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sábado, 26 de agosto de 2017

IADM-Primeira Palestra com Casais em Marabá Paulista

A Igreja Assembleia de Deus Ministério Madureira, em Marabá Paulista, e o Pastor João Rezende que pastoreia aquela igreja, celebro juntamente com os membros e convidados a primeira palestra com casais, com a presença do palestrante Pr. Moacir Aguiar de Presidente Venceslau, juntamente com sua esposa. 
É comum observarmos casais que mal conversam entre si, nem parece que se amam, uma das causas talvez, esteja na ignorância do que os diferencia. 
Respeitar os interesses do homem no lazer e no trabalho, e os da mulher com as atividades que lhes dão alegria, anima a ambos e reforça a união do casal se firmando na obediência conforme o texto em Cantares,do grande sábio Salomão, contrario, sobrevém frustrações e ressentimentos.

Vemos nos restaurantes casais sem assunto e muito silencio! Talvez seja exagero, mas que há década vimos perdendo a habilidade de conciliar as diferenças entre os comportamentos masculinos e os femininos. Para o convívio ser possível, ambos ou ao menos um terá que ceder, senão correm o risco de despersonalizarem. Vou me ter aqui a um só traço, que me parece importante, pois interferem amplamente nos modos de convivência.

Quando as diferenças estão no auge, na infância, meninas e meninos pouco brincam juntos. Andam em bandos, formando clube do Bolinhas, logo que se vêem soltos num espaço qualquer.
As meninas, inventam brincadeira de faz-de-conta, que são gente grande, a maioria dos folguedos masculinos presupoem a um grupo homogêneo, no qual as diferenças aparecem em jogar: disputam velocidades, bola e cesto.

Entre as meninas, quase todos os jogos são teatrinhos, as diferenças estão nos ensaio de convivência assimétricas: mãe/filha, professora /aluna, cantora/plateia, espécie de exercício para quando crescerem.

Os esposos querem filhos homem, eles correm, jogam, velejam de igual para igual. As esposas sonham em vestir a menina/filha, querem ensina-la passo-a-posso a se tornar mulher, quase continuação do faz-de-conta. Observam-se na interação resquícios do brincar de casinha, de escolinha, tenho observado isso com a minha neta de 4 anos que sempre me diz : vo vamos conversar um pouco, trazendo tudo aquilo de meninas ou seja mãe/filha, professora/aluna.

Ao atingir a época do casamento, então homem e mulher levam suas vivência tão diferentes para uma nova vida, os rapazes deixam de ir ao clube do bolinha, largando a parceria que tinha na juventude, mas fica ali uma saudade que mais tarde pode tornar-se uma síndrome de abstinência com depressão e ate violência como e visto todos os dias. E insensato mulheres/namoradas/noivas/esposas, procurarem isola-los dos hábitos masculinos, interação que os mantém curiosos, interessados, vivos, jovem.

Já as moças, passam direto da casinha aos papeis inerentes a mulher adulta, exercida por meio da individualização (consciência de sua individualidade independente). Os homens constroem grupos, as mulheres se constroem. Se isso vem da cultura ou da natureza, não posso dizer, mas que existem um efeito para toda causa, isso eu posso creditar, pois muitos episódios da vida feminina, são construídos de tarefas individuais quase íntima, no âmago, hoje já são comum organizarem-se grupos de grávidas, de lactentes ou outras necessidade como dependência.

Diferenças entre homens em grupos em que as mulheres se individuando sós a manifesta-se em outro aspecto importante. As mulheres cantam, falam, conversam entre si sobre tudo que fazem, que sentem ou planejam, mulher fala muito e pede auxilio a outra quando precisa, o homem é mais conservador, sufocar a si mesmo.

A necessidade do homem relatar é bem menor, sempre no seu papel, mulher é aquela que procura discutir a relação, falar sobre sentimento não é o forte dos homens, ele gosta de papear, não sabe o que dizer, pois o homem as vezes sofrem por não compreender a mulher e fica a procura da mulher certa e jamais achará se ele não fizer um concerto com si mesmo e Deus aceitar este concerto.

As tentativas de eliminar as diferenças na marra não dão bom resultados, se for bem sucedidas geram silêncios, e tédios entre os casais, que não mais deprimente do que o silêncio com o medo de ouvir o que o outro tem a dizer. A adaptação e as concessões tornam a vida ressentida e muito marcante, a comunicação empobrece e substitui ao silêncio.

Já na terceira idade, paradoxalmente as mulheres parecem mais com os meninos que elas não foram: elas buscam o que querem, formam grupos, viajam em bando, participam de projetos coletivo coisas que sempre individualizaram. Os homens da terceira idade, ficam mais caseiros, são presentes nas brincadeiras com os netos e atuantes no cotidiano da família - consertam, arrumam, levam, trazem, vai ao super mercado, organizam a casa e ficam mais sociáveis.

Talvez assim seja porque na velhice os papeis sociais e individuais que a natureza biológica de cada instaura e perdem o sentido, tornando-se iguais finalmente! no meio tempo é preciso viver e deixar viver. O jeito falante de um e fazedor do outro tem tudo a ver com a sobrevivência da nossa espécie humana, meninos e meninas continuam diferentes enquanto interessa a natureza na formação do caráter de cada um.

Fica registrada na história da igreja de Marabá Paulista, este encontro que todos se maravilharam na presença do Senhor que foi o anfitrião da celebração, vimos que os casais se mostraram emocionados nas palavras do Preletor Moacir Aguiar, e grandemente soube discorrer na Palavra ao "Primeira Palestra com Casais 2017" desde  o culto oficial ao jantar conforme reportados video em plano superior.

Visite: 
http://youtube.com/valdecifidelis

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