O olhar de um crente na Palavra de Deus, precisamos ter cuidado em muitos pontos decorrente de só falar eu sou um crente fiel, é preciso procurar descobrir o que Deus esta falando embasado no texto que Ele quer que seja destacado para cada época existem um propósito. Ore ao Espirito Santo , para ele te revelar a passagem central do texto, busque entendimento do texto, porque com certeza você já orou a respeito da vida cotidiana de todos os membro da igreja e os irmãos. Lembre-se que você apresentou a Jesus todas suas suas dúvidas e só ele tem a resposta
Quanto ao significado da fórmula
“Filho unigênito”, observemos
o Credo Niceno-Constantinopolitano: o Filho é “nascido do Pai antes de todos os
séculos: Deus de Deus, luz da luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado,
não criado, consubstancial ao Pai.” Este “Filho unigênito” é “nosso Senhor Jesus Cristo”.
No Antigo Testamento,
“SENHOR” é a denominação de Deus; no Novo Testamento, é transferida para Jesus,
para sublinhar a sua natureza divina. Neste contexto, “Senhor” quando escrito
com inicial maiúscula também significa que Jesus Cristo desempenha e rege sobre
o céu e a terra (Fl 2.9-11). Com as afirmativas seguintes se referem à origem
majestosa de Jesus enquanto homem e ao seu nascimento milagroso, Jesus nasceu
do Espírito Santo (Lc 1.35; Mt 1.18), assim sendo, a Sua origem não se deve à
procriação com a influência de um homem, porque a Escritura confirma que Maria
era virgem quando teve Jesus (Lc 1.27).
O ato de nascer virginal não deve
ser visto como um aspecto auxiliar ou somente como uma ideia antiga e
mitológica: ele faz parte das persuasões básicas cristãs. Essa menção de Maria
nos Evangelhos é a manifestação que Jesus foi um homem de verdade e que teve
dores, cansaços, fome sede, vontade e teve uma mãe.
Para, além disso, a história de Jesus também é confirmada pela menção
de “Pôncio Pilatos” De 26 a 36 d.C., este homem foi governador romano na
Palestina, o que significa que a paixão de Cristo ocorreu durante este império
no seu governo (Jo 18.28 ss). Depois, são referidos três episódios essenciais
relativamente a Jesus: “foi crucificado, morto e sepultado”. Com isso mostra
uma vez mais a veracidade da natureza humana de Jesus: Ele teve de sofrer uma
morte, morte de cruz. Ele morreu e foi sepultado.
Ou seja, participou no
destino geral da humanidade. O caráter exagerado só surge com o fato de que Ele
ressuscitou ao terceiro dia. Ou seja, trata-se de algo completamente fora do
âmbito do conhecimento humano que só pode ser expresso e compreendido do ponto
de vista da fé.
Por detrás de esta formulação estar uma profissão de fé, que já
é mencionada em 1Co 15.3.4: “Porque primeiramente vos entreguei o que também
recebi: Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras; e que foi
sepultado e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”. O fato de
ser feita duas vezes a observação segundo as Escrituras mostra que não se trata
aqui de casos arbitrários, todavia antes de necessidades essenciais
histórico-salvíficos. Jesus Cristo “ressuscitou dos mortos”, a Sua ressurreição
é a qualidade e a promessa da ressurreição dos mortos em geral.
No entanto, o Credo dos Apóstolos ainda
sobrepuja uma menção inserida entre “morto” e ressuscitou ao terceiro dia:
desceu à mansão dos mortos. Concernente comprovativo encontra-se em 1Pe 3.19.
Este texto bíblico relata que Jesus, após a sua morte na cruz, “pregou aos
espíritos em prisão”; depois ressuscitou dos mortos, a redação continua dizendo
que Jesus Cristo “subiu aos céus” (cf. At 1.9-11). Com este ato, ficou
terminada a vida terrena de Jesus, como igualmente a sua presença imediata como
Ressuscitado. A aceitação do Ressuscitado no céu representa o seu regresso para
junto do Pai e o seu enaltecimento. Este enaltecimento de Jesus Cristo
expressa-se linguisticamente na expressão: “e está assentado à direita de Deus,
Pai Todo-Poderoso”(Cf NVI) (Cl 3.1). No fim do segundo artigo de fé, é expressa
a fé de que o Senhor enaltecido irá voltar para levar consigo os seus (Jo
14.3). 2.4.3.
O terceiro artigo de
fé do Credo no Espírito Santo, na Igreja una santa, universal na comunhão dos santos,
na remissão dos pecados, na ressurreição dos mortos e na vida eterna. No início
do terceiro artigo de fé, encontra-se a profissão da fé no Espírito Santo. O
Espírito Santo é a terceira pessoa da divindade. Também uma vez, é o Credo
Niceno-Constantinopolitano que expressa a natureza divina do Espírito Santo, a
sua união com o Pai e o Filho: “Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida,
e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: Ele
que falou pelos Profetas”. Ou seja, se é um crente que professa a fé no
Espírito Santo e na Sua divindade.
Alguma das obras do Espírito Santo é a
Igreja, a Igreja não é qualquer coisa que parta do ser humano ou que tenha sido
criada por ele: é algo instituído por Deus, ela é a reunião daqueles que são
batizados, que levam a sua vida tentando imitar e seguir Cristo e que professam
Jesus Cristo como seu Senhor. A deliberação da Igreja de Jesus Cristo incide,
por um lado, em dar ao homem acesso à redenção e à comunhão eterna com o Deus
e, por outro, em adorar e louvar a Deus. A Igreja de Jesus Cristo tem um lado
escondido e um lado visível. Neste aspecto, obedecem às duas naturezas de Jesus
Cristo, que é, ao mesmo tempo, verdadeiro Homem e verdadeiro Deus.
Esse lado
que é escondido da Igreja não pode ser alcançado só pelo intelecto do ser
humano, apenas através da fé, e pode ser experiencial, por exemplar nos
sacramentos e na palavra de Deus na oração, isto é, em todos os sinais que vem
proceder da salvação divina e da proximidade com o Espirito Santo de Deus. O
lado aparente da Igreja manda para a verdadeira caridade de Jesus Cristo, assim
tal como o homem Jesus, a Igreja de Cristo faz parte da história da humanidade,
então o Homem Jesus foi puro, algo que não ocorre no caso do lado visível da igreja,
assim como através dos seres humanos que na igreja atuam, ela toma parte do
caráter pecaminoso desses homens.
Constitui isso que os erros e os defeitos da
história da humanidade também se acham juntos na Igreja, a fé dos Apóstolos,
apenas se fala na "Santa Igreja universal".
A formulação "numa Igreja una,
santa, universal e apostólica" é retirada do Credo
Niceno-Constantinopolitano. Esta formulação evidencia os critérios essenciais
da Igreja de Cristo: ela é “uma”, ela é “santa”, ela é universal e ela é “evangelizadora”.
A Igreja é “uma”: o facto de a Igreja de Jesus Cristo ser una, é fundamentado
na profissão de fé de um único Deus. Deus, o Pai, é o Criador. Jesus Cristo é a
única cabeça da Igreja, Ele é o único Senhor. É um único Espírito Santo que
atua nesta Igreja e que preenche os crentes com o conhecimento da verdade. A
Igreja é “santa”: a santidade da Igreja é uma dádiva de Deus. Nela se confirma
algo santo, por exemplo, os santos sacramentos e o Espírito Santo que atua
nela; a igreja é “universal” (do termo grego "katholikós"): a
universalidade ou catolicidade da Igreja denota que ela é oni-abrangente,
pode-se dar a denominação que desejar, mas continua sendo a igreja única do
evangelho de Jesus Cristo, isto é, ultrapassa largamente os limites daquilo que
é experiencial pelo Homem.
É na Igreja que a vontade salvífica
universal de Deus se exprime diretamente, o que implica que abrange o aquém e o
além, o passado e o presente. Também abrange o futuro e encontra a sua
plenitude na nova criação. A igreja é «apostólica»: a Apostolicidade da igreja
tem duas vertentes, uma pautada com o conteúdo da verdade salvífica e outra de
cunho pessoal. Por um lado, toda igreja é apostólica, ela condiz o que os
evangelistas imitaram a Jesus, porque é nela que se proclama o Evangelho da
morte, da ressurreição e da revinda de Cristo, tal como os apóstolos do
cristianismo primitivo o pregaram. Por outro lado, a igreja é apostólica,
porque se realiza historicamente o ministério apostólico na pessoa dos
apóstolos contemporâneos, que atualmente estão ativos na palavra.
Na sua consolidação histórica, a
Igreja de Jesus Cristo não consegue fazer totalmente necessário correto ao
mandamento da unicidade, da santidade, da universalidade e apostólica. Isso
também se deve, em parte, ao caráter impuro dos homens que nela operam, apesar
destas carências, a igreja de Cristo não se conservar no oculto nem no
enclausuramento. Ela torna-se individualmente perceptível onde estiver atuando
o ministério de apóstolo, onde é praticada a ministração dos três sacramentos
aos vivos e aos mortos e onde é proclamada a verdadeira palavra de Deus.
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