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quinta-feira, 30 de maio de 2024

SINTONIA SUPREMA DA CRIAÇÃO

            As dificuldades do povo brasileiro e a Soberania das leis da vida

                         

    Obrigado pela sua atenção fraterna e especial. Obrigado pela qualidade da luta de cada um de nós a favor da primazia do bem geral. Primazia que vem de Deus.

 

  Obrigado pela qualidade de nossa participação junto à essência sagrada da vida e de nossos semelhantes.

 Obrigado à Natureza mãe por nos ofertar a oportunidade preciosa de irmos, intrinsecamente, além das expectativas profanas. A soberania das leis da vida tem o poder de colocar no seu devido lugar, no momento dialeticamente exato, geralmente através de abalos traumáticos, aquilo que o livre-arbítrio, calcado no instinto e no Ego desbragados, tenta monopolizar de forma antipedagógica, portanto lesiva à essência fidedigna do bem geral.


 Como em oportunidade anterior, gostaria de insistir sobre minha imensa preocupação pelo fato de o povo brasileiro, incluindo todas as classes sociais sem exceção, ter colocado no lugar da compreensão ampliada sobre o significado de nossa destinação básica de vida o condicionamento profundamente arraigado a alguns fatores de ordem contingente: a) o futebol, tratado como uma entidade mítica maior do que a essência sagrada da vida ( dai então, os 1x7 e 0x3, isto é, 1x10: cujo significado "transcendente" raros, até agora, compreenderam); b) o batuque com samba, considerado como uma entidade mítica maior do que a Natureza

mãe; c) a novela televisiva, considerada como uma entidade mítica maior do que a verdade maior; d) os programas televisivos alienantes, a serviço das profanas elites dominantes em seu intuito de continuar escravizando culturalmente o povo; e) o churrasquinho, carne e embutidos, com cervejinha; e) a sensualidade e o erotismo desbragados; f) a injustiça social; g) o desrespeito pela essência sagrada do Outro; h) a desunião em espírito e verdade, estimulada pelo sistema socioeconômico dominante a serviço das elites profanas detentoras do poder institucional intrinsecamente ultrapassado; i) a indisciplina cívica; j) a ausência do sentido de maturidade cidadã; k) a busca compulsiva do confronto sem sentido, com uns tão pecadores querem prender, por puro capricho narcisista mórbido, outros pecadores de semelhante naipe; i) a violência incontida, como resposta à falta de educação essencial das elites profanas dominantes; m) o sucateamento dos bens públicos ( olhem a malha ferroviária!); n) a falta de respeito pelo Outro; o) o horror pela reflexão e pela leitura; p) o narcisismo mórbido; q) as elites profanas dominantes cobrando escola do povo e sucateando a escola pública; r) a brincadeira e a piada de mau gosto, como defesa antipedagógica contra o sentido de íntima frustração e de desamparo; s) o desprezo pela dimensão sagrada de si mesmo e do Outro; t) a tristeza irreverente e a falsa alegria no lugar da sintonia com a plenitude da compaixão; u) a omissão de socorro no lugar da solidariedade sem meias-medidas (não é preciso dizer que há, felizmente, as raras exceções magistrais); v) a solidão não criativa e, portanto, acompanhada dos atributos profanos do ser, no lugar da solidão criativa e do respeito ao próximo; w) o intelecto pouco elaborado, sendo prisioneiro de um componente sensitivo-intuitivo magistralmente intensificado é verdade, mas ainda quase sempre desnorteado; x) o patrimonialismo e o clientelismo avantajados; y) o corporativismo excessivo e o nepotismo; z) e fatores outros.


 Com as devidas exceções, a comunidade brasileira tende a ser masoquista e, ao mesmo tempo, sádica consigo mesma. 


Dá a impressão que aqui é o lugar mais difícil do mundo terreno para se viver, justamente em virtude de o brasileiro não querer, de jeito nenhum, transformar a si mesmo como o seu muito especial dom sensitivo intuitivo, caso fosse acompanhado orientação de um componente intelectivo à altura do mesmo, em subsídio de um ser providencial de vida que viesse a colaborar para uma mudança inovadora dos paradigmas que condicionam a expressão do racionalismo mecanicista excessivo das ciências dos homens, do formalismo dogmático abusivo das religiões terrenas e do capitalismo selvagem. 



Então, patéticos e caricatos ídolos profanadores passam a ser reverenciados no lugar das verdades maiores e e do sobrenatural da essência sagrada da vida. Mesmo assim, fiquemos sempre firmes, nesta etapa emblemática da transição intrínseca planetária, caminhar rumo à expressão ampliada da sintonia reveladora com os valores supremos da criação.

 

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