ESTUDOS E
PESQUISAS
Teologia Feminista e de Gênero na Faculdades EST. A
construção de uma área do conhecimento
Teologia Feminista e de Gênero na Faculdades EST A construção de uma
área do conhecimento
Centro de Estudos Bíblicos Todos os direitos reservados Revisão
Nelson Kilpp Capa Rodrigo Fagundes Editoração Rafael Tarcísio Forneck M989t
Musskopf, André S. Teologia feminista e de gênero na Faculdades EST. A
construção de uma área do conhecimento. / André S. Musskopf. São Leopoldo:
CEBI, p. ISBN Teologia feminista. 2. Estudo de gênero. 3. Faculdades EST
Produção acadêmica. I. Título. CDU Catalogação: Bibliotecária Eliete Mari
Doncato Brasil - CRB 10/1184 Centro de Estudos Bíblicos CEBI Rua João Batista
de Freitas, 558 Caixa Postal São Leopoldo/RS Tel.: (051) Fax: (051)
Teologia Feminista e de Gênero na Faculdades EST A construção de uma área do conhecimento André S. Musskopf 2015. A pesquisa que deu origem a esse livro foi financiada pela Igreja da Suécia e a sua publicação em forma de livro teve o apoio da ICCO/Kerk in Actie.Para Wanda Deifelt Elaine Neuenfeldt Marga Ströher Márcia Paixão Agradecimento especial a Marcia Blasi e Tiago Ademir Graube
Sumário Apresentação Faculdades EST, Teologia Feminista e Estudos
de Gênero Faculdades EST Teologia Feminista e Estudos de Gênero Teologia
Feminista e Estudos de Gênero na Faculdades EST. 27 Produção Teológica
Feminista e de Gênero na Faculdades EST ( ) Trabalhos acadêmicos produzidos
antes de Bacharelado em Teologia Produção Teológica Feminista e/ou de Gênero
Mestrado em Teologia Conclusões preliminares Trabalhos acadêmicos produzidos no
Bacharelado em Teologia ( ) Dados gerais Produção Teológica Feminista e/ou de
Gênero Conclusões preliminares
André S. Musskopf Monografias, dissertações e teses produzidas no
Programa de Pós-Graduação em Teologia ( ) Monografias Dissertações de Mestrado
Teses de Doutorado Produção Teológica Feminista e/ou de Gênero Conclusões
preliminares Produção Teológica Feminista e/ou de Gênero na Faculdades EST ( )
Produção teológica não-feminista e/ou de gênero Produção teológica com presença
significativa de mulheres nas referências Produção teológica que inclui a
discussão sobre gênero/ feminismo Produção teológica sobre questões de gênero
Produção teológica feminista e/ou de gênero Trabalhos acadêmicos do Bacharelado
em Teologia Dissertações de Mestrado em Teologia Teses de Doutorado em Teologia
Apresentação Se você é teóloga feminista ou trabalha com questões
de gênero em qualquer outra área do conhecimento, o material apresentado nesse
livro não soará como novidade e pouco lhe surpreenderá. Muitos dos dados
levantados pela pesquisa fazem parte do nosso cotidiano e conhecemos bem as
estruturas e mecanismos que os produzem. Para nossa alegria, no entanto, o
principal objetivo desse livro é dar visibilidade a uma produção científica nem
sempre conhecida, muitas vezes ignorada aquela que produzimos D*s sabe a que
preço. O lugar para realização dessa investigação foi escolhido precisamente
por sua reconhecida trajetória nessa discussão. A atuação de estudantes
mulheres questionando-se sobre o seu lugar na formação teológica e atuação na
Igreja trouxeram essas temáticas para dentro da instituição e deram sustentação
ao debate revelado numa ampla e rica produção. A contratação de docentes
mulheres (e feministas) garantiu o seu reconhecimento institucional a partir de
apoio financeiro- 11
André S. Musskopf, externo. Depois de 21 anos (e mais) é possível
perceber a constituição de uma área de conhecimento nascida da luta de mulheres
pelo seu espaço e pela fé na transformação das estruturas de exclusão,
marginalização e opressão. Esse livro e a pesquisa que deu origem a ele buscam
ser uma contribuição na consolidação dessa área bem como um convite a reflexão
sobre suas conquistas e desafios. Em certo sentido, o que motivou o
desenvolvimento da pesquisa aqui apresentada foi a preocupação com os rumos da
produção teológica feminista e/ou de gênero na Faculdades EST e para além dela.
Essa reflexão poderia ser estendida para outras áreas e temáticas marginais da
produção do conhecimento pelo menos aquele oficialmente reconhecido, validado e
normativo. A redução do apoio financeiro externo e as mudanças conjunturais de
várias ordens fazem emergir perguntas sobre o lugar dessa reflexão e as
condições de sua produção, tanto por parte de docentes como de estudantes de
todos os níveis. Estamos num momento em que a reflexão teológica feminista e/ou
de gênero não se faz mais necessária, foi incorporada à produção teológica mais
ampla ou simplesmente saiu de moda? Onde estão as teólogas feministas que nos
inspiraram e aquelas que foram se formando conosco no caminho? Cátedra ou não
Cátedra, Programa ou não Programa, eis apenas uma das questões. Pelo menos
desde meados dos anos 2000 os recursos externos para financiamento do projeto
Cátedra de Teologia Feminista foram sendo reduzidos. Duas docentes que atuavam
nesse projeto saíram da instituição e outras duas que já (12)
Apresentação atuavam na instituição assumiram o novo projeto
Programa de Gênero e Religião. Menos horas de atividades, menos recursos para
atividades, precarização das condições gerais de trabalho nessa área. Um novo
momento da Igreja, da sociedade, um novo momento da teologia. Meus heróis
morreram de overdose e os meus amigos estão no poder. No que se segue inúmeros
dados são apresentados com relação à produção teológica feminista e/ou de
gênero na Faculdades EST. O primeiro capítulo busca contextualizar esses dados
apresentando informações históricas consideradas relevantes para uma melhor
compreensão dos dados. O foco da pesquisa original era o período de 1991 (ano
de criação da Cátedra de Teologia Feminista) a O segundo capítulo, no entanto,
dá um passo atrás para perceber de que forma a discussão existente na
instituição e fora dela se manifesta na produção de trabalhos acadêmicos e
pesquisas. Nos capítulos seguintes são apresentados os dados sobre os trabalhos
acadêmicos produzidos no Bacharelado em Teologia e no Programa de Pós-Graduação
em Teologia (Mestrado e Doutorado). No último capítulo esses dados são
analisados a partir de categorias de classificação que buscam identificar a
produção teológica feminista e de gênero presente nesses materiais. Apesar do
grande número de dados, informações, gráficos, tabelas, a intenção desse livro
não é fundamentalmente responder a todas as perguntas levantadas. Ainda que a
pergunta inicial da pesquisa seja, de certa forma, respondida, a divulgação dos
resultados em livro tem muito mais o objetivo de provocar questionamentos ou
pelo menos suspeitas. Que 13
André S. Musskopf tipo de teologia estamos produzindo e para quem?
Quais são as perguntas a que nossas pesquisas respondem e que impacto as
respostas que conseguimos dar, mesmo que provisórias, contribuem para
experiências de paz e justiça? De que forma, nós, teólogos e teólogas, pessoas
comprometidas com a transformação social necessária para que essas experiências
se tornem reais e concretas no cotidiano, ajudamos a manifestar a força sagrada
da qual pretendemos falar? Não menos importante, essa publicação tem como
objetivo dar publicidade a uma ampla e variada produção teológica desenvolvida
na Faculdades EST e muitas vezes mantida na invisibilidade, inacessível a
estudantes, pesquisadoras e pesquisadores de outros lugares, ausente dos
catálogos das editoras. Ao fazê-lo quer revelar e contribuir na construção e
consolidação dessa área do conhecimento: a teologia feminista e/ou de gênero.
São Leopoldo, julho de
Faculdades EST, Teologia Feminista e Estudos de Gênero A
Faculdades EST é uma Instituição de Ensino Superior de formação acadêmica e
pesquisa científica nas áreas de graduação, pós-graduação, ensino
profissionalizante e extensão no campo das ciências humanas, sociais aplicadas,
linguística, letras, artes e saúde. Está vinculada à Rede Sinodal de Educação e
identificada com a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB). 1
Além de ser um centro de formação conceituado em sua área na América Latina,
tem também uma importante trajetória na discussão teológica feminista e de
gênero. Considerando que o objetivo desse livro é apresentar a produção
teológica feminista e de gênero desenvolvida na instituição, é importante
situar a emergência e o desenvolvimento dessa produção no contexto mais amplo
no qual está inserida, bem como no contexto da reflexão teológica em 1
FACULDADES EST. Apresentação. Disponível em: < br/conheca-a-est/apresentacao>.
Acesso em: 5 jul
André S. Musskopf geral e da teologia feminista e de gênero em
específico para além dos seus muros. Isso permitirá visualizar não apenas a
produção de maneira isolada, mas refletir e avaliar sobre as condições nas
quais ela foi desenvolvida e os desafios que coloca para o contexto atual.
FACULDADES EST A Faculdades EST nasceu da necessidade de formação teológica
para pastores que atuavam junto às comunidades de imigrantes alemães no Brasil.
Esse já era um tema de debate desde a segunda metade do século XVIII. Em 1909
foi fundado um estabelecimento para a formação de professores primários. Em
1921 iniciou-se um curso de formação humanística de 2 o grau preparatório para
a formação teológica que deu origem ao Instituto Pré-Teológico (IPT) criado em
1927 em São Leopoldo. Em 1940 foi realizado o primeiro curso teológico
propedêutico com duração de três semestres, interrompido de 1942 a 1945 quando
o Brasil declarou guerra à Alemanha e os estudantes do curso foram enviados como
substitutos para as comunidades. 2 Em 26 de março de 1946 foi criada a Escola
de Teologia pelo Sínodo Rio-Grandense. Ligada desde o início às comunidades
formadas por imigrantes alemães que começaram a chegar ao Brasil em 1824, 2
FISHER, Joachim. Breve História da Faculdade de Teologia. In: HOCH, Lothar.
Formação teológica em terra brasileira Faculdade de Teologia da IECLB Edição
Comemorativa. São Leopoldo: Sinodal, Faculdades de Teologia da IECLB, p
Faculdades EST, Teologia Feminista e Estudos de Gênero a Escola de
Teologia foi criada antes mesmo da unificação dos Sínodos que vieram a compor a
Igreja Evangélica no Brasil (Federação Sinodal) em De certo modo, foi um
elemento importante na consolidação dessa união que viria a configurar a Igreja
Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB), nome assumido no 2 o
Concílio da Federação Sinodal ocorrido em Assim, a partir de 1958, a
administração da Escola de Teologia foi transferida do Sínodo Rio-Grandense
para a IECLB, assumindo o nome de Faculdade de Teologia. A criação de um
Curso/Escola/Faculdade de Teologia teve o claro objetivo de garantir a formação
teológica de pastores para atuar nas comunidades teuto-evangélicas. Alguns
pastores vieram para o Brasil nos primeiros anos da imigração e eram pagos pelo
governo brasileiro ou pelas sociedades privadas de colonização. Também houve
envio localizado de pastores por igrejas e sociedades missionárias da Alemanha
para algumas regiões do Brasil. Mesmo assim, segundo Martin N. Dreher, nos
primeiros quarenta anos, i. é, de 1824 a 1864, nenhuma organização alemã enviou
pastores a essa região, referindo-se ao Rio Grande do Sul. 4 Além dos
pseudopastores ou pastores livres eleitos pelas próprias comunidades na
ausência de pessoas com formação teológica, a partir de então iniciou-se um
pastoreio mais intensivo patrocinado pe- 3 Veja PRIEN, Hans-Jürgen. Formação da
Igreja Evangélica no Brasil Das comunidades teuto-evangélicas de imigrantes até
a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. São Leopoldo, Petrópolis:
Sinodal, Vozes, DREHER, Marin N. Igreja e germanidade. São Leopoldo, Porto
Alegre, Caxias: Sinodal, EST, EDUCS,
André S. Musskopf as organizações Alemãs, incluindo o envio de pastores pelo programa denominado Caixa de Deus. 5 A ideia de que era necessário oferecer formação teológica no contexto local esteve presente muito cedo. 6 O envio mais regular de pastores e missionários por parte de organizações alemãs não resolveu as necessidades das comunidades locais e as dificuldades geradas no contexto da Segunda Guerra Mundial aprofundaram essa carência. A criação da Faculdade de Teologia foi um passo importante nesse sentido, mas os professores que atuavam na instituição continuavam vindo de fora, principalmente da Alemanha. Essa situação começou a mudar apenas no final da década de 1960, dando início a um abrasileiramento do corpo docente 7 e à busca por uma Teologia Autóctone e Contextual 8, no momento em que também ocorria um aumento significativo no número de estudantes (já incluindo mulheres como se verá abaixo). Esse processo coincidiu com a instauração da ditadura militar no Brasil e em vários países da América Latina em decorrência de questões 5 Veja STUHR, Rubens. Das Associações Caixa de Deus à Federação Sinodal. Monografia. São Leopoldo: Escola Superior de Teologia, Também: WACHOLZ, Wilhelm.
Atravessem e ajudem-nos a atuação da Sociedade Evangélica de Barmen e de seus obreiros e obreiras enviados ao Reio Grande do Sul ( ). Série Teses e Dissertações. Vol. 19. São Leopoldo: Escola Superior de Teologia, Sinodal, FISHER, 1986, Expressão de FISHER, 1986, p SCHÜNEMANN, Rolf. Do gueto à participação O surgimento da consciência sociopolítica na IECLB entre 1960 e Série Teses e Dissertações. Vol. 2. São Leopoldo: Sinodal, EST, p Faculdades EST, Teologia Feminista e Estudos de Gênero políticas, econômicas e sociais e com a emergência da Teologia da Libertação Latino-Americana 9 e da Teologia Feminista. 10 Outras mudanças ocorridas na instituição ao longo dos anos são importantes para entender o contexto da produção teológica feminista e de gênero desenvolvida entre 1991 e 2012 (período estudado para a presente publicação). Em 1984, a partir da reestruturação organizativa, a instituição passou a ser composta por cinco institutos que representavam a diversificação da formação já existente e buscada com base nas necessidades de formação por parte da Igreja 11. A Escola Superior de Teologia (e a sigla que se tornou conhecida a partir de então EST) incluía: Faculdade de Teologia, Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa, Instituto de Educação Cristã (IEC), Instituto de Capacitação Teológica Especial (ICTE) e Instituto de Pastoral. 12 Ou seja, a nova configuração da EST representou uma diversificação da formação oferecida e já incluía um programa de pós-graduação em teologia.
Assim como no caso da Faculdade de Teologia, a criação do Instituto de Pós-Graduação (IPG) da IECLB buscou responder à demanda de docentes e do desenvolvimento de pesquisas a partir do contexto local. Mesmo que a instituição contasse com docentes brasileiros desde 1968, a formação acadêmica 9 Veja DUSSEL, Enrique. Teologia da libertação um panorama de seu desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, Veja GEBARA, Ivone. O que é teologia feminista. São Paulo, SP: Brasiliense, FISCHER, 1986, p posteriormente foram criados ainda o Instituto de Música e Instituto de Formação Diaconal, a Escola Sinodal de Educação Profissional (Esep) e o Instituto Superior de Música de São Leopoldo (ISMSL). 19 André S. Musskopf deles era realizada na Europa e nos Estados Unidos. Assim, em 1981 foi criado o Curso de Mestrado Acadêmico e a primeira turma iniciou suas pesquisas em matéria publicada no Boletim Informativo da EST de 1990 destacou-se a fusão entre o Programa da EST e o Programa do Instituto Metodista Superior em São Bernardo do Campos, constituindo dois núcleos do que se chamou Instituto de Pós-Graduação em Ciências da Religião e a criação do programa de doutorado. 13 Após o término da parceria em 1994, o programa passou a chamar-se Instituto Ecumênico de Pós-Graduação em Teologia (IEPG). 14 Importante para a formação e a pesquisa teológica de modo geral, sua constituição também foi importante para o desenvolvimento da produção teológica feminista e de gênero. Durante grande parte da história da Faculdades EST o curso de Teologia foi desenvolvido como curso livre, sem o reconhecimento do Estado.
Até 1999 essa era a situação de todos os cursos de teologia no Brasil, o que significou que a formação teológica permaneceu assunto restrito, fechado atrás dos muros dos seminários, sem que a sociedade e as instituições oficiais tomassem conhecimento dela. 15 Foi nesse 13 BOLETIM INFORMATIVO DA EST. São Leopoldo, 1990, p mime-o. 14 LINDNER, Juliana Lohmann; WACHHOLZ, Wilhelm. História da primeira fase do Programa de Pós-Graduação em Teologia da Faculdades EST. In: Anais do Salão de Pesquisa da Faculdades EST. São Leopoldo: EST, v. 12, p HOCH, Lothar Carlos. Pronunciamento por ocasião da autorização da Teologia pelo MEC. In: HOCH, Lothar Carlos; STRÖHER, Marga Janete; WACHOLZ, Wilhelm. Estações da formação teológica 60 anos de história da EST. São Leopoldo: Sinodal, Faculdades EST, p
Faculdades EST, Teologia Feminista e Estudos de Gênero ano que a Câmara de Ensino Superior do Ministério da Educação reconheceu a teologia como disciplina acadêmica, sendo a Escola Superior de Teologia a primeira instituição a receber autorização para funcionamento. Embora o Mestrado e o Doutorado em Teologia já fossem reconhecidos pelo Ministério da Educação, o reconhecimento do Bacharelado em Teologia ocorreu apenas em 2002, ano em que também foi aprovado o Regimento Geral da EST que substituiu os institutos por pró reitorias. 16 Assim como já ocorria na pós-graduação, isso significou a diversificação do corpo discente, com maior abertura para estudantes não vinculados/as à IECLB, e também do corpo docente. Além disso, outras mudanças, inclusive em termos de financiamento por parte da própria Igreja, trouxeram modificações que ainda estão sendo absorvidas pela instituição. Por fim, uma nova reformulação do Regimento Geral em 2007 integrou todos os cursos oferecidos pela instituição, passando a figurar a marca Faculdades EST, 17 nome utilizado nesse livro para referir-se não apenas à instituição em sua configuração atual, mas a toda a história narrada aqui brevemente. 16 FACULDADES EST. História. 17 FACULDADES EST. História. O nome Faculdades EST foi aprovado pelo Ministério da Educação em Ver BEHS, Micael Vier. MEC aprova unificação das mantidas. 04/06/2013. Disponível em: < Acesso em: 16 nov.
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