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sexta-feira, 20 de setembro de 2024

PESSOAS, PODERES E AUTORIDADES

 Algumas reações em meio às tensões políticas dos últimos meses, no Brasil, deixam transparecer algumas curiosidades. A maior delas parece ser aquela que está gerando um efeito que poucos talvez esperassem ver um dia neste país. Até poucos anos atrás era muito comum que o grosso da população mantivesse uma opinião negativa, de crítica e suspeitas com relação aos políticos.

 Com o advento da internet e, especialmente com as redes sociais, atualmente desenha-se um novo quadro. Muitos têm defendido governos, políticos e partidos de forma apaixonada. As eleições de 2014 geraram debates acalorados que, inclusive, culminaram em amizades desfeitas, mágoas, ofensas e todo nível de baixaria. Tudo isso vai revelando um quadro ainda confuso aos olhos do observador. Estariam alguns políticos brasileiros mudando drasticamente suas atitudes? A velha máxima do “político ladrão” está em desuso porque cada vez mais nossos políticos tem se convertido à causa do povo, representando, de fato, o anseio dos cidadãos?


Basta um olhar mais atento para perceber que parece ser o contrário. Se os políticos não estão ainda pior, no mínimo, também não temos muita melhora (embora, quando se trata das pessoas envolvidas na política, existam obviamente exceções). A defesa apaixonada de políticos através de eventos, passeatas e manifestações na internet (desde redes sociais, blogues, sites de notícias, etc.) não costuma revelar uma análise coerente, pormenorizada, atenta às ideias e projetos (novamente reconhecemos as exceções).

 As redes sociais contribuíram para o fenômeno que faz com que as pessoas apenas precisem gostar de determinado tema e debater sobre ele para considerarem-se especialistas (cá estou eu, dando uma de... rs...). Não que seja errado ou um crime emitir opiniões. O que assusta mesmo não é isso.

 Pois, discordância, discussões acaloradas, debates e conversas sobre temas diversos do cotidiano sempre estiveram presentes nas rodas de boteco e outros fóruns populares. Embora não livre de certas exaltações e, até mesmo, atitudes mais radicais de violência, estas rodas da vida real permitiam uma proximidade com a própria realidade, com o outro de carne e osso, o olho no olho. No mundo virtual, devido a impessoalidade e consciência de não ser responsabilizado de forma mais direta, a violência e agressividade tornam-se mais evidentes.

Quando deixamos de ver o outro como pessoa, um ser humano, alguém criado à imagem e semelhança de Deus como eu mesmo o sou, para ver apenas a camiseta estampada, a bandeira empunhada, o discurso ideológico proclamado, e tantos rótulos que saltam de nossos teclados sem nem ao menos refletirmos sobre o que estamos atribuindo apressadamente ao “oponente”, então, um sinal de alerta deveria soar. Pode ser que alguma espécie de fanatismo já esteja nos dominando de tal forma que nossa luta passou, sim, a ser contra carne e sangue, em favor de potestades e dominadores deste mundo (Efésios 6.12) que cativaram nossos corações de tal forma que não mais nos importamos em sacrificar família, amigos, enfim, seres humanos no altar de algum ídolo que nos escravizou. Se ainda nos resta algum sinal de lucidez, oremos para que Deus nos conserve humanos, sensíveis, e, com algum discernimento. Além se sermos seres humanos criados à imagem e semelhança de Deus, a cosmovisão cristã revela também que o pecado corrompeu a boa criação de Deus. Assim, somos todos carentes da graça e da misericórdia do Senhor.

Cientes da soberania de Deus, cuidemos para não absolutizarmos nossas convicções a tal ponto de não mais conseguirmos escutar, ponderar, refletir e, quem sabe, admitir que não somos os donos da verdade. Quem sabe, estejamos, sim, equivocados. Talvez eu mesmo, com este texto, esteja. O que importa, não é se devo ou não me manifestar, mas, o quanto estou também disposto a deixar que esta minha posição, tornada, agora, pública, possa sofrer, críticas, questionamentos, correções.

 Tudo isso, sem que eu considere o autor das opiniões contrárias um inimigo, mas, tão somente, um instrumento de Deus nesta confusa peregrinação humana onde, muitas vezes, não passamos de cegos querendo guiar outros... Neste sentido, sim, mas, sem querer justificar ninguém com isso, nossos políticos são reflexo daquilo que somos todos, enquanto indivíduos falhos, propensos a escorregar, corromper, fraudar, tirar vantagem, legislar em causa própria. A pergunta que fica, portanto, é: Como organizar uma estrutura e processos que protejam os cidadãos de si mesmos? A quem ainda prestamos conta?

domingo, 15 de setembro de 2024

“O Senhor é a Nossa Justiça” (Jr 33:16-17).

      “O Senhor é a Nossa Justiça” (Jr 33:16-17). 

                                                                                  Texto: Valdeci Fidelis

As posições dos cristãos que atuam na esfera pública sem ceder às ideologias seculares são conhecidas e propiciaram, ao longo dos últimos séculos, a própria formação das democracias ocidentais. 

 

Sem perceber a influência decisiva da fé cristã, a história da formação das instituições políticas do Ocidente não pode ser compreendida de forma adequada se o propósito não tiver voltado para a humanidade. 

Quando fala o grande profeta Isaías em 33:17-18:

Os teus olhos verão o rei na sua formosura, e verão a terra que se estende em amplidão.


 O teu coração meditará no terror, dizendo: Onde está aquele que escreveu ou (serviu de escrivão?) onde está o que pesou tributo? Onde está o que contou as torres? (Isaias 33:17-18).

O respeito à individualidade e à vida, enquanto dádiva do Criador, a primazia da família, a defesa da propriedade, a gritante falibilidade humana, e a liberdade dada por Deus para que o homem faça uso dos seus dons, (1Co 12:4-11).

 Exerça suas vocações, e coma do fruto do seu trabalho, sem que os poderosos deste mundo abusem do seu poder para roubar e oprimir ao cidadão comum. Todo ser humano é merecedor destes dons que Deus lhe projetou, ele escreveu em seu coração, como o profeta falou em Eclesiastes:

“Tudo fez formoso em seu tempo; também pôs no mundo coração do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até o fim Eclesiastes 3:11”. Nascia assim “o desejo pela eternidade”.    

 

Neste texto, quero contar com referto de sinceridade e verdade, não tão é perfeito conhecimento de causa, mas em justiça, em algum trecho das páginas da vida, repassado de entusiasmo por um assunto que lhe é caro ao espírito e ao coração. 

Assim é nascida a honra que me concede o autor deste perfil, muito edificado quando bem se lançou ao mundo na obra, pronto a lançar-se de público, e o que penso da nobre e a pessoal virtude que lhe tenha acompanhado durante esses tempos. 

 

  Quando éramos mais jovens, um líder inteligente, estudioso, irrepreensível, que desde pequeno, bem cedo, deu prova de cultura e praticar as virtudes cristãs, que desprendem o homem de si próprias, como também das criaturas para juntar-se mais e mais a Deus. 

   Pontualmente exímio na humanidade, e na humildade, e tanto é na caridade, é um homem de alma profundamente humana e humilde: rico de dotes intelectuais e morais, oculta aos olhos de todos, se, se vale destes dotes quando lhe impera o dever é por Deus anunciado no prover do seu chamado. Despido de qualquer vaidade, guarda nas honras e elogios, um equilíbrio admirável, um equilíbrio que não se altera nas críticas e quando lhe censuras.

     Sua caridade é proverbial, um ardente amor a Deus, e um grande amor das suas grandes virtudes de bondade. Geralmente quando a ele recorremos a um conselho, para uma direção, para um conforto, para um auxilio qualquer que for a necessidade e gênero. Caridade no trato o é, e muito sinceramente, no juízo que faz das pessoas: Sempre procura interpretar benignamente as ações dos outros e, ao deparar com uma ação, que não tem margem para uma defesa, procura, pelo menos, uma alternativa, atenuante para quem a criara a desarmonia em curso.

    Assim por viver numa era de materialismo em que uma grande ambição desmesurada de riquezas e de gozos cava abismos, isso separa o homem e as sociedades, e bem que, surge entre nós um modelo extraordinariamente de vida cristã, de vida de fé, doação, vida vivida no ambiente da família, que tem nos últimos anos respirado o ar veiculado pela onda de egoísmo de descrença e crueldade. “Posso testemunhar, por mais de trinta anos o melhor título entre vários já recebidos e o mais apropriado, não poderia ter escolha melhor: Criar uma maravilhosa instituição religiosa, buscando as soluções para as dualidades libertadoras hoje existentes, mesmo sabendo que só Jesus Cristo é   Salva".  Amostra eloquentemente de sua visão em Jesus Cristo ele crê na transfiguração, quando teve uma visão em um quarto onde se hospedava em um hotel, quando teve seu encontro com Deus, compreendia em si todas as virtudes, ainda que cético fosse, desde muito, ainda assim pode compreender que já praticava as virtudes cristãs. 

    Desprendeu o homem de si mesmo e das criaturas, para uni-lo mais e mais a Deus, ei-lo aí, Supremo Deus, justo a fé que lhe ilumina e conforta, quando procurado pelos fieis, sabe entender suas dúvidas e as queixas com muita paciência em horas e horas cansativas, sempre procura encontrar recursos na fé, e na persuasão para amenizar os sofrimentos, tristezas, dissabores entre as pessoas.

   Um homem de notável didaticidade, de verdadeiro pendor matemático que honrou certa vez nos passados anos de vida profanada, tornou-se popular, como poucos, na sua época que foi queridinho dos marreteiros picaretas, ou corretores não reconhecidos, na esquina da praça nove de julho, cruzamentos das ruas Barão do Rio Branco com Joaquim Nabuco; chamadas de bocas pelos negócios ilícito ali existente na época, sem nunca comprometer sua formação de caráter, devidamente ilibada diante de tais situações, com aqueles que conviviam.

    Alguns anos depois, este homem, passa a falar a língua dos profetas de Deus, com tanta perfeição, hoje fala com precisão, entre parênteses, com que unção ele o faz, sem oratória ele é um orante: As palavras e os conceitos surgem de sua fé na mais rica espontaneidade sem erros e sem tropeços, resume a pureza do grande Deus dos seus Exércitos. Este homem de quem vos falo é um cidadão, que merece de todos deste ministério muitas e muitas homenagens por tudo que tem feito em “Nome do Senhor Jesus Cristo”, para todos os irmãos na fé.

Este texto é parte do seu livro na web Google Play/livros

 Acesse link; VALDECI FIDELIS-ENTRE O CÉU E ATERRA E-BOOK.pdf - Google Play Livros

239 paginas. Editora Valdeci Fidelis 

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

DEUTERONÔMIO 28

 Deuteronômio 28:1-15: Um Olhar para o Passado e o Presente

Deuteronômio 28:1-15 é um texto rico em ensinamentos e promessas, mas sua aplicação direta para o presente é um assunto que gera diversas interpretações entre os estudiosos da Bíblia. VERSÍCULO 1. "Se ouvires atentamente a voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje ordeno, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra";

O Contexto Histórico as sanções:  Retornando ao primeiro estágio da cerimônia da renovação da aliança. Moisés pronunciou as sanções. Na seção correspondente no livro da Aliança do Sinai (Ex. 23:20-33), as bênçãos predominaram. 

  Aliança com Deus: Este capítulo faz parte de um discurso de Moisés ao povo de Israel, pouco antes da entrada na Terra Prometida. É uma espécie de "contrato" entre Deus e Israel, onde as bênçãos e maldições estão condicionadas à obediência ou desobediência aos mandamentos divinos.

Agora, depois de passados os quarenta anos da apostasia israelita, Moisés enfatiza  fortemente as maldições; assim as bênção (Dt.28:1-14) e as maldições (v. 15-68) esta ênfase foi antecipada nas promessas e ameaças de secção semelhante em Levítico capitulo 26, escrita depois da primeira rebelião de Israel contra a Aliança do Sinai.

A pedra de tropeço ao conhecimento da origem mosaica deste documento para a alta critica naturalista. O longínquo exilio da história de Israel, tem sido a principal pedra do tropeço

  Um Povo Escolhido: Israel era visto como um povo especial, chamado por Deus para ser um exemplo para as nações, Versículo 14 diz: não te desviando de nenhuma das palavras que te ordeno, nem para direita nem para a esquerda, e não andando após outros deuses, para os servires.

Aplicação para hoje: Enquanto o contexto histórico é específico de Israel, os princípios contidos em Deuteronômio 28 são universais e podem ser aplicados a qualquer pessoa, em qualquer época.

  Relevância dos Princípios: Obediência e Bênçãos: A relação entre a obediência a Deus e a experiência de bênçãos continua válida. Seja qual for a religião ou crença, a ideia de que nossas escolhas e ações influenciam nossa vida é um princípio amplamente aceito.

 Desobediência e Consequências: Da mesma forma, as consequências da desobediência, como descritas no texto, servem como um lembrete de que nossas ações têm resultados.

  Esta interpretação contextualizada: Bênçãos e Maldições: É importante entender que as bênçãos e maldições mencionadas não são necessariamente literais e podem se referir a aspectos espirituais, emocionais e sociais.

 Nova Aliança: A nova aliança em Cristo, estabelecida pelo Novo Testamento, oferece uma perspectiva diferente sobre a salvação e a relação com Deus.

 Em resumo: Deuteronômio 28:1-14 nos oferece princípios atemporais sobre a importância da obediência a Deus e as consequências de nossas escolhas. Embora o contexto histórico seja específico, os ensinamentos contidos neste texto continuam relevantes para a vida dos cristãos hoje.

Para uma compreensão mais profunda, sugiro que você considere os seguintes pontos: Precisamos pensar que o papel da graça: Como a graça de Deus se relaciona com as promessas e advertências de Deuteronômio. A natureza da Lei, como a Lei de Moisés se relaciona com a Lei de Cristo.

  A aplicação pessoal como posso aplicar os princípios deste texto à minha própria vida? Vamos explorar algum desses pontos com mais detalhes.

Uma observação a interpretação bíblica é um assunto complexo e multifacetado. É importante consultar diversas fontes e buscar a orientação de um líder espiritual de sua confiança.

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

 As Testemunhas de Jeová e os 144.000: Uma Explicação Baseada nas Escrituras

As Testemunhas de Jeová acreditam que, de acordo com a Bíblia, um grupo específico de 144.000 cristãos ungidos serão levados ao céu para reinar com Cristo. Essa crença se baseia em uma interpretação particular de alguns versículos bíblicos, especialmente em Apocalipse 14:1-4.

Onde encontrar essa informação na Bíblia:

  Apocalipse 14:1-4: Esse é o versículo-chave para essa doutrina. Ele fala de um grupo de 144.000 pessoas que são seladas com o nome de Deus e do Cordeiro. As Testemunhas interpretam esse grupo como sendo os cristãos ungidos que serão levados para o céu.

  Outros versículos: As Testemunhas também citam outros versículos, como Romanos 8:16-17 e 1 Coríntios 15:50-53, para apoiar a ideia de uma ressurreição celestial para um grupo específico de cristãos.

Como as Testemunhas interpretam esses versículos:

  Um número simbólico: Para as Testemunhas, o número 144.000 não é literal, mas sim um número simbólico que representa um grupo completo e perfeito.

  Uma chamada celestial: Os 144.000 são vistos como aqueles que são chamados por Deus para um propósito especial: reinar com Cristo no céu.

  Uma experiência única: Essa experiência de ser ungido e chamado para o céu é considerada única e exclusiva para esse grupo específico de cristãos.

É importante ressaltar:

  Outras interpretações: Nem todas as denominações cristãs interpretam esses versículos da mesma forma. Existem diversas outras interpretações sobre o significado do número 144.000 e sobre a natureza da salvação.

  A grande multidão: As Testemunhas de Jeová também acreditam na existência de uma "grande multidão" de pessoas que serão salvas e viverão para sempre na Terra.

Para uma compreensão mais profunda:

Recomendo que você consulte publicações oficiais das Testemunhas de Jeová, como a A Sentinela e Despertai!, ou converse com um membro da congregação.

Lembre-se: A interpretação da Bíblia é um assunto complexo e multifacetado. É importante pesquisar e considerar diferentes pontos de vista antes de formar sua própria opinião.

Gostaria de saber mais sobre algum outro aspecto relacionado a essa doutrina?