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terça-feira, 6 de agosto de 2024

Novo Testamento coleção de livros que compõe a segunda parte da Bíblia cristã

 

Novo Testamento

coleção de livros que compõe a segunda parte da Bíblia cristã

Novo Testamento (do grego: Διαθήκη Καινὴ, Kaine Diatheke), também chamado de Nova Aliança, é a coleção de livros que compõe a segunda parte da Bíblia cristã, definidos pela Igreja Católica no concilio de Hipona em 393 d.C entre centenas de livros denominados apócrifos, sendo que a primeira parte é chamada pelos cristãos de Antigo Testamento. O Novo Testamento apresenta os ensinamentos e a pessoa de Jesus, bem como os eventos originários do cristianismo do primeiro século. Os cristãos consideram o Antigo e o Novo Testamento como uma mesma escritura sagrada.

O Novo Testamento é uma coleção de textos cristãos originalmente escritos em grego koiné.[carece de fontes?] Em quase todas as tradições cristãs atuais o Novo Testamento consiste de 27 livros.

Coleção

Fazem parte dessa coleção de textos as 13 cartas do Apóstolo Paulo (maior parte da obra), os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João (narrativas da vida, ensino, morte e ressurreição de Jesus Cristo, conhecidos como os Quatro Evangelhos), Atos dos Apóstolos (narrativa do ministério dos Apóstolos e da história da Igreja primitiva), epístola aos Hebreus, além das epístolas 1 Pedro, 2 Pedro, 1 João, 2 João, 3 João, Judas e Apocalipse.

Nem todos esses livros foram aceitos imediatamente pelos primeiros cristãos. Alguma dessas cartas foram contestadas na antiguidade (antilegomena), como Apocalipse de João e algumas Epístolas menores (2 Pedro, Judas, Tiago, 2 João e 3 João).[1] Entretanto, gradualmente eles se juntaram a coleção já existente que era aceita pelos cristãos, formando o cânone do Novo Testamento. Outros livros, como o Pastor de Hermas, a epístola de Policarpo, as de Inácio e as de Clemente (I e II Clemente), circularam na coleção antiga de livros que era aceita por algumas comunidades cristãs. Porém, esses livros foram excluídos do Novo Testamento pela Igreja primitiva.[2]

Curiosamente, apesar do Cânone do Antigo Testamento não ser aceito uniformemente dentro do cristianismo (católicos, protestantes, ortodoxos gregos, eslavos e armênios divergentes quanto aos livros incluídos no Antigo Testamento), os 27 que formam o Cânon do Novo Testamento foram aceitos quase que universalmente dentro do cristianismo, pelo menos desde o século III. As exceções são o Novo Testamento da Igreja Ortodoxa da Etiópia, por exemplo, que considera autêntico o Pastor de Hermas (século II) e a Peshitta, Bíblia da Igreja Ortodoxa Síria, utilizada por muitas Igrejas da Síria, que não inclui o Apocalipse de João na lista de livros inspirados.[3]

Livros do Novo Testamento

Novo Testamento
Evangelhos Mateus · Marcos · Lucas · João
Livro Histórico Atos dos Apóstolos
Epístolas Paulinas Romanos · I Coríntios · II Coríntios Gálatas · Efésios · Filipenses Colossenses · I Tessalonicenses II Tessalonicenses · I Timóteo II Timóteo · Tito · Filémon · Hebreus
Epístolas Universais Tiago · I Pedro · II Pedro · I João II João · III João · Judas
Livro Apocalíptico Apocalipse

Os 27 livros do Novo Testamento foram escritos em diversos lugares e por autores diferentes que classificaram seus escritos como inspirados, ao lado dos escritos do Antigo Testamento. Entretanto, diferente do Antigo Testamento, o Novo foi produzido em um curto espaço de tempo, durante menos de um século.[4] Esses livros eram respeitados, colecionados e circulavam na igreja primitiva como Escrituras Sagradas. O fato desses livros terem sido lidos, citados, colecionados, e passados de mão em mão dentro das igreja do início do cristianismo, assegura que a Igreja Primitiva os tinham como proféticos ou divinamente inspirados desde o começo.[5] A divisão do Novo Testamento em seções e versículos é atribuída a Amônio de Alexandria,[6] do século III, e a Eutálio de Alexandria,[7] no século V d.C., que continuou o trabalho de Amônio.

Evangelhos

A palavra Evangelho significa "Boas Novas". Eles referem-se ao nascimento do Messias prometido. Cada um dos quatro evangelhos do Novo Testamento narra a história da vida, da morte e da ressurreição de Jesus de Nazaré. Esses evangelhos são composições anônimas que levam o nome dos seus autores no título.[8] Assim, no século II esses livros eram denominados na seguinte fórmula: "O Evangelho de..." ou "O Evangelho segundo..." (Em grego: τὸ εὐαγγέλιον κατὰ ...) + nome do evangelista que foi o autor do evangelho. Todos os quatro evangelhos foram reunidos logo após o Evangelho de João ter sido escrito.[9] A coleção de quatro livros era conhecida como "O Evangelho" no começo do segundo século. Assim, o cristianismo primitivo sempre aceitou esses evangelhos porque conheciam seus autores.[10] Os evangelhos de Mateus, Marcos e João parecem ter sido escritos como biografias, seguindo o modelo da antiguidade, enquanto Lucas e Atos parece ter sido composto como uma monografia histórica em dois volumes.[11] São eles:

  • Evangelho de Mateus - atribuído ao apóstolo Mateus. Este evangelho começa com a genealogia de Jesus e a história do seu nascimento. Termina com o comissionamento dos discípulos por Jesus depois de ressuscitado. O principal objetivo do evangelho de Mateus é mostrar para os judeus que Jesus era o Messias. Apesar dos vários debates sobre sua datação, ele provavelmente foi escrito depois da morte de Jesus (31 d.C.) entre os anos 50-65 d.C..[12] Era considerado o manifesto da Igreja de Jerusalém e, por conseguinte, o documento fundamental do início da fé cristã.[13]
  • Evangelho de Marcos - atribuído a Marcos, o Evangelista. Marcos não era um dos doze apóstolos de Jesus, mas foi um dos ajudantes de Paulo e depois de Pedro.[14] Segundo os pais da igreja, o evangelho de Marcos foi escrito com base no ensino do apóstolo Pedro, depois de uma palestra feita em Roma para os pagãos por volta do ano 65 d.C..[15][16][17] Este evangelho começa com a pregação de João Batista e o batismo de Jesus. Alguns manuscritos antigos não trazem os versículos 9-20 do último capítulo.[18] outros manuscritos apresentam finais diferentes.[19]
  • Evangelho de Lucas - atribuído a Lucas, que também não foi um dos doze apóstolos, mas é mencionado no Novo Testamento como companheiro do apóstolo Paulo (II Timóteo 4:11) e médico (Colossenses 4:14).[20] O autor não foi testemunha ocular das coisas que registrou, mas fez uma minuciosa investigação com essas pessoas que presenciaram os fatos contidos nesse evangelho (Lucas 1:1-4). Ele é dirigido para alguém chamado Teófilo, que até hoje é desconhecido. Este evangelho começa com histórias paralelas do nascimento e da infância de João Batista e Jesus e termina com as aparições de Jesus ressuscitado e sua ascensão ao céu. Seu objetivos era contar a história de Cristo a partir dessas testemunhas oculares. Foi escrito provavelmente no ano 63 d.C.[21]
  • Evangelho de João - atribuído ao apóstolo João, filho de Zebedeu. Este evangelho começa com um prólogo filosófico e termina com as aparições de Jesus ressuscitado. Foi escrito no final do século I[22] e tinha como objetivo complementar de diversas maneiras o registro que tinha sido fornecido sobre a história de Jesus pelos outros três evangelistas.[23]

Os três primeiros evangelhos listados acima são classificados como os Evangelhos sinópticos. Isso porque eles contêm relatos semelhantes da vida e ensino de Jesus. Esses três evangelhos possuem várias dependências literárias. Há várias possíveis explicações para sua formação: Há quem afirme que o evangelho mais antigo seria o de Marcos, cuja data de escrita costuma ser calculada entre os anos 55 e 65 d.C. e pode ter servido de fonte sobre a vida de Jesus para Mateus e Lucas. Outra corrente de estudiosos mais liberais afirma que eles foram escritos com base em uma Fonte “Q” (de quelle, que significa "fonte" em língua alemã) que é desconhecida até os dias de hoje; Ou então com base no Evangelho segundo os Hebreus (65-100 d.C.), que sobreviveu apenas em fragmentos encontrados nas citações feitas por vários pais da igreja primitiva. Uma terceira explicação para a dependência literária dos evangelhos sinóticos afirma que o evangelho de Mateus foi escrito primeiro. Depois, Lucas utilizaria o evangelho de Mateus e o Evangelho segundo os Hebreus, além de outros evangelhos que circulavam na época. Por fim, o evangelho de Marcos seria fruto de uma palestra que Pedro deu com base nos evangelhos de Mateus e de Lucas.

Já o Evangelho de João é estruturado de forma diferente dos evangelhos sinóticos e inclui histórias de vários milagres e palavras de Jesus que não são encontradas nos outros três evangelhos.

Esses quatro evangelhos foram unanimemente aceitos como parte do Cânon Sagrado do Novo Testamento. Porém, eles foram apenas alguns entre os muitos outros evangelhos cristãos. A existência de tais textos é mencionada no início do Evangelho de Lucas (Lc 1:1-4). Outros evangelhos, como os chamados "evangelhos judaico-cristãos" ou o Evangelho de Tomé, oferecem uma ajuda precisa para entender o contexto do cristianismo primitivo. Além disso, esses outros evangelhos que não foram incluídos no Cânon Sagrado podem fornecer alguma ajuda na reconstrução do Jesus histórico.

História

  • Atos dos Apóstolos - É a continuação do Evangelho de Lucas (At 1.1 e 2) e conta a história de como a mensagem cristã foi anunciada em Jerusalém, Samaria e as demais regiões do Império Romano (At 1.8). O autor é tradicionalmente identificado como Lucas, o Evangelista. Neste livro, destacam-se duas pessoas: Paulo e Pedro. Pedro dirige o trabalho cristão em Jerusalém, Samaria (At 1.12 – 8.25), Lida, Jope e Cesareia Palestina (At 9.32-11.18). Esse livro também trata da conversão do apóstolo Paulo (At 9) e de suas viagens missionárias pelo Império Romano (At 13-28). Examinando o estilo, a fraseologia e outras evidências internas, a maioria dos estudiosos atribui a Lucas a autoria desse evangelho. Ele foi escrito provavelmente antes da morte do apóstolo Paulo por Nero, por volta de 67-68 d.C.. Isso porque esse livro não cita a morte de Paulo, fato que seria muito relevante para a história cristã antiga.

Epístolas paulinas

As epístolas paulinas (ou Corpus Paulinum em latim) são cartas escritas pelo apóstolo Paulo. Essas epístolas tratam de pontos teológicos importantes para o desenvolvimento da doutrina cristã no cristianismo primitivo. Geralmente, essas epístolas foram escritas tanto para indivíduos, quanto para as primeiras comunidades cristãs que estavam se formando fora do território atual de Israel, nesse caso na capital do Império Romano, em cidades gregas, cidades frígias na Ásia Menor e até mesmo numa região habitada por um povo de etnia celta, a Galácia.

Podem ser divididas em:

Eclesiásticas:

Pastorais:

Pessoal:

Hebreus

  • Hebreus - Sua autoria é incerta. A ciência moderna rejeita ter sido escrita por Paulo. Até mesmo na antiguidade sua autoria foi debatida. Orígenes escreveu:
Os homens dos tempos antigos afirmaram que Paulo foi o autor, mas quem escreveu essa Epístola apenas Deus sabe.

O que se sabe é que ela foi escrita na segunda geração de cristãos (Hb 2.1-4) e após um intervalo considerável de tempo depois da conversão do destinatário (Hb 5.12). Assim, o livro de Hebreus parece ter sido escrito no final do ano 60 d.C.

Epístolas católicas (ou epístolas universais ou epístolas gerais)

Compreende as epístolas escritas para a igreja em geral. O termo "católico" [grego: καθολική, katholike, que significa "universal"] é usado para descrever essas cartas já nos manuscritos mais antigos onde essas cartas estão presentes. As cartas também são conhecidas como Epístolas Gerais.

Profecia

  • Apocalipse - Último livro do Novo Testamento, o Apocalipse de João foi escrito pelo apóstolo João, filho de Zebedeu. Alguns sustentam a posição de que seu autor foi outro João, da cidade de Patmos. Mas a evidência interna aponta o autor do Evangelho de João e das três epístolas joaninas como seu autor. O livro começa com cartas para sete igrejas das província da Ásia. Depois toma a forma de um apocalipse, gênero literário popular tanto no judaísmo quanto no cristianismo antigo.

Ordem dos livros

A ordem em que os livros do Novo Testamento estão ordenados difere entre algumas tradições eclesiásticas. A Bíblia protestante, por exemplo, segue a ordem da organização encontrada na Bíblia da Igreja Católica Romana. Entretanto, a ordem do Cânon de Lutero é diferente. Fora da Europa Ocidental, onde se encontra a maioria católica e protestante, a Bíblia está organizada em ordens diferentes: o Novo Testamento da Bíblia eslava, siríaca e etíope não seguem a mesma ordem que das Bíblias ocidentais.

Extensão do Novo Testamento

Os livros que entraram no Cânon Sagrado do Novo Testamento não foram às únicas obras da literatura cristã escrito nos primeiros séculos de nossa era. O processo de canonização dos livros dessa parte das Escrituras começou cedo, com textos sendo explicitamente rejeitados já no tempo dos discípulos. Essa decisão não era necessariamente baseada em avaliações das ideias religiosas ou da teologia da obra em questão, e sim em uma série de fatores (ver: Cânon do Novo Testamento).

Pseudepígrafos

Os livros que foram rejeitados pela igreja primitiva são chamados de pseudepígrafos. Eram livros considerados espúrios e heréticos pela igreja cristã dos século II e III, época em que surgiram esses textos. Nenhum pai da igreja, Cânon, ou Concílio declarou que qualquer um dos pseudepígrafos seria canônico. Eusébio, assim com a maioria dos pais da igreja, chamou esses livros de "totalmente absurdos e ímpios".

Os livros pseudepígrafos foram escritos por comunidades gnósticas, docéticas e ascéticas. Os gnósticos eram uma seita filosófica que ensinava que a matéria é má, além de negarem a encarnação de Cristo. Já os docetas ensinavam a divindade de Jesus, mas negavam sua humanidade; diziam que Ele só tinha a aparência de ser humano. Os ascéticos ensinavam que Cristo tinha uma única natureza, que era um fusão entre o divino e o humano.

Esses livros contém certa curiosidade sobre os fatos não relatados nos livros canônicos, como a infância de Jesus, por exemplo. Segundo Norman Geisler, existem cerca de 280 obras dessa natureza. Para os cristãos, o único valor que esses livros têm são históricos, pois revelam a crença e o contexto de seus autores.

Apócrifos

Os livros apócrifos do Novo Testamento diferencia-se dos pseudepígrafos por gozarem de grande estima por pelo menos um dos pais da igreja. Entretanto, os apócrifos, na maior parte, não foram aceitos pela igreja cristã primitiva nem pelos pais primitivos e ortodoxos da igreja. Por isso, não foram considerados canônicos.

Alexander Souter define bem a autoridade desses livros ao afirmar que eles tiveram uma "canonicidade temporal e local". Ou seja, os apócrifos haviam sido aceitos por um número limitado de cristãos, durante um tempo limitado, sem contudo ter recebido um reconhecimento amplo ou permanente. Norman Geisler fornece três razões do por quê esses livros são importantes e faziam parte das bibliotecas devocionais e homiléticas da igreja primitiva:

  • Revelam os ensinos da Igreja do século II;
  • Fornecem documentação da aceitação dos 27 livros do NT;
  • Fornece informações históricas a respeito da igreja primitiva.

Idioma

Judeus e gentios utilizavam os mesmos idiomas para se comunicarem em Jerusalém na época de Jesus: aramaico, grego koiné, e até certo ponto, os dialetos coloquiais que constam no Talmude. É provável que todos os livros que formaram o Novo Testamento foram escritos em grego koiné, o dialeto vernáculo que na época era falado nas províncias romanas do Mediterrâneo Oriental. Estes livros foram posteriormente traduzidos para outros idiomas, principalmente, o latim, o siríaco e o copta. Entretanto, alguns alegam que o Evangelho de Mateus foi escrito em hebraico com base na seguinte declaração de Papias, citada no livro História Eclesiástica, de Eusébio:

Mateus compôs as declarações (ta logia) em um estilo hebraico (hebraidi dialekto), e cada um registrou como foi capaz.[24]

Alguns interpretam que essa declaração mostra que o evangelho de Mateus foi escrito em hebraico. Entretanto, uma leitura cuidadosa demonstra que Papias afirma que o evangelho foi escrito "em um estilo hebraico", e não "na língua hebraica". Estudiosos como J. Kurzinger e David Alan Brack apoiam essa interpretação. O Comentário Bíblico Moody também defende esse posicionamento ao afirmar que:

Muitos explicaram a declaração de Papias, dizendo que se referia a uma forma original do aramaico do qual se traduziu o nosso evangelho grego. Mas o nosso texto grego não tem as marcas de uma tradução, e a ausência de qualquer traço de um original aramaico lança pesadas duvidas sobre tal hipótese. Goodspeed argumenta detalhadamente que seria contrario à prática grega dar uma tradução grega o nome do autor do original aramaico, pois os gregos apenas se preocupavam com aquele que passava a obra para o grego. Como exemplos (ele cita o evangelho de Pedro) e o Antigo Testamento grego, que foi denominado Septuaginta (os setenta) segundo seus tradutores, não segundo seus autores Hebreus.[25]

Por isso, os estudos modernos sugerem que o Evangelho de Mateus foi composto em grego e não seria diretamente dependente de nenhuma tradução em uma língua semítica, embora a citação de textos do Antigo Testamento demonstra que o autor desse Evangelho sabia hebraico.

Todavia, ainda constam na mesma História Eclesiástica, a afirmação do próprio Eusébio e outras citações de importantes patriarcas da Igreja que confirmam que o Evangelho de Mateus foi escrito originalmente em hebraico:

2 CORINTIOS 3:6

 O qual também nos capacitou para sermos ministros dum novo pacto, não da letra, mas do espirito; porque "a letra mata, mas o espirito vivifica". O contraste entre a letra mata e o espirito vivifica não é um contraste entre o extremo literalismo e o livre manejo das Escrituras Sagradas (como no método alegórico de interpretação);

A afirmação de que "a letra mata, mas o espírito vivifica", presente em 2 Coríntios 3:6, é um dos versos mais citados e discutidos da Bíblia. Mas por que essa frase ecoa tão profundamente em muitos corações? melhor esplanação antes, o contraste é entre LEI e um sistema de salvação que exige obediencia perfeita (Cons. Rm3:19-20; 7:1-14; 8:1-11 e Gl. 3:1-14;.

 O Evangelho como é o dom de Deus, dom da graça de Deus em Jesus Cristo. Mesmo a Lei, entretanto, pode levar uma alma a Cristo (Gl. 3:15-29); mas o judaismo degenerado transformou-a em uma massa de formas sem vida (Is 1:10-20); (Jr 7:21-26), a nova era da graça "graça e verdade" (Jo 1:17), já antecipada no Antigo Testamente, (Ez.37:1-14); 47:1-12), agora está realizada na dinâmica dispensação da graça (Jo. 4:23; 6:63; Rm. 2:28; 7:6)

A Letra Mata:

  Lei como condenação: Sob a antiga aliança, a Lei de Moisés era vista como um conjunto de regras que, se não fossem seguidas à perfeição, levavam à condenação. A letra da lei, portanto, podia criar um fardo pesado e um sentimento de incapacidade.

  Falsas expectativas:

 Ao tentarmos seguir a lei de forma rigorosa, podemos nos sentir constantemente falhos e incapazes de alcançar a perfeição. Essa busca incessante pode gerar frustração e até mesmo desespero.

  Legalismo:

 O legalismo, ou seja, a ênfase excessiva nas regras e rituais religiosos, pode sufocar o espírito e tornar a fé em uma carga opressora.

O Espírito Vivifica:

  Transformação interior: O Espírito Santo, por outro lado, traz vida e renovação. Ele transforma o coração humano, nos capacitando a viver uma vida de acordo com a vontade de Deus. 2 Coríntios 3:6: Uma Interpretação Concisa

"Ele nos capacitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois a letra mata, mas o Espírito vivifica."

Contexto:

  Nova Aliança: Paulo está contrastando a antiga aliança (Lei de Moisés) com a nova aliança estabelecida em Cristo. A antiga aliança era escrita em tábuas de pedra e focada na letra da lei.

  Espírito vs. Letra: A nova aliança é vivificada pelo Espírito Santo, não apenas pelo conhecimento da lei. O Espírito transforma o coração humano, enquanto a letra, se tomada isoladamente, pode levar à condenação.

Essência:

  A importância do Espírito Santo: A verdadeira transformação espiritual vem pelo Espírito Santo, que capacita os crentes a serem ministros da nova aliança.

  A limitação da lei: A lei, por si só, não salva. Ela revela o pecado, mas não pode removê-lo.

  A vida no Espírito: A vida cristã é caracterizada por uma vida conduzida pelo Espírito Santo, que traz vida abundante e renovação.

Aplicações Práticas:

  Relacionamento com Deus: A fé em Cristo, guiada pelo Espírito, é mais importante do que o cumprimento rigoroso de regras religiosas.

  Vida cristã: O crescimento espiritual acontece quando somos cheios do Espírito Santo, permitindo que Ele transforme nossas vidas.

  Ministério: Servir a Deus e aos outros deve ser motivado pelo amor e pela graça, não apenas pelo dever.

Em resumo:

Paulo está enfatizando a superioridade da nova aliança e o papel vital do Espírito Santo na vida do cristão. A letra da lei pode ser útil, mas a vida no Espírito é essencial para a verdadeira transformação e crescimento espiritual.

Deseja aprofundar em algum ponto específico?

  Comparação entre a antiga e a nova aliança: Quais as principais diferenças?

  O papel do Espírito Santo na vida do cristão: Como podemos experimentar mais do Espírito Santo?

  A aplicação prática deste versículo no dia a dia: Como podemos viver de acordo com este princípio?

Observação:

 Esta é uma interpretação concisa. A Bíblia é um texto rico e complexo, e diferentes estudiosos podem apresentar nuances em suas interpretações. O Espirito Santo capacita aquele que obedece a palavra de Deus e crê em Jesus como Salvador.

 Novo_Testamento)Novo Testamento

* https://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_Testamento

sábado, 3 de agosto de 2024

PREGAÇÃO DE PRIMEIRO SAMUEL 15

 (Valdeci e Valdeci, 03/08/2024 21:59)

Como poderei explicar 1 Samuel 15 a uma Congregação com membros cristãos.

Livro do Antigo Testamento, 1 Samuel 15 é um capítulo repleto de lições poderosas sobre as obediências e suas consequências. Para torná-lo compreensível e relevante para sua  igrja do Senhor, vamos adotar a seguinte estrutura:

1. Introdução:

  Contexto histórico:

 Brevemente, devemos explicar quem era Saul, qual era sua posição e o papel de Samuel na narrativa histórica.

  Qual era a missão de Saul:

 Era de destacar a ordem clara e específica que Deus deu a Saul: aniquilar completamente os amalequitas, um povo inimigo de Deus.

2. A Desobediência de Saul e o que Saul fez:

 Detalhe como Saul desobedeceu a ordem de Deus, poupando o rei Agague e o melhor do gado, ele fez sua escolha, e não a indicada.

  As razões (ou a falta delas):

 Devemos explorar as possíveis razões pelas quais Saul pode ter agido assim (vaidade, medo, desejo por bens materiais).

3. O Confronto e a Consequência:

  A reação de Samuel por ser o profeta que fala o que Deus manda:

 Descrevemos a profunda tristeza e desapontamento de Samuel diante da desobediência de Saul, se ele era o rei de Israel.

  A palavra de Deus:

 Enfatizamos a declaração de Deus, ordenada a travez do profeta Samuel: "O obedecer é melhor do que o sacrificar".

 As consequências para Saul:

  Explique a igreja como a desobediência de Saul resultou na perda do reino e na rejeição de Deus.

4. Lições para nós hoje:

  A importância da obediência: O destaque é que a obediência a Deus não é opcional, mas fundamental para nossa caminhada cristã.

  E as consequências da desobediência:

 Devemos mostrar como a desobediência, mesmo em pequenas coisas, pode ter grandes impactos em nossas vidas.

  A graça de Deus:

 Enfatizemos que, apesar da falha de Saul, a história não termina aí. Deus sempre oferece oportunidades de arrependimento e restauração. Em nome do Senhor Jesus.

5. Aplicação:

  Perguntas para reflexão:

 Incentive a congregação a refletir sobre suas próprias vidas e identificar áreas onde podem estar desobedecendo a Deus.

  Chamado à ação:

 Convide a congregação a buscar a Deus em oração, pedindo força para obedecer Seus mandamentos em todas as áreas de suas vidas.

Recursos Visuais:

  Utilize slides ou vídeos para ilustrar a história e tornar a mensagem mais envolvente.

  Crie gráficos ou diagramas para comparar a obediência e a desobediência.

Dicas Adicionais:

  Vamos usar uma linguagem simples e clara:

 Devemos evitar termos técnicos e usar exemplos do dia a dia para facilitar a compreensão dos demais presentes.

  Conecte-se com a congregação, comunidade ouigreja, como chamar

 Faça perguntas, promova a participação e crie um ambiente acolhedor para que todos se sintam à vontade para compartilhar suas experiências.

  Enfatize a graça de Deus:

 Lembre a congregação que, mesmo quando falhamos, Deus está sempre disposto a nos perdoar e restaurar.

Exemplos de perguntas para reflexão:

  Em quais áreas da sua vida você tem dificuldade em obedecer a Deus?

  Como a desobediência de Saul pode nos ajudar a entender melhor nossas próprias lutas?

  O que você pode fazer hoje para se aproximar mais de Deus e viver em obediência à Sua vontade?

Lembre-se que o objetivo principal é ajudar a congregação a aplicar as lições de 1 Samuel 15 em suas próprias vidas. Ao fazer isso, você estará inspirando-os a crescer em seu relacionamento com Deus.

 


SAMUEL 15 ...

UMA INTRODUÇÃO 


O livro de 1 Samuel, capítulo 15, relata um episódio importante na história de Israel, envolvendo o rei Saul e sua desobediência a Deus. Neste capítulo, Deus ordena a Saul que destrua completamente os amalequitas, um povo que havia sido inimigo de Israel no passado. 

Deus instrui Saul a destruir tudo o que pertence aos amalequitas, incluindo homens, mulheres, crianças, animais e até mesmo os bens materiais. No entanto, Saul não cumpre completamente a ordem de Deus. Ele poupa o rei Agague e também alguns dos melhores animais, alegando que seria para oferecer sacrifícios a Deus.

Quando o profeta Samuel confronta Saul sobre sua desobediência, Saul tenta justificar suas ações, dizendo que ele poupou os animais para oferecer sacrifícios a Deus. No entanto, Samuel responde que a obediência é mais importante do que os sacrifícios e que a desobediência de Saul é uma rejeição à palavra de Deus.

Samuel então anuncia que Deus rejeitou Saul como rei de Israel e que ele escolherá um novo rei que seja obediente. Essa desobediência de Saul tem consequências graves para ele e para o seu reinado, pois marca o início do declínio de sua liderança.Este episódio nos ensina sobre a importância da obediência a Deus e sobre a seriedade de suas instruções. 

Deus espera que seus seguidores obedeçam completamente a sua palavra, mesmo que isso possa parecer difícil ou ir contra nossos próprios desejos. A desobediência a Deus pode ter consequências negativas em nossas vidas e em nosso relacionamento com Ele. Além disso, esse episódio também nos lembra que não podemos usar a religião ou os rituais como desculpa para desobedecer a Deus. Não podemos escolher quais partes da palavra de Deus queremos seguir e quais queremos ignorar.

 Devemos buscar uma obediência completa e sincera a Ele em todas as áreas de nossas vidas.  


 Valdeci 

 INTRODUÇÃO SIMPLIFICADA DA BIBLICA


quinta-feira, 1 de agosto de 2024

PROJETO EDUCAR, https://play.google.com/books/ Valdeci Fidelis

  Google Play Livros. 

  Projeto Educacional sobre Cristianismo. Clicar no link azul acima a esquerda. Te lavará a página de livros sobre conhecimentos divinal.


Para explicar um projeto educacional sobre o cristianismo, é nesseário  seguir estes passos:

 1) Defina o objetivo: O principal objetivo do projeto é ensinar a história do cristianismo, os valores cristãos, e promover a reflexão sobre a fé.

2)  Público-alvo: O projeto é direcionado para crianças, adolescentes, adultos.  Qual o nível de conhecimento religioso desse público é buscar em Cristo Jesus o conhececer no Espirito Santo a salvação.

3)  Conteúdo: O  temas que serão abordados: São História da Igreja, vida de Jesus, Bíblia, doutrinas, ética cristã.

4)  Metodologia: Como o conteúdo será apresentado? São com aulas expositivas, debates, atividades práticas, estudos de caso.

 5)  Recursos: Quais recursos serão utilizados? Livros, vídeos, músicas, visitas a igrejas, convidados, com mentorias eclesiáticas.

 6)  Avaliação: O sucesso do projeto será medido com questionários, trabalhos, apresentações.

Exemplos de como apresentar o projeto:

 7)  Para crianças: "Vamos aprender sobre a história de Jesus, seus ensinamentos e como podemos seguir seu exemplo no dia a dia."

 8)  Para adolescentes: "Queremos promover um espaço de reflexão sobre a fé cristã, discutindo temas relevantes para a vida de vocês, como amor, perdão e valores."

 9)  Para adultos: "Este projeto tem como objetivo aprofundar o conhecimento sobre a Bíblia e as doutrinas da Igreja, fortalecendo nossa fé e nossa comunidade."

Dicas:

10)  Vamos usar uma linguagem clara e acessível.

 10)  Utilizar exemplos práticos e do dia a dia.

 11)  Criar um ambiente acolhedor e respeitoso para o diálogo.

 12)  Incentivar a participação de todos.

 O projeto e seu destaque:

 13)  A importância do tema: Por que estudar o cristianismo?

 14)  Os benefícios para os participantes:  Eles vão aprender como isso pode impactar suas vidas no presente e no futuro.

 15)  A relevância do projeto para a comunidade: Como o projeto contribui para o crescimento espiritual e social.

Lembre-se: A forma do projeto é fundamental para despertar o interesse e a participação das pessoas.

Gostaria de mais detalhes sobre algum desses pontos?

 16)  Todos poderão ajudar a criar um plano de aula.

 17)  Sugerir atividades para diferentes idades.

 Encontrar recursos didáticos. 

 

  Projeto de educação cristã para adultos e crianças.  

 18) Público-alvo: A faixa etária que queremos alcançar são todas sem excessão.

 19) Temas: Temas bíblicos ou doutrinários abordar a vida cristã.

 20) Formato: Como as aulas ou atividades, serão: Online, presencial, mistas.

 21) Recursos: Quais recursos que já temos disponíveis (livros, vídeos, materiais didáticos).

Algumas ideias para inspirar:

 22) Histórias bíblicas interativas: Usar jogos, vídeos e atividades práticas para tornar as histórias bíblicas mais interessantes.

 23) Projetos em grupo: Estimular a interação e o aprendizado colaborativo através de projetos em grupo.

 24) Visitas a lugares históricos: Se possível, organizar visitas a lugares que tenham relação com a história bíblica ou com a história da igreja.

 25) Tecnologia: Vamos utilizar ferramentas online para criar aulas dinâmicas e interativas.

 

segunda-feira, 29 de julho de 2024

10 vesos biblicos que não exitem

Quem com ferro fere, com ferro será ferido.” Na verdade, o que a Bíblia diz é: "... todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão". (Mateus 26:52) 10. "Não cai uma folha da árvore sem que Deus queira." Estáceta; idéia é bíblica. Deus não só controla, mas determina todas as coisas. No entanto, este versículo não existe, podendo ser confundido com a idéia do seguinte: “... mas nem um só cabelo de vossa cabeça se perderá.” (Lucas 21:18)

LIVRO DO PROFETA MENOR OSÉIAS 8

 OSÉIAS, É UMA DAS JÓIAS PRECIOSAS. Prepareseu esboço embasado nele:

Como Explicar Oséias 8 para a Igreja e Membros
Oséias 8 é um capítulo repleto de mensagens profundas sobre a infidelidade de Israel a Deus e as consequências de seus atos. Para apresentar esse capítulo de forma clara e impactante à igreja e aos membros, sugiro a seguinte estrutura:
1. Introdução:
01- Contexto Histórico: Apresente brevemente o contexto histórico em que o profeta Oséias viveu e as principais características do reino de Israel naquela época.
02- Tema Central: Destaque que o tema central do capítulo é a infidelidade de Israel e a consequente punição divina.
03- Relevância para os Dias Atuais: Mostre como as lições de Oséias 8 são relevantes para a vida da igreja hoje, relacionando-as com situações e desafios contemporâneos.
2. A Infidelidade de Israel (Oséias 8:1-4):
04- Aliança Quebrada: Explique como Israel, apesar de ter feito uma aliança com Deus, o abandonou e buscou outros deuses.
05- Ídolos e Falsas Esperanças: Mostre como os israelitas colocaram sua confiança em ídolos e em alianças políticas, em vez de confiar em Deus.
06- Consequências da Infidelidade: Descreva as consequências da infidelidade de Israel, como a opressão, o exílio e a perda da identidade como povo de Deus.
3. A Futilidade da Revolta (Oséias 8:5-7):
07- Impossibilidade de Fugir: Mostre que Israel não poderia escapar das consequências de seus pecados, pois Deus era o único que poderia libertá-los.
08- A Futilidade dos Ídolos: Enfatize que os ídolos nos quais os israelitas confiavam eram incapazes de salvá-los.
09- O Juízo de Deus: Explique que o julgamento de Deus era justo e necessário, pois Ele é um Deus santo e justo.
4. A Responsabilidade dos Líderes (Oséias 8:8-13):
10- A Culpa dos Líderes: Mostre como os líderes de Israel, tanto políticos quanto religiosos, eram responsáveis pela apostasia do povo.
11- A Hipocrisia Religiosa: Denuncie a hipocrisia religiosa dos líderes que ofereciam sacrifícios, mas não tinham um coração sincero para com Deus.
12- O Desejo de Deus por Justiça: Destaque que Deus buscava justiça e misericórdia, não sacrifícios vazios.
5. Conclusão:
13- Um Chamado ao Arrependimento: Faça um chamado à igreja para se arrepender de seus pecados e voltar-se para Deus.
14- A Esperança da Restauração: Lembre que, mesmo diante do julgamento, há sempre a esperança da restauração para aqueles que se arrependem.
15- A Importância da Obediência: Enfatize a importância de obedecer à palavra de Deus e viver uma vida que agrada a Ele.
Recursos Visuais e Práticos:
16- Mapas: Utilize mapas para ilustrar os lugares mencionados no texto e facilitar a compreensão do contexto histórico.
17- Imagens: Utilize imagens que representem a infidelidade, a idolatria e a justiça divina.
18- Dinâmicas: Proponha dinâmicas que ajudem os participantes a refletir sobre a mensagem do texto e a aplicá-la em suas vidas.
19- Testemunhos: Convide membros da igreja para compartilhar testemunhos sobre como a mensagem de Oséias 8 os impactou.
Dicas Adicionais:
20- Linguagem Clara e Simples: Utilize uma linguagem clara e simples, evitando termos técnicos e complexos.
22- Aplicação Prática: Mostre como as lições de Oséias 8 podem ser aplicadas na vida cotidiana dos membros da igreja.
24- Envolvimento da Congregação: Incentive a participação da congregação através de perguntas e comentários.
Ao seguir essas orientações, você poderá apresentar o livro de Oséias 8 de forma clara, relevante e impactante para a igreja e seus membros.
Gostaria de explorar algum desses pontos com mais detalhes ou abordar outros aspectos do texto?
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Lucas Silva

quarta-feira, 10 de julho de 2024

O texto do Filho Pródigo Lc 15:11-24

 O texto do Filho Pródigo, encontrado em Lucas 15:11-24, é uma parábola contada por Jesus para ensinar sobre o amor incondicional de Deus e o arrependimento.

 Vamos analisar cada parte do texto: 1. Versículos 11-12 "Disse ainda: Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles. 

"Neste trecho, vemos que o filho mais novo pede sua parte da herança ao pai, o que era incomum e desrespeitoso na cultura da época. Isso mostra a rebeldia e a falta de consideração do filho para com o pai. 2. Versículos 13-16: "Não muito tempo depois, o filho mais novo reuniu tudo o que tinha, e foi para uma região distante; e lá desperdiçou os seus bens vivendo irresponsavelmente. Depois de ter gasto tudo, houve uma grande fome em toda aquela região, e ele começou a passar necessidade. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos.

 Ele desejava encher o estômago com as vagens de alfarrobeira que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada. 

Nesta parte, vemos o filho mais novo desperdiçando sua herança em uma vida de luxo e pecado, até que se encontra em extrema necessidade. Ele chega ao ponto de desejar comer a comida dos porcos, o que era considerado impuro para um judeu, mostrando o quão baixo ele havia caído 

3. Versículos 17-19: "Caindo em si, ele disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm comida de sobra, e eu aqui, morrendo de fome! Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados’. 

"Neste momento, o filho mais novo se arrepende de seus erros e decide voltar para seu pai, reconhecendo sua culpa e sua indignidade. Ele planeja pedir perdão e aceitar qualquer consequência, até mesmo ser tratado como um empregado.

4. Versículos 20-24: "Assim, ele partiu e foi para seu pai. Estando ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão por ele; correu para seu filho, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.

 O filho lhe disse: ‘Pai, pequei contra o céu e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos seus servos: ‘Depressa! Tragam a melhor roupa e vistam nele. Coloquem um anel em seu dedo e sandálias nos pés.

 Tragam o novilho gordo e matem-no. Vamos fazer uma festa e alegrar-nos. Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. 

E começaram a festejar."Neste desfecho emocionante, vemos o pai do filho pródigo demonstrando um amor incondicional e perdão ao receber seu filho de volta.

 Ele não apenas o perdoa, mas o restaura como filho, mostrando a alegria e a festa no reencontro. Isso ilustra o amor de Deus por nós, que nos recebe de braços abertos quando nos arrependemos e voltamos para Ele.

 Essa parábola nos ensina sobre o perdão, o arrependimento e o amor incondicional de Deus, independentemente de nossas falhas e erros. É um lembrete do quanto Deus está disposto a nos perdoar e nos receber de volta em Seus braços. 

 Fonte pesquisada Por Valdeci Fidelis. Siga Valdeci Fidelis no Spotify.com

sábado, 6 de julho de 2024

SALVAÇÃO EM JESUS É PELA FÉ

 

"No mundo cristão quem é Satanás e seus adoradores? Na Biblia não diz que  Jesus desceu ao inferno e
tomou as chaves de Satanás. Isso é uma forma de elucidação para a igreja".

1 Pedro 5.8

Neste que estamos é o mundo cristão, Satanás é geralmente identificado como um anjo caído que se rebelou contra Deus e se tornou o adversário de Deus e da humanidade. A figura de Satanás aparece em várias partes da Bíblia, tanto no Antigo há muitos relatos quanto no Novo Testamento. Vamos explorar isso mais detalhadamente.

 Contexto Bíblico e Histórico
1. Antigo Testamento:
 Isaías 14:12-15: Este texto é frequentemente interpretado como uma referência à queda de Satanás. A palavra "Lúcifer" (que significa "portador de luz" em latim) é usada aqui para descrever uma estrela caída, que muitos teólogos acreditam ser uma metáfora para Satanás.

Ezequiel 28:12-17: Embora esteja explicito este texto se refira ao rei de Tiro, muitos estudiosos veêm uma descrição simbólica da queda de Satanás, especialmente nos versículos que falam de um ser perfeito e cheio de sabedoria que foi expulso do Éden.

2. Novo Testamento:
 Lucas 10:18: O Senhor Jesus diz: "Eu via Satanás caindo do céu como um relâmpago", o que é interpretado como uma referência à queda de Satanás. Quando caía seria uma tradução melhor; Jesus deu a entender que o poder de Satanás foi destruído, e que o sucesso desses discípulos foi uma evidência da vitória.

 Em Apocalipse 12:7-12: Descreve uma guerra no céu em que Miguel e seus anjos lutam contra o dragão (identificado como Satanás), que é expulso do céu, 7-9. Agora somos introduzidos ao Swete que elucida muito bem (Swete foi um teólogo estudioso de Cristo) disigna corretamente de "a suprema tentativa da parte do dragão de destronar o Filho da Mulher, restabelecendo-se ele próprio na presença de Deus". São vários os termos de dignativos de Satanás, neste parágrafo verso 9, mais do que em qualquer outra simples Palavra de Deus: o grande dragão, antiga serpente... diabo, e Satanás, é uma das mais terríveis frases nas Escrituras - não algo que Satanás se glorie, mas algo que o céu reconhece - sedutor de todo o mundo.

Agora veremos em II Tm 3:13. Mas os homens maus e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados (2Tm 3:13). porque  já muitos enganadores entraramno mundo,  os quais não confessam que Jesus cristo veionem carne (2 Jo 7) onde ele é enfrentado por Miguel e seus anjos (Ap. 12:7); Daniel (Dn 10:13-21 e Judas (9), este tal é o enganador e o anticristo. 

Ênfase: não é simplesmente sobre o fato passado da vinda de Cristo na carne, mas também na continuação de sua humanidade e até mesmo sobre a futura manifestação do Senhor. Porque Cristo não veio no interior da carne, mas em carne, porque a divindade em Jesus já veio com ele e não depois  do nascimento. 

  Explanando: é o seguinte o versículo de João 15:4-17 permanecei:.. É uma ordem dada para guardar o seus mandamentos. Quando: é o seguinte os melhores textos dão-se, esse texto não se lança dúvida sobre o fato da sua vinda mas apenas levanta perguntas em sua vinda; por exemplo. 
Resultados permanente encontra-se em a) ter confiança e b) em não serem envergonhados. 
Confiança: Ousádia (paresia): literalmente, quer dizer ter liberdade para falar ou prontidão para dizer qualquer coisa. Na sua vinda. Devemos ser capazes de expressar sem reservas quando prestarmos contas de nossa mordomia, pos somos mordomos do Senhor aqui na terra.

Porque dele nos afastamos envergonhados: Literalmente, não acovardar-se com vergonha dEle como um alguém que é culpado, quando da Sua vinda. Parousia palavra teológica: A única ocorrência da palavra nas obras de João, muito usada em conexão com o juízo que acompanha a Sua volta. Conexão com (Mt 24:3, 27, 37; I Co. 15:23; I Ts. 2:19; 3:13.

 Etimologia e Significado
 Satanás: A palavra "Satanás" vem do hebraico (satan), que significa "adversário" ou "acusador". No Novo Testamento, a palavra grega (Satanás) é usada com o mesmo significado.
 Diabo: A palavra "diabo" vem do grego (diábolos), que significa "caluniador" ou "acusador". em linguagem abrasileirado a biblia que satanás é o pai da mentira.
 Adoradores de Satanás
Não há dúvida no contexto cristão, que os adoradores de Satanás são aqueles que conscientemente escolhem seguir e venerar Satanás em vez de Deus. Isso pode incluir práticas ocultas, rituais satânicos e a rejeição dos ensinamentos cristãos.
 
A Bíblia adverte contra tais práticas:
  Deuteronômio 18:10-12: "Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominação ao Senhor." Já pensou como seguir a Deus é bom. 
  A provanação para os emonistas diz que Ele devia receber o mesmo tratamento dos outros (v. 20c); 13:5 Idetinfica-lo era mais dificil, mas ele devia ser denunciado pelo fracasso de suas predições averiguaveis Dt 18:22. Porque no v. 21 E, se disseres no teu coração: Como conheceremos qual seja a palavra que o Senhor falou? 22. 
Quando o profeta falar em nome do SENHOR e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás. Dt 18:22
  Interpretação Teológica:
Teologicamente, Satanás é visto como o principal adversário de Deus e da humanidade, tentando desviar as pessoas do caminho da justiça. Ele é descrito como um ser astuto e enganador, que usa mentiras e tentações para afastar as pessoas de Deus.
  1 Pedro 5:8: "Sede sóbrios, vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar." 
  Explanação: a) Sede sóbrios (calmos) e vigilantes, vosso advesário (oponentes sobre uma ação judicial). B) andar em derredor como um leão que ruge procurando alguém para devorar: Essa passagem pode ser uma velada referência a Nero ou com seus leões no antiteatro. 
  Resumindo: 1Pedro 5:8, entende-se que é um diabo pessoal de forma humana e enganadora. Resisti-lhe: Compare a Tiago 4:7: A determinação cristã provoca a ajuda divina. E o conhecimento do que a irmandade espalhada pelo mundo sofre as mesmas aflições tende a tomar os cristãos sem dificuldades mais firmes na fé.

  Exemplos Concretos
  1.Tentação de Jesus: Em Mateus 4:1-11, Satanás tenta Jesus no deserto, oferecendo-lhe poder e riquezas em troca de adoração. Jesus resiste a todas as tentações, citando as Escrituras. O sentido mais óbvio desta passagem, é que foi uma experiencia realmente histórica. Os pontos de vista que encontramos que negam isto, não diminuem as dificuldades de interpretação do texto, com os diversos testes foram dirigidos contra anatureza humana de Jesus, e ele resistiu nesse reino.
 Entretanto, a perfeita união das naturezas divina e humana na sua pessoa fizeram que o resultado fosse esse, pois Deus não peca nunca. Mas isso não diminuiu de maneira nenhuma a força do ataque.
   2. Jó: No livro de Jó, Satanás desafia a integridade de Jó, argumentando que ele só é fiel a Deus por causa de suas bênçãos. Deus permite que Satanás teste Jó, mas Jó permanece fiel. O desafio de Satanás à integridade de Jó é encontrado no livro de Jó, especificamente nos capítulos 1 e 2. Vamos analisar esses capítulos em detalhe.

  Contexto Histórico e Cultural: 
O livro de Jó é considerado um dos livros mais antigos da Bíblia, possivelmente escrito durante a época dos patriarcas (Abraão, Isaque e Jacó). Jó é descrito como um homem íntegro e justo, que temia a Deus e se desviava do mal (Jó 1:1). Ele era um homem muito rico e respeitado em sua comunidade. 
Análise do Texto Jó 1:6-12, Vejam o que fala nesses versos: v. 6- certo dia, os anjos vieram apresentar-se ao Senhor, e Satanás também veio com eles. 7 O Senhor disse a Satanás: "De onde você veio?" Satanás respondeu ao Senhor: "De perambular pela terra e andar por ela". 8 Disse então o Senhor a Satanás: "Reparou em meu servo Jó?.
 Não há ninguém na terra como ele, irrepreensível, íntegro, homem que teme a Deus e evita o mal". 9 "Será que Jó não tem razões para temer a Deus?", respondeu Satanás. 10 "Acaso não puseste uma cerca em volta dele, da família dele e de tudo o que ele possui? Tu mesmo tens abençoado tudo o que ele faz, de modo que os seus rebanhos estão espalhados por toda a terra. 11 Mas estende a tua mão e fere tudo o que ele tem, e com certeza ele te amaldiçoará na tua face". 12 O Senhor disse a Satanás: "Pois bem, tudo o que ele possui está nas suas mãos; apenas não toque nele". Então Satanás saiu da presença do Senhor.

 Jó 2:1-6 Em outro dia os anjos vieram apresentar-se ao Senhor, e Satanás também veio com eles para apresentar-se.2 E o Senhor disse a Satanás: "De onde você veio?" Satanás respondeu ao Senhor: "De perambular pela terra e andar por ela".3 Disse então o Senhor a Satanás: "Reparou em meu servo Jó? Não há ninguém na terra como ele, irrepreensível, íntegro, homem que teme a Deus e evita o mal. Ele se mantém íntegro, apesar de você me haver instigado contra ele para arruiná-lo sem motivo".4 "Pele por pele!", respondeu Satanás. "Um homem dará tudo o que tem por sua vida.5 Estende a tua mão e fere a sua carne e os seus ossos, e com certeza ele te amaldiçoará na tua face".6 O Senhor disse a Satanás: "Pois bem, ele está nas suas mãos; apenas poupe a vida dele"
. Explicação Teológica; Satanás, cujo nome em hebraico ("Satan") significa "adversário" ou "acusador", desafia a integridade de Jó, sugerindo que a fidelidade de Jó a Deus é baseada apenas nas bênçãos materiais e na proteção divina. Deus permite que Satanás teste Jó, mas com limites específicos: primeiro, Satanás pode tocar em tudo o que Jó possui, mas não nele (Jó 1:12); depois, Satanás pode tocar na saúde de Jó, mas não tirar sua vida (Jó 2:6). Interpretação Simbólica. 

  A história de Jó é frequentemente interpretada como uma lição sobre a fé e a perseverança em meio ao sofrimento. Jó representa a humanidade em sua luta para entender o sofrimento e a justiça divina. A integridade de Jó, mesmo diante de perdas extremas e sofrimento físico, serve como um exemplo de fé inabalável. 
  Etimologia:Santam significa "adversário" ou "acusador" Integridade. Jò: Significa "completo", "inteiro", "perfeito" em hebraico, referindo-se à moralidade e caráter irrepreensíveis de Jó.

  Exemplos Concretos1. Perda de Bens e Família: Jó perde seus filhos, servos e rebanhos, mas não amaldiçoa a Deus (Jó 1:13-22).2. Sofrimento Físico: Jó é afligido com feridas dolorosas, mas ainda mantém sua fé (Jó 2:7-10). Esses exemplos mostram que, apesar das provações extremas, Jó permanece fiel a Deus, demonstrando que sua integridade não depende das circunstâncias externas, mas de sua relação com Deus. 
 Espero que esta análise ajude a entender melhor o desafio de Satanás à integridade de Jó e a profundidade teológica deste seu relacionamento com Deus.

  Conclusão
  Satanás é uma figura central no cristianismo como o adversário de Deus e da humanidade. Ele é descrito como um ser poderoso e enganador, mas que será derrotado no fim dos tempos. Os cristãos são advertidos a resistirem às suas tentações e a permanecerem firmes na fé.

Valdeci Fidelis.
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quarta-feira, 3 de julho de 2024

JESUS É A CHAVE DO PODER

 JESUS  É A CHAVE DO PODER

 "Tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves  do Reino dos céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será ligado nos céus"

  A Biblia não é um livro criado para discutir certo ou errado os tópicos complicados ou controversos que se relaciona a doutrina ou crenças cristã. Seu principal objetivo é compartilhar as mensagens do evangelho amigável e abragente de forma acessível.

  Em Tessalonicenses 5:21, podemos compreender o que Apóstolos Paulo exortou: "Podemos reter o que é bom e rejeitar o que é mau". Ao usar qualquer fonte bíblica sobre orientação espiritual, é bom e sempre sábio discernir e comparar com a Bíblia e reter o que é verdadeiro e edificante e descartar o que pode ser confuso ou impreciso. Aquele que crê, e é muito confuso, deve procurar com o amor espiritual o que a Palavra de Deus fala.

  O Espírito Santo tem a capacidade de se comunicar e se revelar de maneiras surpreendentes e variadas, sobre a interpretação que ouvimos que cada pessoa recebe o dom de revelar de acordo com sua fé e a sua  graça, recebida do dom dado a cada um. Ouvir "Jesus tomou a chave de Satanás", nada mais que uma alusão de interpretar de um jeito incomum .

   A ideia de que Cristo desceu ao inferno após a ressurreição e tomou as chaves de Satanás é um tema que tem gerado bastante debate teológico. Vamos analisar isso à luz das Escrituras e do contexto histórico e cultural. Contexto Bíblico: A passagem que muitas vezes é citada em relação a este tema é Apocalipse 1:18, onde Jesus diz: "Eu sou aquele que vive. Estive morto, mas agora estou vivo para todo o sempre! E tenho as chaves da morte e do Hades."

 Análise Exegética
1. Contexto Histórico e Cultural:
 No contexto judaico do primeiro século, o "Hades" era entendido como o lugar dos mortos, uma concepção que tem raízes na nação e tradição hebraica do "Sheol". Não era necessariamente um lugar de tormento, mas sim um lugar onde os mortos aguardavam o julgamento.

  2. Explicação Teológica: 
 A declaração de Jesus em Apocalipse 1:18 é uma afirmação de Sua vitória sobre a morte e o Hades. Ao ressuscitar, Jesus demonstrou Seu poder sobre a morte, que é o último inimigo (1 Coríntios 15:26).

  A "chave" simboliza autoridade e controle. Portanto, quando Jesus diz que tem as chaves da morte e do Hades, Ele está afirmando que tem autoridade sobre a morte e o destino final dos mortos.

   3. Interpretação Simbólica:
  A chave é um símbolo de poder e autoridade. No contexto bíblico, dizer possuir a chave de algo significa ter controle absoluto sobre isso. Por exemplo, em Isaías 22:22, a chave da casa de Davi é dada a Eliakim, simbolizando sua autoridade.

   4. Etimologia:
   A palavra grega usada para "chave" é (kleis), que significa literalmente uma chave, mas figurativamente pode significar poder ou autoridade. "Hades" é a palavra grega para o mundo dos mortos, equivalente ao "Sheol" hebraico.

Exemplos Concretos 1 Pedro 3:18-20: Alguns interpretam esta passagem como uma referência a Cristo pregando aos espíritos em prisão, o que alguns entendem como uma descida ao Hades.

 No entanto, como esta interpretação é debatida e não é universalmente muito aceita. Efésios 4:8-10 fala sobre Cristo "descendo às partes mais baixas da terra" e depois ascendendo, o que alguns interpretam como uma referência à Sua vitória sobre as forças do mal. 

   Conclusão: ideia de que Cristo desceu ao inferno e tomou as chaves de Satanás não é explicitamente afirmada nas Escrituras. O que é claro, no entanto, é que Jesus, através de Sua morte e ressurreição, conquistou a morte e tem autoridade sobre o Hades. Ele possui as chaves, simbolizando Seu poder e controle sobre o destino final de todos os seres humanos.
 Para uma melhor compreensão mais profunda, é importante considerar e tornar claro o contexto histórico, cultural e teológico das passagens bíblicas relevantes e reconhecer que algumas interpretações podem variar entre diferentes tradições cristãs.   

terça-feira, 2 de julho de 2024

QUER ESTUDAR TEOLOGIA PR. VALDECI FIDELIS

 

APERFEIÇOAMENTO PARA LIDERANÇA E ACONSELHAMENTO PASTORAL 

Gostaria de fazer aqui um pequeno resumo de O Paraíso Perdido que Deus criou para Adão e Eva, é desnecessário dizer que este trabalho foi baseado na concepção judaico-cristã da criação do homem. Entretanto, gostaria de discuti-lo do ponto de vista de sua profunda percepção da psiquê humana. Em Gênesis 2:18-24 repare que no momento da criação da mulher Deus não disse nada no sentido de ela ser dominada pelo homem. A determinação "o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará" (Gn 3:16) foi um juízo de Deus que só viria depois, como consequência do pecado.

 "E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele... E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo o animal do campo; mas para o homem não se achava ajudadora idônea. Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; e da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.

 E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne." (Gn 2:18-24). Claro que nos meios evangélicos cristãs não devemos dar muita ênfase as historias seculares, mas é preciso ao palestrante da Palavra de Deus conhecer assuntos que não valha como prova de amor para o mundo trinitário, mas como conhecimento para uma boa interpretação, o escritor Milton ( )"Paraíso Perdido, (1634) como o seu titulo indica, é uma estória épica a respeito do paraíso.

 Ele descreve como Adão e Eva, os progenitores bíblicos, são tentados por Satã a trair as instruções de Deus, e assim, são expulsos do Jardim do Edem. Satã foi originalmente um anjo que ocupava uma alta posição sob as ordens de Deus. Entretanto, ele luta e lidera outros anjos em uma rebelião contra o poder divino.

 É expulso do céu e cai no inferno. Mas, Deus determina no livro de Genesis que "teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará" (Gn 3:16) seriam as limitações da mulher, mostradas na doutrina dos apóstolos, por ela ter dado ouvidos ao diabo e por ter entabulado com ele uma certa amizade. Para neutralizar a rápida amizade entre a mulher e a serpente ocorrida no Éden, Deus colocou inimizade entre Satanás e a mulher, e desde então ela vem sendo o alvo preferido dos ataques do diabo.

 Veja o que diz: o escritor insiste em seu livro que Satanás acalentando sua ambição de controlar o Céu, convoca os anjos que haviam descidos ao inferno com ele para construírem o Pandemônio, o Palácio de Satã. Satã então parte sozinho para o novo mundo criado por Deus para os seres humanos.

 Seu intento é corromper os seres humanos e destruir os planos de Deus. Curiosamente quando Satã aproxima-se deste novo mundo, sente-se ansioso em implementar seu projeto, experimentado, experimentando tanto a dúvida quanto o medo, e, finalmente o desespero. Ele repetidamente questionava-se sobre seu confronto com Deus.Milton retrata a mente de Satã, da seguinte forma: Eu, miserável! 

Que modo deve eu espalhar um infinito ódio e um infinito desespero? Esse modo é o inferno; eu mesmo sou o inferno, um abismo mais profundo ainda ameaçando devorar-me completamente. Observamos que ele mesmo tem duvida que não muita coisa diante do poder divino de Deus e descreve suas duvidas.

 A lamentação de desespero de Satã de que eu mesmo sou o inferno é real e perspicaz. Mais adiante, quanto Satã tenta Eva no Jardim do Edem, Milton diz Mas o quente inferno que nele arde, embora no céu... O inferno não existe ou reside em nenhum outro lugar fora da vida de uma pessoa.

 Para quem está sofrendo na condição de inferno uma vida fora da presença do Senhor Deus do altíssimo, ainda que viva em um ambiente mais bonito torna-se um lugar de agonia. Se a mente de uma pessoa é impura, tudo ao seu redor tornar-se-á impuro.

 Por que Satã sofreu em seu inferno interior? Por que ele caiu do céu no caminho do inferno? Porque deixou de vigiar conforme as Escrituras Sagradas chama nossa atenção em cartas de Paulo quando na prisão Cartas aos Efésios: Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.

 Efésios 5:6 (NVI) Apostolo Paulo continua: "Vós, mulheres, sujeitaivos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher" (Efésios 5:22-23), aos maridos coube uma responsabilidade não só difícil, mas até mesmo impossível de ser cumprida na carne do velho homem: "Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela" (Ef 5:25). "Todavia, nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor.

 Porque, como a mulher provém do homem, assim também o homem provém da mulher, mas tudo vem de Deus" (1 Co 11:11-12). "Vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos... Como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, fazendo o bem, e não temendo nenhum espanto.

 Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações" (1 Pe 3:1, 6-7). Neste contexto fica claro um relato de Milton que ele descreve: O que poderia ser menos do que proporcionarlhe louvor. A mais fácil recompensa, e retribuir-lhe agradecimentos. Quão devidos!

 Mas seu bem todo em mim tornou-se mal, e forjado não pela malícia. Tão alto elevado à sujeição repugna; Ao mais sublime grau quer elevar-me. Vejamos que em outras palavras, mesmo que ele desfrutasse da mais alta posição e glória entre os anjos, Satanás perdera seu senso de estima e tornara-se escravo de sua ambição, como vemos hoje as ambições e egoísmo nas pessoas ainda que vivam nos meios que se digam evangélicos, assim foi com Satanás para usurpar o poder absoluto para si. 

Sua arrogância se Fez consumir-se ele foi incapaz de agir com justiça ou tolerância com os fatos que havia alguém acima dele. Assim ele traiu Deus e influenciou outros anjos ao mal. Com sua mente ambiciosa e vaidosa, porque ambição egoística e vaidade resultam em pecados, Satanás assim tornou-se a causa para sua queda ao inferno, para Satanás seus seguidores esta não é apenas uma estória do mundo mítico.

 Essa mesma mentalidade pode ser vista naqueles que são lideres de igrejas e que abandonam a fé após anos de lutas, onde muitos ocupavam-se altas posições em ministérios e por egoísmo deixam por convites de outros lideres para fazerem parte de suas equipes. No evangelho de Jesus Cristo a Bíblia é a base de tudo, aqueles que querem obstruir a propagação do evangelho de Cristo, isto é o avanço da evangelização, estar violando o poder que o Espírito Santo da como dom à aquele e à quem, pessoas assim já são arrogantes e querem dominar o mundo que vive, se esquece que Deus não tolera aquele o que quer destruir a fé com a corrupção.

 Aquele que comete caluniar qualquer uma das duas leis do mandamento de Deus escolhido por Jesus, que são amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como nós mesmo é tido como caluniador, e o caluniador desde que não venha se arrepender e vir para Jesus em batismo, está propenso ao inferno do lago de fogo. Satanás antes de executar o seu plano, hesita, mas resolve finalmente colocá-lo em ação. Ele sente que não pode alterar mais seu curso, uma vez que, assim fazendo, seria desprezado pelos outros anjos que arregimentara para o seu intento, isso prova que ele foi, é sempre será egoísta, andando ao derredor rugindo como um leão decaído, de sua corte tentando os filhos de Deus. Existe, obviamente, um princípio de hierarquia nesse ato, o qual todo casal cristão saberá respeitar, "porque o homem não provém da mulher, mas a mulher do homem. Porque também o homem não foi criado por causa da mulher, mas a mulher por causa do homem." (1 Co 11:8-9).

 Todavia vemos que naquele juízo do Éden a vontade da mulher ficou subordinada à vontade do marido e ao domínio deste sobre ela, coisas que vieram como consequências do pecado, e não do projeto original de Deus para a mulher. Este completo manual oferece o significado, bem como a grandeza do que é Teologia e sua inegável autoridade. Traz também apreciações e a necessidade da revelação, a autoridade da Escritura Sagrada bem como sua divina inspiração.

 Acercar-se de forma apresentada a Doutrina de Deus, a Trindade Divina, As Obras de Deus, Os Anjos, a Doutrina do Homem, a Doutrina do Pecado, a Doutrina de Cristo, Doutrina da Salvação e a do Espírito Santo, a Doutrina da Igreja e também a Doutrina das Últimas Coisas. Inegavelmente é a obra mais empregada por teólogos e estudantes de teologia pela sua praticidade. 

Sua praticidade tem a intenção de rever que as coisas de Deus, e é preciso conhecer a Teologia Bíblia Novo Testamento e o AntigooTestamento e outros desconhecidos. Valdeci Fidelis; Código do texto: T Classificação de conteúdo: seguro.