Teólogo Valdeci Fidelis 0826/2013 CFTPB. Não compreendeis ainda? Mc 8:21. Jesus é Salvação Eterna. Deus jamais inspira desejos no caminho da perfeição, sem fornecer os meios de exercitá-los. Porque sua vida de oração evidencia- nos ainda mais o espírito de renúncia, cujos desejos de unção com Deus não conhece limites. Semeando a Palavra; e reflexões divinas; Caminho da Luz e Cristo em Mim, Servo do Senhor Jesus.
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sábado, 28 de outubro de 2017
sexta-feira, 20 de outubro de 2017
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
A Teologia da Unção e o Combate à feitiçaria gospel
A TEOLOGIA DA UNÇÃO E O COMBATE À FEITIÇARIA GOSPEL
Embora à primeira vista pareça um assunto simples de ser entendido, este
é um tema que gera muita polêmica. Por exemplo, os protestantes “históricos”
tendem a rejeitar o uso do óleo de unção na atualidade, enquanto os
“pentecostais” defendem com convicção esse ato. Portanto, iremos aqui procurar
entender o que as Escrituras realmente dizem sobre isso, independentemente do
que as diferentes denominações evangélicas defendem.
O óleo, na bíblia, segundo alguns, simboliza o Espírito Santo, assim
como o fogo, a pomba, entre outros. Porém, nela, não há uma afirmação explícita
quanto a isso. Portanto, quando se fala em unção com óleo, pode ser que se
pretenda produzir uma simbolização do Espírito Santo atingindo alguém.
Há inúmeras referências nas Escrituras sobre esse tipo de unção, tanto
no Velho, quanto no Novo Testamento. Para facilitar, separaremos em dois
blocos:
1 - Velho Testamento: O óleo representava a consagração/separação a Deus
de pessoas ou objetos.
- Êxodo 30:26-29; 40:9-11 e Levítico 8:10 = Havia o azeite da santa
unção, que era usado para ungir objetos (tendas, utensílios diversos, altar,
tenda), com o intuito de santificá-los (separá-los, consagrá-los) a Deus.
A partir daí, tudo o que tocasse esses objetos tornar-se-ia santo.
- Êxodo 30:30 e Levítico 8:12 = Uso do azeite para ungir
pessoas, com o intuito de santificá-los como sacerdotes.
- I Samuel 10:1; 16:13; I Reis 1:39 = Uso de azeite para ungir reis
(pessoas).
- I Reis 19:16 = Unção de profetas (pessoas).
2 - Novo Testamento: O óleo tinha diferentes simbolismos e/ou utilidade.
- Marcos 6:13 = Discípulos usando óleo para ungir os doentes.
- Tiago 5:14 = Recomendação de Paulo para que presbíteros usassem
azeite para ungir doentes. Essa unção é o ponto de maior discórdia atualmente,
pois alguns defendem que era a unção tradicional (como o uso de um pouco de
óleo sobre a cabeça), enquanto outros alegam que era o uso medicinal do azeite.
Discutiremos isso um pouco à frente.
- Marcos 14:8 e Lucas 23:56 = Mulheres realizando unção em Jesus
(como parte de um processo de “embalsamento” para a sepultura).
- Lucas 7:38 e 7:46 = Uma mulher, pecadora, demonstrando sincera
alegria, unge os pés de Jesus, como gesto de “boas vindas” (era costume na
época).
Atualmente observamos muito misticismo, magia e superstição quando o
assunto é óleo de unção. O que seria uma simbolização ou um uso medicinal (é
discutível e veremos logo em seguida) tornou-se uma espécie de “macumba
cristã”, em que o óleo é tido como detentor de um poder sobrenatural.
Como era de se esperar, muitas seitas defensoras da teologia da
prosperidade até comercializam supostos óleos milagrosos, que seriam capazes de
curar, expulsar demônios, trazer riquezas e a paz. Ou seja, o poder não está
mais na Palavra e no sangue de Jesus e sim, engarrafado nas mãos de falsos
profetas.
Nos tempos bíblicos existiam vários tipos de óleos e várias aplicações.
Por exemplo:
- Azeite de oliva = simbolizava vida útil, saudável e
alegre. (Salmo 92:10)
- Óleo medicinal = era muito usado na medicina judaica antiga,
seja puro ou misturado com ervas. O incenso e a mirra eram muito
utilizados. (Isaías 1:6; Lucas 10:34)
- Unguento = Incenso, mirra ou azeite de oliva associado a
perfumes. Era muito usado até mesmo pelos pobres (embora fosse uma substância
de alto valor) quando recebiam uma visita em casa, como sinal de
boas-vindas.(Lucas 7:46)
- Unguento fúnebre = na cultura da época, fazia parte do
processo de preparo para o sepultamento. (Mateus 26:12; Lucas 23:55,56)
A aplicação era feita na cabeça, na face, nos pés ou sobre as lesões de
pele. Devemos salientar que os principais líderes da Reforma Protestante não
aprovavam a continuidade da unção com óleo, porém, posteriormente, outros
líderes foram adotando esta prática, como podemos ver no predomínio desta
aplicação entre pentecostais e neopentecostais.
Analisando Tiago 5:14 :
Primeiramente devemos observar que o contexto desse versículo nos traz
um ensino sobre o poder e a importância da oração. A unção foi um “detalhe”
colocado no assunto do texto. Tanto é que há os dizeres: “a oração da fé
salvará o doente”. Ou seja, o resultado virá da oração e não, da unção.
Porém a dúvida persiste. Seria essa unção a aplicação de um medicamento
da época (que era usado para uma infinidade de problemas de saúde) no doente ou
seria um ritual que simbolizaria a ação do Espírito Santo? Não podemos cravar
uma resposta, mas tudo leva a crer que tanto essa unção quanto aquela citada
por Jesus em Marcos 6:13 se referiam não a essa aplicação de óleo com
finalidade espiritual e sim, como medicação para cura do enfermo. Era como se o
presbítero chegasse, desse o remédio que fizesse parte do tratamento médico e
em seguida fizesse uma oração para que Deus atuasse no processo de cura do
doente. Chegamos a essa conclusão quando olhamos para o termo grego que foi
traduzido por “unção”. Em grego, a palavra é “aleipho”, que significa
“passar gordura, óleo ou unguento” ou ainda: “passar perfume ou substância
aromática”. Ou seja, esse termo tem um significado cotidiano, referindo-se a um
processo muito usado na época para aplicar óleos. Se essa unção tivesse um
sentido espiritual, como para representar a ação divina, o termo usado
provavelmente seria “christos”, que significa: “conceder autoridade por
meio de unção”.
Há, porém, aqueles que discordam dessa visão e insistem que o óleo usado
era sim uma unção na cabeça da pessoa e que foi uma recomendação apostólica e
de Cristo. Porém, mesmo para este grupo, que fique claro: essa unção seria para
o doente e não, para a doença. Portanto, jamais deve ser feito o que muitos
realizam, que é ungir a barriga, quando a pessoa tem um problema no estômago ou
até mesmo o cúmulo de ungir a genitália de pessoas com problemas reprodutivos.
Isso é um fetichismo ridículo (ou até mesmo um assédio sexual), uma idolatria,
uma superstição e um paganismo sem tamanho, que deve ser combatido por qualquer
pessoa, independentemente do que pensar sobre a unção.
- A extrema unção (católica) é válida?
O catolicismo defende a necessidade de “preparar a alma para a morte”,
quando a pessoa tem uma doença grave e está prestes a falecer. Justificam essa
visão distorcendo o texto de Tiago 5:14,15. Alegam que os apóstolos
já faziam isso, pois interpretam que essa unção seria para a morte. Porém, essa
visão é desmentida quando se confronta o Evangelho como um todo com essa
distorção. Além disso, podemos descartar essa ideia quando observarmos a história,
pois a unção para sepultamento era apenas uma das possibilidades de uso do
óleo. A maioria das aplicações não era para morte e sim, para vida. Tanto é que
Jesus disse para os apóstolos orarem para os doentes e ungi-los. Seria um
preparo para a morte dessas pessoas? Obviamente não. Portanto, a extrema unção
não tem nenhum respaldo no Evangelho.
– O óleo tem ou não tem poder?
De forma alguma! No Novo Testamento Jesus curava a todo momento, os
discípulos e apóstolos também e quantas vezes o óleo foi citado? São raras as
referências de orações por doentes acompanhada de uso de óleo. A cura se dá
pelo poder da Palavra e não, pelo azeite.
O Espírito Santo também não precisa de óleo para alcançar uma pessoa
(leia e comprove: Atos 8:17; I João 2:20,27). Em Tiago
5:14,15 lemos que é a oração da fé que salvará o doente e não o óleo em
si.
Se alguém tentar expulsar demônios com óleo, é mais fácil o demônio
fritar um ovo do que sair do indivíduo. Jesus ensinou a expulsarmos demônios no
nome dEle (Marcos 16:17) e não com rituais ou amuletos.
Portanto, se o óleo não carrega nenhuma magia e poder, não faz o mínimo
sentido o comércio que alguns líderes religiosos, ou melhor, falsos profetas
fazem com o mesmo. Dizem que é óleo de Israel, azeite da Oliveira X e coisas
semelhantes. Se o óleo é de soja, de milho, de granola ou de peixe não faz a
mínima diferença, a menos que você esteja preparando um belo prato para o
almoço.
No Antigo Testamento observamos que objetos eram ungidos com óleo para
que fossem santificados ao Senhor. E sabemos que os rituais da Velha Aliança
tinham uma simbolização e tudo era sombra do que havia de acontecer, ou seja,
tudo apontava e representava Jesus Cristo. No Novo Testamento aprendemos que
Deus não habita em templos (e objetos) feitos por homens (Atos 7:48),
logo, não há sentido em ungir casas, templos, instrumentos musicais, móveis,
veículos, fotos ou utensílios domésticos. Jesus ensinou que quando chegássemos
em uma casa, deveríamos saudá-la, dizendo: “Paz seja nesta
casa” (Lucas 10:5). Ele não mandou ungi-la. Temos aí mais um exemplo do
poder da Palavra e não de uma substância.
Deus habita em pessoas, em vidas, ou seja, em nós, que somos o templo de
Deus (I Coríntios 3:16). Sendo assim, deve-se ungir uma pessoa?
Enquanto no Velho Testamento pessoas eram “separadas” por unção, no Novo
Testamento ocorre imposição de mãos (Atos 6:6, I Timóteo 4:14).
Nós devemos viver segundo o Evangelho de Cristo, que nos mostra apenas 3
formas de unção: para sepultamento, como forma de hospedagem e para aplicação
nos enfermos. Nos dois primeiros casos não é necessário nem detalhes, pois
qualquer livro sobre cultura judaica deixa evidente que esses usos eram uma
tradição entre eles, fazendo parte daquela cultura. Portanto, resta-nos apenas
a última forma: unção para os doentes.
Conclusão
Não podemos confundir “recomendação” com “ordenança”. O uso de óleo,
seja para unção como ritual ou para uso medicinal foi uma recomendação de
Cristo e de Paulo. Se interpretarmos essa unção como uso medicinal do óleo, não
há a mínima necessidade do seu uso atualmente, pois a medicina evoluiu muito, a
ponto de existirem medicamentos eficazes para boa parte das doenças; se
interpretarmos como uma forma de simbolismo do derramamento do Espírito Santo
sobre a pessoa (alguns tem essa interpretação devido a Zacarias 4:1-14),
só terá valor se quem unge e quem é ungido tiverem plena consciência desse
simbolismo. Vimos que o Novo Testamento não dá suporte para unção de objetos e
apenas cita a unção de pessoas. E mais: não era qualquer pessoa e sim, as
enfermas! Temos que ter prudência, pois uma pessoa pode pedir a unção com óleo
porque ficou assistindo esses programas de TV que anunciam um antievangelho.
Para esses, o óleo é uma substância mágica, cheia de poderes, que pode mudar a
vida da pessoa que for ungida. Assim, o indivíduo desinformado que assiste pode
cair nesse paganismo, desejar para si esse tipo de “macumba gospel” e perder a
consciência e a fé no poder da Palavra de Deus.
Quando olhamos para o Evangelho, observamos que essa questão de unção
com óleo não tem nenhum poder de salvação, portanto, não será esse tipo de
discordância teológica (quanto à possibilidade ou não de utilizar esse tipo de
“procedimento” na atualidade) que determinará a salvação ou condenação de
alguém. O que temos são apenas evidências que nos levam a entender que isso não
é mais necessário. Porém, desde que não estejamos defendendo uma visão por
comodidade ou por outros interesses pessoais, isso não influenciará a nossa
vida cristã. Portanto, busque servir a Deus com sinceridade, buscando sempre
seguir o Evangelho puro e simples. Jamais acredite que uma substância ou um
objeto possa ter algum poder. Não troque o poder da Palavra e do sangue de
Cristo por um frasco de óleo oferecido por um líder religioso. E lembre-se:
Deus é Deus, com ou sem azeite.
Postado por Pr.
Reinaldo Ribeiro às 11:23
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Marcadores: REFLEXÃO
TEOLÓGICA
domingo, 15 de outubro de 2017
sábado, 7 de outubro de 2017
Batismo no Espirito Santo
Como posso acreditar no batismo no Espirito Santo?
O batismo é o caminho para minha fé, e é o recebimento do prometido consolador afim de revestir o crente com poder do alto, conforme (João 14:16-17; Atos 8:17).
Precisamos crer que é a vontade de Deus que vivamos e andamos no Espirito, Efésios 4:30 diz também em Gálatas o apostolo Paulo em (Gl 5:16; 5:25).
Você tem dúvidas sobre o crente que diz que foi abençoado pelo poder do Espirito Santo? Vejamos juntos o que as Sagradas Escrituras falam: Cremos que o Espirito Santo tem diversos dons concedidos a Igreja, o crente fiel ao Senhor Jesus, basta que pesquisamos nos capítulos e versos citados: (1:Co 12:4; 12:5; 12:7 e 14:1; 14:12).
Todos são confirmados pela palavra do Senhor através dos apóstolos aqui em especial Paulo, o fruto do Espirito Santos é uma verdadeira característica da vida cristã, já que estamos com Jesus somos cristãos e precisamos sermos moderados pois é dever do crente e notória a todos os homens e jamais devem ser lavadas a extremos fanáticos, manifestações escandalosas, calunias murmurações, mas que sua sóbria experiencia cristã seja de uma firme retidão, sensatez, humildade que o crente deve ser em seu falar, andar, vestir-se, alimentar; em tudo conforme determina a palavra (Ef 4:14 e Fl 4:5).
Dúvidas sobre a cura se ela é divina ou não? Sim ela é divina, é uma manifestação do poder do Senhor Jesus Cristo, sobre todos os que creem em seu nome, para curar os enfermos, quando nós somos comissionados a este trabalho, ficamos aflitos tanto quanto os enfermos em resposta á fé, mas quando oramos ao Senhor (Mt 8:17; Mc 17:18; Tg 5:15), tendo aceitado o Senhor como Salvador pessoal e rei, e tendo quando esteja em seu poder identificar-se com a Igreja visível de Cristo, sobre a terra e trabalharmos com maior entusiasmo e fidelidade pela edificação do reino de Deus ( Sl 111:1; Hb 10:24-25; Mt 3:16-17).
Pergunta sobre a segunda vinda de Cristo? Sim Ele virá, descerá dos céus segundo as Escrituras; nas nuvens, de glória com vos arcanjo e com trombetas de Deus e que esta hora que ninguém sabe antecipadamente, os mortos em Cristo se levantarão e os remidos que estiverem vivos serão levados juntos com ele nas nuvens a encontrar com o Senhor (1 Tess 4:16-17; Mt 24:36-42) como foi com Enoque lembram dessa passagem?
Pergunta sobre a segunda vinda de Cristo? Sim Ele virá, descerá dos céus segundo as Escrituras; nas nuvens, de glória com vos arcanjo e com trombetas de Deus e que esta hora que ninguém sabe antecipadamente, os mortos em Cristo se levantarão e os remidos que estiverem vivos serão levados juntos com ele nas nuvens a encontrar com o Senhor (1 Tess 4:16-17; Mt 24:36-42) como foi com Enoque lembram dessa passagem?
Aqui na terra os governos são instituições também divina para a promoção da ordem na sociedade humana e dos interesses da mesma e que se deve orar pelos governantes, devendo eles ser obedecidos e apoiados em tudo, exceto as coisas contrarias a vontade do Senhor Jesus Cristo que é soberano conforme (Rm 13:13; At 5:29;Mt 10:28 e 23:10).
E os mortos: Tanto grandes como pequenos serão ressuscitados, estarão com os vivos perante o trono para julgamento de Deus, e que aí uma solene e terrível separação se dará em que os maus serão condenados à punição eterna e os justos à vida eterna. E esse julgamento estabelecerá para sempre o todo amém estado dos homens no céu ou no inferno, conforme a Palavra Santa de Deus. Apocalipses 20:12; 20:15)
Jesus é o Filho de Deus, grande sumo sacerdote que foi aos céus, mantemos firmes e conservemos a nossa firme fé de confissão (Hb 4:14), pois só Nosso Senhor Jesus Cristo tem o poder de Salvar todos aqueles que nele creem.
Espero ter ajudado entender o poder de Deus e do Espirito Santo em sua vida, leia a Bíblia, converse com outras pessoas e procure andar nos caminhos que Jesus lhe mostrar, então tudo passa e passará quer queira ou não, Deus é o dono de todas as coisas. Pense assim.
Amém
sexta-feira, 6 de outubro de 2017
É preciso que os pregadores voltem as suas atenções para o evangelho, e procure as redes sociais para chegarem com a palavra de Deus onde pessoalmente não podemos irmos. Não venha com essa que as redes sociais não tem conteúdo nas palavras escritas; assim também diziam aqueles que queriam desvirtuar as Sagradas Escrituras.
segunda-feira, 18 de setembro de 2017
domingo, 17 de setembro de 2017
Eu também cantarei a canção ao Senhor
E viu outro homem, que estava em pé, parado junto á boca d’uma
pedreira.
E em quanto estava a olhar, soprava o vento em redor dele, e o ruído,
que o vento lhe fazia aos ouvidos, atordoava-a e o ofuscava.
E disse para si: Eu, que aqui estou, sou maior que aquela criatura que
vejo acola (lá) em baixo, e que me parece tão pequena.
E falava deste modo, porque fazia como fazem quase todos os homens,
que, medindo sua própria altura, se esquecem de sempre de descontar a do
pedestal em que se acham.
Ora, em quanto o homem do mirante tinha abaixada a vista, com desdém,
para o homem do chão, aconteceu sentir ele alguma coisa que lhe caíra na
cabeça; e tendo levantado a vista, viu á encosta da sua casa uma torre muito
mais alta; e na torre havia também outro homem.
E este homem, reparando que o do mirante lhe ficava debaixo, acreditou que
o podia desprezar, e escarrou-lhe desdenhosamente na cabeça.
Mas o homem do mirante encheu-se de indigna e disse: Por que não me é
permitido chegar até acolá (até ele)? E ameaçou o homem da torre. E o homem da
torre, como visse que as ameaças do outro eram impolentes, ria e escarnecia-o (Sl
1:1).
Ora, ao tempo que ele ria, eis que sentiu ele mesmo cair-lhe uma coisa
na cabeça; e levantando os olhos enxergou no ar um balão, que se balanceava
majestosamente; e na barquinha do balão ia um homem.
E tendo o homem do balão feito reparo no homem que estava na torre por
baixo dele, acreditou que podia trata-lo- com desdém, e divertia-se lhe
despejando na cabeça sacos de areia e de cascalho.
Mas o homem da torre indignou-se também, e disse: Por que não posso
subir aquela barquinha? E ameaçou com toda a fúria o homem do balão; e suas
ameaças tinham tanta força como as do homem do mirante.
Durante este tempo, tendo o homem do chão olhado também para cima,
distinguiu o do mirante, o da torre, e o do balão.
E disse: como é bom estar tão alto! Como se deve ver ao longe e
respirar livremente! Se eu estivera ao menos no mirante, teria ar, e o calor
não me sufocaria, como aqui no chão.
Ora, em quanto ele assim falava, ouviu uma voz que de um cavouqueiro,
que dizia: Que triste sorte é passar a vida debaixo do chão, e derramar o seu
suor no meio d’um ar emprestado e húmido, ao triste clarão de uma lanterna, em
quanto que os outros andam lá por cima, passeando sobre a relva, e respirando
ao sol!
Ora, em quanto estas coisas se passavam, tinham-se amontoados as nuvens
no céu, e veio a desabar uma violenta tempestade. O trovão rolava com estrondo
medonho, e os relâmpagos rasgavam as nuvens.
E o balão era tão violentamente agitado
no ar, que o homem da barquinha já não despejava areia, nem se divertia
com alguém, porque naquela ocasião não quereria estar tão alto, e de boa mente
trocaria a sua posição por outra menos brilhantes.
Mas em quanto dava gemidos inúteis, e baldados gritos de terror, caiu
um raio que abrazou o balão, e o homem da barquinha foi precipitado, e o seu
corpo todo despedaçado.
E pouco depois caiu também outro raio na torre, e o homem que lá estava
ficou fulminado.
E tendo o raio arrancado pedras da torre, caiu uma no mirante, e o
homem que nele estava levou com uma, que lhe partiu um braço.
E o homem que estava no chão livrou-se com ficar molhado pelas
torrentes de chuva que as nuvens derramavam.
E o homem que estava na pedreira nem se quer presenciou que
desabara em cima uma trovoada; e tendo
chegado o instante de descansar, não mais se queixou, mas pôs-se a cantar.
Então, ouvindo o homem do chão, que ele cantava, debruçou-se para a
entrada da pedreira, e falou ao carvoqueiro: narrando o que acabava de
acontecer.
E tendo narrado estas coisas, acrescentou: Não tornes a queixar-te por
estares em lugar tão baixo; porque aquele que se achava mais alto, estando mais
chegado á tempestade, foi o que primeiro e mais asperamente a sentiu.
O golpe também foi mortal na torre, e bastante pesado no mirante. Eu
mesmo, por me achar em lugar algum tanto mais alto que o teu, tive também a
minha pequena parte.
Queixavas-te em quanto os outros riam; agora tens razão de cantar, pois
que a tormenta, que os abateu, não interrompeu nem o teu trabalho nem o teu
descanso.
Eu vou também cantar, e não mais me queixarei, pois que só me molhou a
chuva, e posso secar-me ao sol.
Estas palavras fizeram refletir o homem da pedreira, que disse consigo:
Consolemo-nos de ser pequeno, pois que a grandeza neste mundo custa muito caro,
e que os cuidados, os perigos e os contratempos são a moeda com que se ela
paga.
E
ainda por este preço não se pode chegar tão alto, que se deixe de encontrar
quem esteja mais elevado; pois só Deus goza pacificamente de sua grandeza, não
vê ninguém que lhe seja superior, e nunca pode decair. Fonte: História de Felipe o mercador de feira ou Simão de Nantua
segunda-feira, 4 de setembro de 2017
sábado, 2 de setembro de 2017
EM PRIMEIRA MÃO: CASA DE ORAÇÃO DE SÃO PAULO - CAPITAL
EXPANSÃO DA IGREJA CASA DE ORAÇÃO
MINISTÉRIO BRASIL NOVO
Fachada externa da igreja em São Paulo - Brasil |
Dentro em breve a casa de oração terá uma “Nova
Congregação na capital paulista”, ou seja, em São Paulo, conforme informou o
presidente fundador do ministério Bispo Jaime Carrijo, visto que já foi separado
o Pastor que presidirá a pastorália com os laboriosos trabalhos pastorais, e
educacionais, teóricos e práticos nesta nova congregação.
Bp. Jaime Carrijo |
É louvável essa iniciativa, uma igreja
“Pentecostal” nos moldes das do Ministério Brasil Novo “Casa de Oração" também na capital do Estado.
A Igreja cresceu conforme o desejo do Espirito Santo, no qual
Lucas escreve em seu Livro de Atos. A nomeação dos Sete (6:1-7).
Os cinco primeiros capítulos de Atos
testemunharam a implantação da igreja em Jerusalém, e os começos da oposição a
ela por causa da sua pregação de Jesus. Na seção principal seguinte de Atos,
vemos como a obra missionária da igreja começou a expandir-se de várias
maneiras. Em primeiro lugar, temos a história do aumento da igreja em
Jerusalém, e sua difusão entre os judeus de língua grega; foi isto que levou
ao martírio de Estêvão (6:l-8:3). Em segundo lugar, temos a extensão da igreja
para a Samaria (8:4-25). Em terceiro lugar, há a conversão de um etíope
(8:26-40). Em quarto lugar, há a conversão de Saulo, que haveria de ser o missionário mais importante aos gentios (9:1-30). A perseguição judaica dos
gentios chegou ao cúmulo na morte de Estêvão, mas, ao mesmo tempo, este
incidente leva à expansão geográfica da igreja e, portanto, ao início do testemunho
fora dos rigorosos limites do judaísmo; prepara-se o terreno para a questão
crítica do lugar dos não judeus dentro da igreja.
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