ZAQUEU - LUCAS 19.1-10
Dentre os encontros que pessoas tiveram com Jesus Cristo em seu ministério terreno, talvez o de Zaqueu seja um dos mais conhecidos em nossos dias. Recentemente, uma música sobre ele fez tanto sucesso que até em bailes funk e boates costumava-se parar o batidão para cantar “Como Zaqueu, quero subir, o mais alto que eu puder…” Como também foi nos anos 70 a musica tocada em todos os lugares que era sucesso e muitos não tinham conhecimento era o Salmos 137 musicado.
Assim como o publicano Zaqueu, possivelmente, era bem relacionado e conhecido na cidade de Jericó, mas, nem por isso, ele era um homem benquisto pelo o povo. Seu trabalho era de (cobrar impostos) isso causava repulsa em seus conterrâneos, o que provavelmente o relegava a viver em um ambiente de isolamento antissocial, ainda que fosse detentor de uma grande fortuna. Tanto que, quando Jesus resolveu se hospedar em sua casa, a murmuração tomou conta das ruas: Como um rabino da estirpe de Jesus, poderia se envolver em comunhão com um homem maldito cobrador de impostos?
O resultado de tamanha ousadia não poderia ser outro: A transformação de vida e a salvação, e aqui eu gostaria de ressaltar algumas lições que podemos aprender a partir desse texto: Imaginamos a multidão que acompanhava O Mestre já era grande, e ainda aumentou após correr a noticia de que Ele ter curado o cego Bartimeu (veja o final de Lucas 18). Entretanto, Zaqueu subiu numa árvore e Jesus “acha” Zaqueu em cima da árvore entre as folhagens e o chama pelo nome, evidenciando saber sobre a vida daquele homem ao se convidar para ficar hospedado em sua casa. A mesma coisas pode acontecer conosco. Jesus sabe quem somos, o que fizemos e que iremos fazer. Ele sabe de todas as coisas, os detalhes mais íntimos do nosso coração e, mesmo assim, nos busca em meio à multidão.
Zaqueu exercia uma profissão que fazia dele uma pessoa desprezada, todos evitava, mas não Jesus. Pelo contrário, o Senhor Jesus, vai em sua direção, não com palavras de desprezo, mas de vida eterna. Da mesma forma, quem você acha que é ou a maneira como as pessoas costumam lhe tratar não tem relação com a maneira como Jesus Cristo olha para sua vida. Os caminhos dele são incomparavelmente superiores.
Zaqueu tenha aceitado ser um cobrador de impostos por ganância, mas, depois desta visita, sua fortuna em dinheiro passou de motivo de ódio para um instrumento de bênção, especialmente aos mais pobres. Deus não joga nada de sua vida na lata da lixeira. As experiências negativas com o pecado podem ser usadas pelo Pai para fortalecer outros em luta que crê que Ele tudo pode..
Zaqueu meus irmãos é um personagem tão cantado em músicas de louvores em todas as igrejas e mesmo em momentos de alegrias e encantamentos. Sua experiência com o Mestre Jesus nosso Salvador é também nossa experiência, pois Jesus continua nos buscando “pelo nome”, nos transformando de dentro para fora e nos usando para abençoar o próximo. Quando achamos que estamos buscando a Cristo, na verdade, é Ele quem nos busca.
Zaqueu quis cumprir os mandamentos da Lei Mosaica que quem roubava tinha que devolver até cinco vezes o valor subtraído da vitima
Zaqueu quis cumprir os mandamentos da Lei Mosaica que quem roubava tinha que devolver até cinco vezes o valor subtraído da vitima
Assim como a Zaqueu a todos os cristãos é proposta uma
assistência espiritual e pastoral personalizada.
A forma como esta assistência é dada segue o exemplo de Jesus. Por exemplo, Ele visitava com frequência Maria, Marta e Lázaro em Betânia. Isso criou uma relação especial de confiança entre eles: "Ora Jesus amava a Marta, e a sua irmã, e a Lázaro" (Jo 11,5). A visita de Jesus na casa de Zaqueu, em Jericó, também foi caracterizada pelo amor que serve e ajuda: "E, quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa; porque hoje me convém pousar em tua casa" (Lc 19,5). Esta visita foi deveras abençoadora: “E disse-lhe Jesus: hoje veio a salvação a esta casa” (Lc 19.9). Daquilo que nos é relatado de Jesus na Escritura deduziu o sentido e o objetivo das atuais visitas pastorais. Cada membro da comunidade tem à sua disposição um sacerdote responsável pela sua assistência pastoral pessoal, sendo também ele o responsável pelas respetivas visitas. Regra geral, ele tem um diácono que o apoia nessa função.
Ao dar assistência aos irmãos e irmãs
de fé, o principal intuito consiste em aprofundar o amor a Deus e à Sua obra,
promover a vida de fé e aumentar os conhecimentos sobre a atuação salvífica de
Deus. Em grande parte, isso é feito através do diálogo sobre questões de fé. Os
crentes recebem uma dedicação especial em todas as situações da sua vida, visto
que os ministros os acompanham em todas as suas preocupações e questões,
através das visitas pastorais. Desta forma, a relação de confiança entre o
assistente pastoral e o crente vai-se fortalecendo cada vez mais. Até que ponto
os irmãos e irmãs de fé seguem ou não os conselhos que lhes são dados depende
da sua decisão.
A responsabilidade que cabe a cada
indivíduo é respeitada e promovida. Como é óbvio, as visitas pastorais nunca se
realizam contra a vontade dos irmãos e irmãs de fé. Um elemento importante de
qualquer visita pastoral é a oração em conjunto. Para além dessa oração
conjunta, nas suas orações pessoais, o assistente pastoral também intercede
pelos irmãos e irmãs de fé. Aqueles irmãos e irmãs que se encontram em grande
aflição ou situações de luto são alvo de um acompanhamento mais intenso. Em
caso de doença, que represente uma situação de grande aflição física e
psíquica, o cristão evangelista da fé apostólico será assistido por visitas especiais, seja
em casa ou seja no hospital. O ministro responsável visita doentes e exprime a sua
compaixão em virtude do estado em que estes se encontram.
Fortifica-os na fé, dá-lhes
consolação e integra as suas preocupações na sua oração. Se for possível,
também celebra a Santa Ceia com os doentes. Da mesma forma também se visitam
regularmente os irmãos e irmãs de fé idosos/idosas e portadores de deficiência, que já
não consigam frequentar o serviço divino. Muitas vezes, os crentes que não
possam ser visitados, ou apenas com restrições, por exemplo, bombeiros,
soldados ou prisioneiros, recebem a assistência pastoral por carta. Especialmente
numa sociedade cada vez mais caracterizada pela solidão, pelo isolamento e pela
marginalização de muitas pessoas, o cristão da fé apostólica beneficia de
cuidados especiais e de acompanhamento por parte dos seus assistentes
pastorais.
Originalmente, o mandamento de não roubar visava condenar, acima de
tudo, o raptor. A intenção era proteger o homem livre de ser furtado, vendido ou
mantido em cativeiro. Em Israel, o rapto — contrariamente aos delitos de furto
material, que podiam ser compensados por indemnização monetária ou material —
era castigado com a pena de morte: “E quem furtar algum homem, e o vender, ou
for achado na sua mão, certamente morrerá” (Ex 21,16). Ou seja, tratava-se de
um delito que era sancionado com a mais severa de todas as penas possíveis. Além disso, também o furto de
propriedade alheia era punível; a lei mosaica exigia uma indemnização do objeto
do furto. Regra geral era exigida uma indemnização correspondente ao dobro do
valor furtado, em casos graves até podia ser quatro ou cinco vezes o valor
furtado (cf. Ex 21,37*; 22,3.6.8).