A Republica brasileira foi proclamada a 15 de novembro de 1889, proclamaram-na o povo, o exercito e a armada.
Tendo sido feita, entre alegrias e flores, a abolição dos cativos, esperava-se a cada instante aquele acontecimento, consequência lógica dessa libérrima conquista.
De longa data esperava o Brasil ao advento do novo regime. Os mais notáveis democratas brasileiros, após as tentativas revolucionarias que se deram em diferentes épocas do Império, com o fito de proclamar-se a Republica, percorriam país de sul a norte, fazendo a propaganda pela idéia nova. Pela tribuna, pela imprensa e nos clubes, Silva Jardim, Quintino Bocaiuva, José do Patrocínio, Campos Sales, Assis Brasil, Benjamim Constant, João Pinheiro e tantos outros foram os pregueiros, os propagandistas intrépidos das ideias republicana.
O fogo sagrado da suprema aspiração de liberdade alastrava-se intensamente de coração em coração, de forma que o desejo sol do advento não se demoraria muito a iluminar o firmamento pátrio.
O descontentamento que se observava no animo do exercito, contra o governo monarquiço, aliado ao republicanismo do povo e ao patriatismo da armada explodiu enfim no no dia 15 de novembro de 1889, na gloriosa revolução que destronou a dinastia, desfraldando o pavilhão estrelado da Republica.
O marechal Manuel Deodoro da Fonseca, foi o chefe supremo desse movimento secundado brilhantemente pelo patriotismo de Benjamim Constant, Quintino Bocaiuva, Wandenkolk, Rui Barbosa e outros.
A nação recebeu o acontecimento com inequívocas manifestações de jubilo
Governo de Deodoro da Fonseca
Seu governo não ocorreu pelos quatro anos que estavam previstos. Uma política instável e problemas econômicos como o “encilhamento” (onde se deu o incentivo à produção da moeda por certos bancos, levando à grande especulação financeira e à falência de diversos bancos e empresas na época) fizeram com que a situação se tornasse bastante conturbada. Um novo ministério foi formado, liderado por Barão de Lucena – que era vinculado à ordem da monarquia –, com a tentativa de centralizar o poder, o que ajudou a levar o país ao colapso com a dissolução do Congresso Nacional.
Floriano Peixoto tornou-se da oposição à Marechal Deodoro no meio militar juntamente com as forças legistas, e essa junta de fatores levou à sua renúncia em 23 de Novembro de 1891.
Morte do Marechal
Marechal Deodoro sofria de dispneia (dificuldade para respirar) e faleceu em agosto de 1892 no Rio de Janeiro. Deodoro pediu para que fosse enterrado em trajes militares, contudo não foi atendido, sendo enterrado num jazigo no Cemitério do Caju, e tendo seus restos exumados e transferidos para a Praça Paris no ano de 1937.
Hoje o dia 15 de novembro é feriado nacional em homenagem ao movimento ocorrido na mesma data no ano de 1889.
Um trecho da historia e da formação do novo governo do Mal. Deodoro da Fonseca extraída do Enc.
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Cargo | Nome | Período |
Chefe do Governo Provisório | Deodoro da Fonseca | 1889 – 1891 |
Ministro da Justiça | Campos Sales Henrique Pereira de Lucena | 1889 – 1891 1891 |
Ministro da Marinha | Eduardo Wandenkolk Fortunato Foster Vidal | 1889 – 1891 1891 |
Ministro da Guerra | Benjamin Constant Botelho de Magalhães Floriano Peixoto Antônio Nicolau Falcão da Frota | 1889 – 1890 1890 – 1891 1891 |
Ministro dos Negócios Estrangeiros | Quintino Bocaiúva Justo Leite Chermont | 1889 – 1891 1891 |
Ministro da Fazenda | Rui Barbosa Tristão de Alencar Araripe | 1889 – 1891 1891 |
Ministro do Interior | Aristides Lobo Cesário Alvim Tristão de Alencar Araripe | 1889 – 1890 1890 – 1891 1891 |
Ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas | Demétrio Nunes Ribeiro Francisco Glicério de Cerqueira Leite Henrique Pereira de Lucena | 1889 – 1890 1890 – 1891 1891 |
Ministro da Instrução Pública, Correios e Telégrafos | Benjamin Constant Botelho de Magalhães | 1890 – 1891 |
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