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domingo, 19 de setembro de 2010

DIVISÃO SENIOR DA BSGI



SOBRE DEUS
FOI ESTE O TEMA ESCOLHIDO-para o encontro da Divisão Sênior realizada hoje dia 19 de setembro, na sede regional RM- P.Pte.SP.
Cita:
Na cultura brasileira, a maioria das pessoas são criadas com base em conceitos cristãos. Portanto, e basicamente inerente e natural a crença em Deus, pois trata-se de uma convicção desenvolvida desde a infância. No entante, para muitas pessoas, cada vez mais, torna-se difícil definir Deus.

Nas tradições judaico-cristãs cultiva-se a imagem de um Deus de aspecto semelhantes ao do homem, dotado e movido de emoções, sendo misericordioso e complacente com os que buscam sua proteção e irado e cruel com os pecadores.

A rigorosidade da vida, muitas vezes dificies de serem aceitas, acabam sendo interpretada como vontade de Deus dentro dessa variação de seus humores divinos e inquestionaveis.

Hoje, busca-se uma concepção mais universal, saturante, que permeia e sustenta todas as coisas.

No entanto, embora difícil de se especificar, as pessoas tem oxtraordinaria necessidade de ter fé em uma "imagem" de Deus.

Muitos que conhecem o budismo de Nitirn Daishonin comumente fazem relação entre Buda e Deus, considerando que exista similaridades de conceitos. No entanto, Buda não e Deus, e' uma pessoa comum que se iluminou para a verdade da Lei Mística universal. Então, a relação mais precisa e entre Deus e Lei.

O poeta português Fernando Pessoa, por meio de seu heterônimo Alberto Caieiro, em seu poema"O Guardador de Rebanhos" cita:

Não credito em Deus porque nunca vi.
Se ele quisesse que acreditasse nele,
Sem duvida que viria a falar comigo
E entraria pela minha porta dentro,
Dizendo-me Aqui estou!

Mas se Deus e as flores e as árvores
E os montes e o sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda hora,
E a minha vida e toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.
Mas se Deus e' as árvores e as flores
E os montes e o luar e sol,
Para que lhe chamo de Deus...
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar,
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
E' que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.

Vemos que Fernando Pessoa acredita em Deus, mas não somente na forma de uma terceira entidade externa a própria vida. Para ele, Deus e tudo, expressando-se em todas as coisas, movimentos e formas de vida.

Na escritura de Nitiren Daishonin "A Verdadeira Essência de todos os Fenómenos" existe a seguinte passagem: "Todos os fenômenos do universo, isto e', o nascer e o pôr do Sol e da Lua, fluxo e refluxo da maré, curvar das árvores diante do vento etc. a luz da lei mística, nos seus aspectos reais são ações do Myoho-rengue-kyo"( As Escrituras de Nitiren Daishonin´[end],vol. 1)

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