Bispo Jaime Carrijo-presidente do Ministério Brasil Novo |
Comentando a Palavra no dia de Santa Ceia. Bp. Jaime Carrijo.
Comentando o evangelho de João (13:26) segundo domingo dia 9
de fevereiro, dia de santa ceia, o bispo Jaime Carrijo refere-se à brevidade da
vida. Em suas palavras deixa claro que tudo vem de Deus e nós somos servos. “A
verdade da vida é uma das verdades mais salutares”. E’ motivo de paciência nas
adversidades, coisa que tenho muito vivido neste último ano deste ministério, de
desapego na prosperidade e em qualquer circunstancia, deve levar-nos a praticar
o bem.
A vida enquanto for aqui à terra ela continua, devemos
combater sem trégua, lembrar que este mundo é um vale de lagrimas e dor, mas
onde nascer força e resignação para tudo e vencer em Cristo Jesus? Para os que
têm fé e verdadeiro amor a Deus, compreendem ser o sofrimento uma grande prova
de amor e graça, certos de que não melhor ocasião de se provar a Deus o seu
amor do que sofrendo com alegria, auxiliados pela certeza de que tais
sofrimentos são de pouca duração, como afirma o salmista: “Ao anoitecer pode
vir o choro, mas a alegria vem pela manhã. Quanto a mim, dizia eu na minha
prosperidade: Jamais serei abalado (Sl. 30:5-6)”. Toda alma do cristão, aquele
que vive da fé, consola-se e sente-se animado com uma família como essa que
vive em um só pensamento de que as adversidades da vida presente são meritórias
diante de Deus e dignas de recompensas. Diz que o Senhor em sua bondade
infinita preparou tudo tão admiravelmente que o tempo da provação, aliás, imprescindível
na ordem das coisas, seja de pouca duração enquanto que a recompensa
subsequente será eterna. “Ó “irmãos aqui devemos seguir o conselho do apostolo
Paulo:” Consolai-vos uns aos outros com estas palavras (1 Tess. 4:17)". A
brevidade da vida presente como já citei é um motivo para desapegar o nosso
coração na prosperidade. Se os sofrimentos e a provação podem ser perigosos, expondo
à murmurações, como o Judas Escarites fez, isso é o caminho para o desanimo, a
derrota e transforma em revolta, a prosperidade é ainda mais perigosa neste
caso de ambição e ganância porque provem da força do inimigo, poderá
induzir-nos ao esquecimento de Deus e da vida eterna, a negligenciar a salvação
de nossa alma em Cristo Jesus, e se apegar aos bens terrenos. O nosso verdadeiro
bem, tanto eterno como temporal, nos exige que libertassem das afeições
exageradas em tudo que seja nocivo a Deus, é preciso que saibamos ser prudente
e sabiamente no tempo da prosperidade de Deus. Para conseguir este desapego,
nada é tão apropriado como refletir a brevidade da vida. Um pouco só de duração
e de despreocupação que desaparecerão as riquezas, o luxo, as honras, os
prazeres, as belezas, a saúde e tudo o que prende o seu coração como ser humano
e cristão. Isso poderá se repetir depois de muito tempo, dizia rei Salomão: “Vaidade
das vaidades e tudo é vaidade” ainda acrescenta a imitação: “Exceto amar a Deus
e servi-lo unicamente”. Bispo Jaime ilustrou verdades tão profundas, ele narra
muito conforme a sua maneira de instruir, um exemplo tão convincente. Certo
homem ilustre chamado Thomas More estava na prisão por causa de sua inabalável
resistência e fidelidade de não aceitar aquilo que a ele era imposta, aceitar
outra igreja e segui-la em adoração relutou, certo dia foi sua esposa visita-lo
na prisão e lançando-se aos seu pés, lhe rogou ter compaixão dela e dos seus
filhos, o fiel devoto de Cristo perguntou: Esposa fiel; quanto tempo achas que
podemos desfrutar juntos das honras e das riquezas?...A esposa respondeu: ”Pelo
menos ainda os vinte anos”, replicou-lhe o santo homem e esposo: “Pois bem, ó
insensata mulher, por vinte anos de uma felicidade tão relativa, tu queres que
eu perca a felicidade eterna?... Nunca”! Isso é “exemplo de desapego
verdadeiramente cristão, digno de toda imitação”. O bispo Jaime continuou em
suas considerações sobre a brevidade da vida: Na segunda-feira, poderoso
incentivo na segunda reunião dos pastores na sede do ministério, incentivou
para praticarmos o bem em qualquer situação em que nos encontremos. Pediu que tivessem
firmeza diante dos olhos de Deus, dos olhos do grande pensamento de vida
embasado na honestidade, a vida é curta, ela nos foi dada não para um prazer
apenas efêmero e sim para merecimento da felicidade eterna. Conforme estas
verdades deveram formar a vida ministerial na pratica de todo Cristão, o bom
evangélico fiel a Jesus procurará sempre praticar o bem ao seu alcance, evitar
o pecado e levar uma vida virtuosa, aumentarão assim as suas riquezas
“Espirituais” as únicas verdadeiras, multiplicando os méritos e crescendo na
graça e no amor do verdadeiro Deus. A
pesar do assunto de grande seriedade que frisei na atualidade é o caminho da meninice,
seja como criatura , seja como espiritual, onde citei a imagem daquele menino
ao batizar trouxe a minha meninice na lembrança presente, isso me fez renovado,
em Jesus, pois quem vem de uma “Infância espiritual”? Outra coisa é o habitar a
alma a viver interiormente a vida espiritual, conforme a sua escolha e os
costumes que observamos quando adulto, e buscamos a observação às outras
crianças exteriormente em sua vida natural, essa é uma analogia entre as
relações do coração para com Deus, como as tem as crianças para com seus pais.
As crianças são a inspiração do principio: Sua pequenez, sua fraqueza, sua
pobreza e sua simplicidade, todos nascem e são iguais em determinar minha
riqueza é tal. Nos dois primeiros, vemos o que a criança é em si mesma; no
terceiro, a sua atitude em relação aos pais, esta simplicidade se manifesta na
confiança e consequente abandono ao poder paterno. Guardar, observar, praticar
para com Deus esse coração e disposição é o que se chama: Andar no caminho da Infância
Espiritual, viver segundo o coração filial, segundo o coração de Deus.
Conclusão “Assim como a ambição, um coração desregrado se manifesta
tanto mais vivamente quanto maior for à honra que deseja conquistar, do mesmo
modo a misericórdia de Deus se manifesta em um coração bondoso se potenceia
tanto mais quanto maior a misericórdia que se lhe apresenta” As instruções aqui
citadas pelo bispo Jaime Carrijo, demonstram que esse verdadeiro apostolo só deseja inflamar as
almas o zelo pela perfeição cristã. Convir de linguagem tão singela é seu desígnio
lançar a boa semente no coração dos ouvintes. Peço licença para acrescentar:
Com suma diligencia, empenhou-se durante toda a sua vida em realizar,
fielmente, a Palavra que lhe dirigiu o Pr. Jeremias (no dia que foi
ungido como Pastor Sacerdotal): Seja a tua doutrina um remédio espiritual para
o povo de Deus.
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