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domingo, 6 de novembro de 2011

HISTORIA DA RELIGIÃO

RELIGIÃO

Deuteronômio. Repetição da lei

Comentário:

O nome do livro de Deuteronômio, ou "segunda lei", sugere sua natureza e propósito. Figura, segundo consta em nossas Bíblias, como o último dos cinco livros de Moisés, fazendo um resumo e pondo em relevo a mensagem que os quatro livros precedentes contém. Não significa isto que se trata de mera repetição do que ficou dito anteriormente. Sem dúvida, Deuteronômio faz parte dos acontecimentos históricos que se deram previamente, em particular no Êxodo e em Números. Contudo vai além destes relatos visto que os interpreta e os adapta.

Através deste livro, os acontecimentos estão repletos de significado. Moisés proporciona-nos bastante história; mas em quase todos os casos relaciona os acontecimentos com a lição espiritual que sublinham. Toma a legislação que Deus dera a Israel havia quase 40 anos, e adapta-se às condições de vida da coletividade na terra para a qual Israel se mudaria em breve.

Quando este livro foi escrito, a nação de Israel se encontrava na terra de Moabe, ao leste do rio Jordão e do mar Morto. Numa oportunidade anterior, Israel havia falhado, por falta de fé, ao não entrar na Palestina. Agora, 38 anos depois, Moisés reúne o povo escolhido e procura infundir-lhe fé que capacitará a avançar em obediência. Diante deles está a herança. Os perigos, visíveis e invisíveis, jazem além. Acompanha-os se Deus, a quem chegaram a conhecer melhor durante suas experiências na penísula do Sinai, penísula deserta e escarpada. Moisés compreende, corretamente, que os maiores perigos que os assediam estão na esfera da vida espiritual; sendo assim, sua mensagem acentua o aspecto espiritual. O Senhor Deus deles, é o único Senhor; foi ele quem os libertou da escravidão. Deu-lhes a lei. Selou uma aliança com eles. São o seu povo. O Senhor exige devoção e adoração exclusivas. Seus caminhos são conhecidos do povo. Mediante longa experiência, Israel aprendeu que o Senhor honra a obediência e castiga a transgressão. Agora, em um novo sentido, Israel age por sua própria conta, sob a direção do Senhor e em sua própria casa.

O livro abrange toda uma gama de perguntas que surgem desta nova fase da vida de Israel. Sua atitude para com o Senhor é, naturalmente, o principal problema. Moisés, com toda a diligência de que é capaz, convida Israel a confiar de todo o coração no Senhor, e a fazer das leis divinas a força diretriz de suas vidas. Esta lei, se obedecida, infundirá vida e fará que os israelitas sejam povo destacado entre todas as nações. Receberão bênçãos, e as nações reconhecerão que seu Deus é Senhor. Porém, se Israel imitar a conduta das nações vizinhas, esquecendo-se de seu Deus, então sobrevirá a aflição, e finalmente será espalhada entre os povos.

Através do livro todo acentua-se a fé somada a obediência. Em um sentido verdadeiro, esta é a chave do livro. Nas páginas do livro de Deuteronômio se declara que Moisés é o autor dos discursos que abrangem a maior parte da obra. É evidente que a narrativa de sua morte, que consta do final do livro, foi escrita por outro autor, mui provavelmente Josué. Daí que é inteiramente apropriado referir-se a Deuteronômio como o quinto livro de Moisés.

-Nas páginas do livro de Deuteronômio se declara que Moisés é o autor dos discursos que abrangem a maior parte da obra. É evidente que a narrativa de sua morte, que consta do final do livro, foi escrita por outro autor, mui provavelmente Josué. Daí que é inteiramente apropriado referir-se a Deuteronômio como o quinto livro de Moisés.

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Um comentário:

  1. No Evangelho de Cristo, não há ordenança para se tomar o dízimo ou para se cumprir qualquer outro rito da lei. Jesus nos deu um Novo Mandamento, mandou pregar o seu Evangelho, ordenou amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo, isto é, com caridade, e não estipulou percentual ou limite. Em Mateus 10.42 o Senhor mandou dar pelo menos um copo de água fria. Para o mancebo rico Ele mandou vender tudo e dar aos pobres (Mateus 19.21); e quando Zaqueu lhe disse que daria até a metade de seus bens aos pobres, Ele não confirmou a necessidade desse procedimento (Lucas 19.8, 9), disse apenas: Zaqueu, hoje veio salvação a esta casa.

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