que os adubos reduzidos ao jugo por dividas eram desprezados por seus amos”. Temos que ter caráter desde o ventre da mãe ate o tumulo como o profeta Samuel, por que diz o ontem e o amanhã.
O invejoso ativo
possue uma eloquência arrogante, dissimulado, como um dicionário de palavras, a
sua esterilidade de ideias. Os abismos do íntimo alheio parece terem mil
línguas, mas é como um monstro antigo da historia infantil, em forma de áspide faz elogios, mas a viscosidade urticante do
seu falso elogio parece um louvor e isso é o Maximo de sua valentia. Contém mil
pernas como uma centopeia e se insinua seja por onde ele estiver quer chegar ao
firmamento, ao infinito, é como urticária semeia intrigas entre seus próprios
cúmplices. Atraiçoa-os sabendo de antemão repudiado pela glória, refugia-se
nessas academias onde os bajuladores se ensopam de vaidade, esquecendo que um
grande homem reconheceu que vaidade das vaidades, tudo é somente vaidade (Rei
Salomão). Quando ele mostra suas obras muitas vezes são frutos de esforços
alheios. E é covarde, para ser completo; se arrastam diante dos que lhes perturbam
a noite o seu sono com auréola de engenho luminoso, beija a mão de quem lhe
concede e depois o despreza e trai, se humilha diante dele, sabe que é
inferior. A sua vaidade invejosa aspira sòmente a separar-se com frágeis equilíbrios
dos ardis praticados terra-a-terra. Ele serve como argamassa para moldar o
comum sofrimento em face da felicidade alheia, ai ele desafoga a sua pena
intima, difama os invejosos, e vertendo todo seu amargo fel, como se fizesse
uma homenagem à superioridade do talento que o humilha, e são capazes ainda de
invejar os grandes mortos como se detestassem pessoalmente. No meu primeiro
encontro com certa pessoa notável ele me disse: Se não incluíssemos fotografias
de Napoleão Bonaparte na historia, nós não conhecia. Tem gente que inveja
Napoleão e Sócrates, inveja “Jesus Cristo”, quanto mais os mortais comuns, o
invejoso tem prazer em desanimar e dificultar a alegria pela fé e felicidade
dos amigos, cuidado, pois são prazeres do maligno que está em sua vida,
entretanto, em pouco diminuem a sua desventura, que está em sofrer de todas as infelicidades,
julgando igualar-se a eles ao rebaixá-los. Martiriza-se de toda glória por ser
invejoso, sofrendo entre pompa luminosa da regência do louvor de sua vida. A
inveja se confunde com a admiração, sendo as duas com dois aspectos de um mesmo
fenômeno: como os efeitos das drogas. Invejar é uma forma berrante de prestar
homenagem à superioridade. Pelo gemido, se não aceitar Jesus pela fé, vem pela
dor, a carência da vaidade é arrancada, não mais será uma virtude para a inveja.
Na mulher está na beleza, no homem, o talento e a fortuna, em ambas, a fama e a
glória, qualquer que seja a sua forma. A inveja feminina é mais perversa; ela
pode arranhar com unha afiada e lustrosa, mordem com dentinhos perolizado e
lindos ferrinhos e borrachas, dilaceram com seus dedos finos, ela pode traduzir
uma prece em calúnia, ela requer a graça, a paixão e a inteligência. A
felicidade para um pode ser objeto da inveja para muitos. O rico pode sentir inveja
pelo zelo da riqueza alheia. A bela mulher poderá ter inveja da mulher que não
e bela e sim rica. Correto é sentir-se superior em cem coisas e inferior em uma
só, este imediatamente é o ponto fraco onde a inveja, o inimigo tenta te
assaltar. Os que criticam são inimigos da obra, desejam diminuí-la, pela
simples razão de que eles não a escreveram, nem saberiam escrevê-la, si o
criticado lhes contentasse: ”Faze-a melhor”. Os invejosos têm as mãos travadas,
seu prazer é rebaixar os outros até sua cômoda vontade, eles são parasitados,
vivem do alheio, se limitam a batalhar, com mãos hábeis, o mesmo que ele
aprendeu e creu no livro da vida é o que procura desacreditar (”A Sagrada
Escritura”).
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