VIGÍLIA É UMA NOITE SANTA
Você sabia que muitos cristãos só
podia ser batizados quando a morte era confirmada eminente, outros diziam que
os pagãos acusavam os cristãos de canibalismo, incesto e ateísmo, os cristãos
foram os primeiros a escrever a bíblia em paginas de livro, em vez de rolo como
era de costume, as mulheres ocuparam cargos proeminentes na igreja antiga. Só
no séc IV, provavelmente, a cruz apareceu como símbolo na arte cristã, o
primeiro pais em que o cristianismo tornou-se uma religião foi a Armênia desde
254 d.C., e estes dados são apenas alguns dos fatos fascinantes por trás da
espantosa história de como o cristianismo se propagou por todo o mundo antigo e
mudou para sempre o pensamento, mas ainda hoje encontramos resistência em
obedecer muitos princípios de suma importância para o cristão.
É de se observar que as condições de hoje são diferentes,
mas pelo lado da fé ela tem um posicionamento muito modificado sempre para
favorecer os fieis de sacrifícios cansáveis momentos noites adentro ou madrugadas
frias. Quero falar das “Vigílias noturnas” será que estamos corretos nas
condições fáceis de orar a Deus, muitos fiéis se cansam por ficarem duas horas
em vigília, acham que é demorado e geralmente acontecem como eram no primitivo
ou seja aos sábados. Se convidar alguém para esta cerimônia pascal, arranjam
mil desculpas, onde estas a sua dedicação e crença na ressurreição Cristo há de
vir julgar os vivos e também os mortos. Deus é o Deus dos vivos, e não dos
mortos, pois os mortos não mais poderão fazer sacrifícios, leia I Co. 10:1 até
o final do capitulo. A festa pascoal é até hoje objeto de controvérsia conforme
as denominações de igrejas, mas elas são realizadas conforme seu povo e sua fé
em Jesus Cristo.
A festa pascal constitui a
ocorrência mais solene do ano cristão, para estas festas, os fieis preparam-se
com jejuns, no menos durante a véspera. Um dia antes quando ocorrem no sábado,
efetivamente reúnem-se desde o pôr do sol e passam a noite em orações, à luz de
lâmpadas. É o grande serão, “a mais augusta de todas as vigílias” que se
prolonga ate ao amanhecer. Em seguida ao recolhimento, aos cristãos esperam com
confiança a volta do Senhor Jesus Cristo ressuscitado, recorrendo a textos
bíblicos referentes ao ministério pascal; a narrativa do cordeiro no livro de
Êxodo, recomenda-se que leia o livro de Êxodo, e o capitulo 6 do profeta
Oséias, (sobre Roma*). O celebrante faz um paralelo entre a páscoa Judaica e a
Páscoa Cristã. Ao cantar do galo como lembra o momento de aproximação da negação
de Pedro a Cristo, anuncia um novo dia, a festa começa com a mais brilhante
alegria: compartilha-se a “refeição do Senhor” que adquire mais do que nunca
seu pleno sentido da ressurreição de Cristo. A Didascália, um tratado sírio da
primeira metade do séc. III, indica o duplo aspecto desta cerimônia, feita com
espera e dedicação, na meditação e na oração, seguida de uma explosão de
alegria no momento do reencontro com o ressuscitado:” Vós vos reunireis e não
dormireis, velarás a noite toda em orações e em lagrimas, lereis as profecias, (profetas),
os evangelhos e os Salmos, até a terceira hora da noite que segue ao sábado.
Então, cessareis o jejum, ofereceis o sacrifício, comereis e estareis na
alegria e no jubilo, porque o Cristo, prelúdio da nossa ressurreição,
ressuscitou, (I Co. 10:31-33)” A vigília pascoal que se estende pela noite toda
e simbolicamente termina com aparição do Sol, não pode deixar de constituir,
para o fiel, um momento de fervor religioso inteiramente privilegiado. O canto
que se segue mostra bem o valor que a sensibilidade dos cristãos daquela época
dava a esta festa. Leia (Marcos 12:20-27).
OUTRAS FESTAS CRISTÃ.
Foi originada no judaico e as
quais foram dadas uma significativa na vida cristã, assim no séc. III, o quinquagésimo dia da festa das Semanas dá lugar à celebração cristã Pentecostes
ou descida do Espírito Santo. O quadragésimo dia, aniversário da subida de
Moisés ao monte Sinai, da lugar à celebração da festa da ascensão. Nada permite
afirmar categoricamente que uma liturgia especifica tenha sido preparada pelas
comunidades para comemorar os mistérios. A intervenção de Cristo na Historia e
suas conseqüências para os homens estão, assim, no âmago do culto cristão,
culto que permite ao fiel conservar a esperança neste mundo terreno, e nele
agir como o fermento na massa. Porque, longe de encorajar os cristãos a fugirem
das responsabilidades terrestres e a desertarem deste mundo, na espera passiva
do Reino de Deus, a Boa Nova exorta os fieis a transformarem todos os passos da
vida cotidiana em expressões da sua fé, e dela serem testemunhas na cidade, na
profissão e no meio familiar e social. (Fonte Teologia Histórica:) O cristianismo primitivo.